

Transito e impunidade
As duas fotografias publicadas no espaço escrito diariamente por Jefferson Saavedra, deixam a quaisquer cidadão estarrecido.
Primeiro pelo flagrante desrespeito a lei que representa um policial rodoviário federal, em posição pouco nobre, escondido a espera de motoristas, que superem a velocidade máxima permitida, no declive reto, frente ao posto Bavária, facilmente identificado pelas fotografias.
Segundo porque a resolução 214 do Contran é clara, quando no parágrafo segundo do artigo terceiro “ ... garantindo a ampla visibilidade do equipamento.” O que claramente não é o caso, pelo que as imagens mostram.
Terceiro, porque também de acordo com a mesma resolução 214 do Contran, não foi cumprido o “ ... “Art. 5º A. É obrigatória a utilização, ao longo da via em que está instalado o aparelho, equipamento ou qualquer outro meio tecnológico medidor de velocidade, de sinalização vertical, informando a existência de fiscalização, bem como a associação dessa informação à placa de regulamentação de velocidade máxima permitida, observando o cumprimento das distâncias estabelecidas na tabela do Anexo III desta Resolução.”
Quarto porque evidencia esta situação, uma pratica comum do serviço publico, a de multar, punir e exercer o poder, de uma forma discricionária, autoritária quase, totalmente impositiva, incompatível, com a garantia dos direitos dos cidadãos e o mais amplo conceito de cidadania.
Quantos dos multados pagaram a sua multa, por não acreditar no sistema de defesa, que a lei garante?
Quantos serão injustamente punidos, pela aplicação da multa desrespeitando a lei?
Definitivamente, como cidadãos devemos mostrar a nossa revolta, frente à impunidade do estado, que parece ter se estabelecido no pais.
Impunidade de quem não cumpre a lei, respeitando os limites de velocidade impostos e impunidade maior de quem burla a lei, para punir, sem intuito de educar e orientar, como estabelecido no Código Brasileiro de Transito, sem respeitar os direitos mínimos garantidos ao cidadão contribuinte. Cada vez menos cidadão e cada vez mais contribuinte.