7 de janeiro de 2019
A reunião do colegiado
8 de agosto de 2014
14 de janeiro de 2014
Mais concorrência é melhor?
Ganha corpo à ideia que a licitação do transporte coletivo de Joinville deve prever que tenhamos mais empresas operando o sistema. Que a concorrência é boa e que isso vai pressionar a tarifa para baixo. Se fala muito sobre o transporte coletivo em Joinville é há opiniões para todos os gostos, mas os temas importantes estão sendo mantidos fora do debate, Qual o modelo de transporte para as próximas décadas, seguiremos apostando no óleo e no pneu? Como será feita a integração com futuros modais? Os terminais continuarão por outros 30 anos? Qual a política tarifaria? Entre outros muitos.
Em quanto estes temas ficam fora da pauta, o poder público vai colocando engodos para manter a patuleia entretida debatendo, a necessidade de que haja mais empresas é dessas ideias que só podem ter surgido das mentes brilhantes que pululam as margens do Cachoeira. Alguém imagina que as três ou quatro empresas que operem o sistema em Joinville competirão entre si? Que oferecerão ônibus com diferentes graus de conforto? Ou que as tarifa de cada empresa será diferente e sofrera o impacto da livre concorrência? Ou alguém imagina os usuários do transporte coletivo esperando no ponto e deixando de subir em um ônibus da empresa X para esperar o próximo da empresa Y? Ou que a qualidade do serviço melhorará por conta de ter mais empresas?
As empresas que vençam a licitação dividirão a cidade em fatias, operaram linhas diferentes e não concorrerão entre si, porque a tarifa será a mesma em todas elas, para permitir a integração do sistema. Joinville será dividida como uma pizza gigantesca e o obsoleto terminal central continuará sendo o ponto de integração e transbordamento de passageiros. Num modelo vetusto e ultrapassado que obriga ao passageiro a subir e descer do ônibus para facilitar a vida e o negocio das permissionárias. Seria bom sim, que o administrador municipal olhasse o usuário do sistema e começasse a pensar como fazer o sistema de transporte público mais eficiente, moderno, confortável e rápido. Seja ele operado por uma, por dois ou por uma dúzia de empresas. Esse é o debate que Joinville deveria ter. E para o que também estamos atrasados. Assustadora essa nossa capacidade de chegar sempre tarde às coisas importantes.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
25 de novembro de 2012
Taxi e Transporte público
Publicado no jornal A Noticia de Joinville, Santa Catarina
29 de julho de 2012
11 de fevereiro de 2012
22 de novembro de 2011
O VLT e o trem bala (*)
Uma declaração de Udo Dohler serviu para colocar em pauta o tema do VLT ou metro de superfície, gente que entende do riscado, acha que é viável e que esta na hora de começar a pensar nisto, sob risco que nunca seja possível. Gente que esta no governo municipal e que da noite para o dia virou especialista no tema, a defendendo o modelo movido a pneu e diesel, mais barulhento, poluidor e de tecnologia ultrapassada. Acrescentam ainda a informação saída quem sabe de onde que este modal de transporte só é adequado para cidades com mais de 1.000.000 de habitantes, seria conveniente avisar as prefeituras de Delft, na Holanda, ou de Grenoble ou Dijon na França por citar só algumas cidades de pequeno ou médio porte que tem menos de 500.000 habitantes que o VLT não é adequado.
Empresários do setor do transporte coletivo consideram que um VLT ligando nada a coisa nenhuma e sem integração não é rentável, e não estão isentos de razão. O governo da presidente Dilma, coincidentemente do mesmo partido que a equipe que governa Joinville, tem desenvolvido um modelo de investimento em transporte publico, para o Trem Bala, que caso saia do papel, algum dia ligará Campinas – São Paulo e o Rio de Janeiro. O modelo da engenharia financeira, utiliza o velho e bom BNDES, e permite que os empresários participem do investimento com 30% do valor e banco publico aporte os outros 70 %. Um modelo capaz de convencer o inversor mais temeroso. Ainda para ajudar a viabilizar o negocio esta prevista uma garantia da demanda de passageiros por meio de subsídios ou de mágicas financeiras.
O trem bala tem que balizar preços com a ponte aérea, que é a seu principal concorrente. O transporte coletivo de Joinville, concorre com carro usado, motos, com prestações do tamanho do custo de passagem de ônibus.
Estimular ou não o uso do transporte coletivo é uma decisão que precisa ser tomada, o que até agora não tem acontecido, ao contrario ao longo do tempo, temos contribuído a criar e consolidar a situação atual, o aumento do perímetro urbano, a incorporação de gratuidades e subsídios sociais, lançados integralmente sobre a tarifa, tem feito que o modelo atual seja caro e concorra em desvantagem com outros modelos de transporte, mais rápidos e mais econômicos.
Colocar Joinville as portas do futuro, ou continuar apostando em modelos ultrapassados é uma decisão de governo, a diferença de decisões de cidade e de governo e sutil, as primeiras são de longo prazo e são estratégicas, as segundas tem um horizonte de no máximo quatro anos e uma abordagem mais paroquial.
12 de novembro de 2011
28 de setembro de 2011
13 de setembro de 2011
4 de setembro de 2011
24 de agosto de 2011
18 de agosto de 2011
24 de maio de 2011
21 de abril de 2011
24 de janeiro de 2011
Um calendário e um relógio (*)

