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10 de maio de 2008

Agora o Parque do Boa Vista


Não tem dia que a prefeitura não nos surpreenda com o anuncio de um novo parque, uma nova obra, uma nova pedra fundamental, um novo edital, um novo edital, o a assinatura de uma nova ordem de serviço.
É impressionante o ritmo frenético, de obras, de inaugurações, de correções e de alterações de cronograma. O parque que foi lançado ante ontem, hoje foi trocado por outro. provavelmente o de hoje amanha será anunciado, como sendo outro.
A verdade é que a equipe de governo, esta meio perdida, anunciando e desanunciando, a cidade esta convertida numa torre de Babel.
O pior é que as inaugurações são feitas pela metade, o restaurante popular, foi inaugurado sem estar com toda a documentação em dia, o Hospital infantil continua sendo um elefante branco, (Os elefantes brancos ) o Complexo Ulysses Guimarães incompleto, o Aquabus virou uma novela, e o jetvan, também foi inaugurado sem estar autorizado a vender passagens. Só para citar os exemplos desta semana.
Fora o que representa para os joinvilenses, a mensagem mais clara é de falta, falta de confiança nas autoridades, falta de credibilidade nas suas declarações e nas suas ações. A perda da confiança é um estagio que dificilmente será superado, depois de alcançado.
Vamos esperar não só as novas noticias, também os novos desmentidos que inevitavelmente, tem acompanhado cada informação divulgada pela Assessoria de Comunicação.
Na realidade de todas as propostas que a prefeitura e a sua brilhante Ekipetknica, tem elaborado e apresentado a população com o nome de parques, só dois reuniriam as condições minimas, alem que de novo, uma parte são reformas de areas ja existentes, pouco utilizadas ou abandonadas pelo poder publico. alguns dos projetos, são na realidade praças, com pouco mais de 4.000 m2, pouco, muito pouco, para o que Joinville precisa.

8 de março de 2008

Os elefantes brancos


Diz a historia , que os elefantes brancos são animais sagrados e que não podem ser usados para o trabalho, no antigo reino de Sião, hoje Tailândia, aonde tradicionalmente os elefantes são usados como força de trabalho, O rei mantinha nos seus estábulos uma coleção de elefantes brancos. Só ele poderia se dar ao luxo de manter um rebanho de elefantes improdutivos, que gulosos, consumiam toneladas de alimento, pago com os recursos arrecadados da população na forma de impostos,

Existe ainda a estória de que o rei local, quando insatisfeito com alguém da corte, presenteava-o com um desses animais considerados sagrados, passando a visitar o presenteado em horas incertas a fim de verificar pessoalmente se o bicho estava sendo tratado com a atenção necessária.
O homenageado, coitado, que por razões óbvias se vira forçado a aceitar o presente do rei, dali em diante fazia das tripas coração para manter o animal sempre limpo e enfeitado, e o que é pior, procurando satisfazer seu apetite de tamanho e peso equivalentes às quase dez toneladas de carne e ossos que carregava. Em razão disso a expressão “elefante branco” passou a simbolizar inicialmente algo enorme e incomum, que incomoda e assusta pela sua inutilidade e que passou a representar a mais pura incompetência e descaso, com a forma como são tratados os bens públicos e os interesses dos cidadãos.

Joinville tem se esforçado em formar, cria r e engordar um rico e variado rebanho de elefantes brancos, que roliços, retouçam por todos os cantos da cidade. Na forma de hospitais sem funcionários, escolas sem professores, pontes ligando o nada a coisa nenhuma, obras inacabadas ou cuja construção e entrega a sociedade se alastra por meses e às vezes anos, sem que ninguém mais reclame, sem que ninguém seja responsabilizado. Sendo que aos poucos nos acostumamos a presença incomoda destes mastodontes inúteis e desnecessários.

Publicado no Jornal AN cidade

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