Diz um ditado popular que as melancias se acomodam no transcurso da viagem, o que pode ser verdade no anedotário popular, não parece à forma mais adequada de gerir uma cidade. Imaginar que é possível fazer as coisas sem pensar muito, sem avaliar as conseqüências e depois "vamo ve" é temerário e representa um risco desproporcional para uma cidade como Joinville, para os seus habitantes, para os seus negócios e para o seu desenvolvimento.
O sistema da tentativa e erro é caro, ineficiente e carece de rigor técnico. Se o prefeito não tivesse afirmado que “VAMO VENDO E DEPOIS VÊ COMO FAZ” num popular programa de radio matutino, poderíamos pensar que foi a opinião de um funcionário de terceiro nível da prefeitura, que não estando qualificado para lidar com a complexidade do planejamento urbano e que não tinha avaliado as alternativas. Em outras palavras não tinha a menor idéia de qual seria o resultado das suas ações e esperaria a ver o que acontecia para depois decidir ou não fazer alguma coisa.
Criar o caos, para depois ver com fica. Não pode ser uma metodologia seria de trabalho e desacredita os quadros técnicos que a prefeitura municipal de Joinville deve ter.
Este tipo de declarações, que evidenciam a ausência de planejamento e uma forma amadora de administrar a cidade, fazem que cada vez uma quantidade maior de eleitores, externem a sua preocupação com o rumo da cidade.
É oportuno que esta forma de administrar fique evidenciada com maior força, ao iniciar a campanha eleitoral, facilmente os eleitores, cada vez mais informados poderão escolher candidatos, que coloquem a gestão, o planejamento e o profissionalismo como pedras angulares do futuro desta cidade.
Experimentos empíricos, testes e outros tipos de ações, que estejam mais baseadas na fortuna e no casualismo, não devem ter espaço numa cidade como Joinville e os seguidores deste tipo de ações devem ser perseguidos por charlatanismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário