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2 de abril de 2019

Quantas mortes por acidente de transito?

1,2 milhões de mortes por acidentes de transito no mundo por ano. Um número assustador sobre o que ninguém parece se importar. A cultura e o culto ao carro é responsável por 3,4 mil mortos por dia.  A estes números, que por si só já arrepiam, ainda é preciso incluir os 20 a 50 milhões de motoristas, passageiros e principalmente pedestres que sofrem ferimentos graves e ficam com sequelas a cada ano. 




Se em lugar de continuar priorizando o carro e estimulando este modal as políticas públicas de mobilidade considerassem esses números fossem considerados como muito graves e passassem a balizar as políticas públicas e os projetos de mobilidade, teríamos uma redução significativa das despesas com saúde, teríamos uma sociedade mais sadia, cidades menos poluídas e com mais qualidade de vida e destinaríamos menos recursos públicos para infraestrutura viária. Recursos que poderiam ser destinados a melhorar a qualidade das calçadas e passeios, a estimular a caminhada para trajetos curtos e principalmente a investir em malhas ciclo viárias de qualidade e seguras. Mas como estes números não são divulgados e quando são divulgados não geram nenhuma reflexão mais profunda entre a sociedade carro-dependente, carros matam mais pessoas que armas de fogo, incluindo as guerras. 

17 de agosto de 2013

A Joinville que surgirá da LOT


A Joinville que a nova LOT propõe é uma cidade mais verticalizada mas tambem mais espalhada.
Com mais ruas para pavimentar, com linhas de onibus mais longas e por tanto mais caras. Com predios mais altos e com ruas com menor mobilidade.

Quem diz isso é o IPPUJ, quem deve se preocupar com isso é você que viverá numa cidade menos eficiente, mais cara e com mais problemas ainda de mobilidade.

8 de julho de 2013

Mobilidade urbana

Qual é a conclusão logica?
Sem pensar em soluções de longo prazo e sem planejar o futuro, nossas cidades serão cada dia mais um exemplo de imobilidade urbana.
VLTs, metros, ciclovias, cidades voltadas para os pedestres são alternativas que devem ser pensadas hoje.


7 de julho de 2013

Mobilidade urbana?

Sem investimento? É difícil de resolver. Sem vontade? É mais difícil ainda. Agora se os que tem na caneta na mão acreditam que o futuro do Brasil (ou de Joinville) passa pelo carro, ai sim que o tema fica impossível de resolver.


18 de novembro de 2012

Mobilidade urbana

Este comentário foi inicialmente publicado no post Ciclistas


É engraçado como as pessoas se acostumaram a opinar sobre a "mobilidade dos automóveis", esquecendo-se de que atrás de cada volante existe uma pessoa, um cidadão, um morador da cidade.

Se fizermos uma pesquisa sobre o meio preferido de transporte dos cidadãos, penso que o automóvel ganha disparado. E porque isso? Simples. Desde Juscelino Kubitscheck elegeu-se o automóvel como sonho de consumo e ao mesmo tempo suporte industrial e econômico de parcela considerável da nossa economia.

A decisão tomada nos anos cinquenta nos afeta até hoje. Até porque nada foi feito para alterar o andar da carruagem.

Acrescente-se à essa história o fato recente do governo lula/dilma incentivarem à exaustão a compra e utilização do carrinho da familia, como símbolo do sucesso das políticas do governo às classes menos favorecidas. Orgulhosamente, propala-se com um sorriso mal disfarçado nos lábios: agora carro não é só pra classe A e B. 

Pois bem, se levarmos em conta que os poderes executivos criaram apenas poucos centímetros de estradas e vias de locomoção nos ultimos dez anos, resulta óbviamente o congestionamento que se vê por aí diariamente. E como diz Jordi, vai piorar. Claro que vai.
Mas vamos e venhamos, querer fazer todo mundo andar de bicicleta, como sonham nossos valorosos pensadores utopistas, num sistema que nos obriga a cumprir horarios e prazos cada vez mais impossiveis, é de uma pobreza intelectual atroz. Desde a invenção da roda, já passamos por vários meios de transporte. E a bicicleta já teve o seu lugar sim, até uns quarenta anos atrás, quando era possivel seu uso e aceitáveis suas mazelas (sim, lembro muito bem quando tinha que ir à escola de bicicleta, por dez quilometros, muitas vezes sob chuva ou geada). E, claro, eu ainda não tinha passado dos sessenta...

