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18 de outubro de 2020

A democracia esta em risco?

 


Com estes eleitores, SIM.

Vendo o perfil dos vereadores que compõem a Câmara de Vereadores de Joinville, alguém desavisado poderia até se surpreender, achando que o eleitor votou num grupo de políticos que não representa realmente a sociedade joinvilense. A mesma analogia pode ser feita para a Assembleia Legislativa, não pode ser que estes deputados sejam o melhor da nossa sociedade. Igualmente o nosso congresso. As notícias diárias informam das sandices, estultices, que esta gente que foi democraticamente eleita para nos representar, dizem e fazem.  

Não há como negar que eles, cada um deles representa o eleitor médio. E nada é mais constrangedor que escutar as ideias, anseios e propostas da maioria do eleitorado. A resposta ao péssimo nível dos nossos políticos é o nível do eleitor. Um povo ignorante elege aqueles com os que se sente representado.

Como exemplo este vídeo que ou é absolutamente debochado ou é real. Quando perdemos a capacidade de diferenciar o deboche da realidade estamos condenados e viver numa sociedade em que os piores nos representam. Parafraseando a W. S. Churchill podemos entender que não há argumento mais forte e convincente contra a democracia que uma conversa de cinco minutos com o eleitor médio.

31 de julho de 2013

Divulgada a estrategia da prefeitura municipal


Finalmente é divulgada a estrategia de divulgação da Prefeitura Municipal de Joinville. No primeiro ano não fazer nada e colocar algumas placas em locais estratégicos, por exemplo no inicia da Avda. Santos Dumont. Segundo ano...

6 de julho de 2013

Esses nossos politicos


Este vídeo não é recente.  Foi postado no Facebook porque era parte CENSURADA do programa CQC, da Rede Bandeirantes.

As imagens, os diálogos e as atitudes dos parlamentares confrontando a repórter demonstram claramente como são nossos políticos.

E são esses mesmos camaleões, falsos representantes do povo, que vão preparar as questões
que vão constar do futuro plebiscito. Se é que vai haver tal plebiscito.



5 de julho de 2013

A pescaria do Rei


Era uma vez um rei que queria ir pescar.
Ele chamou o seu ministro da Meteorologia e pediu lhe a previsão do estado do tempo para as próximas horas. Este assegurou-lhe que não iria chover.

No caminho, o rei encontrou um camponês montando seu burro e que, ao vê-lo, disse:

- Majestade, é melhor regressar ao palácio porque vai chover muito.”

É claro que o rei ficou pensativo:”Eu tenho um ministro da Meteorologia muito bem pago que me disse o contrário. Vou seguir em frente.”

E assim fez … E, claro, choveu torrencialmente, a pescaria ficou estragada e o rei encharcado e resfriado.

Furioso, voltou para o palácio e despediu o ministro.Em seguida, convocou o camponês e ofereceu-lhe o cargo, mas este, sincero (não era político), disse-lhe:

- Senhor, eu não entendo nada disso, mas se as orelhas do meu burro estão caídas, significa que vai chover. O rei, então, usou a lógica e nomeou o burro.


Assim começou o costume de nomear burros, que desde então têm as posições mais bem pagas nos governos. 

17 de junho de 2013

Politico ladrão é redundante?

Ladrões e marginais tem o seu próprio código de ética e evitam roubar ou assaltar crianças, mulheres gravidas, velhinhas e doentes.

Políticos corruptos não poupam aposentados, doentes e gravidas quando desviam recursos destinados a saúde, a aposentados ou para a educação.

Desenvolveram a capacidade de afastar da sua mente a imagem dos rostos das pessoas que sofrem com o resultado das suas ações. Fazendo da corrupção algo impessoal, neutro e asséptico, para eles corrupção e apropriação de dinheiro público envolve SÓ dinheiro.

Esquecem também, convenientemente, que não há dinheiro público, há só dinheiro dos contribuintes.

25 de fevereiro de 2013

Para pensar acordado


A maioria de propostas e conceitos que os políticos defendem e apresentam em seus discursos e campanhas devem o seu sucesso à afinidade entre a mediocridade das ideias autor e as do público.

O resultado é que problemas complexos são apresentados de uma forma simplista, que beira a estultice, e pareçam fáceis de resolver e de executar, depois se descobre que a maioria das variáveis possíveis não tinham sido consideradas e que por nada funcionar como estava previsto o resultado acaba sendo um desastre. 

7 de fevereiro de 2013

Para pensar acordado







Eu continuo sendo apenas um palhaço, o que já me coloca em nível bem mais alto do que o de qualquer político.  
Charlie Chaplin

16 de setembro de 2012

A ponte




Campanhas eleitorais são muito parecidas em todos lados, enquanto há uns que mentem sistematicamente e outros que acreditam piamente, um terceiro grupo duvida do discurso fácil e do excesso de promessas. O tamanho e a atuação deste terceiro grupo determinará o nivel de desenvolvimento de uma sociedade.

