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29 de julho de 2012

Qual é o melhor modelo de cidade?


Enrique Peñalosa é ex-prefeito de Bogotá, é dele o projeto das ciclovias, das calçadas largas e acessíveis e da priorização do transporte coletivo, incluindo táxis como uma alternativa real de transporte publico.

16 de novembro de 2011

Pontos de ônibus em Bogota




Os técnicos da prefeitura tem feito de Bogotá uma das cidades de referencia em transporte coletivo e viajam la para buscar inspiração, uma ideia seria "importar" o modelo dos pontos de ônibus bogotanos, que são melhores que os nossos. Isso quando tem ponto de ônibus.

Alias o modelo bogotano não queda devendo nada aos modelos que o prefeito e séquito devem ter encontrado na sua recente viagem a Europa.

23 de setembro de 2010

Joinville - Bogota

Joinville – Bogotá


A cidade de Bogotá tem sido citada em varias ocasiones como referencia em mobilidade urbana, as visitas periódicas que técnicos do executivo e empresários têm realizado, servem para poder fazer melhor, aprendendo a partir das melhores praticas de outras cidades que são consideradas modelo.


Estas visitas proporcionam aos visitantes eventuais, uma visão parcial, a visão do turista, aquele que estando só de passagem, não fica o tempo suficiente para analisar as informações que recebe do anfitrião, empenhado na maioria das vezes em mostrar uma situação melhor que a real. Esta visão idealizada da realidade é o resultado lógico da superficialidade de uma visita curta e sem continuidade.


Se os nossos técnicos acompanhassem com frequência a evolução da mobilidade urbana, em Bogotá, teriam oportunidade de ter acesso e conhecer a profundidade e a consistência do documento CONPES 3677, que define as diretrizes estratégicas dos projetos de mobilidade para Bogotá e sua região de influencia, o documento estabelece as diretrizes, as prioridades, os orçamentos e principalmente as fontes de recursos. Além de estabelecer claramente as formas de participação da iniciativa privada nos projetos. O objetivo de apresentar uma visão integral da mobilidade urbana e apresenta as frentes de ação que devem ser atendidas a curto, médio e longo prazo, para melhorar as condições atuais.


Longe de apresentar propostas e soluções parciais, pontuais e principalmente superficiais, o projeto aborda a mobilidade de forma integral, considerando todos os modais de transporte, desde a priorização do pedestre e do ciclista, ao metro, ónibus ou táxis e a integração entre cada um deles. Identifica os custos necessários para implantar as propostas e as fontes de recursos. Joinville precisa enfrentar o problema da mobilidade com seriedade, sem paliativos, sem remendos pontuais, sem o amadorismo, com que o tema vem sendo tratado. Com propostas estratégicas de curto e longo prazo viáveis e possíveis.



Maiores informações e acesso ao documento CONPES 3677 clique nos links

El Tiempo CONPES 3677

CONPES 3677 versão final (pdf)

29 de abril de 2010

Bogota 2 (*)


Bogotá 2


Na crônica anterior abordei neste espaço algumas considerações sobre Bogotá, as suas semelhanças e diferenças com Joinville. Na condição de visitante freqüente da capital Colombiana, de cidadão curioso e usuário do seu transporte coletivo, tem oportunidade para sorte de uns e desassossego de outros poder compartilhar uma visão sobre a cidade que parece ter se convertido num referente para transporte coletivo e mobilidade.


A cidade de Bogotá se organiza numa quadricula de Ruas e Carreras, as ruas tem o seu traçado no sentido leste – oeste e as carreras no sentido norte –sul, fazendo que a orientação na cidade seja fácil, mesmo para turistas. A denominação é um numeral que se origina no centro da cidade e se estende em direção a periferia, no sentido norte são mais de 250 ruas e outras tantas no sentido sul, para citar um exemplo.


