13 de julho de 2008
O eleitor
Pela frenética atividade destes dias e a que se pode prever, até o dia, em que poderemos saber definitivamente quem será o nosso próximo prefeito, a campanha eleitoral deste ano, será tudo, menos morna.
Alguns dos seus protagonistas, acreditam ainda que o eleitor, pode ser iludido, com uma operação cosmética, sobre a cidade, uma remoção aqui, uma placa la, uma ordem de serviço mais longe, tudo com o único objetivo, de permanecer no poder, de eleger o candidato da continuidade, do continuismo.
A verdade é que o eleitor de hoje, é mais esclarecido, conhece melhor as artimanhas e as estratégias, que tradicionalmente tem sido utilizadas, para eleger ou reeleger os candidatos alinhados com o poder.
A intervenção cosmética e superficial que esta sendo proposta para Joinville, é um exemplo claro disto, recursos públicos estão sendo direcionados, menos a melhorar a cidade e mais a criar uma cortina de fumaça, que leve aos cidadões a esquecer a ineficencia do tempo que antecedeu ao período eleitoral.
O objetivo é fazer esquecer, criar uma cortina de fumaça que leve a pensar que toda esta gestão, tem sido uma gestão atuante, com obras e intervenções importantes na cidade e que a partir dela tem sido traçadas as linhas estratégicas do seu desenvolvimento futuro. Nada mais longe da verdade.
Joinville, tem perdido qualidade de vida, nos últimos anos, o referencial mais claro é o da mediocridade, do que em português coloquial tem se denominado "meia boca". Um trabalho que fica aquém do que o cidadão espera e deseja, do que é necessário para desenvolver de uma forma harmónica e estruturada e alem do que seriam os custos adequados e praticados na iniciativa privada.
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