24 de julho de 2008

Para que tanto misterio?

O Jornal A Noticia do dia 23 de Julho publicou a informação anexada neste texto, que levanta mais duvidas, que apresenta respostas. Preocupa uma vez mais a forma pouco transparente como esta administração trata temas de interese da população.
Porque tanto sigilo?????
Os laudos e documentos custeados com recursos públicos, podem e devem ser considerados documentos públicos. Que a Prefeitura Municipal de Joinville, não tenha dado ampla divulgação de um tema que a todos interessa e que ainda tenha submetido um laudo técnico a sua procuradoria jurídica. Só serve para colocar na sombra o que deveria estar na luz.
quem nada deve, nada tem a temer.
Seria importante que a versão original do laudo técnico fosse divulgada na integra, assim como a versão que possa surgir da procuradoria, para que seja possível rastrear as mudanças, se as houver.
Tanto mistério, estimula cada vez mais as duvidas, a preocupação e o alerta da sociedade.
Não só sobre as próprias Figueiras, mas também e muito especialmente sobre o próprio estado da rua, da pavimentação e das responsabilidades que possam caber aos responsáveis pela execução.
Esta certo o Eng Edgar Odebrecht, ao afirmar que é a prefeitura é quem deve se manifestar, o erro é imaginar que a prefeitura possa ser alguém distinto de você ou de mim, porque o laudo foi pago, com recursos públicos, os seus e os meus, e a transparência deve ser total e obrigatória.
O laudo técnico deve ser divulgado imediatamente

Meio Ambiente

Sigilo no laudo das figueiras

Prefeitura não abre conteúdo de estudo que pode ajudar a definir destino de árvores

O estudo técnico que deve ajudar a decidir o destino das figueiras às margens do rio Cachoeira está pronto. A Geoforma, empresa contratada pela Prefeitura de Joinville, entregou o laudo no começo do mês. Mas até agora o assunto é tratado em sigilo na Secretaria Municipal de Infra-estrutura (Seinfra). Ninguém revela as conclusões do laudo que pode reacender a polêmica aberta em janeiro com a decisão do prefeito Marco Tebaldi de cortar 46 árvores porque estariam estragando o asfalto na avenida Hermann August Lepper e oferecendo riscos ao trânsito.

O secretário de Infra-estrutura, Roberto Winter, avisa que o estudo não será divulgado antes de ser repassado ao setor jurídico da Prefeitura. De acordo com o engenheiro da divisão de obras da Seinfra, Fabiano Lopes, o material não foi discutido por todos os técnicos. Segundo ele, a situação das figueiras é apenas um dos tópicos da avaliação, que tem como principal preocupação oferecer um panorama sobre as condições do talude (plano inclinado de terra) às margens do rio Cachoeira.

"As figueiras são apenas um dos itens de avaliação. O estudo engloba situações maiores e avalia os problemas da pavimentação", garante. Lopes adianta que fez uma leitura preliminar do relatório, mas que ainda não emite conclusões a respeito do documento. Segundo ele, uma equipe da Seinfra deverá fazê-lo conjuntamente, sem prazo definido. Até lá, explica, nada será feito com as árvores. "Vão continuar como estão até que se discuta o que fazer."

O engenheiro Edgar Odebrecht, um dos donos da Geoforma, também evita adiantar informações. "O estudo pertence à Prefeitura e só ela pode falar a respeito." A Seinfra anunciou, em março, a contratação de um laudo técnico para a Geoforma para definir o que seria feito com as árvores. Na época, uma das figueiras deslizou devido as chuvas, deixando meia-pista da avenida interditada. Cenário que permanece até hoje.

Moradores e especialistas divergiram quanto ao que poderia ser feito para aumentar a segurança no local. O corte e a poda foram soluções propostas, mas a Prefeitura não fez nada até agora.

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