10 de maio de 2019
A culpa é sua, chega de escusas.
25 de março de 2019
Lá e cá.
3 de janeiro de 2016
Inação, você vê por aqui.
5 de outubro de 2013
Formando uma boa equipe

11 de agosto de 2011
A gestão anterior
Minha tristeza e a gestão anterior
Prova provada de que a culpa é da gestões anteriores, todas elas, é a interdição da Casa da Cultura. Era coisa prevista, favas contadas, mas as gestões todas não tomaram as devidas providências, que todo mundo sabia necessárias.
A Casa da Cultura tem para mim um significado muito especial, pois me acolheu, na pessoa da professora Dagmar Parucker e sua turma de gurias, alunas dela há mais de 20 anos. Eu era nova na cidade, não conhecia ninguém, e tinha feito cerâmica na Casa de Cultura de Porto Alegre.
Prontamente ganhei uma vaga e na semana seguinte já estava me enturmando com as gurias que se conheciam há tanto tempo. Foi muito bom. Aprendi muita coisa, em cerâmica e relacionamentos com aquelas mulheres que hoje chamo de amigas.
Sou muito diferente delas, que são calmas, tranquilas e experientes naquele trabalho artístico. Mas quando precisei, me ajudaram muito sem querer saber exatamente por que eu precisava de ajuda, e quando perdi meu filho, ouviram meus resmungos, aturaram meu mau humor, minha raiva, sem fazer um comentário desagradável. Simplesmente ouviam.
Elas sabem como sou agradecida a todas. Então agora, como diz o Jordi Castan, por culpa da gestão anterior, vamos ficar sem nosso frutífero encontro das terças-feiras, por tempo indeterminado, mas por que a atual gestão, que sabia das necessidades da Casa da Cultura, não se mexeu? E eles sabiam das dificuldades.
Como vamos ficar, as gurias e eu, sem ter com quem conversar sobre as netas maravilhosas, enquanto modelamos um anjo, um guerreiro, uma plaquinha com flores? Fazer em casa, a gente até faz, mas queimar, esmaltar e queimar de novo, como vai ser? Antes, de cinco fornos, só tínhamos um funcionando, agora não temos nenhum.
Culpa das gestões anteriores e desta que aí está. Particularmente espero que deem um jeito neste enguiço o mais rápido possível. Não esperem a nova gestão, que sabe-se lá como será, e quantos meses levará, numa “gestação” para arrumar a nossa casa, que foi fechada assim, de repente, sem aviso, e não deixaram ninguém entrar para tirar seus pertences e seus trabalhos que já estão prontos.
Seria de bom tom um pedido de desculpas.
Mary Bastian
12 de julho de 2011
Os colonizadores
Os problemas de Joinville se originam com os colonizadores
Evidentemente que a afirmação esta errada, como tantas outras sandices que freqüentemente escutamos. Quando os colonizadores aqui chegaram já existia neste solo uma população. Formada por portugueses e os seus descendentes, índios tupi-guaranis e escravos libertos e seus descendentes. Existe uma visão patológica que insiste em culpar e responsabilizar de todos os problemas aos outros. Desta forma ficamos desobrigados de resolver os problemas da cidade.
A capacidade para produzir desculpas é inversamente proporcional a competência para enfrentar e resolver os problemas que Joinville enfrenta. É comum ainda escutar ou ler que: “Temos todas as soluções técnicas, mas...” este mas é que mata. Ou não tem recursos, ou não é aplicável, ou faltam maquinas, ou os projetos não estão prontos, a licitação ainda não foi concluída, ou... São tantas e tão criativas as escusas e justificativas para não fazer que nos acostumássemos a fazer ouvidos moucos. Deixamos de acreditar que esta equipe que tem sob sua responsabilidade a gestão da cidade, tenha a menor capacidade para fazê-lo.
Culpar os colonizadores tem dois objetivos claros, o primeiro responsabilizar a um grupo da sociedade local que pelas suas origens se identifica com os pioneiros que aqui chegaram o segundo poder virar as costas e continuar na omissão. A mensagem é clara: o problema é tão antigo que não tem solução.
