27 de julho de 2016

PROJETO SUBDIMENSIONADO?

PROJETO SUBDIMENSIONADO?

Desde 2009 até 2016 no Conselho da Cidade, solicitei inúmeras vezes da apresentação de dados sobre infraestruturas instaladas e futuras para que houvesse contrapartidas entre potenciais urbanísticos e as futuras demandas geradas pelo adensamento, principalmente pelos impactos que serão promovidos pelo conceito de FAIXAS VIÁRIAS. Entre estes dados estavam os PROJETOS E AS BASES PARA DIMENSIONAMENTOS DA REDE ESGOTO SANITÁRIO, que nunca foram apresentados. Comprova-se agora por documento oficial da Companhia Água de Joinville a atual infraestrutura das redes de saneamento básico estão SUBDIMENSIONADAS, pois redes instaladas nos últimos 24 meses não conseguem atender as atuais demandas dadas pelos ÍNDICES URBANÍSTICOS que constam da LEI COMPLEMENTAR 312/10. Pelo exposto no documento abaixo, será necessário ampliação da rede na via do empreendimento, pois a rede instalada já não atende a demanda para outros empreendimentos.

Ante a gravidade da situação expõe-se a ausência de estudos técnicos, planejamento urbano e evidencia a incapacidade da cidade em atender as necessidades propostas na nova LEI DE ORDENAMENTO TERRITORIAL, que configura irresponsabilidade dos gestores e demais agentes promotores do desenvolvimento da cidade. A luz destas informações, que outras vias (sei que existem outras em situação igual, inclusive com a solução temporária – ineficaz - de instalação do sistema de fossa-filtro) terão que receber ampliação para atender os empreendimentos possíveis com a atual lei de uso e ocupação? Se forem mantidas no texto da LOT todas as FAIXAS VIÁRIAS, quantas vias na cidade serão obrigadas a fazer ampliação do sistema de esgoto sanitário? Quais os custos destas ampliações? Que outros custos existirão? Quais outras redes de infraestruturas terão que receber ampliação - água, drenagem, perfil e cargas sobre pistas de rolamento, etc.? Exijo que sejam apresentados dados sobre estas informações técnicas? E que a bem da cidade a LOT não seja aprovada até que tais estudos sejam apresentados.

16 de julho de 2016

Nas audiências da LOT ainda há quem tenha bom senso


Frente a poder da patrola do poder público, dirigida pelo legislativo e abastecida pelo poder econômico há ainda vozes que falam com coerência é bom senso. A mensagem é clara: Onde estão os estudos? Mostrem os estudos! E até agora nada. 

12 de julho de 2016

A Joinville das grandes avenidas


A Joinville das avenidas

Joinville é uma cidade que quer e merece ser grande, mas insiste em pensar pequeno. Desde o plano diretor de 1973 a cidade sonha grande as avenidas: Almirante Jaceguay, Marques de Olinda, JK, não saíram do papel, seguem incompletas, nunca foram concluídas, ficaram pela metade. Muito por falta de ousadia e ambição. O resultado é uma cidade acanhada, com ruas da largura, das ancas de duas mulas lado a lado, ou de uma carroça, que mantem o traçado colonial e pelas que agora queremos que passem carretas, caminhões, carros, ônibus e permitam estacionar em ambos os lados da rua, com ciclovia e calçadas largas que priorizem os pedestres.

 Há quem, no limite da irresponsabilidade, proponha entupir ainda mais essas ruelas. Não só adensa-las, também querem permitir comércios, indústrias e verticaliza-las, com prédios de mais de 30 pavimentos de altura em ruas que não tem nem infraestrutura prevista de esgoto para todos os moradores que a LOT esta projetando, nestas áreas, pomposamente chamadas de "adensamento prioritário". Há um divorcio evidente entre a realidade e a ficção, a Joinville moderna e cosmopolita, precisa de uma infraestrutura urbana adequada para crescer, o que temos hoje é “um peru num pires” é só acompanhar as intervenções urbanas a que o IPPUJ vive nos submetendo, dia sim, dia também. Remendos de planejamento, para acomodar uma cidade que quer crescer e não tem nem dinheiro para desapropriar os imóveis que precisaria para alargar uma rua, como a Avda. Santos Dumont e acaba transformando o que era para ser uma duplicação num arremedo de solução, que em pouco tempo estará obsoleta.

Joinville comporta edifícios de grande porte nas poucas avenidas que dispõem de infraestrutura e neste sentido nenhuma melhor que a Beira rio. A Avda. Getulio Vargas era para ser uma via rápida, é agora é um grande engarrafamento a maior parte do dia. Há uma boa dose de inépcia em quem planeja uma cidade que não cabe na infraestrutura atual e não prevê as obras necessárias para que possa crescer no futuro.  Há irresponsabilidade em quem insiste em defender um modelo de cidade comprovadamente inviável, insustentável, a beira do colapso e cada dia mais longe do desenvolvimento. Uma Joinville em que poucos ficarão com o lucro e os prejuízos serão de novo distribuídos entre todos.  

6 de julho de 2016

Lixo aqui não.

Não há forma de que Joinville possa crescer e se desenvolver se os seus próprios cidadãos não crescem e se desenvolvem. Cidadania é um exercício diário, exige esforço, compromisso e pratica.

Há moradores da Rua Timbó e adjacências que não entenderam ainda que lugar do lixo é no lixo.

Estas duas imagens servem para lembrar que o lixo domestico não deve ser colocado nem nas lixeiras dos pontos de ônibus, nem nas lixeiras de rua.



2 de julho de 2016

Pedaladas

Dizem os governistas que as "Pedaladas do Ipreville" são corretas porque também houve atrasos antes. Esquecem que o que esta errado esta errado, que tivesse acontecido antes não pode ser justificativa. Se o legislativo foi frouxo na época não quer dizer que tenha que seguir sendo frouxo hoje.
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