31 de maio de 2012

Para pensar acordado

"A consequência de não pertencer a nenhum partido será a de que os incomodarei a todos."


Lord Byron

30 de maio de 2012

Carlito



Foto - Pena Filho

Conheço Carlito Merss há muitos anos. Desde a época em que coincidíamos no mesmo ônibus a caminho de Campinas, ele para estudar na Unicamp, eu empenhado em viabilizar o Ibraflor, que foi criado aqui em Joinville mas cuja sede estava - e continua a estar - no eixo Campinas/Holambra.  

Também tivemos a oportunidade de nos encontrarmos – não poucas vezes – nas  reuniões e audiências que concluíram a elaboração da versão final do Código Municipal do Meio Ambiente, vigente ainda hoje. Ele, no papel de vereador de oposição; eu, do outro lado, como vice-presidente da ACIJ, defendendo uma proposta que não inviabilizasse o desenvolvimento e que não tratasse o cidadão como um criminoso. 

Desta época, lembro da capacidade de diálogo e de negociação do atual prefeito. Compartilhei sempre a opinião que era melhor negociar com ele do que com os vereadores da situação, a maioria obtusos demais para entender a diferença entre tirar ou colocar uma vírgula numa frase. Verdade seja dita, aquela Câmara tinha um nível de vereadores bem diferente do atual. Havia então uma maior facilidade para buscar as melhores propostas para a cidade. Era impensável que os interesses particulares fossem tratados como são tratados hoje. O interesse coletivo ainda prevalecia.
Depois coincidimos em aeroportos, em um ou outro voo e, fora disto, muito eventualmente. Acompanhei sua carreira política de perto e segui seu crescimento de vereador a deputado estadual, primeiro, e depois alcançar a Câmara Federal. Mantinha as características que fizeram que se ganhasse o meu respeito: trabalhador incansável, esforçado, estudioso dos temas em pauta e com capacidade quase infinita para o diálogo. Ser escolhido como relator do orçamento nacional é a maior prova desta sua capacidade.
Não vejo o prefeito faz tempo, apenas as fotografias nos jornais e uma ou outra vez em algum programa de televisão local. E fiquei triste ao ver como o poder desgasta e envelhece. Vi a imagem de um homem abatido, encanecido  pelo enorme desgaste que o cargo de prefeito representa (e representaria para qualquer um de nós). Um homem que, depois de ter tentado, por anos a fio, vencer o desafio de chegar à Prefeitura, quando conseguiu não pode realizar tudo a que tinha se proposto.

Estou convencido que o Carlito assumiu a prefeitura com a melhor das intenções e que, no seu íntimo, acreditava ser possível compatibilizar o projeto de poder do seu partido com a ambição pessoal de ser um bom prefeito. Ou seja, fazer uma gestão que deixasse a sua marca na história de Joinville.
Na medida que o tempo avança inexoravelmente e o seu mandato se aproxima do fim, a frustração, a crispação e a desilusão se fazem mais patentes. Desejo firmemente que esta sua passagem pelo executivo não seja a sua tumba política e possa voltar a ser eleito para defender os interesses de Joinville no legislativo, num ambiente em que suas virtudes e habilidades produzirão melhores resultados para todos. Poderá inclusive ter o meu voto.

29 de maio de 2012

Se os decretos foram revogados...

......o que acontece com as atas e as decisões tomadas por um Conselho da Cidade que estava, em tese, agindo irregularmente? O Decreto 18.995, de 09.05.2012, anula os decretos 18.007 e 18.008 que foram os que renomearam os integrantes do Conselho da Cidade em Julho de 2011. Falta ainda informar a sociedade que todos os atos do Conselho a partir desta data são nulos, o que inclui as reuniões de números 23 a 26. Casualmente nas que foi debatida e aprovada a LOT.

A ação pública popular que acabou impedindo a votação da LOT, pelo que o Prefeito Municipal considerou "questiunculas e detalhes" acabou servindo para provar que o Conselho da Cidade estava num limbo jurídico e que não tinha legitimidade para analisar a LOT ( Lei de Ordenamento Territorial). A mesma ação judicial questionou tambem outros pontos, como a não realização das audiências publicas por parte do Executivo Municipal. 

