Mostrando postagens com marcador boulevard. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador boulevard. Mostrar todas as postagens

12 de dezembro de 2009

Ainda sobre as figueiras de Beira rio

O jornal A noticia publico a carta de um leitor que reproduzimos (em azul ) e comentamos (em vermelho)

  • As figueiras de Joinville

    Acompanho a polêmica sobre as figueiras da Beira-rio, muitos a favor de sua manutenção, poucos contra. Destes, a maioria políticos. Sempre me espantou a falta de visão destes últimos, normalmente sempre preocupados apenas em angariar votos para as próximas eleições.

    Enquanto nos países desenvolvidos procura-se preservar a natureza, pela beleza e pela qualidade de vida, aqui os administradores da cidade pensam no mais fácil, no que dá me
    nos trabalho e manutenção. E dá-lhe cortar as árvores.

    No caso das figueiras, existem duas alternativas: ou o prefeito fica conhecido por gerações como o prefeito que cortou as figueiras da Hermann Lepper ou pode transformá-las num dos mais belos pontos turísticos de Joinville. Basta boa vontade, porque ideias é que não faltariam.

    Por que não convocar os arquitetos e paisagistas para desenvolverem ideias e projetos? Tenho certeza de que sairiam soluções maravilhosas, que transformariam esse espaço em
    algo fantástico. E no Centro! Não posso aceitar esse papo de que as árvores estão prejudicando o asfalto etc. Nada do que foi apresentado como prova para que devam ser cortadas convenceu. Um pouco de visão e sensibilidade iria bem. E todos agradeceriam.

    Vilson Noernberg
    Joinville

  • Na verdade o leitor tocou com a sua correspondencia um ponto interessante. Os únicos projetos e alternativas possíveis são os que se originam no IPPUJ, o que sem duvida limita muito a possibilidade de que surjam propostas inteligentes, criativas e alternativas.

    O IPPUJ tem estado tão atarefado organizando as conferencias da Cidade, acompanhando os projetos de lei que a Câmara de vereadores apresenta com regularidade quase semanal e destinado tanto tempo e esforço a erradicar os pedestres das ruas, que dificilmente teria tempo para apresentar alternativas para a Beira rio que contemplem a preservação das figueiras. A proposta de passar a moto serra é mais simples, exige um menor esforço mental e parece mais adequada para o nível dos projetos apresentados pelo instituto.

    23 de outubro de 2009

    Boulevard, Bulevar, Rio Cachoeira

    Para quem quiser conhecer outras alternativas do que poderia ser feito no rio Cachoeira, recomendamos visitar este link

    Idéias reais, criativas e possíveis.

    1 de agosto de 2009

    Bando de jabutis (*)


    Com perdão dos jabutis, que não tem nada a ver com o tema a seguir, mas estamos nas mãos de um bando de jabutis. Veja você, desde a mal fadada idéia de jerico de construir o Boulevard Cachoeira, que até na Wikipedia é citado como uma das grandes obras da gestão do prefeito Marco Tebaldi. Estamos debatendo, uns mais e outros menos o tema da beira rio, as suas arvores e o futuro do rio Cachoeira.


    Os jabutis que estão encastelados no terceiro andar da prefeitura, os mesmos que conceberam esta obra de arte que é o muro da vergonha do Cachoeira, o mesmo que todos sem exceção repudiam. Todos é um exagero meu. Nem os autores do projeto, nem os empreiteiros de plantão, nem o prefeito da época, poderiam repudiar uma obra de tal magnitude e importância para a cidade, em que tanto se empenharam e que tanto dinheiro publico custou.


    A importância do projeto do bulevar reside no fato, inimaginável de ter conseguido unir a mais de 76 % de população, que se manifestou a favor das figueiras e principalmente contra o projeto do chamado Boulevard. A única unanimidade na audiência publica que teve como objetivo debater a permanência das figueiras na beira rio, foi a critica total e a formal oposição de todos ao projeto do muro de concreto que alem de antiecológico é caro e antiestético.


    Agora com a maior empáfia, os jabutis apresentam três ou quatro alternativas para a beira rio, são só um faz de conta, para mostrar serviço, porque mantém os princípios do malfadado boulevard e insistem em propor novos muros e barreiras. Propostas feitas às pressas. Quando a sociedade capitaneada pelo CEAJ e outras 10 entidades representativas, exige soluções sustentáveis, tecnicamente adequadas, ambientalmente corretas e resultado do dialogo com a comunidade. Nós deparamos de novo, com soluções feitas de costas a cidade. Agora os jabutis ganharam assas.

