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1 de novembro de 2021

E o Rio Mathias?

 Por Jordi Castan

Como fica o Rio Mathias?


Colocaram uma lapide de concreto e aço sobre o Rio Mathias. A sua foz esta fechada por 5 comportas de aço que não permitem o escoamento natural da água, seu curso está interrompido e todos pagamos o preço da incompetência de um projeto mal concebido, de uma obra mal executada e de uma fiscalização omissa.

As fortes chuvas habituais na nossa cidade não podem ser escusa para justificar o que não tem justificativa. Mais de R$ 50 milhões foram enterrados sob as ruas do centro de Joinville e o problema longe de ser resolvido hoje se agravou. Com chuvas cada vez menores as águas alcançam cotas mais altas. E não há até agora uma resposta clara do que será feito, quando será feito e como o problema das enchentes será resolvido.

A Câmara de Vereadores conduziu com correção e competência uma CPI que dentro do prazo legal estabelecido mostrou o quanto de podre se esconde sob as galerias do Rio Mathias. Agora é preciso lembrar que a CPI não vai resolver as enchentes, só responsabilizará os culpados. Corresponde ao executivo responder de forma clara e concreta o que será feito e quando. Até porque nada impede mais que a Prefeitura Municipal haja com presteza para dar sequencia a busca das soluções que o centro tanto precisa.

Deve se revisar o projeto, auditar o que foi executado, identificar os pontos de restrição e que precisa ser corrigido para retomar as obras da macrodrenagem do Rio Mathias. Não é hora de olhar para o outro lado, de se fazer de desentendido e justificar a inação pela flagrante responsabilidade da desastrada administração anterior. É hora de mostrar firmeza, agir com competência e retidão e reconhecer o que está errado.

A NOVA gestão precisa mostrar que é diferente da anterior, não pode pretender que um tapete de asfalto servira para esconder toda a sujeira, até porque a cada nova chuva teremos mais enchentes e os contribuintes vão lembrar que esta gestão foi eleita para mudar tudo o que estava errado, para dar um novo ímpeto e um novo ritmo para Joinville e que o relógio não para. Já transcorreu quase um quarto da gestão e ainda não sabemos o que será feito com o sarcófago de lodo e concreto em que foi enterrado o Rio Mathias.  

11 de janeiro de 2012

Enchentes em Joinville


O exemplo deste fazendeiro americano do vale do rio Yazoo, poderia servir de modelo para os ousados que insistem em ocupar áreas sabidamente alagáveis em Joinville SC. O estimulo para a ocupação de novas áreas urbanas que até hoje tem servido como piscinões naturais, poderá vir a agravar uma situação que em alguns pontos já é muito grave.

11 de maio de 2011

Sem esquecer das proximas chuvas

SENAI Joinville lança novo curso para auto mecânicos, o curso especialmente dirigido aos profissionais que atuam em Joinville tem como objetivo proporcionar as competências necessárias para que possam desempenhar o seu trabalho nas condições mais comuns nas ruas da cidade.

O SENAI pretende ainda lançar outros modulos, como mergulho profissional para auto mecânicos, manutenção auto-motiva para veículos anfíbios e nado sincronizado para profissionais da auto mecânica.

10 de fevereiro de 2011

Picolé de araçá

Ganha um picolé de araçá quem saiba informar porque a cada nova chuva, as ruas enchem mais rapidamente e a agua alcança cotas maiores.

Dica: De uma uma olhada na imagem da Rua Leopoldo Fischer no Bairro Atiradores.

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E a fiscalização ?

25 de janeiro de 2011

Para pensar acordado

Observando os acontecimentos em todo o Brasil nos últimos anos fica claro para mim uma constatação: O nosso POVO INVADIU O "CAMINHO DAS ÁGUAS", acho que esta é a melhor expressão para explicar tudo isto. Chuvas fortes acontecem desde o Dilúvio do Noé, mas agora casas e ruas estão no caminho natural onde as águas devem escorrer.


Desta forma fica mais fácil solucionar e reverter este potencial problema: basta retirar as vidas e os bens deste caminho, ai ficaremos apenas contemplando o somente o ruído das águas caindo.

Osny Amaral


16 de janeiro de 2011

As prioridades da Conurb


As prioridades da Conurb



Confesso que gostaria de ver a mesma eficiência que a Conurb mostra para montar blitz para arrecadar sendo direcionada para o bem.


A cada nova chuva os mesmos pontos sofrem alagamentos, os mesmos pontos oferecem riscos e com freqüência, motoristas desavisados acabam com seus veículos presos numa rua alagada. Para os conhecedores da cidade, os pontos de alagamento e as áreas de risco já são conhecidos porque ano trás ano e chuva trás chuva são os mesmos. Pontos de risco que parecem ser ignorados pelos órgãos públicos, que não parecem ser capazes, nem de agir preventivamente, nem de ajudar posteriormente.


