
5 de outubro de 2013
Formando uma boa equipe

14 de julho de 2013
As desapropriações (*)
Nem faz tanto tempo assim o IPPUJ propôs construir um teatro no estacionamento do Centreventos, os visionários de plantão compararam o nosso futuro teatro com o Palais Garnier sede da Opera de Paris, alegando que o famoso teatro parisino tampouco tinha estacionamento. Provavelmente esqueceram que o principal motivo de não ter estacionamento, tenha sido que foi inaugurado em 1875, dez anos antes que fosse produzido por Carl Benz o primeiro motor de combustão interna e o inicio da produção comercial do automóvel., O mais prudente seria que comparassem também a infraestrutura e a oferta de mobilidade da capital francesa com a joinvilense.
Tampouco havia outro lugar melhor para a ampliação do Hospital São José que avançando sobre o estacionamento e cortando as arvores existentes. Assim o hospital aumenta a sua oferta de serviços e sua capacidade o resultado é que os veículos de médicos, enfermeiras, pacientes e familiares se espalham cada dia por mais ruas em volta do hospital.
Ao nao prever no custo das obras os recursos para as desapropriações necessárias o resultado é que as obras quando finalmente são construídas, se acaba escolhendo locais inadequados e ainda se compromete o funcionamento das infraestruras urbanas existentes. A essas gambiarras urbanas há que acrescentar o papelão do poder publico pedindo a proprietários que façam doação das áreas previstas para desapropriar para que as obras possam ser executadas. Uma situação de penúria municipal que envergonha a qualquer contribuinte.
Os municípios tem e podem usar um conjunto poderoso e variado de alternativas para obter recursos para desapropriar as áreas que precise, pode ainda oferecer a troca de vantagens que compensem a desapropriação e ainda obter recursos para as obras publicas projetadas.
Porque não o faz? Esse é um daqueles mistérios que rondam o poder publico. Mas é provável que a resposta este no principio de Hanlon. Que tão útil é para ajudar a entender a vida e o funcionamento das organizações. Não devemos atribuir a maldade o que pode ser facilmente explicado pela estupidez.
6 de março de 2013
A Dor (*)

4 de novembro de 2012
Sem esperar milagres

21 de outubro de 2012
Tem solução?
8 de setembro de 2012
Neo-bobagens de campanha
3 de julho de 2012
60 Medidas para a modernização da gestão pública
31. Implantação do programa "led" de substituição da iluminação pública e redução programada no consumo de energia elétrica; Objetivo: meta de redução de 10% do consumo
Você viu que a tal medida seja aplicada? Com certeza que não. A iluminação publica de Joinville tem sido trocada por lâmpadas de maior consumo, nenhuma das novas luminárias é equipada com LEDs, ao contrario utilizam lampadas de vapor metálico, que são menos eficientes que as atuais, com o correspondente aumento da conta de energia pública. A conclusão é que se mentem para eles mesmos, não merecem nenhuma credibilidade para o eleitor.
20 de maio de 2012
O guru politico
9 de maio de 2012
Hoje não, mas amanhã sim
2 de maio de 2012
A culpa é sempre dos outros (*)
Por estes lados do Cachoeira o habito é o mesmo, tanto o prefeito, como seus acólitos mais próximos tem o costume de colocar sempre nos outros a culpa de todos os males de Joinville. Quando isto não é possível, se culpam os elementos, inclusive, os primeiros colonizadores já foram responsabilizados pela escolha que fizeram do local em que a cidade foi fundada. Se as promessas de campanha não foram cumpridas é possível até responsabilizar os eleitores que não entenderam direito, há sempre nuanças que permitem evadir da responsabilidade. Eu nunca falei que faria. Eu falei que apoiaria, me empenharia ou no pior dos casos que procuraria nas portas abertas de Brasilia os recursos que lamentavelmente não chegaram porque os projetos não estavam detalhados, ou faltou uma assinatura.
Achar sempre a quem culpar é uma forma de evadir as nossas responsabilidades. É o melhor caminho para não precisar agir. Representa elevar a terceirização da culpa e da responsabilidade ao seu máximo nível, em outras palavras é alcançar a perfeição. Se a cidade esta estagnada não há outro motivo que os "outros", os críticos, as associações de moradores, as "viuvas" deste ou daquele político, o BNDES, o Governo do Estado, a lei de licitação, os vereadores, os partidos que estão fora do poder, os que estão no poder e praticam o fogo amigo. Todos são responsáveis e culpados. Todos menos eu.
31 de março de 2012
Pobre cidade rica
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
2 de janeiro de 2012
Falta menos de 1 ano
30 de dezembro de 2011
Frases curiosas
7 de agosto de 2011
As cascas de banana