Nos bastidores, os pontos levantados estão sendo confirmados pelo Prefeito Carlito Merss, que ao apor sua assinatura neste decreto reconhece o erro. Claro que sem a mesma publicidade que dedicou a execrar e estigmatizar os autores da ação popular.




27 de maio de 2012

A Joinville que faz bem.




Um aviso: meu filho colou grau como Bacharel em Administração nesta semana e tal situação, admite-se, pode ter influenciado na avaliação descrita nas linhas seguintes. Ainda assim, é mantido  o convite para leitor analisar essa faceta de uma Joinville que dá certo. 

Não há uma única Joinville, há varias, dezenas delas, distintas, complexas, contrapostas e coexistindo no mesmo tempo e espaço. Há a Joinville que da certo, ou melhor, as Joinvilles que dão certo, que avançam, prosperam e nos produzem um enorme orgulho e vontade de gritar a todos que este é o melhor lugar do mundo. Há também as outras Joinvilles com as que é difícil se sentir identificado.

 Nas Joinvilles que dão certo, esta a cidade que sedia a Sociesc. Que para muitos ainda continua sendo chamada a Escola Técnica. Com 53 anos cumpridos em março e com mais de 22 mil alunos distribuídos nos seus campi em Santa Catarina e no Paraná é um modelo de boa administração, de participação da sociedade e também um negocio bem gerido.

A Sociesc tomou recentemente a decisão de desvincular a colação de grau dos seus alunos da festa e principalmente do negocio em que as formaturas tem se convertido. Verdadeiras babilônias, com orçamentos fastuosos, impróprios de uma sociedade que vive do trabalho e do seu esforço. Cada vez com maior frequência alunos e seus familiares ficavam impedidos de participar da colação de grau por não poder custear a sua participação no evento acadêmico.  A partir de agora, num exemplo que merece ser seguido por outras instituições de ensino superior, a cerimônia de colação de grau se realiza na própria sede da Sociesc, sem nenhum custo adicional para o aluno e com toda a pompa e circunstancia que merece e requer um evento desta importância. O resultado, um auditório repleto de familiares e amigos, momentos de singular emoção para formandos, parentes e professores. Trazer de volta esta cerimônia ao seio da escola é um acerto e uma forma de manter e consolidar valores tradicionais que marcam a vida de cada um de forma indelével.

Trocar o dispêndio pela economia é uma decisão acertada, mostra um caminho que deveria ser seguido por todo bom administrador, seja ele público ou privado. Os valores da economicidade, da sobriedade e principalmente evitar o gasto ostentoso e desnecessário poderiam servir também de exemplo a nossos governantes, tão acostumados a ser manirrotos com os recursos que não lês pertencem.  

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

Desconto de IPI e juros para carros


As maiores facilidades para a compra de carros promovidas pelo governo federal para aquecer a economia, devem produzir situações inusitadas. Como a da imagem. Um grupo de babuínos depois de economizar durante alguns meses, obtiveram com o gerente da sua agencia bancaria um empréstimo que lhes permitiu adquirir um veiculo novo e 100% financiado.


O dinheiro economizado foi destinado ao consumo de amendoim e bebidas não alcoólicas para celebrar a adquisição do novo carro.

O Babuíno Alpha informou que com o novo veiculo o grupo não utilizara mais o transporte público: "A gente ficava muito espremido e os babuínos não toleramos o cheiro de suor dos outros usuários. O nosso olfato é muito desenvolvido. De agora em diante vamos só no friozinho do ar condicionado"

26 de maio de 2012

O Natal dos sonhos




O projeto da próxima decoração natalina já esta pronto. Os postes das novas luminárias permitem varias alternativas coloridas.

