Mostrando postagens com marcador Binario. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Binario. Mostrar todas as postagens

4 de agosto de 2014

Anéis viários, Binários, Faixas Viárias e LOT


O jornalista Osny Martins na sua coluna no jornal Noticias do Dia dá uma boa pista do motivo que tem levado o IPPUJ e fazer mudanças no transito nas zonas norte e leste. A criação de anéis viários ou novos binários, estão mais orientados a justificar as Faixas Viárias prevista na LOT que a resolver mesmo os problemas de transito.

O IPPUJ acredita que as Faixas Viárias são a solução para todos os problemas de planejamento e mobilidade de Joinville e por isso propõe que sejam implantadas na maioria das ruas aonde hoje flui o transito.

A proposta do IPPUJ é unir no mesmo lugar, atividades industriais, comerciais e permitir a verticalização e o adensamento. O maior risco é que não saia bem, não há experiencias consolidadas deste modelo. Mas a informação permite entender melhor tanto a teimosia em implantar estas obras, mesmo sem o apoio da população e sem estudos mais profundos e a insistência em não aceitar mudanças ao modelo apresentado. Aceitar mudanças implicaria que o modelo tem falhas ou que poderia ser melhorado, dois aspectos com los que o IPPUJ tem dificuldade em lidar. Tanto o reconhecimento que há erros, como que haja outras soluções possíveis além das apresentadas pelos técnicos do instituto de planejamento.

O tempo dirá o resultado de este experimento que querem fazer com Joinville. Para quem tiver mais interesse em conhecer o que o IPPUJ preparou para as Faixas Viárias na LOT, aí vem uma aperitivo.




Binários e outras confusões.


O tema da mobilidade tem todas as cartelas para ser a bola da vez. Não deveria nos surpreender se acabasse superando a saúde, segurança e educação, o que não quer dizer que estes temas estejam sendo resolvidos, quer dizer que a população já começou a desacreditar que sejam resolvidos e vai aos poucos desistindo de brigar em batalhas perdidas.

No caso de Joinville, e na maioria das grandes cidades brasileiras, a da mobilidade tem tudo para ser outra batalha perdida. Os governos são os grandes sócios do carro, em Joinville o IPVA arrecada quase tanto como o IPTU, e o ICMS sobre carros e combustíveis é outra vaca leiteira das administrações públicas, que avançam com avidez sobre qualquer ingresso que se apresente. Por si isso fora pouco um carro que em 1999 custava 155 salários mínimos, hoje custa 44, ótimo desde o ponto de vista social, mas sem infraestrutura, nem recursos para investir em transporte público moderno, as cidades enfrentam um verdadeiro apagão no transito.

Não vou cair na armadilha de propor que esta ou aquela rua deva ser mão única ou mão dupla. Isso nem os técnicos sabem. Tem ido tentando até achar que acertam. Mas o que sim, já deveria ter ficado claro é que há que escutar a população afetada pelas experiências que o IPPUJ e o ITTRAN fazem, antes de fazê-las. O estranho é que depois do fiasco no Guanabara, os técnicos não tenham aprendido que este tipo de intervenções devem ser mais bem preparadas, com estudos mais detalhados, implantando as mudanças com segurança e prevendo todas as alternativas. A imagem de cavaletes e cones com folhas impressas em papel indicando, que não se pode entrar naquela rua ou que se deve entrar pela próxima, não ajudam em nada a promover outra imagem que não seja a da imperícia, desorganização e improvisação. A maior prova disso ainda é a falta de soluções concretas aparecem, cada dia, novos mapas oferecendo rotas alternativas para resolver problemas que não tinham sido previstos.

No tema do transito, como nos demais ligados ao planejamento urbano, a surdez e a arrogância quando combinadas só servem para exacerbar os ânimos da população e isso leva a atitudes cada vez mais radicais. É inconcebível que moradores cheguem ao ponto de fechar ruas para ser recebidos pelo prefeito em audiência. A situação esta começando a ficar fora de controle.



2 de julho de 2008

A improvisação como modelo


Otto Bismarck escreveu que os políticos pensam só na próxima eleição e os estadistas na próxima geração.
A festiva improvisação, com que foram concebidas, implantadas e a precariedade da informação, evidenciam, o que tem se convertido numa filosofia de trabalho na nossa cidade e especialmente nesta administração.

Nas duas Audiências Públicas, ocorridas na AMUNESC, referentes as galerias da Rua Timbó e o binário da Max Colin foi afirmado pelas autoridades convidadas, representantes do poder executivo, que de acordo com as exigências do BID o primeiro passo a ser realizado seria a solução do problema das enchentes causadas pela falta de drenagem do Rio Morro Alto que deveriam acontecer antes da implantação do binário.
Porém ocorreu o inverso. Com as eleições municipais ja no horizonte, a prefeitura optou por fazer o trabalho cosmético, para inglês ver. Para tentar iludir o eleitor, que esta cada vez mais atento e sabe que não são estas obras feitas de afogadilho, as que resolvem os graves problemas estruturais que Joinville vem arrastando ao longo do tempo.

A sinalização improvisada, a instalação de sinaleiros de baixa tecnologia, o dispêndio injustificado de pintura horizontal desnecessária e a instalação de perigosos tachões, que ja faz anos que não são mais permitidos em Europa, porque propiciam um maior numero de acidentes para motocicletas e bicicletas, são exemplos claros, do elevado padrão de qualidade desta gestão.

Quando serão resolvidas as enchentes do Rio Morro Alto? quando os problemas da cidade serão priorizados, de acordo com a sua gravidade e importância? e não de acordo com os interesses pontuais e eleitoreros? São perguntas que em outubro deverão ter resposta.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...