Como em Joinville não há outros problemas de maior importancia e gravidade é normal que os nossos vereadores se dediquem a propor leis como esta. Assim fica parecendo que estão fazendo alguma coisa é o jeito de mostrar serviço para iludir seus eleitores. O risco é que esses mesmos eleitores percebam o engano e em 2020 deixem de votar neles e escolham nomes melhores e realmente comprometidos com a cidade e o seu futuro.
26 de fevereiro de 2019
Lei dos canudinhos
Como em Joinville não há outros problemas de maior importancia e gravidade é normal que os nossos vereadores se dediquem a propor leis como esta. Assim fica parecendo que estão fazendo alguma coisa é o jeito de mostrar serviço para iludir seus eleitores. O risco é que esses mesmos eleitores percebam o engano e em 2020 deixem de votar neles e escolham nomes melhores e realmente comprometidos com a cidade e o seu futuro.
Vereadores pedem ao prefeito que reveja o aumento da COSIP
Não esqueça dos nomes dos vereadores que aprovaram o aumento absurdo e sem justificativa da COSIP. Lembre dos seus nomes em 2020 quando vierem pedir o seu voto.
Os vereadores da bancada que dão sustentação ao governo foram ao gabinete do Prefeito para pedir a revisão da COSIP. Sensibilizados pela população que cansou de seguir pagando a conta os vereadores que aprovaram o aumento da COSIP sem sequer pestanejar e sem escutar a população começaram a sentir com força a cobrança da população.
É provavel que o executivo recue também deste aumento, como já fez com o aumento da taxa de esgoto. O recuo mostra a fragilidade de um governo sem capacidade tecnica, nem competencia para sustentar com dados e argumentos os aumentos dos serviços públicos. O problema não era a falta de dinheiro, era a falta de gestão. Na verdade o problema segue sendo a falta de gestão, agravada por um legislativo que deixou de escutar a população faz muito tempo.
21 de fevereiro de 2019
Agitação na Câmara de Vereadores de Joinville
O que é evidente é que o prefeito terá cada vez maiores dificuldades para controlar a Camara que até agora foi um cartorio que não teve reparos em aprovar qualquer projeto que o executivo enviasse. Não devemos esquecer do aumento da COSIP, nem das alterações na Cota 40, entre outras muitas que aprovaram nesta legislatura. Cada vez mais vereadores agiram de forma díscola e trarão mais dores de cabeça ao alcaide.
25 de abril de 2014
Lembra das "Audiências públicas" que o IPPUJ ia realizar de forma expedita?
Na realidade terão que esperar até que sejam melhor organizadas, melhor preparadas e quando todas as informações estejam disponíveis para que os interessados possam ter amplo conhecimento do que se esconde por trás da sopa de letrinhas em que querem converter o planejamento urbano de Joinville.
A integra do documento protocolado pelas associações de moradores no IPPUJ, na Camara de Vereadores e no MPSC
15 de junho de 2011
Estamos salvos!
Estamos salvos!
Se o pré-candidato à prefeitura de Joinville pelo PMDB dedica a resolver todos os problemas da cidade, o mesmo entusiasmo e dedicação que dedica a mudar o zoneamento da área em volta da UFSC, todos os problemas de Joinville estarão rapidamente resolvidos.
29 de outubro de 2010
Camaradagem
Não são pertinentes as criticas a baixa produtividade de ambos poderes. Se o Plano Diretor levou mais de 3 anos para ser analisado, aprovado e votado e a recente lei do macrozoneamento mereceu a intensa dedicação da Camara de Vereadores, durante mais de dois anos, deve ser vista com completa normalidade a rapidez com que tem sido analisados os projetos em pauta. A sintonia fina entre os dois poderes fica evidenciada pelo encaminhamento simultâneo de projetos de interesse tanto do executivo, como do legislativo, o que só poderia ser possível, pela forte sinergia entre os poderes e a profunda comunhão de interesses.
A aprovação de vários projetos de lei, de forma simultânea e com inusitada rapidez é pratica comum no legislativo e o analise dos projetos, que também, são de interesse do executivo, sempre tem tramitado com velocidade acima da media. Pelo que quem acompanha de perto os trabalhos do legislativo municipal e dos lobbystas de plantão, não tem achado nada de incomum nas intensas movimentações dos últimos dias, que podem ser consideradas totalmente normais, no período pos-eleitoral, depois que os vereadores que participaram das eleições e não foram eleitos, voltam a casa de leis, ao concluir a campanha eleitoral, com as suas energias redobradas e revitalizados pelo contato com os eleitores.