O Transmilenio tem se convertido em referencia de transporte coletivo para dezenas de administradores públicos, é uma versão mais sofisticada da solução que existe faz anos em Curitiba. O sistema Transmilenio, responde por 24 % dos transporte coletivo da Bogotá, menos de um quarto do total da demanda da cidade, o restante do serviço é prestado por milhares de ônibus e microônibus informais que congestionam ruas e carreras, numa disputa intensa por passageiros. Tem faltado dizer que mesmo que o Transmilenio circule pela carrera 14, nada impede que as carreiras 17,15,13 e 7 por citar algumas continuem sendo atendidas pelos ônibus informais, que oferecem um serviço paralelo. Sem integração entre os sistemas e sem uma política de redução dos ônibus informais, Bogotá avança célere na direção de um dos sistemas de mobilidade mais complexos e confusos que os recursos públicos podem criar, sem desconsiderar a capacidade dos nossos técnicos.



O modelo de Bogotá esta baseado em pesados investimentos públicos. Não parece que esta alternativa seja viável em Joinville dada a situação de eterna precariedade das finanças municipais. Deveriam ser alertados os navegantes, que a implantação de um modelo semelhante é improvável na nossa cidade.


Em tempo, os técnicos da administração local e os vereadores que acompanharam a viagem a Bogotá, a convite da empresa Logitrans, de acordo com a informação divulgada previa a viagem, estão devendo a sociedade um relatório preciso do que viram e sobre qual será a influencia que poderá vir a ter a sua viagem. Quais as alternativas possíveis para que Joinville possa planejar uma cidade que no futuro próximo tenha um modelo de mobilidade em que pedestres, ciclistas e o transporte publico sejam referencia e prioridade?





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28 de abril de 2010

O Transmilenio em ação


Um pequeno vídeo do Transmilenio, em Bogotá - Colômbia em funcionamento, que evidencia o numero de ônibus, a velocidade media e o numero de passageiros transportados.


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27 de abril de 2010

Ciclovia en Bogotá


Ao contrario que em Joinville, em que o modelo de ciclo-faixas coloca os ciclistas no mesmo nível que os carros o que aumenta o risco para os ciclistas, o modelo bogotano coloca pedestres e ciclistas no mesmo nível, cria uma barreira com vegetação entre os veículos e os pedestres e cria proteções adicionais para aumentar a segurança e permite um resultado melhor.

A proposta é muito parecida a proposta para o conceito de rua Parque, que os moradores da regional centro incluíram no OP (Orçamento Participativo). A proposta clara é a de priorizar absolutamente os mais vulneráveis, tanto os pedestres como os ciclistas, aqui as propostas estão direcionadas a priorizar os veículos, inclusive nas calçadas.

O modelo de ciclo-faixas em Joinville, não prioriza o ciclista, não esta integrado e não considera no seu traçado a declividade das ruas, no caso das ruas Benjamin Constant ou Gothard Kaesemodel, o projeto só pode ter sido concebido desde de uma mesa de escritório.

Como os nossos planejadores insistem em dedicar só meio expediente ao trabalho de planejar, seria recomendável que o outro meio seja dedicado a percorrer de bicicleta as ciclo-faixas da cidade.

26 de abril de 2010

Bogotá


Bogotá


Com seus 9 milhões de habitantes, Bogotá surpreende ao visitante. A sua arquitetura moderna, o verde urbano representado pelos seus dois pulmões os parques El Tunal e Simon Bolívar e pelas milhares de arvores das suas ruas, praças e parques.As feições atuais da cidade devem muito ao arquiteto Jorge Gaitán Cortes, que foi prefeito da cidade de 1961 a 1966, visionário que percebeu que a cidade crescia 7,5 % ao ano e que dobrava de tamanho a cada 12 anos.Projetou na década de sessenta uma cidade para 8 milhões de habitantes, pouco mais dos que tem hoje.


Em 1966 previu um sistema de metro com 12 km de percorrido e 15 estações, que nunca chegou a sair do papel. Hoje a cidade tem graves problemas de mobilidade. Bogotá tem uma frota de táxis moderna e econômica. O transporte coletivo convive com algumas líneas do Transmilenio, com uma passagem que custa pouco mais de R$ 1,50 e com milhares de ônibus privados atrapalhando o transito. É consenso entre os bogotanos com quem tenho oportunidade de conversar, nas constantes viagens que faço a capital colombiana, que o Transmilenio é um arremedo para o metro que nunca saiu do papel e que agora volta a ser cogitado, com uma linha menor e um orçamento muitas vezes superior ao original.


As cidades as vezes perdem as oportunidades, a falta de continuidade dos projetos do prefeito Jorge Gaitán, se mostram hoje um erro e tem um custo alto. Administradores visionários acontecem com pouca freqüência e não sempre quando são eleitos conseguem ver implantados seus projetos. Administradores públicos com visões menores e imediatistas, fazem das nossas cidades esta mistura de reformas, remendos e miudezas em que as nossas cidades estão se convertendo.


Aproveitando se for a Bogotá, não deixe de visitar o Museu do Ouro, quase no centro, um percorrido pela historia da América pré-colombina. Através da historia do ouro, da metalurgia, da habilidade dos ourives e artesões, que fizeram do ouro, a prata o cobre as suas formas de expressão. O rico patrimônio do museu mostra o culto ao ouro e a forma como era utilizado pelos indígenas para personificar a deidade dos seus reis.


Publicado no jornal A Noticia




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30 de setembro de 2009

No Portal do Jornal A Noticia

O jornalista Jefferson Saavedra publicou na sua coluna Portal, no Jornal A noticia de Joinville a fotografia do leitor Edson Luiz Silva, que mostra a população de Bogotá prestigiando a alternativa das ruas abertas para pedestres nos domingos.
Uma opção que este blog propõe e defende.

19 de setembro de 2009

A Cidade Cansada


A cidade cansada

O título acima não se trata de cansaço físico: os joinvilenses são uma gente que se destaca pela vitalidade e pela inesgotável capacidade de trabalhar, progredir e melhorar. Porém, estamos obrigados a conviver com uma outra Joinville. Uma cidade em que a falta de iniciativa, a preguiça mental, a mediocridade e a pobreza de ideias criativas andam com inusitada frequência pelas salas e corredores do paço municipal. E, consequentemente, permeiam a cidade.

Recentemente, visitei, com diferença de poucos dias, Rio de Janeiro e Bogotá (Colômbia). As duas cidades oferecem aos seus cidadãos, de uma forma criativa e econômica, grandes espaços de lazer que são invadidos pelas famílias carentes de espaços abertos, seguros e gratuitos.

Sem precisar de complexos projetos de financiamento, de Fonplatas, BIDs e de outras fontes distantes de recursos, os administradores conseguem, com alguns cones, cavaletes e pouco mais de meia dúzia de agentes de trânsito, converter importantes avenidas da cidade em ciclovias, áreas para passeio e quadras de esporte. Nos domingos, entre as 7 e 14 horas, algumas das mais importantes ruas e avenidas de cidade têm o trânsito fechado para veículos para que seja possível se proporcionar uma invasão pacífica e multicolorida.

Joinville vive à espera de soluções criativas, não necessariamente custosas. A criatividade não é um ativo que abunda entre os nossos administradores públicos, exceto quando o objetivo é oferecer justificativas estapafúrdias para não fazer as coisas, para deixar de fazê-las ou para mascarar o que pode parecer desídia.

Quem tiver a oportunidade de visitar Bogotá num domingo, poderá passear pela arborizada Carrera 7, que atravessa a cidade de um extremo ao outro e usufruir de um parque linear que democraticamente acolhe a ricos e pobres. No Rio de Janeiro, as pistas que atravessam a Aterro do Flamengo, Ipanema ou Leblon trocam carros e ônibus por rollers, skates e bicicletas.

Em Joinville, a ainda arborizada Beira-rio poderia oferecer uma alternativa adequada para que ciclistas e pedestres pudessem usufruir de um espaço que hoje é pouco e mal utilizado. Com alguns cones, uns cavaletes, criatividade e um pouco de boa vontade, a Prefeitura poderia oferecer a Joinville um espaço para o lazer, sem delongas e sem enrolações. Iniciativas como esta poderiam mudar a imagem da cidade em pouco tempo.

Publicado no Jornal A Noticia
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