O resultado é que nada é feito e continua o marasmo e a letargia dos responsáveis por fazer desta uma cidade melhor. Erra o prefeito ao acreditar que manter uma equipe, que não consegue resolver os problemas mais simples, é a melhor opção. A inação do prefeito representa a cada dia um custo político maior, ao entrar no ultimo terço da sua gestão, praticamente ninguém acredita que algo mudará. Nem todos os PAC do mundo, nem todo o empenho da presidente Dilma conseguirão reverter um quadro, que mostra muito mais a incapacidade de gerir, que um problema de recursos. O bom gestor é aquele que obtêm os melhores resultados com os meios de que dispõe. Administrar com dinheiro sobrando é mais fácil. Sem esquecer que se houvessem mais recursos, a voracidade do funcionalismo público rapidamente os esgotaria.
A preocupação da maioria é que os próximos 16 meses passem o mais rápido possível e depois que seja o que Deus quiser, porque pior não pode estar. E neste juízo provavelmente estejamos nos enganando de novo.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
2 de junho de 2011
Gestão Publica
As disponibilizamos gratuitamente a nossos leitores
AULAS DE GESTÃO ESTRATÉGICA...
AULA.1.
Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
- Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde:
- Claro, porque não?
O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.
Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo*.
AULA.2.
Na África todas as manhãs o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter vivo.
Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome.
Conclusão: *Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nascer você tem que começar a correr.*
AULA.3.
Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio.
O gênio diz: - Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!
- Eu primeiro, eu primeiro. ' grita um dos funcionários!!!!
- Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida '... Pufff e ele foi.
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
- Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pina coladas! Puff, e ele se foi.
- Agora você - diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!
Conclusão: *Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.
AULA.4.
Um padre está dirigindo por uma estrada quando um vê uma freira em pé no acostamento.
Ele para e oferece uma carona que a freira aceita.
Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.
O padre se descontrola e quase bate com o carro.
Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente ele não resiste e coloca a mão na perna da freira.
A freira olha para ele e diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129!
O padre sem graça se desculpa:
- Desculpe Irmã, a carne é fraca... E tira a mão da perna da freira.
Mais uma vez a freira diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129!
Chegando ao seu destino a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento.
Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: 'Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.
Conclusão: *Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades*
AULA.5 .
Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.
A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz:
- Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua.
Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?
Conclusão: *Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias*
AULA.6.
Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.
No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas e acha que provavelmente algumas mulheres invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa.
Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!
Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente*.
21 de maio de 2011
Se você é dos que culpam a chuva
Este hotel de 15 andares foi construído em 6 dias,
planejamento e boa administração fazem a diferença
13 de maio de 2011
Balonismo político

O balonismo é um esporte praticado em muitos países, consiste em voar deixando se levar pelas correntes de ar, em profundo contato com a natureza. Num silencio que nos aproxima do vôo dos pássaros. Os balonistas contam ainda com a ajuda de aquecedores e de contrapesos, para poder regular a altura e com isto poder aproveitar as diferentes correntes de ar para o seu deslocamento.
O interessante do esporte é que nos permite ao mesmo tempo pairar ao bel prazer, sem um rumo definido, permitindo que o vento nos conduza e destinos distintos daquele previsto e ao mesmo tempo nos da uma visão geral da paisagem que se descortina frente aos nossos olhos. Propicia a falsa ilusão que controlamos o nosso destino ao mesmo tempo em que sobrevoar nós permite manter uma distancia entre o que vemos e a realidade. Ajudando a construir ilusões e fantasias, não sempre acordes com a realidade.
É nesta distancia, que reside o encanto do balonismo, em passar pelas coisas sem tocá-las, sem nos envolver, só sobrevoando as. O que nos leva a construir a ilusão de ser profundos conhecedores de tudo aquilo que temos visto desde o alto. Na realidade o conhecimento que desde esta perspectiva se constrói é o de um vasto oceano, porem que não supera um centímetro de profundidade.
Temos também aqui os nossos aficionados ao balonismo, Os gestores públicos, adquirem da noite para o dia, conhecimentos de dimensões continentais sobre temas técnicos complexos, sobre os que vertem pareceres e dão opiniões equiparáveis em precisão e conhecimento, as que poderiam expressar crianças de primeiro grau. Estes balonistas políticos são gente perigosa, porque com suas decisões afetam a vida e o dia a dia das pessoas e o funcionamento das coisas ocasionando estragos de dimensões inimagináveis.
