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11 de agosto de 2011

A gestão anterior

Minha tristeza e a gestão anterior

Prova provada de que a culpa é da gestões anteriores, todas elas, é a interdição da Casa da Cultura. Era coisa prevista, favas contadas, mas as gestões todas não tomaram as devidas providências, que todo mundo sabia necessárias.

A Casa da Cultura tem para mim um significado muito especial, pois me acolheu, na pessoa da professora Dagmar Parucker e sua turma de gurias, alunas dela há mais de 20 anos. Eu era nova na cidade, não conhecia ninguém, e tinha feito cerâmica na Casa de Cultura de Porto Alegre.

Prontamente ganhei uma vaga e na semana seguinte já estava me enturmando com as gurias que se conheciam há tanto tempo. Foi muito bom. Aprendi muita coisa, em cerâmica e relacionamentos com aquelas mulheres que hoje chamo de amigas.

Sou muito diferente delas, que são calmas, tranquilas e experientes naquele trabalho artístico. Mas quando precisei, me ajudaram muito sem querer saber exatamente por que eu precisava de ajuda, e quando perdi meu filho, ouviram meus resmungos, aturaram meu mau humor, minha raiva, sem fazer um comentário desagradável. Simplesmente ouviam.

Elas sabem como sou agradecida a todas. Então agora, como diz o Jordi Castan, por culpa da gestão anterior, vamos ficar sem nosso frutífero encontro das terças-feiras, por tempo indeterminado, mas por que a atual gestão, que sabia das necessidades da Casa da Cultura, não se mexeu? E eles sabiam das dificuldades.

Como vamos ficar, as gurias e eu, sem ter com quem conversar sobre as netas maravilhosas, enquanto modelamos um anjo, um guerreiro, uma plaquinha com flores? Fazer em casa, a gente até faz, mas queimar, esmaltar e queimar de novo, como vai ser? Antes, de cinco fornos, só tínhamos um funcionando, agora não temos nenhum.

Culpa das gestões anteriores e desta que aí está. Particularmente espero que deem um jeito neste enguiço o mais rápido possível. Não esperem a nova gestão, que sabe-se lá como será, e quantos meses levará, numa “gestação” para arrumar a nossa casa, que foi fechada assim, de repente, sem aviso, e não deixaram ninguém entrar para tirar seus pertences e seus trabalhos que já estão prontos.

Seria de bom tom um pedido de desculpas.

Mary Bastian

2 de agosto de 2011

A vigilância interditou


A vigilância interditou


Não é a primeira vez que a vigilância sanitária interdita total ou parcialmente um prédio publico. A maioria de escolas estaduais só foi reformada pela ação efetiva da vigilância sanitária, a Fiscal Lia Abreu tem sido a imagem deste trabalho incansável. O resultado é que mesmo a contragosto as reformas são feitas.


A pergunta que não quer calar, visto o lamentável estado de manutenção da maioria dos prédios públicos, especialmente escolas , hospitais e agora a própria Casa da Cultura, que aconteceria se a vigilância sanitária, fiscalizasse com menor zelo, ou se deixasse influenciar por pressões políticas, que não devem ser poucas ou pior ainda deixasse de exercer a sua função?


A impressão é que banheiros, cozinhas e salas de atendimento médico, acabariam caindo um dia sobre nossas cabeças, como já o fez o telhado da biblioteca municipal. A sociedade precisa de órgãos e instituições que a defendam e protejam, mas principalmente a sociedade precisa de pessoas de tempera e coragem que assumam as suas responsabilidades na defesa da comunidade.

12 de fevereiro de 2011

Calçadas de Joinville (1)




As belas imagens das calçadas da Rua Hermann August Lepper servem de lembrança de como o patrimônio publico é tratado. A falta de manutenção, como pode ser constatada, não é de hoje. Agora o nível de desídia alcança hoje patamares nunca antes vistos em Joinville.

Qual é a moral que o poder público tem para cobrar dos moradores a manutenção das suas calçadas, quando ele próprio é incapaz de cumprir a sua parte? Ou os prédios públicos são isentos perante a lei?

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