11 de janeiro de 2011
Tem gente vendendo ar (*)

Licitação e tarifa de ônibus
O recente aumento do transporte coletivo voltou a colocar na mesa a idéia que a inclusão de novas empresas permitira que o preço baixe ou no mínimo deixe de subir. Destacadas figuras da administração municipal, os mesmos que tradicionalmente tem ataques furibundos de verborragia, alimentam a idéia que Joinville deve ter três empresas, porque a entrada de mais empresas servira para estimular a concorrência e teremos tarifas menores.
Imaginar que maior numero de empresas representará preços menores, é vender ar, confundir a sociedade e representa um atestado de estultícia de quem administra hoje o sistema. Porque mais empresas não representa menor preço na tarifa? Inicialmente lembrar que estamos falando de transporte coletivo urbano. O modelo de passagem integrada que Joinville adotou, impede que os preços baixem, ou que empresas com custos diferentes possam praticar preços diferenciados. É um modelo que não estimula a excelência e a competitividade. O calculo da tarifa se baseia numa planilha que utiliza um índice denominado IPK (Índice de Passageiros x Quilometro) quantos menos passageiros transportados por quilometro rodado a tarifa será maior. Ainda outros fatores como o preço dos insumos, os salários e os combustíveis incidem sobre a tarifa.
Continuar mantendo o mesmo modelo de transporte publico representa a certeza que o numero de passageiros continuará caindo e a tarifa aumentará a cada ano acima da inflação. Continuaremos escutando as desculpas esfarrapadas dos administradores de plantão e assistindo a representação de teatro das empresas que pedem mais do que sabem que receberão e do prefeito que sempre concede menos que o desejado pelas empresas e mais do que o população espera.
Joinville só poderá construir um modelo de mobilidade urbana adequada, quando se pense em atender os interesses de toda a sociedade. Se contemplem todas as alternativas de transporte individual e coletivo. Se passem a priorizar pedestres e ciclistas nas distancias curtas e se estabeleça uma política publica justa. Em quanto a mobilidade urbana seja tratada com a demagogia e amadorismo com que tem sido tratada até hoje, a próxima tarifa continuará sendo maior que a inflação e o numero de passageiros continuará diminuindo.
11 de dezembro de 2010
VLT cada vez mais perto de Joinville

O anuncio que Jaragua do Sul é Guaramirim estarão unidas pelo VLT, traz cada vez mais perto o VLT de Joinville (VLT JGS-GUA)
As cidades de Crato e Juazeiro no Ceara já contam com o serviço do VLT, neste caso desenvolvido com tecnologia nacional (VLT CRA-JUA)
Em quanto isto em Joinville...
15 de novembro de 2010
Europa é diferente (*)