19 de outubro de 2010
Mudanças de novo no Zoneamento
Porque as leis não duram? O executivo municipal iniciou as modificações da consolidação da legislação urbanística, com a Proposta de Lei Complementar, que alterou os usos no Parque Perini.
Em outras palavras a lei 27/96 em 14 anos teve algo em torno de 6o alterações, se seguirmos neste ritmo em apenas 5 anos teremos as 60 na lei da consolidação.
A regulamentação das leis complementares do plano diretor ficará para depois
teremos antes de 2014 o PROJETO DE LEI DA CONSOLIDAÇÃO DA CONSOLIDAÇÃO DA 27/96
29 de agosto de 2010
Balanço da greve
Balanço da greve
Concluída a greve, é oportuno avaliar a estratégia e os resultados obtidos por cada uma das partes envolvidas.
Para os contribuintes queda uma conta de R$ 40.000.000 adicionais a cada ano, para manter o funcionalismo publico municipal.
Para o executivo um desgaste forte e principalmente a exposição da sua fragilidade e dificuldade em lidar com os problemas antes que se avolumem e compliquem.
Para o funcionalismo a imagem projetada é de uma estrutura que cresce e incha a cada mês ignorando a sociedade a quem deve servir.
Para a Câmara de Vereadores ficou a imagem de servir como caixa de ressonância, para que uns e outros fizeram seus discursos histriônicos para uma platéia barulhenta e mal-educada, sem maiores compromissos com a sociedade.
15 de agosto de 2010
Cortando o bolo em pedaços (*)

Esta afeição em separar em pedaços pequenos os temas referentes ao planejamento urbano, só servem para despertar duvidas e principalmente para dificultar o analise das propostas. Aprovar isto, sem saber o tudo, faz que seja muito difícil poder apoiar ou não as propostas em discussão.
Suspicácias naturais fora, a duvida que permanece e insiste em ficar, é porque não encaminhar de uma vez a proposta completa? O Executivo tem alegado que a minoria que tem na Câmara de Vereadores, não o deixa confortável para enviar projetos mais complexos ou mais elaborados. Porque os vereadores teriam mais facilidade para alterar ou modificar as propostas encaminhadas. Este discurso ignora o principio republicano do equilíbrio entre os poderes, e acaba cerceando o debate tanto entre a sociedade, no Conselho da Cidade, como na Câmara, que acaba só apreciando os temas de uma forma parcial e que teme, com razão estar dando cheques em branco, para o executivo.
Definir as linhas mestres do projeto que estabelecê a outorga onerosa, detalhando, para que serão utilizados os recursos originados por esta nova fonte de receita, quando e como poderá ser transferido o potencial construtivo, a extensão e as regras para a outorga onerosa em todas as áreas da cidade, são pontos que não deveriam ser tratados de forma separada, exceto no caso que o objetivo seja, uma vez mais, ter pressa para beneficiar a alguns imóveis ou proprietários.
Quando o torpor da administração publica se vê sacudido pela priorização de determinados temas, menos urgentes, frente a outros de maior importância, é bom ficar de olho, porque jabuti não sobe em toco.
1 de agosto de 2010
O tempo e a razão (*)
O tempo e a razão
Algumas pessoas desenvolvem uma especial capacidade para escorregar em cascas de banana. Chegam a desenvolver uma técnica tão apurada, que quando não tem cascas com as que escorregar eles mesmos jogam algumas, para não ficar fora de forma.
O debate sobre o Macrozoneamento, tem tudo para parecer a Comedia dos Erros de William Shakespeare, a divertida comedia de final feliz, conta a sucessão de erros e trapalhadas levam os seus protagonistas e uma sucessão de divertidas confusões. O projeto originalmente encaminhado pelo executivo ao legislativo, sem ser debatido pelas Câmaras Técnicas, nem pelo Conselho da Cidade, agora o tempo mostrou o quanto teria sido conveniente que este debate tivesse sido feito corretamente, sem pressa, nem o açodamento que tem se mostrado desnessarios.
O debate realizado na Câmara de Vereadores promoveu uma Audiência Publica, que por unanimidade aprovou a retirada das ARTs, por considerar que representavam um aumento do perímetro urbano e uma seria ameaça as áreas rurais remanescentes, no cinturão verde de Joinville. Agora depois de aparecer uma nova proposta, abertamente apoiada pela ACIJ e Ajorpeme, os vereadores se encontraram na situação de votar o substitutivo do substitutivo, uma situação esdrúxula, em que o que se pretenderia votar, tinha perdido quase que completamente as linhas originais do projeto inicialmente encaminhado.