As cascas de banana
Quando alguém tem ou desenvolve uma capacidade especial para identificar problemas e resolve-los com competência, décimos que sabe encontrar as cascas de banana e recolhe-las, ou que as vê a tempo e evita pisar nelas.
No caso da administração municipal, a equipe do prefeito Carlito Merss desenvolveu uma nova técnica, a capacidade ilimitada de achar cascas de banana para escorregar nelas. Em alguns casos a sensação que alguém de outro planeta teria é que existe uma habilidade inata em trocar de calçada para ir buscar cascas, que nem estavam no seu caminho, pelo puro prazer de escorregar nelas e cair estrepitosamente no meio da rua. Servindo o seu rodopio espalhafatoso de alegria para uns e de tristeza para a maioria.
20 de junho de 2011
Para pensar acordado
Serve como uma luva para uma cidade como Joinville
15 de maio de 2011
Eleições 2012

Candidatos para 2012
Com antecedência inusitada já tem meia dúzia de nomes se apresentando ou sendo apresentados como pré-candidatos a prefeito de Joinville em 2012, o que faz que a campanha eleitoral comece muito antes. Esta pressa pode ser muito positiva para o eleitor que terá mais tempo para conhecer os candidatos, para decidir o seu voto com maior parcimônia, sem se deixar influenciar tanto por marqueteiros, jingles e efeitos especiais.
Também mais tempo de preparação será bom para os candidatos que poderão se debruçar sobre a situação econômica da prefeitura, analisar os balanços, entender a diferença entre as contas publicas e a contabilidade que rege a iniciativa privada. Um melhor conhecimento servirá para que sejam feitas menos promessas, que não serão cumpridas e para que não seja possível ficar culpando durante toda a próxima gestão os erros criados pela gestão atual ou pelas anteriores.
Cresce entre o eleitorado a convicção que o próximo prefeito deve ter experiência pratica em administração, de fato seria desejável que o próximo prefeito tivesse administrado no mínimo uma quitanda e ainda deverá agregar pontos se tivesse exercido como síndico de prédio, mesmo que por um período curto. Se ainda ao final da sua gestão como síndico o caixa do condomínio ficou com saldo positivo e não foi preciso cobrar nenhuma taxa extra, as possibilidades aumentam sensivelmente. Contudo o ideal seria ter experiência em administrar empresas falidas ou pré-falimentares. Administradores que só tenham experiência em administrar empresas privadas com contas saneadas e com bom saldo em caixa, melhor que se abstenham da candidatura.
13 de maio de 2011
Balonismo político

O balonismo é um esporte praticado em muitos países, consiste em voar deixando se levar pelas correntes de ar, em profundo contato com a natureza. Num silencio que nos aproxima do vôo dos pássaros. Os balonistas contam ainda com a ajuda de aquecedores e de contrapesos, para poder regular a altura e com isto poder aproveitar as diferentes correntes de ar para o seu deslocamento.
O interessante do esporte é que nos permite ao mesmo tempo pairar ao bel prazer, sem um rumo definido, permitindo que o vento nos conduza e destinos distintos daquele previsto e ao mesmo tempo nos da uma visão geral da paisagem que se descortina frente aos nossos olhos. Propicia a falsa ilusão que controlamos o nosso destino ao mesmo tempo em que sobrevoar nós permite manter uma distancia entre o que vemos e a realidade. Ajudando a construir ilusões e fantasias, não sempre acordes com a realidade.
É nesta distancia, que reside o encanto do balonismo, em passar pelas coisas sem tocá-las, sem nos envolver, só sobrevoando as. O que nos leva a construir a ilusão de ser profundos conhecedores de tudo aquilo que temos visto desde o alto. Na realidade o conhecimento que desde esta perspectiva se constrói é o de um vasto oceano, porem que não supera um centímetro de profundidade.
Temos também aqui os nossos aficionados ao balonismo, Os gestores públicos, adquirem da noite para o dia, conhecimentos de dimensões continentais sobre temas técnicos complexos, sobre os que vertem pareceres e dão opiniões equiparáveis em precisão e conhecimento, as que poderiam expressar crianças de primeiro grau. Estes balonistas políticos são gente perigosa, porque com suas decisões afetam a vida e o dia a dia das pessoas e o funcionamento das coisas ocasionando estragos de dimensões inimagináveis.
Com facilidade podem presidir um banco publico, assumir a responsabilidade pela promoção turística da cidade, a administração de um hospital ou responder pelo apoio as Micro e Pequenas empresas. Discursam com amplo conhecimento sobre saúde,ensino, pontes, estradas, portos, ou sobre as doenças do gado e as pragas da soja. Sobrevoam sem se aprofundar, afirmando platitudes com a segurança e a empáfia que só os ignaros dominam. Deixando-se levar ao prazer dos ventos. Perigosos balonistas de salão que administram a cidade ao sabor do vento e da brisa.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
19 de março de 2011
Administração básica para iniciantes.