    24 de setembro de 2008

    Um mês mais

    Passou um outro mês, sem que a Prefeitura divulgue o laudo das figueiras, que já foi entregue pela empresa Geotecnica, desde faz mais de 60 dias.
    Porque será que a prefeitura não divulga?
    Porque que a imprensa não cobra?
    Porque o Ministério Publico não exige?
    veja mais no post Para que tanto misterio?

    26 de agosto de 2008

    Contas para iniciantes


    Os valores das contas publicas são sempre herméticos, difíceis de entender e de mensurar para quem como a gente esta acostumado a lidar com valores menores no quotidiano.
    Um exemplo interessante, a prefeitura informou que o contrato da troca do piso das praças no centro de Joinville deverá custar R$ 1.500.000, sem contar os possíveis e prováveis aumentos do contrato, que tão comuns tem sido nas obras publicas. Um valor significativo em quaisquer lugar.
    O governo federal lançou ontem o Programa de Qualificação de Museus para o Turismo. Na primeira etapa serão beneficiadas sete instituições, entre elas o Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, o Museu de Arte Sacra de Salvador (BA), a Casa das Artes do Divino (GO), o Museu da Inconfidência (MG), o Museu Emilio Goeldi (PA), o Museu do Homem do Nordeste (PE) e o Museu Oceanográfico (RS). O Valor total é de R$ 2.000.000, seria o equivalente a troca do piso das praças e o pedacinho de Boulevard.
    Podemos achar que alhos não tem nada a ver com bugalhos, e até que pode ser verdade, para uma cidade rica como a nossa. Mas ninguém pode nos negar que em paver nos gastamos mais que em cultura.
    Não vamos ganhar nenhum prémio cultural, nem os nossos museus receberão grandes investimentos, mas em cimento, não tem pra ninguém.

    26 de março de 2008

    E as Faixas de pedestres na frente das escolas?


    A Conurb arrecadou no ano de 2007, de acordo com os dados oficiais quase R$ 10.000.000 com as multas de transito, estes recursos devem ser destinados entre outras prioridades a sinalização horizontal e vertical. A Conurb tem experimentado serias dificuldades para manter a pintura das faixas de pedestres na frente das escolas.
    O que esta acontecendo? Entendemos que ao menos na frente de escolas, hospitais e outros locais de concentração de pessoas, a pintura de segurança deveria ser priorizada.
    Por outro lado a prefeitura gastou, tambem de acordo com informações oficiais, R$ 550.000 para fazer uma pequena parte do Boulevard, o bom senso, faz presupor que a segurança deveria se antepor as veleidades esteticas.
    O estabelecimento correto de prioridades e um dos pontos principais de uma boa gestão.

    14 de fevereiro de 2008

    As outras arvores


    A polêmica que tem se desatado na cidade, por conta da proposta de corte e retirada das figueiras da Beira rio, tem servido para que a sociedade se manifestasse de uma forma clara sobre a arborização urbana, sobre as praças e parques, que a cidade não tem e deveria ter e sobre o estado geral das nossas áreas verdes.

    Dados divulgados pela Fundema, indicam que Joinville tem 80.000 arvores em ruas e praças publicas, me permito duvidar, desta informação.

    Só é preciso percorrer algumas ruas centrais, como a Max Colin, para ver que aproximadamente a metade das arvores que um dia foram plantadas, não existem mais, morreram, foram arrancadas ou simplesmente sumiram, sem que tivessem sido repostas. No caso da rua XV, a calçada na frente da Conurb não pode ser considerada um modelo de cuidado e beleza.

    Na rua Blumenau, ainda permanecem aproximadamente 60 % das arvores, porem na rua João Colin, praticamente nenhuma arvore sobreviveu a anos de descaso e abandono, e os pedestres são obrigados a caminhar no sol, sem poder contar com a sombra protetora, que todos elogiam nas figueiras da beira rio. Curioso que tanto a rua Blumenau, como a João Colin, são duas ruas com a mesma largura, com sentido único, com estacionamento e com transito de ônibus. Uma manteve, boa parte das arvores, a outra não.

