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10 de dezembro de 2021

Uma arvore a menos e já são mais de....

 Uma arvore a menos

Joinville perdeu mais uma arvore. E já são milhares. Levantamentos informais estimam que Joinville tenha perdido mais de 10.000 arvores, após a aprovação da lei de iniciativa do vereador Bisoni, que converte os passeios em estacionamentos e da prioridade para os veículos manobrar nas calçadas.

A arvore protagonista desta crônica é uma a mais, uma entre milhares e muitas outras ainda vão se seguir. A prefeitura municipal não sabe quantas arvores há nas ruas, não há um inventario atualizado, não há um plano de gestão da arborização urbana e se a esta ignorância se soma a ausência de fiscalização o resultado é esta perda constante e irreversível do verde urbano.

Na maioria das ruas comerciais já não há mais arvores, uma por uma foram cortadas, derrubadas, suprimidas sob o olhar cumplice de uma fiscalização omissa e de uma legislação burra que não considerou o impacto negativo que tem para a qualidade de vida dos cidadãos a perda do verde urbano. De nada adianta encher os canteiros de florezinhas e cortar as arvores. Flores embelezam por pouco tempo. Arvores produzem oxigeno, sombra, capturam CO2, reduzem a temperatura, amenizam o barulho excessivo e melhoram a qualidade de vida de todos e cada um dos que aqui moram e ainda se bem escolhidas embelezam a cidade com floradas vistosas com todas as cores do arco-íris.

O que está em pauta é o falso dilema entre a visão pontual curto-pracista dos canteiros floridos frente as ruas e praças arborizadas.

Agora a prefeitura deverá agir com presteza para repor, quanto antes a arvore que “desapareceu” na rua Expedicionário Holz, por que esta arvore é importante? Porque ela servira de referência para mostrar como o poder publico seguira tratando a arborização urbana, se seguira omisso e cumplice da sua destruição ou se agirá além da ação cosmética dos canteiros de flores.

E para não deixar dúvidas vamos a história completa, ou como diria Jack o estripador.

Frente a um café na Rua Expedicionário Holz tinha uma arvore frondosa e de copa verde.

De uma hora para outra e sem nenhuma relação com a época do ano, até porque a arvore era de folhagem perene a arvore apareceu seca.

 


Depois os galhos foram cortados, é importante lembrar que a manutenção das arvores em via pública só pode ser feita pela prefeitura ou por empresas por ela credenciadas ou contratadas. Em Joinville e desde faz anos a arborização pública está ao leu, sem ninguém cuidando dela.

 


No último capítulo desta tragedia anunciada a arvore desapareceu e um corte raso e limpo, feito com precisão cirúrgica o que sugere que a sua supressão não foi o resultado de um acidente, e sim uma ação planejada e executada em etapas até a sua conclusão.

Agora o comercio ganhou uma nova vaga de estacionamento. Fim da história. Tire suas conclusões. 



29 de agosto de 2013

Plantio de sarrafos nas ruas de Joinville

A prefeitura iniciou o plantio de sarrafos nas ruas da cidade. A novidade é que a falta de arvores do tamanho correto o que se vê são dezenas ou centenas de sarrafos espetados nas calçadas.

O plantio de arvores em ruas e praças obedece ou deve seguir critérios técnicos. Um deles é o de utilizar só plantas que tenham o tamanho e porte adequado. Nenhuma das arvores plantadas nas ruas Aubé e Helmuth Fallgater tem o tamanho minimo recomendado e com isso o risco de perda por vandalismo ou por quebra é muito elevado, além de dificilmente poder alcançar o porte necessário para o seu perfeito desenvolvimento.

A primeira pergunta é quem comprou e porque foram compradas arvores fora de padrão ou abaixo do padrão recomendado? Porque as arvores plantadas hoje não foram produzidas em nenhum horto da prefeitura ou da Fundação 25 de Julho, foram compradas a traves de carta convite. O padrão das arvores fornecidas é o mesmo especificado na carta convite? Se sim porque o Município comprou arvores abaixo do padrão recomendado pela SBAU (Sociedade Brasileira de Arborização Urbana)? Se as arvores estão fora do padrão, quem as aceitou? E finalmente porque não foram devolvidas ao fornecedor? Lembrando que 2 metros de tronco deve ser o padrão minimo para arvore de rua. Há também padrões para DAP (Diâmetro a altura do peito) mas a prefeitura de Joinville tem preferido não ser muito "exigente" neste quesito.

Antes que alguém responda que as arvores foram compradas na gestão anterior, seria bom lembrar que essa não é a resposta correta. Se as arvores estiverem fora do padrão. ( e este blog teve acesso a carta convite) elas deveriam ser devolvidas e os responsáveis punidos. Porque aceitar produto com especificações abaixo das solicitadas também é corrupção.

