2 de abril de 2019
Quantas mortes por acidente de transito?
10 de janeiro de 2019
Carrocentrismo
Já há estudos que provam o impacto dos 8 anos de Uber no mundo, houve uma redução no numero de proprietarios de carros nas grandes cidades, paralelamente a este dado há cidades e especialmente bairros de renda alta em que o numero de veiculos aumentou gerando medias superiores a um carro por habitante.
14 de maio de 2013
26 de janeiro de 2013
Os carros da Câmara
18 de setembro de 2012
27 de maio de 2012
Desconto de IPI e juros para carros

O dinheiro economizado foi destinado ao consumo de amendoim e bebidas não alcoólicas para celebrar a adquisição do novo carro.
O Babuíno Alpha informou que com o novo veiculo o grupo não utilizara mais o transporte público: "A gente ficava muito espremido e os babuínos não toleramos o cheiro de suor dos outros usuários. O nosso olfato é muito desenvolvido. De agora em diante vamos só no friozinho do ar condicionado"
10 de março de 2012
O automóvel é uma vaca leiteira
O carro é a vaca leiteira que sustenta uma parte importante da nossa economia pública, na outra ponta é preciso incluir os custos com a imobilidade, os investimentos necessários para construir duplicações, binários e elevados, o aumento dos custos no sistema de saúde para fazer frente aos acidentes de transito e a irreparável perda de jovens, que na flor da idade perdem a vida ou são mutilados em números que superam o de muitos países em guerra.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
13 de fevereiro de 2012
Uma questão de escolha
São eles:
James Scroeder (PDT)
Jucelio Girardi (PMDB)
Manoel Bento (PT)
Lembrando que o vereador Jucelio Girardi foi flagrado usando o carro para ir a jogar futebol em 2010 e neste ano decidiu não utilizar o veiculo.
21 de agosto de 2011
31 de julho de 2011
Vá de Porsche
Para além do Porsche
Com essa declaração, o engenheiro Marcelo Malvio Alvez de Lima, 36, tentou atribuir à marca de seu veículo, um Porsche, o tamanho da repercussão do caso no qual está envolvido.
Em 9 de julho, ele acelerou além da conta numa rua do Itaim Bibi e bateu no Tucson da advogada Carolina Cintra Santos, 28. Ela morreu.
Sem entrar em mais uma discussão sobre o acidente, a declaração de Marcelo diz tudo sobre a importância que boa parte dos brasileiros dá ao carro. E essa cultura automotiva deixa marcas indeléveis nas ruas de grandes cidades.
Ao transformar o seu veículo numa extensão da casa (ou na melhor parte dela), há quem tenha perdido a noção de que a rua é um espaço público. Daí a se achar inimputável sobre quatro rodas é um pulo (ou uma acelerada a mais, mesmo após uns goles).
Para além do Porsche, a ode ao transporte individual criou uma realidade trágica na metrópole: horas perdidas no trânsito, tensão no ir e vir, ar sufocante nas estações secas -neste mês, a poluição causada principalmente pela queima de combustíveis foi a pior registrada desde 2008.
Tomar consciência de que não precisa ser assim leva tempo. Basta lembrar da mutação ocorrida na percepção geral sobre o fumo, por exemplo. Em meados do século passado, Humphrey Bogart era "lindo" e "bacana" com seu cigarro no canto da boca. Hoje, os galãs do cinemão americano passam longe da nicotina.
A compreensão de que o cigarro tem um custo social ajudou na campanha para desglamourizá-lo. Com o tempo, será possível convencer as pessoas de que ser veloz e furioso também passa longe de ser "lindo" e "bacana". Pois o custo social do uso indiscriminado do carro, apesar do valor que a indústria automotiva ainda tem para a economia, é enorme.
Aqui e ali, já surgem iniciativas de desglamourização. Acesse, por exemplo, o site www.vadegalinha.org.br, criado a partir de dados publicados na Folha, e ria um pouco de si mesmo. Lembre-se de que, na hora do rush, a velocidade dos motorizados paulistanos não passa de 15 km/h, performance galinácea.
A campanha de respeito ao pedestre da Prefeitura de São Paulo também colabora para colocar as coisas nos eixos. No que se refere a governos, no entanto, esperam-se medidas mais radicais de melhoria real do transporte público.
A meta é inverter a presente situação: há metrô de menos e carros demais. Hora de pensar no que fazer, portanto, com os 7 milhões de veículos da cidade, mais de um para cada dois moradores. Uma proporção "feia" e "tacanha".
CONRADO CORSALETTE é editor-adjunto de Cotidiano.
2 de maio de 2011
2 de abril de 2011
Taxar os carros