    Exemplo semelhante na rua Ottokar Doerffel, que já perdeu mais de 50 % da arborização feita no final da década de oitenta e nem falar da Marques de Olinda, que ainda não recebeu nenhuma arvore nova em todo o trecho novo.

    Só citando alguns eixos importantes e conhecidos, se fossemos a percorrer os bairros, mesmo nas suas ruas principais e nos seus eixos, a arborização urbana, praticamente inexiste, esta deteriorada e não tem nenhuma manutenção regular.

    O que evidencia o descaso, com que este tema tem sido abordado pela administração municipal e a importância que tem a movimentação da sociedade, que se manifesta a favor do verde e de uma cidade melhor.

    Num texto recente, que titulei As palmeiras morrem em pé, já alertei para o péssimo serviço que prefeitura fez no plantio das palmeiras imperiais, no primeiro tramo do boulevard, agora menos de 30 dias depois de entregue a população de 16 palmeiras plantadas, 2 já estão mortas e 4 em estado bem precário, o que representa 40 % de perda, na media por tanto das nossas ruas e praças

    Publicado no Jornal A Noticia

    28 de janeiro de 2008

    Qual é o termo correto...?

    Boulevard Cachoeira, Boulevard ou Bulevar.
    o Sr. Evald do América, pergunta?

    Bulevar não se refere só a rua larga arborizada, traz junto também uma filosofia de vida, inclusive o dicionário contempla o termo bulevardismo, como caráter, espírito, ambiente, criatividade própria dos bulevares. Evidentemente que o autor, não conhecia o nosso aqui de Joinville.
    Na realidade o termo Boulevard Cachoeira é o termo que consta na Wikipedia, de um visitada no texto
    Wikipedia. depois que o leia eu não vou precisar fazer novos comentários.
    Boulevard é um galicismo, uma expressão afrancesada, aceito no Brasil, neste Brasil que utiliza nomes estrangeiros, para que tudo fique mais pomposo e lindo.
    Bulevar é a forma correta a que o nosso Aurélio se refere.
    Nos nossos textos temos usado os três termos de acordo com o contexto.

    20 de janeiro de 2008

    Figueiras de Joinville

    Entre os textos publicados, nestes dias, sobre o possível corte das arvores da beira rio, poucos tem sido, tão brilhantes, concisos e diretos.
    Tomo a liberdade de colocar-lo aqui a disposição de todos e dar publicamente os meus parabéns ao Sr.
    Josiel Jair Bittencourt de Joinville. Publicado no Jornal A Noticia no domingo 20 de Janeiro 2008.


    Figueiras de Joinville

    Em meio à polêmica que tomou conta de Joinville, me senti no direito, como cidadão, de expressar minha opinião sobre o corte das figueiras. Minha primeira atitude foi ler sobre essa espécie de árvore. Por meio das leituras, descobri que são árvores pertencentes à família Moraceae, uma das primeiras plantas cultivadas pelo homem.

    Um fato que chamou muito a minha atenção é que cidades do Brasil e do mundo preservam essas árvores. Mas Joinville encontra-se na contramão da história. Não vou nem entrar no mérito ambiental, para questionar os cortes dessas árvores. Qualquer pessoa entende que, na atual conjuntura, é preciso pensar muito antes de cortar uma árvore.

    Essas 46 árvores em questão dão vida à margem do rio Cachoeira, que infelizmente está morto. Quem não se sente bem passando naquela parte da avenida Hermann August Lepper, toda arborizada? Elas fazem a gente esquecer, por alguns segundos, da correria do dia-a-dia.
    Infelizmente, nosso prefeito não pensa assim. Segundo ele, “quem não conhece é contra. Quem é leigo não entende. Estas árvores estão causando insegurança. Não adianta a população reclamar”. Declaração infeliz, que demonstra arbitrariedade, intolerância e desrespeito.

    Não interessa se são nativas ou não. Essas árvores são patrimônio ambiental do município, cabendo a este preservá-las. Portanto, nenhum dos argumentos justifica o corte das figueiras, muito menos os da Prefeitura – de que o custo da obra para preservá-las é três vezes maior do que cortá-las. A paisagem que essas árvores proporcionam não tem preço. Não interessa que a obra seja mais cara. Quem paga a conta mesmo somos nós, contribuintes.

    Josiel Jair Bittencourt, Joinville

    10 de janeiro de 2008

    Porque cortar as arvores da Beira rio?