O primeiro grupo é composto pelos que mentem durante a campanha e acreditam inclusive nas suas próprias mentiras, depois atrapados na rede que teceram para se eleger são obrigados a continuar mentindo durante o seu governo caso sejam eleitos. O resumo é um mundo irreal, em que as mentiras se superpõem e se avolumam e a realidade desaparece soterrada por promessas impossíveis de serem convertidas em ações concretas. Numa eleição recente um candidato prometeu muito, depois até disse que não prometeu aquilo tudo, o seu azar foi que as promessas ficaram registradas num promessometro e continuam la disponíveis para quem as quiser ver. Outro prometeu que até o final do seu governo a cidade teria 70% do seu esgoto tratado. Depois ante a impossibilidade de cumprir a promessa, a sua equipe passou a divulgar uma nova meta adotou uma nova meta, 52%. tampouco desta vez o chute deu certo e um novo valor foi divulgado, seria possível que a cidade tivesse 36% do seu esgoto tratado.  A nova meta representaria praticamente a metade do inicialmente prometido e registrado no promessometro que insiste em nos lembrar das promessas feitas pelos candidatos em campanha. Finalmente os numero reais devem estar mais perto dos 30%.

A historia me lembrou de a de um velho político que ao visitar uma pequena comunidade em plena maratona eleitoral, tinha recebido da sua assessoria que a maior demanda daquela comunidade era uma ponte. No seu inflamado discurso cheio de promessas garantiu que a ponte tão desejada seria finalmente construída caso fosse eleito. Ante os olhares de estranheza do publico e o silencio sepulcral que se criou, o assessor mais próximo percebeu que não era aquela a comunidade que precisava de uma ponte e cochichou ao candidato que nem tinha um rio que justificasse a dita ponte.
Sem se amedrontar frente a adversidade o político não titubeio um instante e entusiasmado prometeu com voz forte: E colocaremos um rio embaixo desta nova ponte. Porque não é possível que esta comunidade não tenha também um rio.

A historia que pode até não ser verdadeira, mostra de forma fabulada como são construídas as campanhas eleitorais, promessas são lançadas ao leu e bem apresentadas permitem que pessoas menos esclarecidas e desinformadas acreditem primeiro, e se frustrem depois, ao descobrir que sem se materializar as soluções propostas os seus problemas perduram e servirão novamente de discurso nas próximas eleições.

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

9 de setembro de 2012

A diferença entre o antes e o depois


Um deputado está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre.

A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.

-'Bem-vindo ao Paraíso!'; diz São Pedro

-'Antes que você entre, há um probleminha.

Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que  fazer com você.

-'Não vejo problema, é só me deixar entrar', diz o antigo  deputado.

-'Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte:

Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade.

-'Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o deputado.

-'Desculpe, mas temos as nossas regras. '

Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o  Inferno.

A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe.

Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os  quais havia trabalhado.

Todos muito felizes em traje social.

Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em  que ficaram ricos às custas do povo.

Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.

Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas.

Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.

Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.

Ele sobe, sobe, sobe e porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por  ele..

Agora é a vez de visitar o Paraíso.

Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que  andam de nuvem em  nuvem, tocando harpas e cantando.

Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.

-' E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso.

Agora escolha a sua casa eterna.' Ele pensa um minuto e responde:

-'Olha, eu nunca pensei .. O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar  melhor no Inferno.'

Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o  Inferno.

A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo.

Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos.

O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do deputado.

-' Não estou entendendo', - gagueja o deputado - 'Ontem mesmo eu estive aqui  e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!!!'

O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:



-'Ontem estávamos em campanha.
Agora, já conseguimos o seu voto...' 

4 de junho de 2012

Nome, alcunha, apodo ou apelido


Nome, alcunha, apodo ou apelido




Num artigo recente o Deputado Kennedy Nunes era chamado de Clarikennedy Nunes, seu nome real, e teve quem não gostou. Entendeu que se o deputado ou qualquer outro cidadão que adotar um nome diferente daquele com que foi inscrito no registro civil tem todo o direito de fazê-lo e quem insista em usar seu nome “oficial” o estaria fazendo para constrangê-lo. Há dezenas, se não centenas, de casos conhecidos de figuras publicas que são mais conhecidas pelo seu pseudônimo ou seu nome de guerra que pelo nome que consta na sua carteira de identidade. Em Joinville quem não se lembra do prefeito Luiz Gomes, o “nosso Lula”? Ele não chegou ao extremo de incorpora-lo na sua documentação, como o outro Lula fez.

