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3 de setembro de 2009

A Sociedade das Blitze

A Sociedade das Blitze

Temos nos acostumado, com mansidão ovina a viver numa sociedade em que as blitze e as operações, mais ou menos espalhafatosas, formam parte do nosso cotidiano.

Esta forma de agir é o reconhecimento publico do pouco cuidado e da ausência de um trabalho regular, sistemático e consciencioso, para o cumprimento das obrigações e responsabilidades que devem ser do poder publico. Parece que grupos de gazeteiros vagueiam pelas repartições publicas, sem fazer o que deveria ser a sua obrigação e que de forma pontual e repentina, mas para mostrar serviço que para realmente fazê-lo, se lançam a rua para providos de coletes, proteção policial e um pouco da prepotência inerente a quem ocupa um cargo publico, para realizar operações pirotécnicas.

As recentes interdições de postos de combustível, que de ser certas as informações publicadas pela imprensa estavam em situação irregular durante meses e inclusive anos, mostram que a fiscalização foi omissa durante meses e que a sociedade não teve a proteção que espera do estado. As blitze que constantemente realizam as autoridades de transito para em nome de verificações de documentos, aumentar a confusão do transito em horários de pico, são uma prova mais desta forma peculiar de agir.

Os mutirões para por em dia os milhares de processos que se acumulam nas prateleiras do Fórum, ou as leis que pontualmente são propostas e aprovadas para regularizar todas as construções ilegais, construídas sem que a fiscalização tenha tomado conhecimento, ou sem que tenha agido e com isto evitado a ilegalidade.

A nossa sociedade tem se acostumado a esta forma de ser e de agir, a não fazer as manutenções corriqueiras, deixar estragar as coisas até que caem aos pedaços e depois refazer tudo de novo. Num mistura de improvisação e gastança.

10 de agosto de 2009

Hay Gobierno? Donde esta?

Mais Estado


Falar de mais ou menos estado, perece nos levar a uma discussão ideológica sobre modelo de sociedade, sobre o papel do estado e principalmente sobre liberdade e democracia.


Porem a falta de estado, representada pela ausência contumaz dos serviços mínimos na maioria das situações quotidianas que envolvem o cidadão e a sociedade, representa um elevado custo social e deve ser encarado com seriedade por todos e cada um de nós.


A presença do estado, esta representada por uma sucessão de pequenas ações diárias e constantes que nos lembram de nossa vida em sociedade e da necessidade de princípios mínimos de ordem, respeito e cidadania. A ausência de faixas de pedestre na frente de escolas e locais públicos, a falta de sinaleiros em cruzamentos perigosos, que tenham ocasionado acidentes de transito ou atropelamentos. A falta de manutenção publica em parques, praças e passeios públicos.


A ausência de policiamento ostensivo em locais de aglomeração de publico, a invasão de flanelinhas e outros modelos autóctones de privatização de espaços públicos. O excesso de ruído, em horários de descanso, sem que as autoridades se façam presentes e tomem as providencias necessárias. A iluminação publica escassa ou inexistente em ruas e logradouros. A inexistência de placas indicadoras dos nomes das ruas e praças. São exemplos diários e constantes da falta de estado.


Quanto mais o estado se faça presente com os serviços e as ações que são a sua obrigação e responsabilidade, menos a sociedade ficará vulnerável aos efeitos nocivos da privatização feita pela marginalidade e o descumprimento da lei. A ausência do estado abre espaço para que outros segmentos, não sempre os adequados assumam o papel.

27 de maio de 2009

Mais Estado


Falar de mais ou menos estado, parece nos levar a uma discussão ideológica sobre modelo de sociedade, sobre o papel do estado e principalmente sobre liberdade.

Porém a falta de estado, representada pela ausência contumaz dos serviços mínimos na maioria das situações quotidianas que envolvem o cidadão e a sociedade, representa um elevado custo social e deve ser encarado com seriedade por todos e cada um de nós.

A presença do estado, esta representada por uma sucessão de pequenas ações diárias e constantes que nos lembram de nossa vida em sociedade e da necessidade de princípios mínimos de ordem, respeito e cidadania. A ausência de faixas de pedestre na frente de escolas e locais públicos, a falta de sinaleiros em cruzamentos perigosos, que tenham ocasionado acidentes de transito ou atropelamentos. A falta de manutenção publica em parques, praças e passeios públicos.

A ausência de policiamento ostensivo em locais de aglomeração de publico, estimula a invasão de flanelinhas, ambulantes, camelos e outros modelos de privatização de espaços públicos. O excesso de ruído, em horários de descanso, sem que as autoridades se façam presentes e tomem as providencias necessárias, são exemplos da omissão do poder publico. A iluminação publica escassa ou inexistente em ruas e logradouros ou a inexistência de placas indicadoras dos nomes das ruas e praças, são alguns dos muitos exemplos diários e constantes da falta de estado. E a falta de estado, de autoridade abre espaço para que outros ocupem o seu lugar.

Quanto mais o Estado, entendido como o conjunto das suas ações e das suas responsabilidades e obrigações, para com a sociedade a que representa e quem se deve, se faça presente com serviços. menos a sociedade ficará exposta aos ataques de flanelinhas, malandros e outros oportunistas de plantão.

O problema é que o estado se dedica a fazer o que não deveria fazer, ocupando o espaço que deveria ser da iniciativa privada e deixa de fazer aquilo que é a sua obrigação, abandonando a sociedade a quem deve representar e servir.

1 de maio de 2008

Sobre o estado e o governo.


O professor de Historia da Universidade Federal de São Carlos ( SP) Marco Antonio Villa, em recento texto no jornal a Folha de São Paulo, faz a seguinte reflexão sobre o "Estado".
Transcrevo a seguir:

" ...falta estado no Brasil. Estado no sentido mais amplo, nem como comite central da burguesia, segundo a tradição marxista, nem como ente quase passivo, segundo o ultraliberalismo. Estado não é para ser gestor da miséria e do grande capital, como no governo Lula. Deve alavancar as mudanças socieais e economicas, garantir plenamente as liberdades e cumprir as leis. Em suma, deve ser o que nunca foi."

Vale a pena depois de ler o texto, refletir, sobre estado e governo em Joinville, como se misturam e se confundem, como o papel de estado, no nivel municipal não é cumprido, como a cidade fica orfa deste importante agente de desenvolvimento.
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