O jornal A Noticia publica hoje matéria sobre as placas de transito irregulares, o jornal entrevistou o diretor de trânsito da Conurb, as respostas são um exemplo de quais são as prioridades do órgão de trânsito de Joinville (em azul o texto publicado pelo jornal A Noticia)
Mudanças só se Conurb for comunicada
Quer dizer que a Conurb não tem nenhum sistema próprio de fiscalização que identifique os problemas e precisa depender das denuncias da população?, a sugestão feita pelo próprio Odair Pavesi é lógica e simples, os guardas de transito da Conurb equipados, alem de com um caderno para multar, com uma trena que custa menos de R$ 10 nas lojas Milium, poderiam verificar se a sinalização vertical esta de acordo com o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito.
O diretor de trânsito da Conurb, Eduardo Bartniak Filho, diz que as placas irregulares são trocadas ou ajustadas conforme as reclamações chegam à Prefeitura.
Se não houver reclamação, não há problema, a velha pratica do serviço publico, “no news, good news” o que no caso de uma sociedade pacata como a joinvilense representa para o gestor publico pouca incomodação.
Conforme o diretor, a Conurb já tomou providências para ajustar a placa em que Pavesi se machucou.
Só ajustar a placa em que o Sr. Pavesi se machucou? Então para arrumar todas as outras placas irregulares e ilegais, só se tiver mais acidentes com feridos? Ou não seria mais adequado fazer o trabalho que deixou de ser feito até agora e verificar as medidas de todas as placas de Joinville?
A instalação das placas é feita por uma empreiteira contratada pela Conurb. Quando algum problema é registrado, a empresa fica encarregada de fazer ajustes sem novos custos aos cofres públicos.
A visão do “administrador” ,com minúscula, prevalece, a única preocupação é o custo ou não para os cofres públicos, na verdade se há que ajustar placas é porque não foram corretamente instaladas, seja na altura, seja na distancia do meio fio ou na informação veiculada. Em nenhum destes casos pode haver custos para o município. Ou o funcionário da Conurb que emitiu a ordem de serviço não o fez corretamente e neste caso deve ser responsabilizado, ou o funcionário da Conurb que fiscalizou a instalação da placa não identificou a irregularidade e aceitou uma placa em desacordo com o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito ou a empresa contratada errou e deverá assumir seu erro. Em nenhum caso existe risco para os cofres públicos. Até agora o único risco é para as cabeças dos pedestres. O que convenhamos não é pouco.
“Mas se a instalação tiver sido feita por uma outra empresa, daí temos que ver as medidas legais para resolver o caso sem prejudicar o atual contratado”, explica Eduardo.
A perola é perfeita. Instalação feita por outra empresa? Como pode ter instalação feita por outra empresa que não aquela contratada pela Conurb? Ou é possível que a Conurb não fiscalize a colocação das placas de sinalização vertical em Joinville? Tomar medidas legais para resolver o caso? Que medidas legais? Até agora o único que tem previsto tomar medidas legais é o Sr. Odair Pavesi que precisará contratar um advogado para buscar defender os seus direitos. A prioridade é não prejudicar o atual contratado ou o não prejudicar ao joinvilense? A impressão que fica das infelizes declarações do diretor de transito da Conurb é que as prioridades estão equivocadas. Em Joinville a prioridade deve ser o cidadão e não pode ter outra.
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