Com as respostas a Fundema e os órgãos responsáveis. Sem esquecer que esta conta, também é você quem paga.


2 de junho de 2013

Arvores são sinal de atraso (Rubem Alves)

Finalmente entendi porque essa fúria dendricida. Obrigado Rubem Alves

JARDIM DO CASTELO: Aconteceu no ano de 2003.. A praça do Castelo era um refrigério para a alma, um jardim com árvores, sombras, pássaros e bancos. Lugar fresco e amigo que convidava as crianças, os namorados, os cansados…

Mas naquele dia, ao olhar para a praça levei um susto. Havia homens com serras e machados (certamente obedecendo ordens de autoridades que não gostam de árvores; árvores são um problema, exigem cuidados e as flores e folhas sujam o chão…) – estavam cortando todas as árvores daquele paraíso… Imaginei que a ordem deveria ter partido de um louco. Lembrei-me de um prefeito do estado de Goiás – foi o que me disseram – que iniciou uma campanha para que se cortassem as árvores na sua cidade porque árvores eram sinal de atraso. Será que ele havia se mudado para Campinas? Sai por ali à procura de esclarecimentos. Mas ninguém me explicou, ninguém me disse o que iria ser colocado no lugar das árvores. Fiquei sabendo semanas depois: uma praça feita de pedras e cimento, sem árvores, sem flores, sem verde, bruta, deserta, sem pássaros e sem crianças mas construída segundo perfeições geométricas.

Ao ver a praça lembrei-me do Niemeyer. O Niemeyer detesta árvores. Ele ama formas geométricas perfeitas por sua beleza imóvel. A beleza imóvel é eterna. Não está sujeita às transformações do tempo. Como as pirâmides e as esculturas de pedra e ferro. Uma vez construídas elas atravessam os séculos. Mas o preço que se pega pela eternidade das formas é que elas têm de estar mortas. Creio que, se ele pudesse, faria árvores de cimento.

Mas agora – o Correio Popular publicou (5/11/11) – cuida-se de substituir a geometria pelo imprevisível da vida. Pode até ser que plantem nela um caquizeiro..


Rubem Alves


24 de abril de 2013

Arborização urbana







Diversas alternativas para o plantio de arvores em ruas e espaços públicos. Arvores plantadas corretamente não estouram calçadas. Arvores representam mais sombra, mais verde e melhor qualidade do ar

30 de março de 2013

Esses europeus são loucos

Esses europeus são doidos, todos os anos eles podam as arvores das ruas. Com podas corretas e regulares as arvores mantém o seu porte durante anos. Os galhos não crescem além do necessário e se retiram os galhos velhos, doentes ou deformes que podem oferecer risco para pedestres, veículos e patrimônio.



Por estes lados o comum e não fazer nenhuma manutenção nas arvores publicas. Há até quem acredite que a poda criminosa ( para a arvore) feita pelas companhias elétricas ou suas terceirizadas é a única poda que as arvores precisam. Na verdade essa poda além de deformar as arvores e feita sem nenhuma técnica arborícola e só tem como objetivo proteger as instalações elétricas.




O resultado da ignorância e do descaso é que as arvores crescem além do recomendável para os exíguos espaços urbanos e muitas arvores acabam sendo cortadas pelos próprios órgãos públicos que deveriam zelar pelo seu cuidado e fitosanidade. Um exemplo de que não manter acaba custando muito caro.

27 de fevereiro de 2013

E a arvore que estava aqui?


Mais uma arvore cortada em Joinville, esta se encontrava na Rua Marechal Deodoro, Bairro América.
A arvore foi cortada porque estava morta. A causa mais provável da sua morte foi a impermeabilização do canteiro em volta do tronco. Sem um canteiro a arvore não recebe a quantidade de água necessária e as raízes perdem a capacidade de "respirar".

8 de fevereiro de 2013

Deterioração irreversivel

A perda de qualidade de vida numa cidade como Joinville não é o resultado de uma ação pontual, é o resultado de dezenas, centenas de pequenas ações. Uma primeiro, outra depois até que o processo de deterioração do espaço publico se converte num fato irreversível.

Chegamos a um ponto sem retorno. Numa situação em que Joinville dificilmente terá uma qualidade de vida equivalente a que já teve. A melhor imagem é este vídeo que mostra a decadência de uma das ruas do centro de Joinville. Falta de planejamento, obras mal executadas. O resultado é este aqui


22 de junho de 2012

Arborização urbana (Joinville)

Aqui se cortam as arvores porque as suas raízes destroem calçadas, mas são plantadas em buracos pequenos demais para o seu desenvolvimento, não recebem nenhum tipo de manutenção regular e não são feitas as podas necessárias para que mantenham o seu porte e tamanho para possam desenvolver nos diminutos espaços urbanos que se lhes destinam.







