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12 de março de 2013

Prédios públicos interditados (*)




Há um forte descontentamento em determinados setores com a interdição de escolas e outros prédios  públicos em Joinville. O descontentamento se foca em três pontos:

O primeiro é o suposto excesso de zelo da Vigilância Sanitária, entendem os descontentes que as crianças e as famílias sofrem por conta da interdição e que seria possível não aplicar medidas tão extremas como a interdição de todo o edifício.

O segundo ponto, quando se refere as escolas, é o que responsabiliza ao governo estadual, já que as escolas interditadas são de responsabilidade da GERED (Gerencia Regional de Educação) e por tanto do governo de Santa Catarina, de omissão, descaso e falta de previdências adequadas. Não deixa de fazer sentido a queixa, porque as escolas além de supostamente precisar estar em boas condições de uso durante todo o ano escolar tiveram quase três meses de período de férias para poder realizar os trabalhos mais intensivos ou de maior porte, sem precisar para isso atrapalhar o dia a dia das escolas. A verdade é que nada foi feito neste período e o tempo não tem sido aproveitado convenientemente para que os alunos possam voltar as aulas na data prevista. É bom lembrar que vários edifícios municipais também tem sido objeto de interdições e muitos deles continuam ainda interditados.

O terceiro ponto se centra em perceber que em quanto escolas e outros edifícios e locais públicos são interditados outros não são vistoriados e mesmo apresentando problemas, que até tem sido noticiados pela imprensa local nada é feito.

Neste vai e volta de acusações e interdições quem sofre são de fato os alunos e suas famílias que tem dificuldades em achar soluções adequadas e ainda correm o risco de perder aulas que depois precisarão ser recuperadas.

Porém surpreendem algumas atitudes no mínimo esdrúxulas. Os pais e professores deveriam apoiar e até elogiar que a vigilância sanitária cumpra o seu trabalho e fiscalize com rigor e utilize o seu poder de policia para fazer cumprir o que a lei exige. A luz das recentes interdições de mais de uma dezena de casas noturnas em Joinville é evidente que fiscalizar é  algo que não parece formar parte do dia a dia dos órgãos públicos que tem a responsabilidade e obrigação de faze-lo . É estranho que as criticas são dirigidas a quem fiscaliza e não a quem se omite e não mantém de forma adequada, executa de forma precária e não cumpre os prazos estabelecidos no calendário escolar, continuaremos atirando no alvo errado e estimulando o tradicional jeitinho. Alegando que as irregularidades encontradas não são tão graves e que bem poderiam ser obviadas.

Sobre a insinuação que possa haver procrastinação na vigilância e fiscalização de outros locais públicos, o caminho é o de denunciar. Locais que possam oferecer risco devem ser denunciados e interditados se for o caso. Porque a lei deve ser igual para todos e por todos cumprida.

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

15 de março de 2012

Apostas

Corre um bolão para saber qual será o próximo prédio público a ser interditado.

A alternativa com maiores chances é o Gabinete do Prefeito.
Na área cultural as opções são minimas. Não há mais prédios que possam ser interditados.

2 de agosto de 2011

A vigilância interditou


A vigilância interditou


Não é a primeira vez que a vigilância sanitária interdita total ou parcialmente um prédio publico. A maioria de escolas estaduais só foi reformada pela ação efetiva da vigilância sanitária, a Fiscal Lia Abreu tem sido a imagem deste trabalho incansável. O resultado é que mesmo a contragosto as reformas são feitas.


A pergunta que não quer calar, visto o lamentável estado de manutenção da maioria dos prédios públicos, especialmente escolas , hospitais e agora a própria Casa da Cultura, que aconteceria se a vigilância sanitária, fiscalizasse com menor zelo, ou se deixasse influenciar por pressões políticas, que não devem ser poucas ou pior ainda deixasse de exercer a sua função?


A impressão é que banheiros, cozinhas e salas de atendimento médico, acabariam caindo um dia sobre nossas cabeças, como já o fez o telhado da biblioteca municipal. A sociedade precisa de órgãos e instituições que a defendam e protejam, mas principalmente a sociedade precisa de pessoas de tempera e coragem que assumam as suas responsabilidades na defesa da comunidade.

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