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13 de março de 2011

Humor


A idéia de apresentar o perfil do novo presidente da Companhia Aguas de Joinville como sendo apartidário e ainda um gestor experiente é interessante. Alguém poderia informar qual a sua experiência? Que empreendimentos, empresas ou iniciativas dependeram até agora da sua gestão, capital e trabalho? Quais os resultados desta gestão?

A sua escolha para presidir o caixa mais folgado da gestão municipal não é resultado nem do acaso, nem é uma decisão tomada de forma intempestiva, pelo alcaide. O tempo vai mostrar as razões que levaram a tomar esta decisão.

A capacidade para contratar e irrigar com recursos fartos o mercado da construção civil deve ser olhado com atenção pela sociedade e com interesse por empreiteiros e lobistas.

Em tempo, o prefeito Carlito Merss na sua campanha anunciava a meta de 70 % de cobertura com tratamento de esgoto, Agora com o foguetório tradicional se anuncia uma meta ousada de 52 %. A diferença entre o prometido na Campanha eleitoral e o proposto agora e maior que o total da cobertura atual.

"Propostas
• Estabelecer a meta de 70% para a rede coletora de esgoto até 2012, com eliminação de valas e redução das doenças por veiculação hídrica (contaminação)."

Provavelmente a cobertura final não chegue aos 30 %, que se alcançado será um resultado extraordinário. O problema é quando se fixam metas irreais e se anunciam com a empáfia de quem sabe que não vão ser cumpridos e que ninguém vai lembrar das promessas feitas.

Alias nisto o novo presidente da CAJ é campeão.

17 de fevereiro de 2011

Nem cheguei tarde, nem cochilei


Nem cheguei tarde, nem cochilei


Na condição de membro eleito da Câmara Comunitária e Técnica da Integração Regional do Conselho da Cidade, participei no dia 17 da reunião conjunta das Câmaras que compõem o Conselho. O objetivo da reunião era conhecer as diretrizes que devem nortear os trabalhos das Câmaras e do Conselho.


Como tantos outros representantes da sociedade organizada, dedico boa parte do meu tempo a trabalhar por uma Joinville melhor, participando também da Associação de Moradores do Bairro América e das reuniões do orçamento participativo da regional centro.


Depois de concluída a apresentação técnica do Arquiteto Murilo Teixeira Carvalho do IPPUJ, foi franqueada a palavra aos participantes, para que pudessem fazer as suas considerações, contribuições e criticas a proposta apresentada. No papel de mestre de cerimônias o presidente do IPPUJ, coordenou a reunião. Quando me foi concedida a palavra, ponderei e coloquei os pontos que não me pareciam claros e que alias continuam sendo poço diáfanos. A falta de uma visão estratégica, a ausência de uma metodologia de trabalho estruturada, a falta de hierarquização dos temas e das prioridades, a necessidade de considerar as áreas alagáveis e de risco e a priorização de uma abordagem sustentável da cidade.


A minha surpresa foi escutar do douto presidente do IPPUJ: “Você ou chegou tarde ou cochilou” , vou repetir aqui ou que respondi a sua infeliz colocação:

“Nem cheguei tarde, nem cochilei.” Cheguei as 17:50 numa reunião prevista para iniciar as 18:00, cumprimentei inclusive o presidente do IPPUJ quando chegou as 18:15. Tampouco cochilei, preste atenção a apresentação e anote as minhas duvidas e questionamentos.


Deveria o professor universitário imaginar que estava se dirigindo a alunos rebeldes em sala de aula, sem perceber que deve respeito aos cidadãos que dedicam seu tempo graciosamente a participar democraticamente do debate dos destinos desta cidade. Enganou-se se pensou que com sua abordagem conseguiria desacreditar ou desmerecer as contribuições.


Não é de hoje que acho que o presidente do IPPUJ não tem o equilíbrio para ocupar o cargo que ocupa, nem a isenção para desempenhar cumulativamente o papel de presidente do Conselho da Cidade. As suas declarações públicas e publicadas evidenciam alem de fortes ranços e rancores mal resolvidos, preconceitos e instabilidade incompatíveis com os cargos e a responsabilidade que para eles se exige.


Não cochilei, não cheguei tarde e continuarei atento as ações que possam comprometer a qualidade de vida de Joinville.

9 de fevereiro de 2011

Dança das Cadeiras


O jornalista Jefferson Saavedra na sua coluna Portal, informa de algumas possíveis mudanças no secretariado municipal.

A CAMINHO

Uma espécie de acordo interno deixou para depois do dia 20 o anúncio das mudanças no secretariado da Prefeitura de Joinville. É para março iniciar com as alterações. O governo Carlito queria esperar pela definição do PMDB, que decide em março se fica ou não na administração, mas foi convencido de que não tem como adiar a reforma por tanto tempo. Como qualquer um que acompanha o noticiário já notou, a permanência de Márcio Florêncio está por um fio.

O PMDB queria a troca da secretário ainda no ano passado, e agora, depois do episódio das alíquotas do IPTU nas calçadas, voltou a pedir a cabeça. Setores do PT também insistem na troca. A lista prossegue com a chefe de gabinete, Maria Ivonete Peixer. Depois de desavença com Eduardo Dalbosco (Planejamento), Maria Ivonete teria colocado o cargo à disposição por meio de carta entregue ao prefeito Carlito Merss. Se ela sair, são boas as chances de Eduardo, mais forte do que nunca, acumular o Planejamento e a chefia do gabinete.

Outro cotado para acumular cargos é Luiz Alberto Souza, presidente do Ippuj, cada vez mais fortalecido e já experiente em comandar duas pastas (ficou com Ippuj e Seinfra quando Nelson Trigo saiu). De maior impacto, seriam essas as mudanças – há outras. Carlito Merss tem falado sobre as mudanças com assessores, mas conta apenas pedaços aos interlocutores, nunca apresenta o cenário todo. Faz isso porque ainda tem dúvidas.

As mudanças caso se confirmem, chegam tarde e correm ainda o risco de não produzir o efeito desejado. Não é necessário destacar novamente os conflitos e desencontros da administração municipal, não são um segredo para ninguém, são tanto o resultado de uma política confusa e um sistema de gestão frouxo, como de uma escala de valores que privilegia a amizade e a fidelidade antes da competência e capacidade.

Em alguns casos o prefeito corre o risco de exigir um esforço adicional de alguns dos seus colaboradores mais próximos, que não conseguem nem cumprir as suas obrigações atuais. A cidade acabara pagando o preço uma vez mais.

21 de janeiro de 2011

Para pensar acordado


“Acredito que o fato de uma pessoa não ser nata na cidade não a desqualifica para o exercício de uma função.”

Luis Alberto Souza

Relembrando outros textos do mesmo autor se desprende que os intentos de desqualificação dependem de quem os faça.

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