Este blog obteve em primeira mão o protótipo  que sera apresentado ao prefeito nos próximos dias. O projeto da decoração foi concebido buscando aproveitar as luminárias instaladas recentemente na Avenida Beira Rio, esta alternativa representará uma economia de 0,037 % no custo do orçamento original

As promessas de campanha e os charlatães





A vida dos políticos é feita de promessas, a maioria sem cumprir. Aqui em Joinville as promessas por cumprir são mais e maiores que as cumpridas e elas formam parte da nossa história desde a época colonial, quando os primeiros colonizadores encontraram nestas terras uma realidade bem diferente da oferecida pelos marqueteiros da Companhia Colonizadora de Hamburgo.

Esta prática não é nova, mas ultimamente tem aumentado de forma vertiginosa. Por citar alguns exemplos recentes. Na "despoluição" do Cachoeira, primeiro foram os R$ 80 milhões que permitiriam a recuperação do rio. Depois o dinheiro nunca apareceu, o rio continuou sujo e ninguém mais lembrou dos milhões.


Na gestão Lula foi apresentado o projeto da construção de um pólder, como resultado da construção de um dique entre a ilha dos Espinheiros e o Morro do Amaral, a proposta que nos converteria na Holanda do Sul. Também caiu no esquecimento.


Depois a promessa foi a instalação do Flot-flux, uma das joias da coroa da gestão do prefeito e engenheiro sanitarista Marco Tebaldi. Foi até instalada uma unidade didática na própria praça Dario Salles. O resultado parecia mais com a feira de ciências do Bom Jesus que com uma alternativa concreta e viável. Até chegou a ser construída uma unidade, que hoje só serve para acumular detritos e lixo que o rio traz.


A construção de uma hidrovia entre São Francisco do Sul e Joinville permitiria oferecer uma nova alternativa de transporte para atender a crescente demanda das duas metrópoles do Norte do Estado. Nunca foi uma realidade econômica viável, apesar do investimento feito a fundo perdido para a dragagem e sinalização da hidrovia com recursos públicos.


Sem precisar remontar à época em que os sambaquianos ocupavam estas costas o projeto da Beira mangue. É outra promessa esquecida. O projeto do teleférico que permitiria o transporte rápido de passageiros entre o Bairro Boa Vista e o Centreventos, se une ao projeto de um túnel por baixo do morro do Boa Vista. Poderíamos citar dezenas de promessas nunca concretizadas e que caem no esquecimento rapidamente, não sem antes haver contribuído para a eleição de um ou outro charlatão. 


As promessas da última campanha ainda estão frescas na mente da maioria dos eleitores e foram oportunamente registradas pela imprensa no chamado promessômetro. Uma coleção de promessas que devem repetir-se novamente nos próximos meses e que servirão para iludir um que outro incauto. O ideal seria que o eleitor fique mais esperto e deixe de acreditar nestes discursos e nestas promessas para boi dormir.

24 de maio de 2012

Filosofia de Homer Simpson


A filosofia de Homer Simpson aplicada as obras públicas:



Existem três jeitos de fazer as coisas: o jeito certo, o jeito errado, e o meu jeito, que é igual ao jeito errado, só que mais rápido."


O pior é que por estes lados é ainda mais lento.

20 de maio de 2012

A cor do gato


A cor do gato



Os comentários a favor e contra a exuberante instalação de postes na Avenida Beira-rio, no Centro de Joinville, me alcançaram antes mesmo de chegar ao Brasil (estava em viagem de trabalho). verdade é que já tinha visto na internet algumas imagens, que nem de longe refletiam a realidade. Não vou aqui questionar se o vermelho PT, o verde PV ou o amarelo tucano são as cores que devem prevalecer no cenário urbano local. Como Deng Xiaoping já disse: “Não importa a cor da luminária desde que ilumine bem”. Na verdade ele fez referência a cor do gato que caçava ratos.