As imagens deste post foram tomadas numa caminhada de 15 minutos, ao longo de quatro quadras, na região central de Joinville e mostram o descaso com que a arborização urbana é tratada pelo poder público que tem a responsabilidade de manter as arvores localizadas nas calçadas e vias públicas.

18 de dezembro de 2011

Arborização urbana ou comédia de erros?



Leitor atento deste blog avisa sobre o plantio das árvores na Marquês de Olinda. Ele acha que está tudo errado. Outro leitor, poucos dias depois, também entra em contato e dá detalhes mais precisos. Desta vez, toca mesmo dar uma olhada. A arborização urbana não é tarefa tão complexa. Nas ruas há dois lados, o direito e o esquerdo, aliás praticamente todas as ruas tem esta característica.

No caso de Joinville, em algumas ruas a fiação elétrica, que é aérea, está em um ou outro lado e é preciso prestar atenção. Os técnicos municipais determinaram que, no lado que não tem fiação elétrica, se plantem árvores maiores e no lado com fiação elétrica se opte por árvores menores. Parece simples.

A prefeitura escolheu uma lista de árvores adequadas para arborização urbana e se estabeleceu que devem ser nativas. Definido, árvores de porte maior de um lado e as de porte menor do outro, aonde tem fiação elétrica, que é facilmente visível, até porque há postes de concreto que ajudam a identificar qual é cada lado.

Então vamos lá. Na avenida Marques de Olinda a prefeitura optou por plantar Canelinha e Magnólia Amarela, árvores de porte, de um lado, e Murta, que é um arbusto de pequeno porte, no outro. Aparentemente tudo resolvido? Não. Tanto a Magnolia Amarela (Michelia campacha) como a Murta (Murraya paniculata) são plantas exóticas. Originárias da Ásia, vizinhas das figueiras da Beira-Rio, pelo que não é difícil imaginar que no futuro próximo grupos de puristas proponham também o seu corte e a sua troca por outras árvores nativas.  É este o problema mais grave? Claro que não. Os vizinhos estão esperando que a Celesc venha trocar os postes e a fiação de lado, porque as árvores de porte maior foram plantadas em baixo da fiação e as menores no outro lado da rua. Como os técnicos da prefeitura não cometem erros, ou tem dificuldade em reconhecê-los quando esta eventualidade acontece, devem ser os da Celesc os que erraram ao colocar a fiação do lado errado faz uns quinze anos.

Não é preciso elogiar as ações de esta administração municipal. A prefeitura conta com um nutrido grupo de assessores de comunicação que diariamente produzem notícias divulgando, elogiando e às vezes até exagerando um pouco os logros desta gestão.

Destacar o lado negativo - o que se faz ou deixa de fazer - é cansativo, tanto para quem escreve, como principalmente para quem um dia sim e outro também se depara com notícias e informações diversas divulgadas pelos meios oficiosos e pelos canais oficiais. E acaba desorientado, sem saber muito bem em quem o em que acreditar.

Mesmo as tarefas e empreitadas aparentemente mais singelas se convertem em tarefas árduas para o detentor de cargo público. O pior ainda é que a sociedade está cada dia mais atenta, fotografa, escreve, se manifesta. E as críticas adquirem uma força nunca antes imaginada pelos que, durante décadas, se acostumaram a fazer calar, a não deixar que opiniões contrárias tivessem eco e fossem divulgadas, ficando praticamente na clandestinidade.

Faz muito bem a prefeitura em se sentir injustamente criticada, porque nesta administração não se fazem as coisas como eram feitas no passado. Agora são bem feitas. A população que é excessivamente critica e exige uma perfeição inatingível 

21 de outubro de 2011

Tem gente de olho

Sr. Jordi,

Tenho acompanhado constantemente seus comentários sobre Joinville em sua coluna na internet
Muitos destes sobre arborização. Bem é sobre isto que queria lhe comentar. Basta transitar pelas ruas da nossa cidade, em áreas bastante povoadas para constatarmos a fraca arborização da cidade. Pois nas vias de maior movimento como é o caso das ruas da área central
 e nas de maior número de edificações residenciais em qualquer bairro a ausência de árvores é flagrante.
Neste sentido constatei que a Prefeitura está plantando árvores num trecho (é estranho ser num só trecho) da Av. Marques de Olinda, 
justamente no passeio do imóvel do 62 BI onde existe farta e exuberante vegetação que além de promover o sombreamento, abriga pássaros das diversas espécies. Podemos chamar isto de total falta de planejamento pois a nossa rua XV de Novembro por exemplo, onde foram cortadas diversas árvores sem que etá hoje houvesse o replantio, obriga os transeuntes a exposição solar num verão causticante.
Podemos citar centenas de ruas que dentro de um planejamento criterioso teriam prioridade quanto a arborização.
Talvez a Prefeitura queira promover festivamente o plantio de árvores nesta avenida para iludir mais uma vez a população pois obras que a cidade carece estão ainda sendo discutidas.
Será que as árvores ali sendo plantadas são adequadas? 
Atenciosamente,

