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16 de agosto de 2012

Para pensar acordado

Em todo lugar onde trabalhei, se faltasse, tinha desconto. Então, o que tem de excepcional nisso? 

Miriam Belchior, ministra do Planejamento, sobre corte do ponto de servidor em greve

Em tempo de greves em massa no serviço publico que envolvem desde as Universidades Federais até a Policia Federal é interessante acompanhar a mudança de discurso de quem já esteve no outro lado e agora é governo.

17 de junho de 2011

Sobre o fim da greve

Homens e nações comportam-se sabiamente depois que eles esgotam todas as outras alternativas.

Abba Eban

13 de junho de 2011

O primeiro ministro

O primeiro ministro


A longa e interminável greve tem servido para por em evidencia, muitos pontos que até então só eram elucubrações ou suposições.


A greve iniciou quando o governo Carlito já tinha feito alguns ajustes na sua equipe, o PMDB ajudou muito a fazer os câmbios, a maioria, imprescindíveis e todos eles, tarde demais.


O desgaste gerado pela manutenção de gestores, com perfil polêmico e pouco eficientes, dificilmente poderá ser recuperado pelo governo municipal. Mas a maior mudança foi a escolha de Eduardo Dalbosco para a chefia do Gabinete. Na sua anterior posição, como secretário de planejamento, o município não aproveitava o seu potencial e sua capacidade de trabalho. A maquina emperrada e ineficiente, não permitia que se executasse o planejado e o resultado é de todos conhecido.


O perfil do prefeito é resultado de sua formação e experiência política, sempre centrada no legislativo, escuta muito, fala muito e fazer, faz pouco. Não seria grave se houvesse sabido escolher uma equipe melhor, com capacidade de trabalho, sem “enrolation” e com capacidade administrativa. Não foi o caso e o resultado salta aos olhos.


O comando de greve provavelmente não avaliou corretamente a mudança que representou para esta administração a criação da figura do primeiro ministro. Se os grevistas têm pela frente um negociador mais forte e a atitude da prefeitura deixa de ser pusilânime, o resultado é que a cidade de Joinville ganha. Estancar a sangria que representa que 2% da população drenem quase 50 % dos recursos do orçamento municipal é bom para a cidade. Se os recursos poupados forem bem administrados e direcionados para as ações prioritárias, o resultado será ainda melhor para todos.


Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

11 de maio de 2011

Greve do funcionalismo publico

Greve


Ao manter a posição de não permitir que os custos com a folha aumentem para alem do bom senso, a prefeitura sente na pele o que até faz pouco tempo era discurso de “companheiros”. A maioria da sociedade ignora todas as benesses e mordomias que estão incluídas no contracheque dos funcionários públicos de Joinville, além da aposentadoria integral bancada com os nossos impostos, também a incorporação ao salário da gratificação recebida em cargo de chefia, e a licença premio, não são direitos que a CLT conceda a todos os demais assalariados. A estabilidade é outro diferencial que faz que fazer greve se converta muito mais numa grande festa que numa ferramenta de reivindicação.


Atrapalhar o transito e o ir e vir das pessoas não deve ajudar muito a ganhar apoio entre a população que cada vez mais se da conta que uma minoria, consome a maioria dos recursos do município. Joinville é uma cidade pobre com um orçamento bilionário. Sem recursos para investir na infra estrutura necessária para o desenvolvimento da cidade.


O discurso que a prefeitura pode chegar até o limite prudencial de 51,3% do orçamento municipal com a folha é irresponsável, porque caso se chegasse a este limite já algumas medidas deveriam ser tomadas de acordo com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) chegar ao 54% seria um limite intransponível, que ocasionaria inclusive prejuízos para o próprio município. O que não deixa de ser curioso é que seja um sindicato filiado a CUT quem mantenha a queda de braço com uma administração do PT. E que o próprio discurso fácil do PT de ontem, hoje esteja sendo usado contra ele. Nada como um dia depois do outro.

4 de maio de 2011

Greve


Greve


É interessante ver como o numero de incendiários aumenta, os estoques de combustível estão cheios e o radicalismo toma conta, o discurso fácil em defesa de uma minoria que mantém em cheque a toda uma cidade e consome praticamente a metade de todo o seu orçamento, deixando migalhas para atender a população e fazer os investimentos imprescindíveis ao desenvolvimento de Joinville.


A longo dos anos, o serviço público tem se convertido num fim em si mesmo, acumulando e incorporando vantagens e benesses incompatíveis com uma sociedade justa e igualitária. A sucessão de administradores irresponsáveis que aumentaram o custeio da maquina publica e concederam estatutos privilegiados e redução da carga de trabalho, sem a necessária redução do salário proporcional, criaram este monstro incontrolável, voraz, barulhento, esfomeado, guloso, que vive eternamente insatisfeito.

29 de agosto de 2010

Balanço da greve

Balanço da greve

Concluída a greve, é oportuno avaliar a estratégia e os resultados obtidos por cada uma das partes envolvidas.


Para os contribuintes queda uma conta de R$ 40.000.000 adicionais a cada ano, para manter o funcionalismo publico municipal.


Para o executivo um desgaste forte e principalmente a exposição da sua fragilidade e dificuldade em lidar com os problemas antes que se avolumem e compliquem.


Para o funcionalismo a imagem projetada é de uma estrutura que cresce e incha a cada mês ignorando a sociedade a quem deve servir.


Para a Câmara de Vereadores ficou a imagem de servir como caixa de ressonância, para que uns e outros fizeram seus discursos histriônicos para uma platéia barulhenta e mal-educada, sem maiores compromissos com a sociedade.

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