Falta luz e principalmente claridade neste tema das luminárias de Joinville. Nem faz tanto tempo, neste mesmo espaço o tema era a iluminação da Rua Visconde de Taunay, depois de anos a fio concluiu a obra de enterrar os cabos e colocar novas luminárias, a impressão na época era que o nível de claridade e a quantidade de luminárias estavam abaixo do desejável e que inclusive havia e continua havendo alguns pontos escuros. Os técnicos de sempre informaram que a iluminação estava “muito melhor” Passamos agora ao outro extremo, a quantidade de postes sendo instalados na Avenida Beria rio, nos projetam um futuro “iluminado” há quem ache que os técnicos de sempre, devem definir de vez qual é o padrão adequado. Se a lúgubre iluminação da Rua Visconde, ou a feérica da Beira rio? Os mais ponderados, que os há, acham que um termo médio seria mais adequado, menos dispendioso e igualmente seguro. Nem tanta luminária nem tão pouca. Por outro lado há que se reconhecer que agora Joinville ficou melhor, mais colorida, mais diversa, as ruas parecem estar constantemente engalanadas para uma festa, seja o carnaval ou o Natal dos sonhos.

A impressão é que estamos num bloco alegórico gigantesco. A quantidade de modelos, tipos e cores de luminárias, converteu a cidade num mostruário de luminárias dos mais variados. O resultado é uma cidade mais alegre e festiva. Fico a imaginar o tamanho do estoque que a Prefeitura deverá manter seja de lâmpadas, postes, luminárias e outros apetrechos luminosos, para atender a mais simples e prosaica manutenção e reposição das lâmpadas queimadas. Tem gente inclusive que insiste numa tal de padronização alegando que seria mais econômico e prático. São estultos que nada entendem de administração pública em ano eleitoral. Sempre haverá gente que critique as iniciativas do poder públicos e que vejam dissipação dos recursos públicos aonde não há mais que vontade de alegrar a vida, minimizar o cinza urbano e deixar a cidade mais corada.

Bom, ao contrário da iluminação diferente a cada rua, paga por nós contribuintes, ironizar não custa nada.


Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

O guru politico

Identificado o guru politico da administração municipal, além dos omnipresentes e todo-poderosos marqueteiros políticos, quem pauta o discurso das nossas autoridades locais é o conhecido Homer Simpson, a sua frase: "A culpa é minha é eu a coloco em quem eu quiser" explica a facilidade com que a culpa por tudo o que acontece é transferida para uns ou outros de acordo com o momento, o público e o objetivo politico do momento

19 de maio de 2012

O inimigo externo


Albânia é um pais relativamente pequeno. Situado nos Balcans, faz divisa com Montenegro, Kosovo, Macedonia e Grecia e é banhado pelo mar Jonico.
Na posguerra ficou no lado comunista da cortina de ferro e se converteu numa das piores e mais fechadas ditaduras comunistas da epoca. Escolhendo a aliança com o comunismo radical de China de Mao, que o stalinismo sovietico considerado moderado demais.

Durante os anos mais duros da ditadura o governo criou o mito do inimigo externo, como uma forma de manter a população preparada e unida para defender o pais da ameaça que representava o inimigo externo. Num pais que na epoca tinha menos de 2,5 milhões de habitantes foram construidos mais de 700.000 bunquers para formar uma linha de defesa para proteger o pais. Mais de um bunker para cada familia. Nunca existiu um perigo real e inmediato de invasão por parte de nenhum vizinho ou de nenhuma potencia estrangeira. Albania era e continua sendo hoje um objetivo pouco importante estrategicmente para que alguem possa imaginar uma invasão.

Criar inimigos externos reais ou imaginarios é uma pratica comum na politica. A Argentina fez isto em plena ditadura militar, para unir um pais e uma sociedade fragmentada frente a um suposto inimigo externo, o resultado foi a desastrada guerra das ilhas Falklands/Malvinas. Agora de novo tentou reviver o tema do conflito bélico, com pouco exito e optou por fazer da expropriação incruenta do capital espanhol na petrolera YPF uma nova versão de união de todos contra um inimigo externo. A Bolivia vem fazendo isso em doses menores mas com maior frequencia. A propria Petrobras já foi vitima deste jogo politico.

A nivel local há uma propensão tambem a construir ou até inventar inimigos  externos ou internos.
Às vezes é o Governo do Estado, outras o PI (Partido da Ilha), outras os estados vizinhos e em épocas passadas o governo federal, nosso atual melhor amigo. Outras vezes os inimigos são internos, as viuvas de um , os aliados de ontem,  os criticos de sempre. Às vezes até os elementos da natureza têm sido apresentados como inimigos que ameaçam a paz e a harmonia desta magnífica cidade. É bom saber separar os inimigos reais, dos fantasmas e dos monstros imaginários, que inventamos para amedrontar crianças e eleitores.

