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29 de junho de 2013

A revolta não para


Muitas das faixas e cartazes exibidas pelos manifestantes fazem referencia ao gasto de dinheiro publico para a construção dos estádios que sediarão a copa do mundo em 2014. O que indigna é tanto o abuso de poder, e nesse caso a FIFA tem exercido um poder emblemático e o governo brasileiro tem até adaptado a legislação nacional aos interesses da própria FIFA, no que poderia ser visto como um ato de lesa-pátria ou de perda de soberania frente a uma entidade privada e principalmente de gastança de recursos públicos.

Em 2007, quando o Brasil foi escolhido para receber a copa do mundo de 2014, o Ministro do Esporte, Orlando Silva afirmou: “Não haverá um único Real do governo federal para a construção dos estádios” Tolo quem acreditou. Já esta na hora de deixar de acreditar nas tolices que os políticos dizem. Dos R$ 7,03 bilhões gastos até agora na construção dos novos estádios, só R$ 612 milhões são de empresas privadas.


Recursos públicos que poderiam e deveriam ter sido destinados a construção e equipamento de novos hospitais, a reforma dos atuais ou para escolas e outros serviços públicos.

30 de setembro de 2012

Gastar mais ou gerir melhor?

Faz agora quatro anos da campanha eleitoral quando o discurso dos candidatos a prefeitura de Joinville era que o problema da saúde não era de recursos e sim de gestão. Quatro anos depois e depois da saúde consumir mais de 35 % do orçamento municipal, se acreditarmos nas declarações do próprio prefeito municipal. 35% representa mais do dobro dos 15% previstos por lei. mesmo depois de entregues o quarto andar do HMSJ, inaugurados PAs e construída a casamata, sanada a divida eterna do HMSJ os problemas da saúde continuam longe de ser resolvidos.

A saúde tem todo para se converter no Rio Cachoeira das próximas décadas, um problema que não se resolve, se agrava a cada ano, mas serve para inflamados discursos de campanha e para eleger prefeitos e vereadores por anos a fio.

Para o eleitor médio é fácil ficar confuso, se o problema da saúde não era dinheiro e sim gestão, por que o problema continua sem ser resolvido depois do choque de gestão que o setor recebeu desde o primeiro dia desta administração? O prefeito ia a resolver ou enfrentar , em 100 dias, os problemas da saúde. Há fortes discrepâncias entre governo e oposição, sobre o que foi que o prefeito efetivamente afirmou durante a campanha. A diferença entre enfrentar um problema e resolve-lo é substancial e é justamente esta diferença a que pode explicar porque a pesar que o prefeito e sua equipe enfrentem dia trás dia os problemas de Joinville estes insistam teimosamente em permanecer aí irresolutos e formosos.

É verdade que governar uma sociedade de crédulos tem lá suas vantagens, se a esta credulidade natural se agrega uma amnésia, que parece congênita, estão dadas as condições para que possam ser feitas e refeitas repetidamente as mesmas promessas de campanha de eleições anteriores. , A campanha eleitoral se converterá uma vez mais, num apanhado de compromissos e promessas impossíveis de serem cumpridas.

O quadro se manterá inalterado até que a sociedade instruída e informada desenvolva as ferramentas de controle social que permitam fiscalizar atentamente a execução e o cumprimento das promessas feitas. Quando não se permita que mitomanos, corruptos e incompetentes sejam eleitos ou reconduzidos, poderemos pensar numa cidade melhor para todos.

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
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