
O pior ficou pior
Já começamos a aceitar que não tem jeito que desta equipe que aqui esta não da para esperar mais, que estão fazendo o máximo que podem e que não tem competência para fazer mais ou para fazer melhor.
Que alguns dos máximos expoentes do planejamento urbano da cidade têm alergia ao verde, não é mais um segredo. Primeiro a birra com as figueiras da beira-rio, depois as arvores da rua XV, cortadas intempestivamente para ser substituídas por nada. O trecho da Rua XV entre as Ruas Blumenau e João Colin não receberam nenhuma arvore nova para substituir as que foram cortadas. Agora a penúltima investida são as azaléias da rua JK, , o objetivo é retira-las e no seu lugar colocar uma grade de ferro e canteiros de flor de época. Incompreensível esta ânsia psicótica pelo corte e supressão.
Será preciso explicar que as azaléias são conhecidas pela sua resistência a poluição do ar, dizer que poucas plantas seriam mais adequadas para uma situação como aquela, com fluxo intenso e constante de veículos. O objetivo das plantas neste local é formar uma cerca viva que proteja os motoristas do ofuscamento das luzes dos veículos no fluxo contrario e impedir, como de fato impedem a travessia de pedestres fora dos lugares permitidos.
A idéia que a troca não teria custo para o município, porque seria feita pela empresa que adotou a rua, é um atentado a inteligência da empresa que adotou o espaço e para os joinvilenses, porque a troca permanente de canteiros de flor representa um custo alto, desnecessário e exporá os jardineiros a um risco desnecessário tendo que trabalhar em condições de risco.
Desnecessário lembrar aos amantes das flores e dos jardins da cidade, que a chuva impede manter canteiros de flor de época floridos e que o mais aconselhável é manter canteiros de plantas de flor perenes, que não precisam troca e florescem ao longo do ano. Se as azaléias da JK florescem pouco é porque a poda é mal feita e a adubação inexistente, dois problemas que facilmente teriam solução se tivesse alguém que entendesse do tema.
Lembrando que a cerca metálica prevista, poderia ser melhor serventia em locais perigosos, como frente e próximo as escolas, hospitais e locais de afluência de publico. Neste caso é claramente um desperdício de recursos públicos que um contribuinte mais atento poderia considerar como um caso de imoralidade administrativa ou de incompetência compulsiva.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC