2 de março de 2014
Estresse e ansiedade
27 de abril de 2011
BR 171
BR “171” !!!!!!!!
Após mais um périplo de autoridades catarinenses em Brasília, sonhando em vislumbrar uma data para conclusão da BR 101. E nada. Chutaram 2014.
E não são apenas sapos e pererecas, empreiteiras que da noite para o dia abandonam os canteiros, que comprometem o cronograma de obras. Também a (FUNAI) não sabe o que fazer com um pequeno grupo de índios no Morro dos Cavalos, em Palhoça.
Por causa , daquela meia dúzia , não sai a licença ambiental para construção de um túnel na localidade.
Aliás, segundo reportagem recente da revista “Veja”, aqueles índios são paraguaios.
Durma-se com um barulho desses...
Paulo Curvello
30 de abril de 2008
A ponte da Insensatez
A ponte da insensatez,
Quando a obra foi iniciada, há 70 dias, ninguém imaginou que teria continuidade. Em poucos dias seria interrompida até que plano melhor fosse aplicado, em nome da competência e do respeito aos catarinenses. Nada disso aconteceu. A obra continuou, e os engarrafamentos também. E perduram até hoje, para espanto de todos. Refiro-me à recuperação da ponte sobre o rio Itajaí-açu, em Navegantes, na BR-101, obra de responsabilidade do governo federal, por meio do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT).
Da noite para o dia, desviou-se o tráfego de uma das rodovias de maior trânsito no Sul do País, em plena temporada de verão, e alguém colocou meia dúzia de operários a fazer obra capaz de produzir prejuízo incalculável a milhares de pessoas. Sem explicação e sem satisfação de ninguém. Engarrafamento contínuo de três a quatro quilômetros se formou na meia pista, obrigando milhares de pessoas a aguardar prazo médio de uma hora para a travessia do pequeno trecho. Semanas depois, a mídia noticiou pequena reação de algumas entidades e informou que o turno de trabalho seria ampliado e equipes, reforçadas. Anunciou-se, então, que o prazo de entrega da obra seria antecipado em 15 dias. Brutal decepção. Nada de agilidade, eficiência, turnos intermediários, explicações e alguma satisfação à sociedade. Nada!
Um burocrata sem nome, em nome do Estado, nomeado por alguém junto ao "núcleo" do poder, no quartel-general do Estado, decide num gabinete refrigerado do DNIT que é preciso (e de fato era) consertar a ponte, e ponto final. Há 70 dias, milhares de catarinenses, debaixo do sol e da chuva, à luz do dia ou no sereno da noite, aguardam pacientemente uma hora ou mais a travessia da ponte de Navegantes. Não precisava ser assim, mas assim tem sido. Nos Estados Unidos ou na Europa, obras dessa natureza são feitas em ritmo acelerado, em processo contínuo, em poucos dias. Muitas vezes, à noite. Aqui não. Ali, você passa e vê com os próprios olhos: um operário trabalha e outro contempla! Um trabalha e outro fiscaliza! Deve ser tecnologia de última geração, que só funciona se tiver olho humano assistindo. A morosidade do conserto da ponte prova por que o PAC não sai do papel em lugar nenhum. Só existe na retórica do Lula e na estatística de mãe Dilma.
Decorridos 70 dias, quanto foi o prejuízo dado aos catarinenses? Em reais, qual o prejuízo das empresas de transportes? Da indústria? Do comércio? Do turismo? Quanto não deixou de arrecadar o Estado de Santa Catarina? (Com Beto Carrero e Camboriú ao lado). E, mesmo assim, não se viu um pronunciamento das autoridades. Não há uma Secretaria de Infra-estrutura? Não há um Departamento de Infra-estrutura? Sim, a obra é federal, mas o prejuízo é estadual! E a Federação das Indústrias do Estado e a Federação do Comércio se manifestaram? A Prefeitura de Itajaí, com o porto ali do lado? E a de Navegantes, do outro? O Ministério Público fez alguma coisa? A mídia, além de matérias de 20 linhas, gritou sobre a barbaridade que vem sendo cometida há mais de 70 dias contra os interesses e a dignidade dos catarinenses? O que espanta nesse episódio são o comodismo e a resignação da opinião pública. O comodismo diante da desfaçatez de um servidor público anônimo capaz de provocar tamanho prejuízo sem que uma única voz se levante ou uma única autoridade se faça ouvir.