A situação atual obriga, que o projeto atual, seja devolvido ao executivo, que deverá ser novamente escrito e encaminhado de volta ao legislativo, reconhecendo o desejo da população expressado na Audiência Publica. Este processo permite que agora sim o projeto seja encaminhado ao Conselho da Cidade e seja analisado amplamente nas Câmaras Técnicas correspondentes. Finalmente uma sucessão de erros e trapalhadas permite que o processo e o debate do macrozoneamento voltem ao seu caminho normal. Abrindo o debate de forma mais transparente e permitindo que os interesses pessoais, que tem aflorado em vários momentos com maior intensidade, se façam mais claros, e sejam mais facilmente identificados.
Sem cascas de banana, no caminho e sem equilibristas, afirmando hoje o que negarão amanha.
11 de julho de 2010
Omissão ao quadrado (*)
Omissão ao quadrado
A situação dos moto-taxistas é um caso de omissão ao quadrado, ainda que quem entende um pouco mais pode considera-lo um caso de omissão ao cubo.
Inicialmente a completa falta de fiscalização e a omissão das nossas autoridades do transito permitiram que se instalasse em Joinville um serviço irregular e clandestino. Centenas de moto-taxistas passaram a prestar regularmente um serviço ilegal, que não estava permitido pela legislação, mas que se converteu numa situação real. Só tomou a dimensão que tomou porque as autoridades de plantão fizeram a vista grossa.
Depois de alguns anos de omissão, a situação irregular e ilegal, alcançou uma dimensão que não permitia mais que fosse ignorada. Com o sempre providencial apoio de candidatos a alguma coisa, surgiu um proposta consensada com o setor dos moto-taxistas que os permitisse sair da clandestinidade em que tinham entrado. A Câmara de vereadores depois de longas deliberações e de um amplo debate com a sociedade e principalmente com os interessados, aprovou uma lei que permitiria que os moto-taxistas saíssem da ilegalidade, pagassem suas taxas, adequassem os seus veículos as exigências da lei e pudessem exercer a sua atividade na mais completa legalidade. Contribuindo com o desenvolvimento da cidade, pagando os seus impostos e taxas e aumentando a segurança dos passageiros e dos demais cidadãos.
Os mais ilusos podem achar que o problema que só se criou e cresceu pela omissão da fiscalização, estaria resolvido. Nada disto muito pelo contrario, os moto-taxistas continuam na ilegalidade. Só uma minoria tem atendido as exigências legais, com que tinham se comprometido e a situação agora esta pior do que antes. O que não era legislado e por tanto não teria como ser cumprido, agora deu lugar a uma situação mais complexa, a lei existe, porem as autoridades de sempre, não a fiscalizam, perpetuando uma situação irregular. A guarda municipal deveria em primeiro lugar fazer cumprir a lei municipal, realizando ações de divulgação primeiro e de fiscalização num segundo momento. A atual situação, caracteriza uma vez mais a omissão e o descaso como as principais atividades de algumas das nossas autoridades locais. Se estabelecêssemos um premio nacional por procrastinação, algumas das nossas autoridades seriam sérios candidatos ao primeiro lugar.
6 de junho de 2010
Paciência e atenção. (*)

Paciência e atenção.
Pela insistência com que o tema do macrozoneamento esta sendo tratado pelo IPPUJ, e pela imagem que esta sendo projetada, como sendo a solução para a Joinville do futuro. Tem gente oferecendo metal brilhante como sendo ouro, o risco é que seja Ouro de Tolo. Ouro de Tolo é o nome que recebe a pirita, um mineral que pela sua cor dourada, pode ser usado para enganar tolos, que podem acreditar que se trata de ouro verdadeiro. Por semelhança se usa o termo ouro de tolo, para identificar algo que é mostrado como sendo diferente do que na realidade é em geral, aparentando ter maior valor que o real.
Toda a discussão que o projeto do lei de macrozoneamento tem despertado e continuará a despertar, encerra vários aspectos que levam a alguns a acreditar no ouro dos tolos. A idéia que a criação de ARUCs e ATRs permitirá controlar melhor a ocupação irregular destas áreas, é de uma estultícia que ofende. A ocupação destas áreas até hoje tem se realizado a revelia da lei. A legislação atual não permite a ocupação de áreas rurais, menos ainda em áreas de preservação, em margens de rios ou
Esta correta a preocupação da Câmara de Vereadores e da Fundema, em não apoiar de forma irrestrita a aprovação de uma lei que seria uma porta escancarada a novas ocupações. Quanto maior a insistência do executivo, para que seja aprovada de forma expeditiva, maiores as duvidas e as suspicácias que o tema levanta. É importante lembrar que qualquer liberalidade ao permitir a ocupação de áreas frágeis e de relevância ambiental, será definitiva e irreversível, motivo pelo qual é mais do que nunca seja recomendável tratar o tema com a máxima parcimônia e a paciência, virtudes que estão faltando a uma das partes.