A corrente de pensamento que "endeusa" o biciclo já é tão poderosa hoje, que está próxima a se tornar dogma. E dogma chiita. Porque a simples menção contrária a seu uso, ou favoravel ao uso do automóvel, já transforma o autor em herege. Tanto que poucos tem a coragem de se manifestar contráriamente ao grupo dominante.

Assim, nossos Ipujes vão pontilhando riscos e mais riscos no chão, à guisa de "ciclofaixas" (eu chamo de ciclofarsas), espaço este sonegado das pistas de rolamento já escassas em sua largura, dificultando cada vez mais a fluencia do transito, para o uso de meia duzia (sim, meia duzia) de ciclistas, que por se sentirem inseguros nos limites daqueles dois risquinhos, acabam transitando no outro lado da rua, no meio dos carros. Já cansei de testemunhar isso na ciclofarsa da rua Dona Francisca, no Saguaçu, onde moro. E vou dizer mais: a maior parte dos ciclistas que usam essas pseudo ciclovias o fazem nos fins de semana, por recreação.
Portanto, vamos falar sério. O automóvel, da forma como concebido nos dias atuais é problema? Sim, concordo que seja. É poluidor e ocupa espaço consideravel. Mas é a ele que nossa população está sendo empurrada pela política governamental e pelo sistema capitalista vigente e aprovado a cada nova eleição. Sim meus amigos, a grande maioria dos candidatos eleitos nas eleições pertence ao enorme grupo que prega a manutenção do status quo.
Voltar à bicicleta pode ser uma solução? Pode, claro. Pessoalmente, não pretendo voltar à ela. Já a usei muito e pra mim, é coisa do passado. Mas se for do interêsse da maioria o seu uso, tudo bem. Mas não nesse sistema que está aí. O buraco é muuuuuito mais embaixo minha gente. A primeira coisa que tem que acabar é a nossa já conhecida e famigerada "Sociedade de Consumo". Alguém está disposto a abrir mão? As corporações multinacionais vão se render? Vão parar de criar necessidades para inutilidades? Deixaremos de ser uma sociedade egocêntrica e egoísta? Deixaremos de ser comandados pela mídia? Só vejo um jeito pra isso. Começar do zero. E isso vai doer um bocado! Alguém está disposto??

Pois bem, enquanto isso não acontece, voltemos à nossa discussão de mobilidade. Estamos discutindo isso faz anos. E dessa discussão, pelo menos em Joinville, as poucas conclusões que temos visto são quase todas no sentido da "demonização" do automóvel e de soluções urbanas como os "famigerados" elevados. E nada de concreto se faz.

Caramba, não sei onde foram buscar a idéia de que um elevado não resolve nada e é dinheiro publico jogado fora. Já ouvi gente aqui neste espaço, ou no chuva ácida, alegar que elevados só serviriam de teto para pedintes e "sem terras". Putaqueospariu!!

E o que dizer da organização do trânsito em nossa cidade? Céus, o pessoal do agora denominado ITRAN nunca ouviu falar em semáforos inteligentes? O conceito de "onda verde" (nada a ver com plantação de arvores) já existe ha mais de quinze anos, menos aqui.

Centrais de Controle de transito, monitorando os pontos de congestionamento em tempo real? Ah! isso é dinheiro jogado fora.

E o que dizer de outro grande tabu, que é o estacionamento? Esse mesmo Itran só sabe eliminar os poucos que ainda restam. Criar bolsões nas áreas centrais ou de maior movimento, nem pensar. Pelo menos uns 20 por cento dos automoveis circulando pelo centro, estão ali a procura de uma vaga, contribuindo com o congestionamento.

E pra não esquecer, alguém já mencionou a largura das vagas nas vias onde elas ainda existem? Pois é, na sua quase totalidade, são mais estreitas que qualquer automóvel. Foram desenhadas para fiats 147 ou fusquinhas. Estão fora da realidade. E recentemente, começaram a demarcar a nova Max Colin. Quequeéisso? Já viram a largura das faixas? Para veículos um pouco maiores, tipo uma Hilux, mal cabem entre os dois riscos. E a faixa da esquerda então, é calamidade pura.
Fizeram ali faixa de rodagem, mas esqueceram de tirar os bueiros...
Descontada a largura da ciclofarsa, dividiram o que restou por três, e o resultado foram faixas de rodagem sem a menor condição de segurança. E assim querem melhorar a fluidez???
Sem querer defender este ou aquele candidato recente, tivemos um em Joinville que "heréticamente" propôs a construção de vários elevados, eliminando enormes pontos de congestionamento. Propôs também uma Central Inteligente de Controle, tecnologia já usada em muitas cidades do país e do mundo. 

Bem, foi fragorosamente derrotado por ser no mínimo sonhador, ou no outro extremo, farsante.

Então tá. Vamos continuar batendo palmas para os riscos no chão (que ninguém usa), vamos criar binários e mais binários (que maravilha), e botar os guardinhas azuis do Itran nas esquinas pra levantar um troco pra festinha do natal que se aproxima. (só pra sacanear, alguém já viu um guardinha do Itran orientando tráfego?)

E acabei de lembrar: Ô pessoal do Itran!! já existe semáforo a LED de alta intensidade, viu? Voce enxerga de longe e dura muito 

Nelson Jvlle.

10 de setembro de 2012

Mobilidade e planejamento


Na campanha eleitoral de Joinville a mobilidade é um dos temas comuns ao discurso de todos os candidatos. Cada um apresenta as suas versões diferentes e até divergentes das soluções propostas para resolver um problema que é comum a todas as cidades que não tem um planejamento adequado e que ganha uma maior gravidade nos países em vias de desenvolvimento como o Brasil.

A falta de políticas públicas adequadas a nível nacional, a priorização do automóvel como meio de transporte e inclusive a redução de impostos para estimular ainda mais o uso do carro, sem os investimentos necessários em infraestrutura e nos demais modais de transporte público, fazem das cidades e Joinville é um bom exemplo, uma bomba de tempo.

A verticalização e o adensamento desenfreado, em áreas que não dispõem da infraestrutura urbana adequada, criarão a curtíssimo prazo gargalos impossíveis de resolver. No caso de Joinville, nenhum é mais evidente que o formado pelo inicio da Rua Blumenau, no trecho do Hospital Dona Helena e a sua prolongação formada pela Rua Henrique Meyer até o hotel Tannenhof. Além dos edifícios já construídos há mais três edifícios comerciais em construção e um prestes a iniciar. A estes polos geradores de trafego há que acrescentar o fluxo de ônibus e a sua localização na área de influencia do Shopping Mueller, outro dos grandes polos geradores de trafego na cidade.

Em quanto se propõem elevados, duplicações, tuneis e outras soluções pontuais e desconectadas do planejamento, ou deveríamos falar da falta dele? Outras cidades no mundo que já sofreram o preço da sucessão de erros que nos estamos comentando optam por recuperar espaços públicos degradados, demolir elevados e criar parques, jardins e áreas verdes aonde até pouco tempo atrás só havia degradação urbana e transito pesado e caos.

Quem sabe os nossos políticos e principalmente os responsáveis pelo planejamento urbano de Joinville acordem a tempo e evitem que tenhamos que percorrer um caminho que já se sabe aonde conduz.



As imagens do antes e do depois da região central de Boston mostram como é possível ter cidades melhores, com maior qualidade de vida e sem que para isso seja preciso promover o desenvolvimento a qualquer custo.
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