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21 de novembro de 2010

Festa das Flores


Sem precisar dar uma aula de paisagismo ou de jardinagem, vamos dar uma olhada na imagem.


Primeiro salta a vista a desproporção entre o tamanho do canteiro e o espaço, as poucas flores se perdem na imensidade do jardim.


Segundo, o canteiro é mais um canteiro de chips de madeira que de flores e plantas, as plantas de flor de época somem dentro do próprio canteiro.


Terceiro, o mato em volta toma conta, abafa as flores e mostra o estranho conceito de qualidade que o serviço publico promove, deixando os canteiros totalmente rodeados e tomados por mato e inços.


Quarto, a insistência em plantar flores de época, que não duram em espaços públicos como este trevo entre os bairros Bucarein, Boa Vista e Guanabara, perto da ponte do trabalhador. Plantar flores de época nestes ambientes abandonados é um desperdiço de dinheiro publico e de esforço.


Quinto, insistir em tratar os parques (inexistentes) e os jardins como temas secundários, que não precisam de técnicos, nem de conhecimentos específicos e condenar Joinville a seguir desperdiçando recursos e mantendo os canteiros com mais mato que flores.


Um texto bem didático, para mostrar como a quantidade de erros é maior que a quantidade de acertos. Alias espero os seus comentários, quais os acertos que você identifica na imagem?

17 de novembro de 2010

Jardins de Joinville


Jardins de Joinville


Nenhum jardim me parece tão emblemático como o jardim da Prefeitura Municipal, ele transmite uma mensagem clara, sobre a importância que a gestão municipal dá para o verde da cidade das flores.


A primeira impressão é que para os canteiros foram utilizadas todas as flores que sobraram dos outros canteiros da cidade, sobrou uma caixa de torenia, plante aqui. Sobraram duas caixas de begônia, então não desaproveite, plante aqui ao lado. Os beijinhos que sobraram no canteiro desde o inverno passado teimam em crescer no meio das outras flores e o resultado é uma mistura de tudo. O resultado se fosse o quintal florido da residência da Frau Brietzig na Rua Max Colin, seria elogiável e teria ainda um muito de autentico e de original. Quando referido a sede do executivo municipal a mensagem é a de uma caótica desorganização e da total falta de responsável ou autor pela obra.


Faltam arvores e vegetação de porte ao jardim e os poucos ipês que, com teimosia, tentam prosperar próximos ao Tênis Clube depois de mais de 20 anos de plantados, ainda não desenvolveram um porte adequado, o que para bom entendedor, evidencia que, alem de não receber nem um pouco de fertilizante já faz alguns lustros, o solo do jardim não deve ter sido preparado da forma adequada e até agora nenhum dos técnicos e especialistas que diariamente transitam pela sede do poder municipal, tem mostrado muito interesse em cuidar deles.


A impressão geral para um leigo é que se o jardim do Paço Municipal apresenta tal estado de abandono e desatenção, pouco se pode esperar da administração municipal nesta área. Porque se este jardim que esta literalmente frente ao olhar permanente do prefeito e dos principais secretários, não tem merecido maior atenção, aqueles, outros jardins, localizados mais distantes, certamente oferecerão um aspecto bem pior.


Quem entende um pouco mais, acha que se alguém deixasse para cuidar um vaso de flor a algum dos responsáveis da área, o mais provável é que, a planta, não durasse mais de 15 dias, porque quando tivesse água, faltaria o regador, e quando tivesse o regador, faltaria o adubo. E no dia em que estivessem disponíveis água, regador e adubo, seria feriado ou ponto facultativo, impossibilitando o trabalho.



Publicado no jornal A Noticia de Joinville

19 de outubro de 2010

Para pensar acordado

Em Joinville, Jardim é nome de 'bairro de pobre'. Tudo que é 'de rico' agora se chama Garten.

Guilherme Schroeder

28 de abril de 2010

Cidade Jardim (*)


Cidade Jardim


Os jardins de Joinville são uma das coisas que mais chamam a atenção de quem chega a cidade pela primeira vez. Desde o presidente Afonso Pena, no inicio do século passado, que converteu a sua surpresa num titulo que fez de Joinville a cidade Jardim do Brasil.


Mudou muito a cidade e mudaram também os hábitos e os costumes, do prazer por colecionar flores e plantas diferentes, da busca por novidades nos catálogos de Dierberger e Roselandia pouco restou. Hoje é difícil encontrar um jardim que tenha sido realmente plantado e mantido pelo seu proprietário. A relação com as plantas e flores ficou mais distante, poucos conhecem os nomes das que tem no jardim e a manutenção é feita na maioria das vezes por roçadores de grama, que transvestidos de jardineiros, convertem os jardins em campos de provas para desenvolver a sua ignorância e arremeter com aleivosia sobre as poucas plantas que insistem em sobreviver as suas regulares investidas e demonstrações de descaso e desconhecimento.

A falta de conhecimento e de carinho a partes iguais, tem feito das nossas ruas eiras desprovidas de verde, das nossas praças, áreas cinzentas e cimentadas e dos jardins, uma monótona mistura de plantas sem graça, sem vida e sem cor.


As cidades em que a municipalidade cuida das praças e parques, tem jardins melhores e mais cuidados, porque os moradores, se sentem motivados a fazer melhor, se cria desta forma uma espiral positiva. Uma concorrência sadia, que permeia toda a cidade. Joinville poderia iniciar uma pequena revolução verde, uma revolução pacifica, para passar a colorir a cidade, a recuperar os espaços verdes, a conhecer os nomes das plantas, as cores das flores. Passaríamos a olhar com outros olhos o verde urbano que ainda teima em sobreviver e fazer um esforço para recuperar, mesmo que só seja um átimo, do seu esplendor passado que impressionava presidentes e turistas.


Iniciemos uma campanha que teria como objetivo voltar a fazer de Joinville a Cidade Jardim, nem que seja de Santa Catarina.


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26 de novembro de 2008

Joinville desde o ar


Where have all the flowers gone?
Igual que na musica de Pete Seeger, cabe se perguntar ao olhar esta fotografia aérea, que mostra a pressão sobre o pouco verde remanescente, aonde foram as nossas flores? aonde os jardins e praças? aonde foram nossas arvores e gramados? As nossas nascentes e matas?
O verde urbano esta em extinção, a cidade cada vez mais impermeabilizada e mais construída, sofre o impacto da falta de planejamento, da especulação imobiliária e da corrupção e de um amplo repertório de inépcias das autoridades de plantão.
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