    A decisão de cortar 40 arvores, frondosas e sadias, não é uma decisão impensada, ao contrario a prefeitura, já avisou, quando cortou as primeiras 7 arvores, para implantação do boulevard, que cortaria as demais e que o modelo em implantação teria continuidade.

    Continuidade ao custo absurdo, que levou a gastar mais de R$ 550.000, na primeira fase, que facilmente serão aumentados em muitos milhares mais, se permitimos que a razão e a falta de bom senso, continuem sendo os critérios para traçar os caminhos do nosso desenvolvimento.

    O corte de arvores em locais públicos, deve estar sujeito a uma maior fiscalização da sociedade, estas arvores plantadas, com recursos públicos, formam parte do patrimônio da cidade, do nosso patrimônio, por tanto não podem ser cortados ao bel prazer pelo administrador de plantão, de acordo com as suas veleidades momentâneas.

    É possível, com pouco esforço e com menos recursos que os despendidos até o momento, apresentar uma opção, para que os joinvilenses, possam caminhar as margens do rio Cachoeira, aproveitando a sombra imponente das figueiras e sem causar um impacto ambiental da dimensão que representa o modelo atual.

    Deve preocupar, quando a administração municipal, deixa de estar voltada a atender o cidadão, para se converter num fim nela mesma, quando deixa de prevalecer o bom senso e a pesar dos apelos da comunidade, os projetos são levados adiante, sem dialogo.

    Com certeza ganharia muito a cidade, tendo um administrador sábio, que escutasse os anseios da sociedade e fosse capaz de reconhecer, que alternativas são possíveis, e que se for preciso buscasse profissionais, que desenvolvessem alternativas melhores, menos traumáticas para a população e com menor impacto ecológico e ambiental.

    Todos ganhariam e ninguém poderia entender, uma atitude sabia, como um recuo e sim como uma oportunidade de construir a melhor solução para Joinville

    28 de outubro de 2007

    O outro lado do bulevar

    Contrariamente ao que muitos poderiam imaginar um bulevar, não é uma novidade para nossa cidade, menos ainda um bulevar as margens do Cachoeira, já temos um, na margem oeste do rio.

    Claro que não é nenhuma Brastemp, nem poderia, mais temos que entender que já tem mais de 25 anos, ao longo deste tempo não recebeu praticamente nenhum cuidado e nenhuma atenção, a ultima foi a calçada em petit pavê, na primeira gestão do saudoso prefeito Wittich Freitag.

    As arvores faz lustros, que não vem uma poda, uma singela limpeza e muito menos uma aplicação de fertilizante. As únicas arvores novas, que não formavam parte do projeto original, são uma meia dúzia de goiabeiras, plantadas pela ação da passarinhada, que aléia ao orçamento municipal, tomou a iniciativa. As gardênias que teimosamente sobrevivem, pouco mais da metade que foram plantas faz também décadas, não recebem o mínimo cuidado e as que por um ou outro motivo morreram, nunca foram substituídas, oferecendo o conjunto um aspecto triste e deplorável, incompatível com o que Joinville merece e precisa.

    Este outra lado do bulevar, nunca terá o luxo, a sofisticação e a pretensão do seu primo rico. Mesmo que seja mais charmoso, mais tradicional, mais comprido e faça a ligação entre o histórico marco zero, que sinaliza o ponto da chegada dos primeiros imigrantes e o museu de sambaqui que homenageia e resgata a historia dos que estavam aqui antes. A verdade é com bem menos de 10 % do que custou o primo rico, poderia ter recebido uma remoção completa e ainda um pouco do carinho e atenção que lê foi sonegado ao longo dos anos. Tenho quase certeza que a resposta a este carinho teria sido bem recompensada e a cidade ganharia dois bulevares, o rico e este outro mais simples, mais que sem duvida tem tambem o seu encanto.

    As obras publicas, sempre são assim, nunca são bem compreendidas pela comunidade, tanto dinheiro investido no Boulevard e agora descobrimos que bem ao lado, já tínhamos um bulevar, menos pretensioso, que tem cumprido em estóico silencio a sua função de servir de caminho a ciclistas e pedestres, que compartilham harmoniosamente este espaço verde, que margeia o nosso Cachoeira.

    Um bulevar que com uns trocados poderia ter deixado de ser uma gata borralheira, para se converter na linda princesa.

    Publicado no AN Cidade

    Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...