Otávio

4 de outubro de 2011

Arborização urbana



Sem manutenção adequada e sem limpeza e podas regulares as Tipuanas da Praça Dario Salles, estão tomadas de parasitas e de epífitas que comprometem o seu desenvolvimento e podem estar ameaçadas de corte ou podem simplesmente cair numa trovoada, como já aconteceu com um dos exemplares tombados na Praça Nereu Ramos . Arvores em espaços urbanos requerem de cuidados periódicos.

26 de agosto de 2011

Calçadas em Lima - Peru


Será que na sua visita a Lima, o vereador Juarez Pereira da Comissão de Urbanismo, terá tido oportunidade de visitar os parques de Lima, suas praças e suas calçadas?

17 de junho de 2011

Arvores


Já imaginou se estas arvores estivessem em Joinville? Eu já.



Fotos da coleção particular de Gert Fischer

25 de março de 2011

Arborização urbana

Priorizar o verde



A luz do resultado das ultimas intervenções urbanas na rua XV, em que as arvores existentes foram removidas e nenhuma arvore nova foi reposta, parece que os nossos técnicos do planejamento não acham que seja possível que Joinville tenha de voltas arvores nas suas ruas. O resultado até agora é de uma derrota fragorosa do verde e a vitoria dos abestalhados da moto-serra. As imagens mostram que é absolutamente possível arborizar as ruas da cidade, com um pouco de criatividade e utilizando a técnica correta.



As soluções utilizadas pela prefeitura, não permitem que as arvores possam desenvolver um sistema radicular adequado para o seu desenvolvimento e provocam ainda a asfixia das raízes que sem espaço para se desenvolver estouram as calçadas. O tamanho das covas em Joinville é inadequado e as poucas arvores que sobrevivem a os projetos de requalificação do centro, tem os seu futuro comprometido.



Em Lima (Peru) a prefeitura estimula o plantio de arvores, compartilhando espaço com os carros, sem concorrer com a fiação elétrica e aumentando a permeabilidade do solo. A solução limenha é simples, permite que as arvores se desenvolvam bem e garante uma área verde suficiente.



O resultado futuro, uma cidade mais verde, arvores frondosas, calçadas sombreadas e frescas.

10 de fevereiro de 2011

A Joinville possivel



A area metropolitana de Mendoza na Argentina, com 800.000 habitantes , é um bom exemplo do que é uma cidade com ruas e praças arborizadas. Nas imagens do Google Earth, fornecidas por Gert Fischer é possivel verificar a cidade verde. O verde que as arvores proporcionam.

30 de agosto de 2010

Arborização das calçadas do 62 BI


Arborização urbana

Arborizar ruas e praças ajuda a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Melhora a permeabilidade do solo, reduzindo o efeito das enxurradas e principalmente ameniza o calor, chegando a reduzir em alguns graus a temperatura em ruas arborizadas se comparadas com ruas sem arvores.

Nada disto deve ser novidade, porem o efeito negativo de projetos mal executados é maior que os benefícios pretendidos. A criação de áreas de gramado paralelas ao meio fio, representam aumentos do custo de manutenção da cidade, sem chegar a apresentar vantagens significativas, quando a largura das faixas é igual ou menor que 80 cm. Ainda a implantação de faixas de grama, que requerem cortes constantes, em geral devem ser calculados 12 cortes ao ano, ou um por mês, fazem a cidade menos sustentatvel, aumentam a poluição sonora, pelo barulho ensurdecedor das maquinas roçadeiras, e pela poluição dos motores de dois tempos, que na maioria de países não são mais permitidos para este tipo de trabalhos.

A forma amadorista, como continua sendo tratado o verde urbano é preocupante. Sem profissionais com experiência especifica o passivo que as cidades estão adquirindo fica mais e mais caro e difícil de resolver.

A escolha das melhores soluções paisagísticas devem incluir os componentes de sustentabilidade, para que nossas cidades sejam mais verdes, tenham maior qualidade de vida e mais eco-eficientes.
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