Administração básica para iniciantes.
Administrar uma casa, uma família, inclusive uma pequena empresa é mais complexo do que pode parecer, os recursos são limitados e é difícil atender todos interesses a contento.
Administrar uma cidade, um estado ou um país é muito mais complexo. A estrutura necessária para superar este desafio muda caso a caso. No Japão, por exemplo, o primeiro ministro Naoto Kan consegue reunir todo o gabinete formado por 8 ministros em quaisquer sala do palácio de governo. O presidente Barack Obama, precisaria convocar só a 15 secretários de estado, equivalente norteaméricano ao cargo de ministro. A Chanceller alemã Ângela Merkel precisa de 16 ministros para governar o país. No Brasil são necessários 38 ministros para poder acomodar todos os partidos aliados e atender todos os acordos feitos durante a campanha eleitoral, alguns ministérios são tão exóticos como o da Pesca, a igualdade racial, das cidades, do esporte ou os dois ministerios um da agricultura e outro do desenvolvimento agrario.
Em Joinville, o prefeito Carlito Merss, conta com uma equipe de 11 secretários centrais, 14 secretários regionais, 10 presidentes de fundações. Sem contar miriades de auxiliares e achegados, uma equipe de 35 homens e mulheres comprometidos com um único objetivo. Fazer o melhor por Joinville.
16 de novembro de 2010
Lei 8.666
Lei 8.666
A lei 8.666 é a que regulamenta as licitações publicas, as compras de produtos e serviços por parte de órgão públicos, deve seguir a risca os critérios e procedimentos estabelecidos na lei. 99% dos administradores públicos responsabilizam a lei pelas dificuldades que diariamente enfrentam na hora de adquirir produtos e serviços. Vem na lei uma camisa de força que dificulta e em alguns casos inviabiliza a própria administração publica.
Na verdade a lei 8.666 nem é tão ruim assim. É muito rígida em alguns pontos e tão frouxa em outros que continuam ganhando as concorrências muitas das velhas conhecidas de sempre. O que alem de não ser especialmente bom, prova que os administradores públicos têm sabido adequar os seus processos licitatórios a legislação.
Se a famigerada lei 8.666 rege a administração publica nos três níveis, federal, estadual e municipal e em alguns casos a lei funciona, porque em outros não? Na maioria destes casos as licitações não têm o embasamento técnico necessário, faltam especificações, os projetos estão incompletos e o nível de detalhamento é inadequado. Como o comprador neste caso somos todos, acabamos pagando caro, por um serviço que não atende ao solicitado.
Alguns exemplos para ilustrar, se o objetivo é adquirir um determinado veiculo, só precisa identificar alguma característica especifica como o tamanho do bagageiro, ou o volume do tanque de combustível. Estas especificidades permitem que no processo licitatório só um veiculo reúna as especificações. Ou ao contrario, se a licitação deixa as especificações bem laxas será muito fácil permitir que produtos com baixa qualidade as atendam. Um caso amplamente divulgado na imprensa foi o do fornecedor de merenda infantil que precisava entregar cenouras e ervilhas, na mesma lata, não sendo permitido fornecer as ervilhas e as cenouras em latas separadas.
Especificar com precisão, detalhando as medidas, o modelo, o prazo, os materiais, ou exigindo certificação que ateste a qualidade, são obrigações que toda licitação deve cumprir e que o comprador deve exigir. Projetos executivos detalhados, com orçamentos justos e ajustados aos valores de mercado evitariam a pratica de aditar contratos, que de tão comuns já nem surpreendem. Finalmente e não menos importante fiscalizar de forma eficiente, exigindo que seja executado exatamente o que foi licitado, no prazo. Se isto fosse seguido, provavelmente Joinville já teria algum parque inaugurado faz anos.
6 de outubro de 2010
Lógica bizarra.
Lógica bizarra.
O tema da qualidade da gestão publica, é uma verdadeira caixinha de surpresas. No caso de Joinville por exemplo, as empresas concessionárias do transporte coletivo são certificadas pela ISO 9000 e são fiscalizadas pela SEINFRA e pelo IPPUJ, nenhuma das duas tem nenhum tipo de certificação que possa garantir a qualidade dos seus procedimentos.
A FUNDEMA é outro dos órgão municipais que sem ser certificada, nem pela ISO 9000 nem pela ISO 14.000, tem sob sua responsabilidade a fiscalização e o monitoramento das empresas que potencialmente sejam poluidoras, muitas delas certificadas e re-certificadas pelas mais exigentes certificadoras internacionais. Nem a nossa companhia de água e esgoto esta certificada.
A CONURB é a responsável entre outras obrigações legais pela administração da Rodoviária e principalmente pelo gerenciamento do transito de Joinville. Parece lógico que uma empresa que tenha tantas e tão importantes responsabilidades tenha que oferecer a sociedade alguma garantia de que seus procedimentos de fiscalização e gestão cumprem as normas mais elementares de qualidade.
Algum dia poderemos sonhar com uma administração publica de qualidade certificada, que atenda a padrões adequados de atendimento ao publico. Só a partir do cumprimento de normas mínimas e com o estabelecimento de indicadores de desempenho e de cumprimento que nos permitam olhar o serviço publico e os seus servidores como o que eles realmente são: servidores da sociedade e não o contrario, como parece ser hoje.