Como gostaria de ver os cegonheiros que usualmente são usados para transportar os veículos que estão em situação irregular sendo usados para resgatar veículos das áreas alagadas. Melhor ainda seria ver funcionando um operativo de segurança que informasse os motoristas das áreas de risco, das ruas e caminhos alternativos e das formas de contornar o perigo.


Melhor seria que as rádios da cidade transmitissem informações instantâneas sobre as situações de risco e as áreas a evitar. Que de uma forma geral a cidade estivesse preparada para uma contingência, ou uma tragédia que a cada dia parece mais próxima e que cada vez será mais grave.


O ideal, contudo seria que o poder publico, alem de não ter permitido a ocupação de áreas sabidamente alagáveis, e olhar para o outro lado para a ocupação de morros e encostas, agisse com a firmeza que só ele pode usar para remover os ocupantes destas áreas e com isto reduzisse o risco para os moradores e os custos para a sociedade. Ideal seria que o zoneamento destas áreas fosse alterado para evitar que continuassem sendo ocupadas, inclusive legalmente, como resultado da cobiça de uns e da omissão dos outros.


Sem estar preparados para agir com eficiência em situações de risco, sem sistemas de alerta e ação treinados, organizados e coordenados para agir de forma simultânea e com informações fidedignas , Joinville se vê obrigada a continuar lamentando as perdas materiais, curar os feridos e chorar os mortos. Esperando até a próxima fatalidade.

14 de janeiro de 2011

Análise das Tempestades no Sudeste


ANÁLISE TEMPESTADES


Aquecimento global faz garoa virar temporal

Na região metropolitana de SP, o registro de chuvas intensas teve crescimento 3,5 vezes maior do que a média

RICARDO MIOTO
FOLHA DE SÃO PAULO

A mudança climática, ao fazer com que tempestades se tornem mais comuns, deixa regiões serranas como a do Rio mais vulneráveis.
No caso de megacidades como São Paulo, o aquecimento global se soma ao excesso de concreto, tornando os temporais ainda piores.
Quem mostra a relação entre clima, concreto e chuvas fortes são os climatologistas.
Com o aumento geral da temperatura do planeta, nas palavras de Kevin Trenberth, do Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica dos EUA, "o calor extra tem de ir para algum lugar. Parte dele vai para a evaporação e, assim, causa mais chuva".

VERDE

Nova Friburgo e Teresópolis, cidades encravadas em uma região propícia a deslizamentos, são, então, vítimas cada vez mais fáceis de tragédias. Essas cidades, porém, têm uma vantagem: são áreas urbanas pequenas, cercadas por áreas verdes. Fossem megalópoles, as chuvas seriam ainda piores.
Isso porque, em cidades grandes como a capital paulista, um fenômeno chamado ilha de calor urbana torna as enchentes mais cruéis.

Grosso modo, como o concreto retém mais calor do que a vegetação, a temperatura na cidade é mais alta, e esse calor extra se soma ao do aquecimento global, fazendo ainda mais água evaporar. A umidade do ar aumenta, e as chuvas pioram. Além disso, claro, o concreto atrapalha o escoamento da água.

Os dados do climatologista do Inpe Carlos Nobre mostram as mudanças no padrão de chuvas que a mudança climática causou: não há, por exemplo, registros de precipitações de 50 mm em um dia na cidade na década de 1930.
Na década de 1990, chuvas assim já eram consideradas comuns. São Paulo foi deixando de ser a "terra da garoa" e se encaminhou para ser a "terra da tempestade", como se viu nos últimos dias.

As ilhas de calor são, então, poderosas. Elas fazem com que a diferença de temperatura entre um bairro de centro e regiões mais distantes como a represa Guarapiranga ou a serra da Cantareira possa passar de 10C.

As ilhas explicam por que, apesar de aumentos nas precipitações intensas terem ocorrido em todo o Sudeste nos últimos 80 anos, inclusive na região serrana do Rio, na região metropolitana de São Paulo o crescimento foi 3,5 vezes maior que a média.

13 de janeiro de 2011

La como aqui

Para pensar acordado


De Wivian Nereida

Na Justiça: Há advogado em São Paulo instruindo a população a pedir indenização ao poder público pelos prejuízos causados pela chuva. O argumento é de que o governo sabe que os temporais ocorrem nesta época do ano. E não faz nada para evitá-los

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FONTE: A NOTÍCIA on line. Joinville, 13 de janeiro de 2011. Nº. 1009. Edição Impressa. Colunas. Portal. Rosane Felthaus - Interina. Acesso em: 13 jan. 2011, 20:41:00. Disponível em: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&section=capa_offline.

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