FERNANDO DE BARROS E SILVA - Folha de São Paulo
SÃO PAULO - Pego o carro em casa e em 10, no máximo 15 minutos estaciono na garagem da Folha. Eventualmente faço o percurso a pé -uma caminhada de menos de 40 minutos. Ônibus? Metrô? Jamais.
Sou mais um paulistano acomodado a esbravejar contra o trânsito infernal da cidade. "Mas o transporte público não nos dá alternativa, é precário, de péssima qualidade" -é muito comum ouvir isso na classe média motorizada. Uma meia verdade que serve como álibi.
Público, para nós, não designa aquilo que é comum, a que todos têm direito, mas aquilo a que estão condenados os que não podem pagar pelo serviço privado. Vale para a escola particular, vale para o plano de saúde, vale para o carro...
É óbvio que os 70 km de metrô existentes na cidade são insuficientes (o dobro disso seria razoável). É sabido que o transporte público é deficiente. Mas isso vale sobretudo para a periferia. É o ônibus do morador do Grajaú que passa sempre atrasado e vive superlotado.
Em termos de conforto, é claro que nada substitui o carrinho -horários flexíveis, som à la carte, privacidade. Mais do que um meio de transporte, ele é um modo de vida. Encapsulados ali, travamos nas ruas uma espécie de guerra hobbesiana, de todos contra todos.
Mas veja que coisa: na liberal Inglaterra, 93% dos londrinos fazem uso do transporte público. Os estacionamentos foram proibidos nas regiões centrais da cidade e quem circula por ali paga um pedágio. Foi o arquiteto Richard Rogers, criador do Beaubourg, de Paris, quem lembrou isso à Folha nesta semana.
Por que não taxar a circulação de carros nas regiões mais saturadas da cidade? Que prefeito bancaria isso? Logo desconfiamos que o dinheiro não seria usado para financiar a melhoria do transporte coletivo e ainda lembramos que muitos políticos são só larápios de gravata.
Essa talvez seja uma verdade e meia. Mas é também um álibi para que tudo fique como está. Ou piore.
16 de fevereiro de 2010
Carros da Camara

Foco no problema ou na solução
No caso dos carros da Câmara o foco do debate com a sociedade poderia se orientar na busca de uma solução adequada. Devemos nos focar no problema ou na solução, em outras palavras, foco na oferta ou na demanda?
Na abordagem que a Câmara utilizou o foco foi na “oferta”, quer dizer cada vereador tem a sua disposição um carro, tenha ou não demanda para ele, rode muito ou rode pouco, e o custo total é alto. Não é a melhor abordagem e não é a melhor alternativa para o uso do dinheiro publico, porque se paga pelo que não se usa. Pagar carro para ter o carro a disposição é desperdiçar os recursos públicos.
A abordagem mais adequada, a luz das informações obtidas com saca-rolhas pelo jornal A Noticia, mostram que os carros da Câmara rodam pouco, e que seria melhor aplicado o princípio da economicidade, se o foco da solução fosse a "demanda".
Os vereadores devem ter um carro a disposição para o serviço, quando for preciso. A solução mais lógica, poderia ser uma licitação entre as cooperativas de táxis de Joinville. Os táxis são um serviço publico. Os carros estão emplacados aqui e pagam aqui o seu IPVA, ofereceriam o serviço e seriam remunerados por viagem, aplicando a mesma tarifa que se aplica aos demais joinvillenses. Ainda como seria uma licitação seria possível que a Câmara obtivesse um desconto sustancial sobre a tarifa aplicada, pelo volume de viagens que estariam sendo contratadas.
O modelo atual ainda retira das suas importantes funções os assessores parlamentares, que convertidos em motoristas parlamentares deixam de prestar sua importante trabalho em corredores e gabinetes. Corremos o risco ainda que em pouco tempo a Câmara convoque um novo concurso publico para atender a demanda do cargo recentemente criado de APM - Assessor Parlamentar Móvel ou CQAPL - Condutor Qualificado de Autoridade Parlamentar Local, com o que criaríamos de forma definitiva, novos custos permanentes, para a nossa enxuta câmara de vereadores.
É só um problema de enfoque, se enfocamos no problema ou na solução. Se na oferta ou na demanda. Se na gastança ou na economia.
Publicado no jornal A Noticia
8 de julho de 2009
Demorou muito

A noticia de que os carros da Câmara de Vereadores de Joinville, circulam sem identificação, demorou muito.
Ninguém deve se surpreender com a informação, a única surpresa pode ser só para os estultos, que ainda não identificaram corretamente o elevado padrão moral e ético que rege o nosso legislativo.
Tudo aquele teatro com a licitação para aluguel dos carros da Câmara, a transparência e a lisura, não passou de um ginhol, um teatro de fantoches.
A Câmara poderia, punindo os responsáveis, sinalizar com um mínimo de moralização e ética. algo que tem tido dificuldade em deixar transparecer e tem evitado fazer com avareza típica de um tio patinhas. Um estudo criterioso sinaliza que a possibilidade que isto possa acontecer é menor que a possibilidade que a cidade alcance 100 % de de saneamento básico instalado na próxima década.
Desta Câmara é melhor não esperar muita coisa boa, Pode até não ser por falta de vontade, é pura incapacidade mesmo. Tem se convertido numa satrapia, que vive de costas a população que deve representar. Não podemos deixar de destacar sua capacidade para simultaneamente ignorar o eleitor e descumprir a suas próprias leis e regulamentos.
Deve ser o Senado Federal fazendo escola. Pode ser que o presidente da Câmara tenha assinado atos secretos isentando os veículos da Câmara de circular com identificação. O que os citados veículos sejam utilizados em perigosas missões secretas, que exijam discrição e sigilo próprios aos nossos edis.
23 de janeiro de 2009
28 de dezembro de 2008
Quando o governo estimula a industria...

Clique na imagem para aumentar e entender o nível de promiscuidade que existe hoje na indústria automobilística. O setor hoje mantém um elevado nível de interação entre os diversos fabricantes, o que se por um lado reduz o risco para a indústria, cria uma falsa ilusão de diversidade de oferta para os compradores.