27 de fevereiro de 2019

Direitos sim, Privilegios não.

Essa tal de transparência é perversa porque acaba mostrando o que alguns querem que não apareça.
Num momento em que se fala tanto de direitos é hora de estar atento aos privilégios e o que devemos fazer é garantir os direitos e acabar com os privilégios. 


Ter 3 meses de licença remunerada a cada cinco anos trabalhados é um direito ou um privilégio?  Uma minoria considera que é um direito, direito é aquilo que é igual para todos, quando só é para poucos é um privilégio. E devemos nos posicionar abertamente contra os privilégios.

Os servidores públicos do município de Joinville gozam deste privilegio e por isso a cada 5 anos trabalhados tem o privilegio de gozar de 3 meses de licença remunerada. Nada disso é segredo ou informação sigilosa está tudo as claras no site da prefeitura municipal com o pomposo titulo de “Lista de espera para indenização da Licença Prêmio do município de Joinville” esta lá a lista dos 1267 servidores públicos que estão a espera de receber o benefício.



 1267 representam pouco mais de 10% do total do quadro de funcionários do município. Isso quer dizer que o custo para os cofres públicos é significativo e que este é um privilegio que deve ser abolido, como já fez a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, com os votos contrários do PT, PDT e PSOL. No Rio Grande do Sul este privilegio custou nos dois últimos anos R$ 400 milhões.




Não deve nos surpreender que a nossa Câmara de Vereadores discuta vídeo nos Pet shops e a proibição dos canudinhos plásticos em lugar de propor a extinção deste privilegio vergonhoso da dita licença prêmio.  Vai que na Camara também existem estes privilegios e ninguém tem interesse em acabar com eles.

Canudinhos, cotonetes e outras necedades



A Lei dos canudinhos foi a da vez, a próxima será a dos cotonetes, depois copiarão outra lei igualmente inútil aprovada pelo legislativo de qualquer outra cidade ou vila brasileira.  Depois de aprovar a lei que proíbe o uso e comercialização de canudinhos plásticos em Joinville, o legislativo municipal prepara um novo projeto de lei, desta vez para proibir o uso de cotonetes com haste plástica.

Não nenhum estudo, e menos ainda nenhum projeto, para proibir garrafas pet, utensílios de plástico descartáveis, embalagens plásticas de todo tipo ou pratos, talheres e copos plásticos. Assim que 99,99% da poluição gerada pela falta de reciclagem ou pela destinação final inadequada do material plástico, que poderia ser reciclado segue sem lei.


Sem coragem e sem capacidade para mexer nos temas que são importantes para os joinvilenses os vereadores se dedicam a propor leis sem importância e de impacto desprezível. O único objetivo é ocupar espaço na mídia e fazer de conta que estão fazendo alguma coisa. Quando na realidade não estão fazendo mais que marola, fazendo de conta que fazem.

26 de fevereiro de 2019

Lei dos canudinhos


Podemos dormir tranquilos Joinville aprovou a importante legislação que proibe em todo o territorio da Vila o uso de canudinhos de plastico. A lei que não mexe, nem resolve o problema da poluição de 99,99% dos plasticos que não tem destino final correto terá o mesmo resultado que nas outras cidades brasileiras em que foi aplicada e que serviram de referencia para que os legisladores da Vila a copiassem....será totalmente inocua e sem efeito importante.

Como em Joinville não há outros problemas de maior importancia e gravidade é normal que os nossos vereadores se dediquem a propor leis como esta. Assim fica parecendo que estão fazendo alguma coisa é o jeito de mostrar serviço para iludir seus eleitores. O risco é que esses mesmos eleitores percebam o engano e em 2020 deixem de votar neles e escolham nomes melhores e realmente comprometidos com a cidade e o seu futuro. 

Vereadores pedem ao prefeito que reveja o aumento da COSIP


Não esqueça dos nomes dos vereadores que aprovaram o aumento absurdo e sem justificativa da COSIP. Lembre dos seus nomes em 2020 quando vierem pedir o seu voto.

Os vereadores da bancada que dão sustentação ao governo foram ao gabinete do Prefeito para pedir a revisão da COSIP. Sensibilizados pela população que cansou de seguir pagando a conta os vereadores que aprovaram o aumento da COSIP sem sequer pestanejar e sem escutar a população começaram a sentir com força a cobrança da população.

É provavel que o executivo recue também deste aumento, como já fez com o aumento da taxa de esgoto. O recuo mostra a fragilidade de um governo sem capacidade tecnica, nem competencia para sustentar com dados e argumentos os aumentos dos serviços públicos. O problema não era a falta de dinheiro, era a falta de gestão. Na verdade o problema segue sendo a falta de gestão, agravada por um legislativo que deixou de escutar a população faz muito tempo. 

21 de fevereiro de 2019

Agitação na Câmara de Vereadores de Joinville

Os vereadores de Joinville já começaram a sentir que há ventos de mudança no ar e estão se apresando a mostrar serviço, discursos contra o aumento da taxa de esgoto, visitas as obras inconclusas desta desastrada gestão (Rua São Paulo, Capelas da Rua Borba Gato entre outras) tudo vale para iludir os eleitores mais desavisados. Hora de ficar atentos e lembrar que 2020 esta logo ali.

O que é evidente é que o prefeito terá cada vez maiores dificuldades para controlar a Camara que até agora foi um cartorio que não teve reparos em aprovar qualquer projeto que o executivo enviasse. Não devemos esquecer do aumento da COSIP, nem das alterações na Cota 40, entre outras muitas que aprovaram nesta legislatura. Cada vez mais vereadores agiram de forma díscola e trarão mais dores de cabeça ao alcaide.
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