21 de maio de 2010
Carros da Camara
Depois desta punição exemplar estão completamente restabelecidos os princípios da autoridade, da moral e principalmente da ética.
Caso a situação se repita, a punição será mais dura e os vereadores podem ficar sem sobremesa durante uma semana completa.
22 de fevereiro de 2010
Lambança
Do Aurelio
[De lamber + -ança (por -ença).]
S. f.
1. Coisa que se pode lamber ou comer.
2. Fig. Tumulto, barulheira, algazarra.
3. Bras. Gabolice, bazófia, jactância.
4. Bras. Censura, repreensão, recriminação.
5. Bras. Enredo, mexerico, intriga.
6. Bras. Enredo, embuste, embrulho.
7. Bras. Trapaça no jogo.
8. Bras. P. ext. Roubo, ladroeira.
9. Bras. Conversa fiada; mentira, patranha, peta.
10. Bras. Vadiagem, preguiça, inércia.
11. Bras. Agrado fingido; adulação.
12. Bras. Desordem em conseqüência de muito falatório.
13. Bras. Serviço malfeito.
20 de fevereiro de 2010
Os carros da Camara.

Será que vai cumprir o castigo e deixar o carro na garagem da Câmara ou da Secretaria Regional de Pirabeiraba?
A chamada de atenção surtiu efeito? Seria bom ficar de olho, depois de tantos anos levando o carro para casa, pode ser que o vereador precise uma ajudinha extra da população para lembrar.
Já pensou, sem um mínimo de controle, como vai ficar fácil para os atuais vereadores fazer campanha para deputado? O melhor seria não um mínimo de controle e sim um maximo de controle.
17 de fevereiro de 2010
O que vai fazer?
A frase deixou no ar novas incógnitas, Se sabe o que fazer com o carro, porque não faz? Será que não sabia antes? Com a sua experiência de vários mandatos, não tinha obrigação de saber e fazer?
Será que agora o nosso experiente legislador passará a cumprir o que a Câmara prevê para todos os demais vereadores?
Ou será, que tudo vai ficar como até agora? As duvidas permanecem. Vamos acompanhar novos esclarecimentos do Vereador.
16 de fevereiro de 2010
Carros da Camara

Foco no problema ou na solução
No caso dos carros da Câmara o foco do debate com a sociedade poderia se orientar na busca de uma solução adequada. Devemos nos focar no problema ou na solução, em outras palavras, foco na oferta ou na demanda?
Na abordagem que a Câmara utilizou o foco foi na “oferta”, quer dizer cada vereador tem a sua disposição um carro, tenha ou não demanda para ele, rode muito ou rode pouco, e o custo total é alto. Não é a melhor abordagem e não é a melhor alternativa para o uso do dinheiro publico, porque se paga pelo que não se usa. Pagar carro para ter o carro a disposição é desperdiçar os recursos públicos.
A abordagem mais adequada, a luz das informações obtidas com saca-rolhas pelo jornal A Noticia, mostram que os carros da Câmara rodam pouco, e que seria melhor aplicado o princípio da economicidade, se o foco da solução fosse a "demanda".
Os vereadores devem ter um carro a disposição para o serviço, quando for preciso. A solução mais lógica, poderia ser uma licitação entre as cooperativas de táxis de Joinville. Os táxis são um serviço publico. Os carros estão emplacados aqui e pagam aqui o seu IPVA, ofereceriam o serviço e seriam remunerados por viagem, aplicando a mesma tarifa que se aplica aos demais joinvillenses. Ainda como seria uma licitação seria possível que a Câmara obtivesse um desconto sustancial sobre a tarifa aplicada, pelo volume de viagens que estariam sendo contratadas.
O modelo atual ainda retira das suas importantes funções os assessores parlamentares, que convertidos em motoristas parlamentares deixam de prestar sua importante trabalho em corredores e gabinetes. Corremos o risco ainda que em pouco tempo a Câmara convoque um novo concurso publico para atender a demanda do cargo recentemente criado de APM - Assessor Parlamentar Móvel ou CQAPL - Condutor Qualificado de Autoridade Parlamentar Local, com o que criaríamos de forma definitiva, novos custos permanentes, para a nossa enxuta câmara de vereadores.