Entre artistas, cantores, músicos e outros personagens do mundo da arte é comum que sejam adotados nomes artísticos. Na sua escolha entram desde a numerologia, até a semelhança com outros nomes conhecidos, a maior eufonia, o grafismo e por aí afora.
A diferença reside entre o que se espera de uns e outros, em quanto de uns se espera e se busca sinceridade, transparência e credibilidade, dos outros o que se espera e deseja é exatamente o contrario. São eles que nos abrem as portas da fantasia, da imaginação, do irreal. Não há nada de errado em que os nomes de Tonico e Tinoco fossem em realidade João e José Salvador Perez, ou se a dupla Leandro e Leonardo se chamavam Luis José e Emival Eterno. Se Pele é na realidade Edson Arantes do Nascimento ou Xuxa é Maria das Graças Meneghel ninguém se importa muito. Mas se um político é capaz de não usar nem seu nome verdadeiro, sobre que outras coisas também poderá não dizer a verdade? 

Toda esta historia lembrou-me de uma anedota que o meu avô contava. Existia naquela época uma lei que permitia trocar o nome no registro civil, quando o nome fosse considerado ofensivo ou gerasse constrangimento. Um vizinho se dirigiu ao cartório para solicitar a troca do nome. O escrivão informou que mesmo existindo uma lei que permitia a troca, ela estava prevista só para casos excepcionais e quis saber qual era o nome do cidadão, que buscava se acolher a tal beneficio. O meu nome é João Bosta. Sem precisar de nenhum questionamento adicional o escrivão iniciou o procedimento para a troca do nome. A seguinte pergunta foi: E qual é o nome que o senhor escolheu para a troca? José, José Bosta.

1 de junho de 2012

Busca-se OP e outras promessas de campanha


Busca-se o OP e outras promessas de campanha

A vida dos políticos é feita de promessas, a maioria sem cumprir. Aqui em Joinville as promessas por cumprir são mais e maiores que as cumpridas e elas formam parte da nossa historia desde a epoca colonial, quando os primeiros colonizadores encontraram nestas terras uma realidade bem diferente da oferecida pelos marqueteiros da Companhia Colonizadora de Hamburgo.

Esta pratica não é nova, mas ultimamente tem aumentado de forma vertiginosa. Por citar alguns exemplos recentes: A despoluição do Rio Cachoeira, primeiro foram os R$ 80 milhões que permitiriam a recuperação do rio, depois e como os prometidos milhões nunca apareceram, a promessa foi a instalação do Flot-flux, além da instalação de uma maquete na própria praça Dario Salles, até chegou a ser construída uma unidade, que hoje só serve para acumular detritos e lixo que o rio traz. A construção de uma hidrovia que uniria São Francisco do Sul e Joinville e permitiria oferecer uma nova alternativa de transporte para atender a crescente demanda das duas metrópoles do norte do estado, nunca foi uma realidade econômica viável, a pesar do investimento feito com recursos públicos. Sem precisar nos remontar a época em que os sambaquianos ocupavam estas costas a Beira mangue é outra promessa esquecida. O projeto do teleférico que permitiria o transporte rápido de passageiros entre o Bairro Boa Vista e o Centreventos, se une ao projeto de um túnel por baixo do morro do Boa Vista. Poderíamos citar dezenas de promessas nunca concretizadas e que caem no esquecimento rapidamente, não sem antes contribuir para a eleição de um ou outro charlatão.

Na ultima eleição algumas das promessas que se somaram a esta lista interminável, foram a de implantar 70% de esgoto tratado e o Orçamento Participativo, (OP) entre outras muitas que a imprensa registrou no chamado promessômetro. O OP foi uma destas bandeiras que o PT desfraldou durante a campanha e que poderia ser identificada com o jeito PeTista de governar. Escutando a sociedade e compartilhando a responsabilidade de administrar uma parte, mesmo que menor dos recursos públicos. É verdade que no primeiro ano de governo houve um intento para que fosse posto em pratica, menos de 30% dos recursos destinados ao OP foram efetivamente aplicados, no segundo ano ainda se convocaram as assembleias para escolher os representantes de cada bairro e pouco mais aconteceu, neste ponto gostaria de esquecer a pressão para que os representantes eleitos escolhessem como obras prioritárias do OP, algumas das previstas no plano de governo. Entendo que foi um erro menor. Houve excesso de entusiasmo e falta de capacidade para por em pratica a teoria. No terceiro ano de governo, definitivamente o OP desapareceu, sumiu, nem convocatórias foram feitas para eleger os novos delegados.

A credibilidade do OP entrou em crise e para evitar um vexame maior e não precisar escutar as reclamações dos moradores que participaram de inúmeras reuniões para escolher as obras e priorizar as mais importantes para cada bairro a decisão foi a de abandonar o projeto do Orçamento Participativo, contar com que a população logo acabaria por esquecer a ideia ou desistiria de participar de um projeto que não dispunha nem de recursos, nem de capacidade de execução e cuja obra mais significativa foi a calçada do 62 BI. O OP se converteu em uma promessa mais a incluir a lista das não cumpridas.
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