O primeiro ministro
A longa e interminável greve tem servido para por em evidencia, muitos pontos que até então só eram elucubrações ou suposições.
A greve iniciou quando o governo Carlito já tinha feito alguns ajustes na sua equipe, o PMDB ajudou muito a fazer os câmbios, a maioria, imprescindíveis e todos eles, tarde demais.
O desgaste gerado pela manutenção de gestores, com perfil polêmico e pouco eficientes, dificilmente poderá ser recuperado pelo governo municipal. Mas a maior mudança foi a escolha de Eduardo Dalbosco para a chefia do Gabinete. Na sua anterior posição, como secretário de planejamento, o município não aproveitava o seu potencial e sua capacidade de trabalho. A maquina emperrada e ineficiente, não permitia que se executasse o planejado e o resultado é de todos conhecido.
O perfil do prefeito é resultado de sua formação e experiência política, sempre centrada no legislativo, escuta muito, fala muito e fazer, faz pouco. Não seria grave se houvesse sabido escolher uma equipe melhor, com capacidade de trabalho, sem “enrolation” e com capacidade administrativa. Não foi o caso e o resultado salta aos olhos.
O comando de greve provavelmente não avaliou corretamente a mudança que representou para esta administração a criação da figura do primeiro ministro. Se os grevistas têm pela frente um negociador mais forte e a atitude da prefeitura deixa de ser pusilânime, o resultado é que a cidade de Joinville ganha. Estancar a sangria que representa que 2% da população drenem quase 50 % dos recursos do orçamento municipal é bom para a cidade. Se os recursos poupados forem bem administrados e direcionados para as ações prioritárias, o resultado será ainda melhor para todos.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
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