Temos 40 deputados estaduais que ganham salários maravilhosos. Habitam um palácio cheio de assessores, rodam em veículos modernos e gastam fábulas em celulares dia e noite. Pois nenhum se interessou em resolver o caso da ponte. Temos 16 deputados federais que ganham melhor ainda. Gastam mais ainda. Têm o dobro de assessores e embarcam e desembarcam em Navegantes o tempo todo. Não se tem notícia de que algum se interessou pelos transtornos do conserto da ponte. Temos três senadores, nenhum demonstrou o menor interesse pelo assunto. Eles vão responder que não, já sabemos disso. Mas se se interessaram, aqui vai a resposta: foram incompetentes no que fizeram, pois as obras continuam a passo de tartaruga. Para decepção de seus eleitores.
O caso é emblemático: não se trata apenas de um episódio que lembra Franz Kafka, o autor tcheco que revelou o terror do Estado moderno, mas, principalmente, de lembrar outro alemão, Brecht, que dizia assim: "Primeiro, levaram os negros. Mas não me importei com isso. Eu não era negro. Em seguida, levaram alguns operários. Não me importei com isso. Eu não era operário. Depois, prenderam os miseráveis. Em seguida me levaram... e não tinha ninguém para protestar!"
( aternes@terra.com.br )
20 de outubro de 2007
Policia Rodoviaria Federal em ação....


Transito e impunidade
As duas fotografias publicadas no espaço escrito diariamente por Jefferson Saavedra, deixam a quaisquer cidadão estarrecido.
Primeiro pelo flagrante desrespeito a lei que representa um policial rodoviário federal, em posição pouco nobre, escondido a espera de motoristas, que superem a velocidade máxima permitida, no declive reto, frente ao posto Bavária, facilmente identificado pelas fotografias.
Segundo porque a resolução 214 do Contran é clara, quando no parágrafo segundo do artigo terceiro “ ... garantindo a ampla visibilidade do equipamento.” O que claramente não é o caso, pelo que as imagens mostram.
Terceiro, porque também de acordo com a mesma resolução 214 do Contran, não foi cumprido o “ ... “Art. 5º A. É obrigatória a utilização, ao longo da via em que está instalado o aparelho, equipamento ou qualquer outro meio tecnológico medidor de velocidade, de sinalização vertical, informando a existência de fiscalização, bem como a associação dessa informação à placa de regulamentação de velocidade máxima permitida, observando o cumprimento das distâncias estabelecidas na tabela do Anexo III desta Resolução.”
Quarto porque evidencia esta situação, uma pratica comum do serviço publico, a de multar, punir e exercer o poder, de uma forma discricionária, autoritária quase, totalmente impositiva, incompatível, com a garantia dos direitos dos cidadãos e o mais amplo conceito de cidadania.
Quantos dos multados pagaram a sua multa, por não acreditar no sistema de defesa, que a lei garante?
Quantos serão injustamente punidos, pela aplicação da multa desrespeitando a lei?
Definitivamente, como cidadãos devemos mostrar a nossa revolta, frente à impunidade do estado, que parece ter se estabelecido no pais.
Impunidade de quem não cumpre a lei, respeitando os limites de velocidade impostos e impunidade maior de quem burla a lei, para punir, sem intuito de educar e orientar, como estabelecido no Código Brasileiro de Transito, sem respeitar os direitos mínimos garantidos ao cidadão contribuinte. Cada vez menos cidadão e cada vez mais contribuinte.