18 de maio de 2012

Carta aos contribuintes


A Receita Federal do Brasil é um dos serviços públicos mais eficientes o que mostra que é possível contar com um serviço público que atua com eficiência e qualidade. 

16 de maio de 2012

Para pensar acordado


Com tanto ardor devem os cidadões brigar pela defesa das leis, como pela das suas muralhas, nāo sendo menos necessarias aquelas que estas para a conservaçāo de uma cidade.

Heráclito de Efeso

Cidades possiveis





Uma outra cidade é possível

As imagens feitas em Barcelona e na sua Área Metropolitana mostram soluções de ciclovias mais seguras para os ciclistas. A calçada é compartilhada por pedestres e ciclistas. O risco de acidentes graves entre carros e ciclistas é maior e esta alternativa oferece maior segurança.

O aumento da largura das calçadas foi o resultado da redução do espaço para os veículos. Priorizar o pedestre e o ciclista foi a alternativa escolhida. Ciclovias formando corredores alternativos e oferecendo segurança são uma alternativa concreta a mobilidade urbana.

15 de maio de 2012

Basta de impunidade


O maior problema da impunidade, alem do péssimo exemplo que proporciona para agente honesta, especialmente aquela minoria que ainda teima em se manter honesta, é que serve como um estimulo permanente a que novas estripulias sejam cometidas uma e outra vez, pelos que tendo padrões de honestidade mais laxos O atual nível de falta de Ética, imoralidade e sem-vergonhice só se justifica pela absoluta sensação de impunidade.

Final de abril é o momento em que uma parcela significativa da população cumpre com a sua obrigação de acertar as contas com o leão, uma vez os impostos pagos, ou a restituição encaminhada, não há como não pensar, nem que seja por um instante, como é possível que a onipresente Receita Federal do Brasil, no forme um grupo de auditores de elite dedicados unicamente a identificar os sinais externos de riqueza incompatíveis com os rendimentos dos nossos políticos?. Numa cidade como Joinville, as festas e o fausto de gente que nunca teve outra receita conhecida, que não fosse o salário proveniente do serviço publico, surpreendem. Claro que muitos destes novos ricos têm no seu quintal um prospero e vicejante laranjal, mas ofende o bom senso ver tanta prosperidade, adquirida de forma tão vertiginosa e suspeita.

Nada mais normal que sentir neste momento do ano, com maior intensidade  que nos cabe o papel de otários, sentir que com os nossos impostos ano trás ano contribuímos para enriquecer ainda mais a estes sátrapas.  Ajudaria muito a recuperar a credibilidade no país se de forma sistemática as contas pessoais, dos seus familiares e amigos próximos, fossem esquadrinhadas pelos mesmos auditores que analisam as de cada um dos contribuintes. Acreditar que todos são iguais ante o fisco seria uma forma de contribuir a recuperar a autoestima de uma boa parte dos cidadãos que se sentem burlados ao pagar correta e pontualmente seus impostos.



Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

13 de maio de 2012

Humor


DOIS MAGISTRADOS NO MOTEL:
VEJAM  E APRENDAM A DIFERENÇA ENTRE 'CORRETO'  E O 'JUSTO'


                                           Coincidentemente, dois juízes encontram-se no estacionamento de um motel e, constrangidos, reparam que cada um estava com a mulher do outro.
Após alguns instantes silentes e de "saia justa", mas mantendo a compostura própria de magistrados, em tom solene e respeitoso um diz ao outro:

- Nobre colega, inobstante este fortuito imprevisível, sugiro que desconsideremos o ocorrido, crendo eu que o CORRETO seria que a minha mulher venha comigo, no meu carro, e a sua mulher volte com Vossa Excelência no seu.. 

                                       
Ao que o outro respondeu:

- Concordo plenamente, nobre colega, que isso seria o CORRETO, sim... não entanto, não seria JUSTO, levando-se em consideração - que vocês estão saindo e nós estamos entrando...

