19 de janeiro de 2014
Ipreville e as aplicações nos fundos do BVA
25 de dezembro de 2013
"Vem pra rua você também".
7 de julho de 2013
+ plebiscito
1 de julho de 2013
Inflação na pratica
30 de junho de 2013
Na Folha de São Paulo de hoje - Elio Gaspari
16 de junho de 2013
Passe Livre
12 de maio de 2013
Será que contaria?
17 de abril de 2013
A corrupção va de trem
3 de fevereiro de 2013
Quem se habilita aqui em Joinville?
27 de janeiro de 2013
Um brinde a São Paulo
10 de dezembro de 2012
Copa das confederações
1 de dezembro de 2012
Anvisa, a praga dos sete anos
29 de julho de 2012
Tunga por Elio Gaspari no Folha
O comissariado promete um reordenamento tributário. Poderia dar atenção a um capítulo irracional e retrógrado da barafunda de tungas que impõem aos contribuintes.
9 de julho de 2012
Aqui a frase encaixa como uma luva
1 de abril de 2012
Cidades mais compactas e aumento do perímetro urbano
15 de abril de 2011
Para pensar acordado
2 de abril de 2011
Taxar os carros

FERNANDO DE BARROS E SILVA - Folha de São Paulo
SÃO PAULO - Pego o carro em casa e em 10, no máximo 15 minutos estaciono na garagem da Folha. Eventualmente faço o percurso a pé -uma caminhada de menos de 40 minutos. Ônibus? Metrô? Jamais.
Sou mais um paulistano acomodado a esbravejar contra o trânsito infernal da cidade. "Mas o transporte público não nos dá alternativa, é precário, de péssima qualidade" -é muito comum ouvir isso na classe média motorizada. Uma meia verdade que serve como álibi.
Público, para nós, não designa aquilo que é comum, a que todos têm direito, mas aquilo a que estão condenados os que não podem pagar pelo serviço privado. Vale para a escola particular, vale para o plano de saúde, vale para o carro...
É óbvio que os 70 km de metrô existentes na cidade são insuficientes (o dobro disso seria razoável). É sabido que o transporte público é deficiente. Mas isso vale sobretudo para a periferia. É o ônibus do morador do Grajaú que passa sempre atrasado e vive superlotado.
Em termos de conforto, é claro que nada substitui o carrinho -horários flexíveis, som à la carte, privacidade. Mais do que um meio de transporte, ele é um modo de vida. Encapsulados ali, travamos nas ruas uma espécie de guerra hobbesiana, de todos contra todos.
Mas veja que coisa: na liberal Inglaterra, 93% dos londrinos fazem uso do transporte público. Os estacionamentos foram proibidos nas regiões centrais da cidade e quem circula por ali paga um pedágio. Foi o arquiteto Richard Rogers, criador do Beaubourg, de Paris, quem lembrou isso à Folha nesta semana.
Por que não taxar a circulação de carros nas regiões mais saturadas da cidade? Que prefeito bancaria isso? Logo desconfiamos que o dinheiro não seria usado para financiar a melhoria do transporte coletivo e ainda lembramos que muitos políticos são só larápios de gravata.
Essa talvez seja uma verdade e meia. Mas é também um álibi para que tudo fique como está. Ou piore.
29 de março de 2011
Previsões futuristicas
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28 de janeiro de 2011
26 de janeiro de 2011
Predios altos reduzem a insolação

Prédios altos "roubam" até 6 horas de sol em SC
Sombra começa às 14h em praias de Balneário Camboriú
Secretário diz que não adiantaria colocar um limite agora, já que restam poucos terrenos disponíveis na orla
LUIZA BANDEIRA
ENVIADA ESPECIAL A BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC)
São 15h e o comerciante Vanderlei Knerek, 41, recolhe barracas e cadeiras que aluga na praia Central, em Balneário Camboriú.
Instalado em frente ao recém-construído edifício Metropolis, de 44 andares, ele vê uma grande sombra se formar no seu ponto, fazendo com que os banhistas deixem a praia ou procurem trechos ainda ensolarados.
Os prédios altos da orla se tornaram os vilões do verão em um dos destinos turísticos mais procurados do litoral de Santa Catarina.
Os edifícios fazem sombra na praia a partir das 14h. "Roubam" até seis horas de sol dos turistas -no horário de verão, as praias costumam ficar cheias até as 20h.
Segundo Carlos Haacke, presidente do sindicato da construção civil do município, os espigões começaram a surgir na década de 80.
A preocupação foi não construir um prédio "colado" ao outro, acabando com a ventilação na orla.
Para compensar perdas com trechos vazios, investiu-se em prédios altos, com mais apartamentos.
Nos últimos anos, disse Haacke, houve uma explosão de prédios altos. O preço dos apartamentos pode chegar a até R$ 7 milhões.
INCÔMODO
Na quinta-feira, a única barraca que ainda restava na sombra do Metropolis era a do motorista Jorge Moreira, 39. Ele havia aproveitado pouco mais de uma hora de sol. "Todos os dias a gente dá o azar de ficar em um lugar com sombra", reclamava.
A argentina Julieta Carradori, 25, disse que tem procurado outras praias.
Já o professor Paulo Fraga, 45, aproveitou a sombra para levar a mãe, que não pode pegar sol forte, à praia.
Não há limite de altura para os prédios na orla, segundo a prefeitura. O secretário de Planejamento do município, Auri Pavoni, disse que não adiantaria colocar um limite agora, já que restam poucos terrenos disponíveis.
Apesar de não ter sido motivado pelo problema da sombra, um projeto para ampliar a faixa de areia na praia -que diminuiu devido ao avanço do mar- é apontado como a única solução.
"Derrubar os prédios é impossível", disse Pavoni.
O problema também atinge outras praias brasileiras, como a de Guarujá, em SP.