Com facilidade podem presidir um banco publico, assumir a responsabilidade pela promoção turística da cidade, a administração de um hospital ou responder pelo apoio as Micro e Pequenas empresas. Discursam com amplo conhecimento sobre saúde,ensino, pontes, estradas, portos, ou sobre as doenças do gado e as pragas da soja. Sobrevoam sem se aprofundar, afirmando platitudes com a segurança e a empáfia que só os ignaros dominam. Deixando-se levar ao prazer dos ventos. Perigosos balonistas de salão que administram a cidade ao sabor do vento e da brisa.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
24 de abril de 2011
A gerenta
A gerenta
Políticos, quando precisam exibir eficiência ou amainar cobranças administrativas, cultivam o hábito de apelar aos técnicos. Uma categoria que no imaginário coletivo não carrega a pecha nem os vícios da política e dos políticos.
Foi assim que Lula, político de sensibilidade agudíssima, apresentou Dilma Rousseff: uma técnica competente, gerentona brava, dura, que corria longe das mazelas dos políticos profissionais. Aquela que tudo sabia sobre energia, a mãe do PAC, a que, de fato, mandava em seu governo.
Vencidos os palanques e a eleição, Dilma não prestou contas dos programas que coordenou para o seu padrinho, muito menos deu norte ou fôlego aos que prometeu iniciar. Projetos gerenciados por ela desde que assumiu a Casa Civil de Lula, há mais de quatro anos, empacam ou insistem em não sair do papel.
O de saneamento tem menos de 2% concluído, os de ferrovias não chegam perto disso. Só para citar alguns exemplos. Com ela na presidência, o PAC só executou 0,25% dos recursos previstos.
Dilma e a sua gestão se desentendem como se um fizesse oposição ao outro.
Um dos melhores exemplos é o Minha Casa, Minha Vida, menina dos olhos da presidente. O programa não consegue sair do lugar. Ao contrário, anda para trás.
Embora a Caixa Federal relate um milhão de casas em produção, menos da metade foi entregue e apenas 10% delas ao público alvo de até três salários mínimos. Ou seja: é impossível atingir a promessa de 60% de moradias para essa faixa de renda.
O maior problema, alegam, é o custo do terreno, especialmente nas grandes metrópoles. Ora, não é admissível que o programa tenha sido planejado sem levar em conta essa variável. Seria admitir uma incompetência sem precedentes.
Nem mesmo empreendimentos simbólicos escapam. O Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana (BA), primeiro do programa, vendido e revendido a terceiros, virou caso de polícia.
O de Governador Valadares (MG) é ainda mais irônico. Inaugurado por Lula e Dilma em fevereiro de 2010, com fogos, textos e fotos no site da Casa Civil e no blog da então candidata ilegal e extra-oficial, o conjunto destinava-se a famílias removidas de áreas de risco, que hoje correm o risco de nada ter: as casas, erguidas sobre um lixão, ruíram, outras foram saqueadas, estão sem telhas ou fiação.
Não era bem essa a vida prometida.
Em Parintins, no Amazonas, a falta de senso é de arrepiar. Para dar lugar às casas foram derrubadas 207 castanheiras que sustentavam 130 famílias. Fora o absurdo de o governo ser o agente desmatador, é claro que a compensação, com o plantio de mais de mil árvores idênticas, não foi feita.
Ainda que fosse, só estariam maduras para garantir o sustento dos netos dos que perderam seu ganha-pão.
Tida como estreante na política, Dilma não deveria sê-lo como gestora. Ou, então, tudo não passou mesmo de uma bem sucedida encenação. Conseguiram criar, com sucesso inigualável, a figura da gerente eficaz. Falta só tirar o script do papel.
Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan
18 de abril de 2011
A gestão anterior
A gestão anterior
Esta sacada da “gestão anterior” é coisa de gênio, reconheço que se eu tivesse conhecido esta justificativa antes na minha vida, teria tirado partido muitas vezes. Achar alguém para culpar de tudo o que este errado o que não funcione ou que quebrou é o sonho de consumo de quaisquer um. Em Joinville é usada varias vezes por dia, para justificar tudo e qualquer coisa. Tem quem acha que as chuvas são culpa também da gestão anterior.
Falta dinheiro no caixa, a culpa é da gestão anterior. Faltam leitos hospitalares ou médicos no PA, a culpa só pode ser da gestão anterior. Foi a gestão anterior quem não negociou bem os parques do Fonplata e com certeza ninguém mais poderá ser responsabilizado do problema do transito que a gestão anterior. O mais engraçado é que muitos que utilizam desta justificativa, esquecem que eles próprios formavam parte daquela mesma gestão anterior.
