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2 de julho de 2008

Calçadas e piso táctil


Joinville é uma cidade de fortes contrastes, podemos tranquilamente conviver com empresas informais, às vezes clandestinas e empresas formais, multinacionais, presentes simultaneamente na China, na Europa e nos Estados Unidos.

Do mesmo modo convivemos com contrates que moldam o nosso caráter e o nosso futuro, por citar um exemplo interessante, implantamos na área central, calçadas equipadas com piso táctil, para facilitar a integração dos deficientes visuais, compostas por ladrilhos hidráulicos com relevo em círculo para indicar mudança de piso e o retangular mostra a direção. A medida conta com o apoio não só do CONDEF ( Conselho Municipal do Deficiente Físico) como também da ABCP ( Associação Brasileira de Cimento Portland) que tem visto aumentar vertiginosamente as suas vendas, como resultado da febre da acessibilidade.

A iniciativa da acessibilidade, nos coloca na frente de cidades como Nova York ou Paris, que não contam com este tipo de vantagem, menos ainda com a intensidade que as estamos implantando em Joinville, em poucos anos todas as calçadas da área central estarão dotadas deste piso. Construídas com recursos públicos.

Por outro lado, nos bairros a realidade é outra, a maioria das ruas não dispõe de meio fio e menos ainda de calçadas, os pedestres são obrigados a circular pelo calçamento, o que representa um risco para a sua segurança e propicia não poucos atropelamentos.

Esta é a Joinville dos contrastes uma cidade aonde os pedestres não podem contar com sinaleiros específicos na maioria de cruzamentos, mas aonde é possível contar com algumas das mais modernas e sofisticadas tecnologias nas calçadas.

Pouco importa, que o projeto se concentre só no área central, importa muito menos ainda que com os mesmos recursos, poderíamos melhorar muito a segurança de muitos joinvilenses de a pé, que não podem contar nem com calçadas nas suas ruas.

O importante é poder mostrar imagens de uma Joinville moderna, segura e florida, mesmo que seja em pouco mais de meia dúzia de quadras do centro, como se só esta fosse a Joinville que interessa.

Existe uma distancia enorme entre a Joinville do Boulevard, das calçadas com piso táctil, com calçadas largas e arborizadas, com ruas que são re-pavimentadas a cada pouco. E a outra Joinville, que acorda cedo, trabalha duro, e precisa caminhar no meio da rua, porque não tem calçada e que por não ter, não tem nem placa indicativa do nome da rua e ainda muitas vezes não tem nem rua pavimentada.

Joinville é ao mesmo tempo como Nova York e Yaounde. Separadas só por poucas quadras.

Publicado no Jornal A Noticia

10 de maio de 2008

Pavimentação




A luz destas imagens fica mais fácil entender porque a pavimentação, feita pela prefeitura de Joinville, não tem tido a mesma qualidade a que estávamos acostumados em administrações recentes.
que apareçam buracos aos poucos dias de asfaltada uma rua, não deve ser tão surpreendente.
Alias surpreendente mesmo será se o asfalto durar até o segundo turno das eleições.

14 de março de 2008

Como sou leigo no assunto



Posso me conceder o privilegio de opinar e depois ser desacreditado, por técnicos e doutores, na complexa arte, da administração publica.


Não consigo entender que numa mesma cidade, tenhamos lado a lado ruas impecáveis, que suportam incólumes o passo do tempo e do trafego e outras que no curto período de uma gestão, muitas vezes menos ainda, parecem se esfarelar a olhos vista.


Por exemplo a Av. Getulio Vargas, mesmo com o tempo que faz que foi pavimentada, e com o enorme volume de transito que recebe, tem poucos buracos e apresenta uma qualidade de asfalto muito acima da que um leigo pode perceber em outras ruas mais recentes, e estamos falando de uma pavimentação feita na gestão do prefeito Lula, no minimo ja faz doze anos. Outro exemplo interessante e a Avenida JK, que com mais de 20 anos, mantem uma qualidade bem acima da media das ruas e avenidas da cidade. Podemos colocar ainda nesta lista feita sob o olhar de um leigo, a estrada da Ilha, e a primeira etapa da Marques de Olinda por citar algumas das mais conhecidas e utilizadas pelos joinvilenses, e pavimentadas faz alguns anos, por administradores diferentes.


Por outro lado algumas ruas simplesmente parecem pavimentadas com alguma mistura biodegradável, que não dura nem uma gestão, as vezes precisam ser refeitas num curto período. Por exemplo a Helmuth Falgatter, a rua XV, a Dr. João Colin,a Visconde de Taunay, a Dona Francisca, a rua Guanabara, a Duque de Caxias, sem comentar a Santa Catarina. Estas ruas tem se convertido numa colcha de retalhos, composta por partes do asfalto original e coleções de remendos de asfalto novo, alem de frestas e trincas. Num resultado custoso e pouco eficaz.


Mais especialmente me referindo a ruas menores, com menos movimentação como a rua Presidente Castelo Branco, a dos Agronomos, ou a Marechal Luz, a Timbó, a Araquari, a General Valgas Neves, Plácido Olimpio de Oliveira e tantas outras que cada um pode acrescentar a partir do seu conhecimento.


Não pode ser a muita ou a pouca chuva, porque todas são ruas próximas, e não podemos dizer que chove mais numa que em outra. Tampouco pode ser a técnica de construção, porque temos bons engenheiros e técnicos que conhecem a sua profissão.


Podemos considerar muitos motivos e eu estou aberto a receber as suas sugestões.


Porque quando uma rua começa a apresentar buracos e rachaduras em menos de 5 anos, alguma coisa deve estar errada e somos você e eu que pagamos por isto.


Já tinhamos comentado sobre o asusnto no post O alto custo de tapar buracos

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