Entendendo melhor o sentimento que a sociedade joinvilense expressa em conversas particulares, em mesas de bar, em cartas a jornais e cada vez mais com menos inibição.
Quanto
maiores as esperanças depositadas no mandatário, seja ele, municipal ou global,
maior o risco da frustração. Ao esperar demais, na maioria das vezes nos
desencantemos, não porque os eleitos façam pouco, e sim porque esperamos
demais.
As
campanhas políticas contribuem a criar, ainda mais esta imagem, as pesquisas
buscam identificar quais são os sonhos, quais as esperanças e oferecem de uma
forma mais ou menos velada, a imagem de um candidato que depois de eleito,
atenderá os nossos desejos mais íntimos.
Como
resultado elegemos, não governantes e sim aspirantes a super heróis ou a
candidatos a compor o nosso santoral. As crianças com a sua sabedoria e
experiência podem melhor que ninguém nós falar das suas frustrações ao
descobrir que os seus super heróis reais ou imaginários, não podem realizar no
mundo real, tudo aquilo que desejam.
Em
outras palavras quanto maior a esperança que colocamos em algo ou em alguem,
maior será a nossa frustração. O erro não está em ter esperança, o erro está em
confundir o que desejamos e queremos, com aquilo que é possível. A impressão que esta se consolidando é a de que o Carlito não é um mal prefeito a frustração reside em ter depositado nele e na sua administração uma esperança desproporcional a sua real capacidade de gestão e de execução.
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