Acreditar que todos os problemas que enfrentamos têm origem na gestão anterior é cômodo porque nos desobriga de agir. Acreditamos piamente que a sociedade nos acompanha nesta fantasia, que podemos impunemente responsabilizar a gestão anterior por tudo de ruim que acontece. Em alguns casos o conceito de gestão anterior, pode voltar no tempo e não ser só impessoal, também passa a ser atemporal. A culpa das enchentes em Joinville é dos colonizadores, que escolheram mal o local, os colonizadores, neste caso é sinônimo de gestão anterior.
Gostei tanto da idéia que tentei sem sucesso incorpora-la ao meu quotidiano, se o final do mês chega bem depois do final do orçamento, tento explicar a minha mulher que o problema é da gestão anterior. Se o almoço não ficou como previsto, a culpa é da gestão anterior. Evidentemente ela não, só não acredita como me olha com a expressão que reservamos aos idiotas e ignaros. É difícil convencê-la que tudo o que não funciona adequadamente é culpa da dita gestão anterior. Ela que é muito esperta, nunca acreditou nesta justificativa e me lembra que esta é a nossa gestão e ela que tem que dar conta do recado.
A cantilena de que a culpa de tudo é da gestão anterior, não esta funcionando nada bem aqui em casa, e não entendo porque tem gente que acha que depois de dois anos, possa funcionar em outros lugares. As pessoas e minha mulher não é diferente, acham que devemos deixar de culpar os outros, inventar desculpas e resolver os problemas pelos que somos responsáveis. Estou começando a achar que ela esta certa e que a gestão anterior não serve para justificar a inoperância e a incompetência.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
1 de novembro de 2010
Questão de gênero
Questão de gênero
Quando o Brasil acaba de escolher uma mulher para presidente, e o tema do gênero ganha uma nova dimensão. É conveniente não esquecer, que em questão de gestão publica e de administração, não é possível determinar com claridade meridiana, que as mulheres representem um nível de competência, honestidade, excelência e qualidade de gestão superior a dos homens. Em outras palavras, em todas as administrações publicas as virtudes e defeitos estão distribuídos de modo equitativo, não fazendo distinção por sexo, raça, origem ou classe social
27 de setembro de 2010
Excelência em gestão

Excelência em gestão
Ernesto Heinzelmann tem sido e continua sendo um catequizador da cultura da eficiência. Defensor da necessidade de desenvolver uma cultura da competitividade. Tem liderado ao longo da sua vida, como executivo de uma das maiores e mais dinâmicas multinacionais brasileiras. um processo constante de busca da melhoria da qualidade e da produtividade. Joinville tem ganhado uma projeção extraordinária com o seu trabalho e esforço.
As melhores organizações e empresas precisam incorporar a seus processos produtivos sistemas de qualidade, que possam garantir seu trabalho e seu desenvolvimento. Estes sistemas de qualidade precisam ser certificados por organismos reconhecidos, que garantem a sua credibilidade e servem para defender a sociedade.
Seria interessante que a maior empregadora do município, fosse gradativamente abandonando um modelo de gestão que não acompanha os padrões de qualidade que uma sociedade como a nossa precisa e merece. O desafio de certificar com a ISO ou outra norma que se considere equivalente e tenha o mesmo reconhecimento, serviria para colocar o serviço publico municipal ao mesmo nível de excelência que a maioria das grandes e medias empresas de Joinville já praticam.
A discussão sobre a eficiência ou melhor sobre a ineficiência da administração municipal, poderá ser tratada a outro nível e com outra visão, quando a prefeitura municipal de Joinville tenha seus serviços certificados. Como iniciar um processo de esta complexidade, não será fácil.
Inicialmente IPPUJ e CONURB, pelo perfil das suas funções e do seu quadro de funcionários, poderiam assumir a liderança deste processo de melhoria da gestão publica e obtivessem a certificação ISO 9000, a Fundema poderia acompanhar o processo e obter a certificação ISO 14.000 a ISO Ambiental, que as qualificasse e permitisse que se equiparem a empresas e fundações tanto publicas, como privadas que sejam reconhecidas pela sua excelência.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville
Como ninguém é profeta na sua terra, não é muito conhecida entre os servidores públicos municipais a sabedoria em competitividade e eficiência de Ernesto Heinzelmann, além de sua vasta experiência. Se essa bagagem for mais divulgada e essa experiência for utilizada, talvez possamos algum dia ter uma administração municipal da que possamos nos orgulhar.
