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27 de maio de 2012

A Joinville que faz bem.




Um aviso: meu filho colou grau como Bacharel em Administração nesta semana e tal situação, admite-se, pode ter influenciado na avaliação descrita nas linhas seguintes. Ainda assim, é mantido  o convite para leitor analisar essa faceta de uma Joinville que dá certo. 

Não há uma única Joinville, há varias, dezenas delas, distintas, complexas, contrapostas e coexistindo no mesmo tempo e espaço. Há a Joinville que da certo, ou melhor, as Joinvilles que dão certo, que avançam, prosperam e nos produzem um enorme orgulho e vontade de gritar a todos que este é o melhor lugar do mundo. Há também as outras Joinvilles com as que é difícil se sentir identificado.

 Nas Joinvilles que dão certo, esta a cidade que sedia a Sociesc. Que para muitos ainda continua sendo chamada a Escola Técnica. Com 53 anos cumpridos em março e com mais de 22 mil alunos distribuídos nos seus campi em Santa Catarina e no Paraná é um modelo de boa administração, de participação da sociedade e também um negocio bem gerido.

A Sociesc tomou recentemente a decisão de desvincular a colação de grau dos seus alunos da festa e principalmente do negocio em que as formaturas tem se convertido. Verdadeiras babilônias, com orçamentos fastuosos, impróprios de uma sociedade que vive do trabalho e do seu esforço. Cada vez com maior frequência alunos e seus familiares ficavam impedidos de participar da colação de grau por não poder custear a sua participação no evento acadêmico.  A partir de agora, num exemplo que merece ser seguido por outras instituições de ensino superior, a cerimônia de colação de grau se realiza na própria sede da Sociesc, sem nenhum custo adicional para o aluno e com toda a pompa e circunstancia que merece e requer um evento desta importância. O resultado, um auditório repleto de familiares e amigos, momentos de singular emoção para formandos, parentes e professores. Trazer de volta esta cerimônia ao seio da escola é um acerto e uma forma de manter e consolidar valores tradicionais que marcam a vida de cada um de forma indelével.

Trocar o dispêndio pela economia é uma decisão acertada, mostra um caminho que deveria ser seguido por todo bom administrador, seja ele público ou privado. Os valores da economicidade, da sobriedade e principalmente evitar o gasto ostentoso e desnecessário poderiam servir também de exemplo a nossos governantes, tão acostumados a ser manirrotos com os recursos que não lês pertencem.  

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
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