20 de outubro de 2007

Policia Rodoviaria Federal em ação....


Caçado.....foge rapidamente ao ser descoberto



Transito e impunidade

As duas fotografias publicadas no espaço escrito diariamente por Jefferson Saavedra, deixam a quaisquer cidadão estarrecido.

Primeiro pelo flagrante desrespeito a lei que representa um policial rodoviário federal, em posição pouco nobre, escondido a espera de motoristas, que superem a velocidade máxima permitida, no declive reto, frente ao posto Bavária, facilmente identificado pelas fotografias.

Segundo porque a resolução 214 do Contran é clara, quando no parágrafo segundo do artigo terceiro “ ... garantindo a ampla visibilidade do equipamento.” O que claramente não é o caso, pelo que as imagens mostram.

Terceiro, porque também de acordo com a mesma resolução 214 do Contran, não foi cumprido o “ ... “Art. 5º A. É obrigatória a utilização, ao longo da via em que está instalado o aparelho, equipamento ou qualquer outro meio tecnológico medidor de velocidade, de sinalização vertical, informando a existência de fiscalização, bem como a associação dessa informação à placa de regulamentação de velocidade máxima permitida, observando o cumprimento das distâncias estabelecidas na tabela do Anexo III desta Resolução.”

Quarto porque evidencia esta situação, uma pratica comum do serviço publico, a de multar, punir e exercer o poder, de uma forma discricionária, autoritária quase, totalmente impositiva, incompatível, com a garantia dos direitos dos cidadãos e o mais amplo conceito de cidadania.

Quantos dos multados pagaram a sua multa, por não acreditar no sistema de defesa, que a lei garante?

Quantos serão injustamente punidos, pela aplicação da multa desrespeitando a lei?

Definitivamente, como cidadãos devemos mostrar a nossa revolta, frente à impunidade do estado, que parece ter se estabelecido no pais.

Impunidade de quem não cumpre a lei, respeitando os limites de velocidade impostos e impunidade maior de quem burla a lei, para punir, sem intuito de educar e orientar, como estabelecido no Código Brasileiro de Transito, sem respeitar os direitos mínimos garantidos ao cidadão contribuinte. Cada vez menos cidadão e cada vez mais contribuinte.



2 comentários:

  1. Já tive um arranca-rabo com o Osny Martins e o Veríssimo muitos anos atrás, no tempo em que ainda havia uma espécie de "DC Joinville" - não me lembro o nome que tinha...
    Em todos esses anos, minha opinião não mudou em nada, ao contrário, diante do verdadeiro morticínio representado pelos acidentes de trânsito - de looonge, o maior fator de mortes e invalidez - só fiquei mais radical na defesa da minha tese de então.
    TESE
    1) Não é possível colocar policiais em toda a extensão da estrada (ou ruas e avenidas urbanas, tanto faz), muito menos plaquinhas indicativas dos locais em que haverá a aferição de velocidade.
    2) Assim sendo, como não há recursos para disseminá-los às dezenas, só de muitos em muitos quilômetros é que, eventualmente, haverá um policial aferindo a velocidade.
    3) Para piorar tudo, há essas tais leis - DEMAGÓGICAS, TÍPICAS DE POLÍTICOS OPORTUNISTAS EM BUSCA DE VOTOS - que exigem a colocação dos tais avisos de fiscalização, alertando os "correrias" de que eles devem reduzir - por alguns parcos minutos - a sua desabalada velocidade, para, assim, evitar a malsinada multa. Logo depois, NO PROBLEMS, pode pisar fundo outra vez.
    ISSO É ABSOLUTAMENTE RIDÍCULO!
    Se não há recursos para contratar centenas de policiais - e mesmo que houvesse seria um gasto absurdo -, a melhor forma de induzir os "correrias" a maneirarem e respeitarem os limites estabelecidos em lei (atenção, não se esqueça de que existem também leis determinando a obediência aos limites de velocidade) seria exatamente revogar essas leis DEMAGÓGICAS, OPORTUNISTAS, LICENCIOSAS que exigem que o pobre "correria" - na verdade, um assassino em potencial - seja alertado de que poderá ser multado por estar trafegando a, digamos, 130 Km por hora...
    O ideal seria mesmo que os policiais ficassem totalmente escondidos, camuflados, invisíveis, de tal forma que - e aí vem o meu CQD - os motoristas sejam obrigados a andarem na linha, ou seja, obedecendo as leis, em todo o trajeto, pois o tal policial poderá estar em qualquer lugar, e ele poderá ser multado em qualquer lugar.
    CQD = seria como se houvesse - potencialmente - um policial em cada esquina, o que faria diminuírem, drasticamente, os índices de morte e invalidez, de viuvez e orfandade etc.etc.etc.
    Agora, que o policial errou, errou, isso não discuto, posto que existe uma legislação - EQUIVOCADA, MAS EM VIGOR - que ele deveria respeitar. Quanto ao resto da sua argumentação, discordo em gênero, número e grau.
    E TENHO DITO!!!

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  2. Caro Alvaro, não esperava menos de voce, perfeita a sua discordancia....
    só que a resoluçao 214 do Contran, avança no sentido de evitar abusos, como este da fotografia, exigindo que as fiscalizações eventuais, sejam feitos em locais de risco de acidentes, não numa descidinha com uma reta.
    A sinalização esta prevista na mesma resolução e não é nada mais que uma placa indicativa de velocidade.
    Veja que no tramo Joinville - Pirabeiraba, por exemplo não existe uma unica placa indicativa de qual é a velocidade ou que existe fiscalização eletronica, de nov um flagrante descrumpimento da lei.
    Ainda para complicar um pouco mais a vida dos motorsitas, no trama Joinville - Curitiba, por exemplo tenho no minimo 3 velocidades maximas distintas, 80 - 100 - 110.
    Como saber qual velocidade é naquele ponto preciso.
    Pelo demais esta certo, falto lembrar da pessima qualidade da engenharia de trafego das nossas BRs

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