Tráfego aéreo


Simplesmente Fantástico.




O tempo deste clip é de 1min 12seg e representa as 24 horas de um dia inteiro de viagens de avião, internas e entre os continentes. Aproximadamente, cada segundo de filme representa 20 minutos reais.

Cada pontinho amarelo é um vôo com pelo menos 200 passageiros.
Note que os vôos dos EUA para a Europa partem principalmente à noite, e retornam de dia.
Pela imagem que o sol imprime no globo, pode-se dizer que é verão no hemisfério norte. Nos pólos norte e sul, não se observa a variação solar.

Observem também o deslocamento da terra em relação ao sol com as mudanças noite para dia .

10 de maio de 2012

9 de maio de 2012

Hoje não, mas amanhã sim


 “Hoje não, mas amanhã sim” é o moto que melhor se adapta ao momento que vivemos. Quando confrontados com uma realidade de insucesso, de obras inconclusas ou feitas com uma qualidade que envergonharia ao mestre da gambiarra, há quem tenha a desfaçatez de dizer que hoje não, mas que amanha sim.

Há quem insista em querer nos convencer que os quase quatro anos de governo não são suficientes, mas que nos próximos quatro tudo será melhor e os problemas, que de fato existem serão todos resolvidos. Mas que para isso é necessário votar na reeleição da atual equipe. O problema é que não é possível identificar nenhuma melhora significativa. Até agora só houve mais do mesmo, a diferença, se houve, entre este governo e os imediatamente anteriores desapareceu, hoje a administração municipal incorporou os erros e mazelas das anteriores e nenhuma das suas virtudes. Mas insiste em querer nos convencer que nos próximos quatro anos será diferente, porque agora sabem como resolver os problemas. Será que o eleitor vai acreditar?

Criatividade albanesa


Albânia ainda não tem as grandes redes de fast food, o que não impede que alguém tenha decidido criar o Albânia Fried Chicken AFC que poderá ser no futuro um concorrente global do KFC Kentucky Fried Chicken original.





Tampouco a Mcdonalds ficou de fora. Um empresario albanês criou sua própria franquia em Tirana, o logo, o cardápio e a proposta do negocio são claramente inspirado nos arcos amarelos de multinacional americana estão presentes em varias cidades de Albânia.



7 de maio de 2012

Campanha eleitoral

As coisas não são sempre o que parecem ser. Comprar um carro usado de uma velhinha parece ser um bom negocio. Baixa quilometragem, bem cuidado, sem aceleradas ou freadas bruscas, tem tudo para ser uma galinha morta, em outras palavras uma oportunidade. Do mesmo modo que nas campanhas eleitorais as coisas não são sempre o que parecem ser. As vezes há uma diferença abissal entre o discurso e a realidade. Entre o que parece ser e o que é verdadeiro. Fique esperto e não se deixe levar pelas aparências.


6 de maio de 2012

Cerejeiras em flor



Primavera em Estocolmo
Cerejeiras em flor 

Prefeito lamenta a lentidão das obras públicas


Praticamente no final de mandato o prefeito Carlito Merss lamenta a lentidão com que as obras públicas da sua administração avançam. Ele se refere exclusivamente as poucas que estão em andamento. O lamento é correto, mas chega tarde, muito tarde. Neste mesmo espaço já alertamos da má qualidade dos projetos das obras municipais, sem o adequado detalhamento técnico adequado, a imprecisão e em casos até ausência  de memoriais descritivos completos. A estes problemas há que acrescentar ainda a inexperiência real e efetiva da maioria dos responsáveis pelas ditas obras e o baixo nível de qualificação dos operários envolvidos. O resultado aparece na forma de atrasos, aditivos nos contratos e alterações e adaptações nas obras em andamento.