É só um problema de enfoque, se enfocamos no problema ou na solução. Se na oferta ou na demanda. Se na gastança ou na economia.
Publicado no jornal A Noticia
15 de fevereiro de 2010
Os carros da Camara, ou como economizar

Recentemente postei um texto que fazia referencia a ter foco no problema ou foco na solução. Post.
No caso dos carros da Câmara o foco do debate deve ser o mesmo, foco no problema ou foco na solução, em outras palavras, foco na oferta ou na demanda?
Na abordagem que a Câmara utilizou o foco foi na “oferta”, quer dizer cada vereador tem a sua disposição um carro, tenha ou não demanda para ele, rode muito ou rode pouco, e o custo total é alto. Não é a melhor abordagem e não é a melhor alternativa para o uso do dinheiro publico, porque se paga pelo que não se usa. Pagar carro para ter o carro a disposição é desperdiçar os recursos públicos.
A abordagem mais adequada, a luz das informações obtidas com saca-rolhas pelo jornal A Noticia, mostram que os carros da Câmara rodam pouco, e que seria melhor aplicado o princípio da economicidade, se o foco da solução fosse a "demanda".
Os vereadores devem ter um carro a disposição para o serviço, quando for preciso. A solução mais logica, poderia ser uma licitação entre as cooperativas de táxis de Joinville. Os taxis são um serviço publico. Os carros estão emplacados aqui e pagam aqui o seu IPVA, ofereceriam o serviço e seriam remuneradas por viagem, aplicando a mesma tarifa que se aplica aos demais joinvillenses. Ainda como seria uma licitação seria possível que a Câmara obtivesse um desconto substancial sobre a tarifa aplicada.
É só um problema de enfoque, se enfocamos no problema ou na solução. Se na oferta ou na demanda. Se na gastança ou na economia.
10 de fevereiro de 2010
Olha, olha...
Depois de ler cada uma delas, me senti enganado primeiro e de alma lavada depois, inclusive tomei a liberdade de encaminhar ao jornal esta carta que compartilho com os leitores deste blog
A carta do Arqt. Sérgio Gollnick alertou aos leitores que o Sr.Pedro Johnni Dias Junior é assessor do Vereador Presidente da Câmara de Vereadores. Se é verdade que tem todo o direito a defender todas e cada uma das mordomias e benesses que com o nosso dinheiro a Câmara de Vereadores custeia, não tem o direito de omitir o seu cargo e a sua função. Fica ainda a duvida se quando opina o faz em nome próprio ou se tem um ventríloquo ou um "ghost writer" que o utiliza para defender o indefensável. A sociedade que paga a conta tem o direito de saber e o Arqt. Sérgio Gollnick prestou um bom serviço ao desmascarar que o escritor é funcionário comissionado do Gabinete do Vereador Sandro Silva.
Que a Câmara de Vereadores de Joinville tenha que recorrer a funcionários da própria câmara, como o Ex- prefeito Nilson Bender ou o Sr. Pedro Johnni Dias Junior, mostra a quantos anda a sua aprovação na comunidade. Claro que nada impedirá que a tia, o sobrinho ou inclusive um primo distante de algum vereador ou de algum assessor parlamentar, desde que não tenha o mesmo sobre nome, possa se manifestar apoiando a farra automobilística, e ficará difícil para a sociedade identificar a isenção dos defensores da gastança. O unico que esta claro até agora é que os que questionam o numero de carros, não tem outros interesses que defender o bom uso dos recursos públicos. E nada mais.
1 de fevereiro de 2010
Mudanças na lei pioram qualidade de vida
Esta fotografia é uma imagem real do que será toda Joinville no próximo futuro.
Os jardins cedem espaço ao concreto e a pedra. O solo que era permeável será impermeabilizado.
A calçada desapareceu e os pedestres devem disputar o espaço com os veículos, o risco aumenta para os pedestres e o meio fio que protege os pedestres e reduz o risco de acidentes graves desapareceu completamente.
Para concluir as poucas arvores que sobreviviam no ambiente urbano são substituídas por toldos para proteger os carros do sol inclemente. Inclemência criada pelo corte das poucas arvores que existiam.
As arvores das calçadas também foram cortadas e retiradas para permitir o acesso dos veículos as calçadas que antes estavam destinadas aos pedestres.
Parabens para os brilhantes urbanistas de meio expediente, porque dificilmente poderiam ser introduzidas tantas intervenções negativas em tão pouco espaço.
Este é o modelo da Joinville do futuro.