21 de fevereiro de 2010
Dicas de leitura

O arqto. Arno Kumlehn colaborador deste blog, encaminhou este comentário que merece ser destacado. O texto faz referencia ao post O Tigre de Papel
Como a "lambança" é generalizada e para ficar no mesmo tema proposto recomendo a leitura do livro "VAI DAR M...." do Francisco Higa. Projeto não depende exclusivamente da competência técnica do gestor, mas também das características sobre as quais ele alicerça suas atitudes e comportamentos, entre elas o comodismo e apadrinhamento, a busca pelo enganoso caminho mais fácil ou atendimento de vontades particulares, princípios morais e a disciplina, à qual é preciso agregar duas outras vontades: a coerênica e a pontualidade. Dependerá ainda, e principalmente, do tipo de relacionamento que ele estabelecer com as pessoas envolvidas no processo (chama constantemente a sociedade e elogia o legislativo) e ainda saber mostrar o grau de atratividade e competências do projeto sobre essas pessoas. Outro propósito apresentado pelo autor é desestabilizar o raciocínio óbvio que normalmente leva as pessoas a agir e a conduzir decisões de modo absolutamente previsível e limitado por bloqueios mentais ou avaliar que outros não tem competências ou capacidades. Esta é uma leitura que motivará o leitor a refletir sobre o assunto.
Tem também o Capitulo 4 - O QUE É UM GESTOR ALÉM DA HIERARQUIA do livro MUITO ALÉM DA HIERARQUIA de Pedro Mandelli (ps. por sinal o Pedro esta morando em Joinville e também poderia colaborar com a cidade, e principalmente com os gestores publicos)
2 de fevereiro de 2010
Gestão
6 de junho de 2009
A Arte de não Decidir

Por outro lado a dificuldade em decidir, alem de ser exemplo de fraqueza, pode representar graves prejuízos e ônus para a sociedade. Alguns especialistas consideram que o fato de não decidir é uma decisão em si mesma. E que aqueles que se caracterizam pela falta de decisão fazem desta a sua forma de decidir.
Muitos anos atrás, em plena ditadura franquista na Espanha, o General Franco concedeu uma das poucas entrevistas a um jornal, que o visitou no seu gabinete de trabalho, a figura de baixa estatura surpreendeu o jornalista e se deixou fotografar rodeado por pilhas de expedientes e documentos, que ocupavam todo o espaço livre disponível. Sobre a mesa, encima dos moveis e inclusive no chão. O jornalista querendo agradar, perguntou como o ditador conseguia resolver tantos problemas e despachar tantos documentos que se acumulavam de forma anárquica no gabinete.
A resposta na sua simplicidade, serve de exemplo para muitos dos nossos políticos locais.
- É muito fácil, na realidade, está tudo muito bem organizado, uma parte das solicitações que se encontram no chão, não tem solução, então nada precisa ser feito.
A maior parte dos que ocupa os moveis e a mesa de trabalho, o tempo resolve sozinho e não preciso me preocupar com isto.
Finalmente tem um pequeno grupo de temas que precisam da minha decisão e sinalizou um conjunto não muito maior que uma dezena de documentos, entre as centenas que se acumulavam na sala. Sobre estes eu decido.
A sensação é que pelo andar da administração municipal, o velho ditador tenha feito escola nestas terras e o seu modelo de gestão esteja sendo seguido à risca em secretarias e gabinetes.
Publicado no jornal Noticias do Dia
21 de fevereiro de 2009
Conurb
Até o seu site não está operacional, por falta de manutenção, sem informações para os usuários e clientes.
Assim como toda a CONURB, a rodoviária está um "lixo", um exemplo de desrespeito aos usuários. Os banheiros estão uma calamidade de sujos, é caso para denunciar a "Vigilância Sanitária". Hoje a taxa de embarque é de R$ 1,35 por passageiro, só no mês de Janeiro foram mais de 80.000 passageiros. Aonde foi o dinheiro? Porque para manutenção da rodoviária e atendimento aos usuários que não foi. Deve ter sido destinado para o custeio puro e simples da folha, de uma empresa que já foi enxuta e um exemplo, de que empresas publicas também podem ser bem gerenciadas.
A Conurb vai encerrar o balanço de 2008, com um prejuízo histórico, o que digas se de passagem tem muito mérito, porque a empresa já acumulou prejuízos significativos na época de administração politica e supera-los as vezes pode parecer uma tarefa titânica.
Só para a empresa Fotosensores a divida é de mais de seis milhões de reais. Não parece um bom modelo de gestão publica.
Desejamos ao novo presidente que assumiu muita sorte, porque vai precisar.