 As únicas com as que o prefeito se diz satisfeito são as do esgoto sanitário. A sua satisfação deve estar ligada ao pouco conhecimento que tem dos aspectos técnicos referentes a execução destas obras. Seria uma surpresa agradável, porem improvável, que esta fosse de fato a única obra pública da sua gestão que andasse no prazo e dentro do orçamento. Seria uma ilha de excelência numa administração avaliada até agora entre ruim e medíocre. Ainda que milagres possam acontecer. Ninguém deveria se surpreender se nos próximos dias surgisse um informe detalhado mostrando uma boa lista de irregularidades também nesta joia da coroa da gestão municipal.

O jornalista Elio Gaspari, publica na sua coluna de hoje no jornal Folha de São Paulo uma informação que caso tivesse chegado antes as mãos do nosso prefeito, o teria poupado de não poucos constrangimentos.

UM BOM EXEMPLO QUE VEM DA CHINA

A China resolveu criar um banco de dados público arrolando todas as empresas investigadas por corrupção. No ano passado, segundo o governo, foram fiscalizados 25 mil casos de propinas. Lá, o jovem filho de Bo Xilai joga polo, mas papai foi frito e mamãe está presa.

Um conhecedor das relações do Estado brasileiro com fornecedores de serviços e contratos sugeriu a criação de um painel com cinco lâmpadas. A saber:

1) Uma luz acende-se quando o serviço foi contratado sem licitação.
2) A segunda lâmpada indicará quando, tendo havido licitação, o preço oferecido ficou abaixo do mínimo.
3) A terceira informa quantos aditivos o contrato recebeu e sua percentagem em relação ao valor inicial.
4) A quarta pisca indicando os atrasos na conclusão das obras ou nos fornecimentos.
5) A quinta indica a percentagem de obras ou serviços abandonados.

Com três lâmpadas acesas, pode-se chamar o Ministério Público. Com quatro, a Polícia Federal. Se acenderem as cinco, só resta chamar os bombeiros. No caso de Joinville seriam os voluntários.

Pensando acordado

Nāo  perguntemos si estamos plenamente de acordo, perguntemos só se estamos indo pelo mesmo caminho.


Johann Wolfgang Goethe

5 de maio de 2012

Final de tarde em Tirana


Tomando uma Cerveja Korça ao final do dia em Tirana e jogando conversa fora. O esporte nacional nesta hora do dia é Observar o movimento da rua, as pessoas subindo e descendo, as mesas próximas, e manter uma conversa despretensiosa.  A conversa deriva por todos os temas, carros acaba sendo um deles. Observamos o constante passar de carros dos mais variados modelos e idades. Sem nenhuma premeditação começamos a fazer uma contagem. Em pouco mais de meia hora, passaram mais de 200 carros. Deles 70 foram Mercedes. Os amigos locais informam que é a marca favorita aqui, pela sua confiabilidade e durabilidade. Mas os novos ricos de Tirana estão começando a mudar de gosto. Aos poucos Audis e principalmente BMW começam a ocupar o espaço em que até hoje reina indiscutível a marca da estrelinha de três pontas.

Num pais com desemprego alto, com uma economia pouco competitiva e baseada em produtos de pouco valor agregado, surpreende ao turista a quantidade de veículos novos de grande cilindrada em mãos de jovens com menos de 30 anos. Há pontos que não fazem muito sentido. Nesta final de tarde primaveral em Tirana. Mais outra Korça por favor.


4 de maio de 2012

Para pensar acordado

"Partido político é um agrupamento de cidadãos para defesa abstracta de princípios e elevação concreta de alguns cidadãos."


Carlos Drummond de Andrade 

Cultura e humor


SIGNIFICADO DA PALAVRA ANFITRIÃO.  APOSTO QUE ESTA VOCÊ NÃO SABIA.


Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.
Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena e Hermes tomou a forma de seu escravo Sósia, para montar guarda no portão.

Com a gravidez de Alcmena, uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.

No fim, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida do deus.

Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules. A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe em casa".
Portanto, ANFITRIÃO é sinônimo de CORNO MANSO e FELIZ!

RESUMINDO:
QUANDO DISSEREM QUE VOCÊ É UM BOM ANFITRIÃO FIQUE DE ORELHA EM PÉ.

Cultura demais é uma droga!

3 de maio de 2012

mais cinza e menos verde


Exemplo de economia


Um viajante chega numa cidade e entra num pequeno hotel. Na recepção,
entrega duas notas de R$100,00 e pede para ver um quarto.