Europa é diferente
Vez por outra Europa entra nas conversas como referencia, como modelo. Definitivamente não tudo o que vem de lá é melhor, como não todo o que temos aqui é ruim.
A Europa tem as suas monarquias, os reis, rainhas, princesas e príncipes, formam as casas reais e como uma grande família vez por outra se reúnem em casamentos, velórios e aniversários. Um dos grandes casamentos recentes foi o da princesa Victoria, herdeira da coroa sueca é filha de uma brasileira, a Rainha Sylvia. A princesa casou com o seu personal trainer, numa atitude plebéia, o seu irmão o príncipe Carlos Felipe namora a simpática Sofia uma modelo e striper profissional. No que poderíamos considerar uma família completamente normal.
Aqui no Brasil republicano, estamos caminhando na direção de um modelo interessante, a monarquia eletiva. O candidato a Rei, Lula I, acompanhado pela Rainha Marisa, reúne a corte republicana na Granja do Torto, para animadas Festas Juninas. As pesquisas de opinião que dão ao rei uma aprovação de inacreditáveis 80 %, aproximam a nossa realidade, da das monarquias absolutistas, se naquela época tivesse também institutos de pesquisa. Brasília emula a Versailles, tanto pelo luxo que ostentam os membros da corte, como pela forma como distribuem benesses e proventos aos amigos do rei. A conhecida frase do Rei Sol, “o estado sou eu”, ganhou novo significado na voz de Lula I.
Voltando ao casamento real sueco, dois pontos para comentar, o primeiro e que a sociedade sueca achou estranho que os recém casados fossem passar a sua lua de mel na Polinésia, e o fizessem a bordo do avião particular do milionário sueco Bertil Hule, que também emprestou o seu iate. A sociedade sueca entendeu que o desprendimento do empresário, pode ter outros objetivos, menos prosaicos e que receber este tipo de agrados, pode ser considerado corrupção. Aqui no Brasil a sociedade é menos susceptível a este tipo de coisas e acredita piamente que não tem nada de errado em presidentes, reis e príncipes podem receber todo tipo de presentes, sem que isto possa despertar suspeitas. O outro ponto de destaque é a chegada a festa de casamento da Rainha Beatriz de Holanda, ela o fez utilizando o ônibus circular numero 4. As empresas Gidion e Transtusa estão cogitando contratar a simpática Rainha Holandesa, para que seja a estrela da próxima campanha, para estimular o uso do transporte coletivo em Joinville. Europa é diferente.
24 de agosto de 2010
VLT e Trem Bala (*)

VLT e Trem Bala
Uma declaração de Udo Dohler serviu para colocar em pauta o tema do VLT ou metro de superfície, gente que entende do riscado, acha que é viável e que esta na hora de começar a pensar nisto, sob risco que nunca seja possível. Gente que esta no governo municipal e que da noite para o dia virou especialista no tema, defendendo o modelo movido a pneu e diesel, mais barulhento, poluidor e de tecnologia ultrapassada.
Empresários do setor do transporte coletivo consideram que um VLT ligando nada a coisa nenhuma e sem integração não é rentável, e não estão isentos de razão. O governo do presidente Lula, coincidentemente do mesmo partido que a equipe que governa Joinville, tem desenvolvido um modelo de investimento em transporte publico, para o Trem Bala, que caso saia do papel, algum dia ligará Campinas – São Paulo e o Rio de Janeiro. O modelo da engenharia financeira, utiliza o velho e bom BNDES, e permite que os empresários participem do investimento com 30% do valor e banco publico aporte os outros 70 %. Um modelo capaz de convencer o inversor mais temeroso. Ainda para ajudar a viabilizar o negocio esta prevista uma garantia da demanda de passageiros por meio de subsídios ou de mágicas financeiras.
O trem bala tem que balizar preços com a ponte aérea, que é a sua principal concorrente. O transporte coletivo de Joinville, concorre com carro usado, motos, com prestações do tamanho do custo de passagem de ônibus.
Estimular ou não o uso do transporte coletivo é uma decisão que precisa ser tomada, o que até agora não tem acontecido, ao contrario ao longo do tempo, temos contribuído a criar e consolidar a situação atual, o aumento do perímetro urbano, a incorporação de gratuidades e subsídios sociais, lançados integralmente sobre a tarifa, tem feito que o modelo atual seja caro e concorra em desvantagem com outros modelos de transporte, mais rápidos e mais econômicos.
Colocar Joinville as portas do futuro, ou continuar apostando em modelos ultrapassados é uma decisão de governo, a diferença de decisões de cidade e de governo e sutil, as primeiras são de longo prazo e são estratégicas, as segundas tem um horizonte de no máximo quatro anos e uma abordagem mais paroquial.