Enquanto o viajante inspeciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo
com as duas notas de R$100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o
açougueiro.

Este pega as duas notas e vai até um criador de suínos a quem,
coincidentemente, também deve R$200,00 e quita a dívida.

O criador, por sua vez, pega também as duas notas e corre ao veterinário
para liquidar uma dívida de... R$200,00.

O veterinário, com a duas notas em mãos, vai até a zona quitar a dívida com
uma prostituta.
Coincidentemente, a dívida era de R$200,00.

A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, às vezes,
levava seus

clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações. Valor total da
dívida: R$200,00.  Ela avisa ao gerente que está pagando a conta e coloca as
notas em cima do balcão.

Nesse momento, o viajante retorna dos quartos, diz não ser o que esperava,
pega as duas notas de volta, agradece e sai do hotel.

Ninguém ganhou ou gastou nenhum centavo, porém agora toda a cidade vive sem
dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!


MORAL DA HISTÓRIA: NÃO QUEIRA ENTENDER ECONOMIA!

2 de maio de 2012

A culpa é sempre dos outros (*)

A extraordinária facilidade com que transferimos para outros a culpa de nossos erros deveria ser motivo de estudo. O jornal A Noticia publicou, em primeira mão, como funciona com total liberdade em nossos presídios e cadeias um sistema de comunicação que permite que os presos mantenham contatos, façam "negócios" e em definitiva atuem com total impunidade. As provas apresentadas são graves e consistentes e evidenciam que há muitas coisas para melhorar na segurança pública. O aumento do controle do acesso dos visitantes, as revistas periódicas e constantes que não permitam que os presos tenham celulares e a instalação de sistemas eletrônicos bloqueadores do sinal telefônico, entre outras muitas ações que permitam melhorar a segurança da sociedade e promovam a resocialização dos presos. A solução proposta é a de transferir a responsabilidade as operadoras. É verdade que a idéia não é ruim, algumas operadoras oferecem um serviço tão ruim e lento que os presos podem ser levados a desistir de manter o sistema de comunicação denunciado pelo jornal.

Por estes lados do Cachoeira o habito é o mesmo, tanto o prefeito, como seus acólitos mais próximos tem o costume de colocar sempre nos outros a culpa de todos os males de Joinville. Quando isto não é possível, se culpam os elementos, inclusive, os primeiros colonizadores já foram responsabilizados pela  escolha que fizeram do local em que a cidade foi fundada. Se as promessas de campanha não foram cumpridas é possível até responsabilizar os eleitores que não entenderam direito, há sempre nuanças que permitem evadir da responsabilidade. Eu nunca falei que faria. Eu falei que apoiaria, me empenharia ou no pior dos casos que procuraria nas portas abertas de Brasilia os recursos que lamentavelmente não chegaram porque os projetos não estavam detalhados, ou faltou uma assinatura.

Achar sempre a quem culpar é uma forma de evadir as nossas responsabilidades. É o melhor caminho para não precisar agir. Representa elevar a terceirização da culpa e da responsabilidade ao seu máximo nível, em outras palavras é alcançar a perfeição. Se a cidade esta estagnada não há outro motivo que os "outros", os críticos, as associações de moradores, as "viuvas" deste ou daquele político, o BNDES, o Governo do Estado, a lei de licitação, os vereadores, os partidos que estão fora do poder, os que estão no poder e praticam o fogo amigo. Todos são responsáveis e culpados. Todos menos eu.

1 de maio de 2012

Albanês em poucas lições

O albanês falado parece difícil, quando escrito pode ser mais fácil. O fato é que o seu alfabeto tem 36 letras o que pode explicar o porque as vezes parece, e é, muito complicado para nos.

 Preste atenção no cartaz da loja de roupas em Tirana e veja quais produtos identifica.

Facilmente a metade...


Para pensar acordado

"Há muitos, muitíssimos leitores que não gostam de que se os obrigue a pensar, e que querem que se lhes diga o que já sabem, o que já têm pensado."


Miguel de Unamuno
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