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29 de agosto de 2013

Plantio de sarrafos nas ruas de Joinville

A prefeitura iniciou o plantio de sarrafos nas ruas da cidade. A novidade é que a falta de arvores do tamanho correto o que se vê são dezenas ou centenas de sarrafos espetados nas calçadas.

O plantio de arvores em ruas e praças obedece ou deve seguir critérios técnicos. Um deles é o de utilizar só plantas que tenham o tamanho e porte adequado. Nenhuma das arvores plantadas nas ruas Aubé e Helmuth Fallgater tem o tamanho minimo recomendado e com isso o risco de perda por vandalismo ou por quebra é muito elevado, além de dificilmente poder alcançar o porte necessário para o seu perfeito desenvolvimento.

A primeira pergunta é quem comprou e porque foram compradas arvores fora de padrão ou abaixo do padrão recomendado? Porque as arvores plantadas hoje não foram produzidas em nenhum horto da prefeitura ou da Fundação 25 de Julho, foram compradas a traves de carta convite. O padrão das arvores fornecidas é o mesmo especificado na carta convite? Se sim porque o Município comprou arvores abaixo do padrão recomendado pela SBAU (Sociedade Brasileira de Arborização Urbana)? Se as arvores estão fora do padrão, quem as aceitou? E finalmente porque não foram devolvidas ao fornecedor? Lembrando que 2 metros de tronco deve ser o padrão minimo para arvore de rua. Há também padrões para DAP (Diâmetro a altura do peito) mas a prefeitura de Joinville tem preferido não ser muito "exigente" neste quesito.

Antes que alguém responda que as arvores foram compradas na gestão anterior, seria bom lembrar que essa não é a resposta correta. Se as arvores estiverem fora do padrão. ( e este blog teve acesso a carta convite) elas deveriam ser devolvidas e os responsáveis punidos. Porque aceitar produto com especificações abaixo das solicitadas também é corrupção.

Com as respostas a Fundema e os órgãos responsáveis. Sem esquecer que esta conta, também é você quem paga.


3 de abril de 2013

Um "outro" Parque para Joinville?



O jornal A Noticia informa que os técnicos do IPPUJ e da Fundema vão sobrevoar a área em torno do Parque Rolf Colin para identificar áreas que possam servir para implantar lá um parque.

O Parque Rolf Colin pelas suas características, localização e topografia não é o local adequado para um parque publico, sua vocação e a do seu entorno é de ser uma área de preservação e um santuário para a flora e fauna da serra do mar.

A ideia de fazer um sobrevoo para identificar áreas indica que a cartografia municipal deve estar desatualizada. O aconselhável seria que a partir da base cartográfica fossem identificadas as áreas e fossem feitos os estudos adequados. A notícia, vindo de quem até agora não tem conseguido dar uma resposta adequada aos parques previstos no projeto Fonplata parece mais pirotecnia que algo concreto que deva ser levado a serio.

Em tempo, o prefeito sabe desde que participou do debate promovido pelo jornal A Noticia na Sociesc, durante a campanha eleitoral que o Parque Rolf Colin não é o local adequado, mas ou esta mal assessorado ou tem dificuldade em ouvir outras opiniões que não as dele.

1 de abril de 2013

E- mail ao presidente da Fundema

O Eng Agro Gert Roland Fischer encaminhou este e-mail que transcrevemos a seguir, motivado pelo post deste blog que fazia referencia a necessidade de poda regular e tecnicamente correta das arvores das nossas ruas e praças.


Caro Eng. Aldo Borges - Presidente da FUNDEMA.
Ainda que tardiamente, meus votos de feliz páscoa.
A regulamentação das podas de árvores  nas ruas e praças pÚblicas de Joinville é inadiável.
Não precisa dinheiro para escrever essa regulamentação.
Com o novo horário para os profissionais universitários que lotam as mais diversas dependências do executivo, que vinham de forma irritante
e desleal produzindo tão somente 4 horas por dia, deverão agora, trabalhar para os contribuintes por 8 horas diárias, como são obrigados a
trabalhar de acordo com as leis trabalhistas os demais brasileiros e brasileiras, até as - os empregados domestico's. 
Com oito horas diárias, sobrará tempo para esses engenheiros, biólogos, sociólogos, agrimensores, geologos, etc. escreverem projetos, analisar, 
criar, planejar, implantar, até acompanhar obras e muito mais, tudo o que havia sido esquecido e deixado de fazer nos ultimos anos com a chegada do Luiz.
Com esse horário cheio de 8 horas que o Prefeito Udo pensa em  implantar(duvido), certamente ficará com  as mãos cheias de projetos para serem levados
para Brasilia e alavancar recursos que nunca tivemos.
Eh importante tambem que se avise o PREFEITO UDO, que não conhece ainda as entranhas do serviço publico, que as oito horas trabalhadas para o
contribuinte terão diversos benefícios:
PRIMEIRO BENEFICIO - o contribuinte economizará dinheiro e não mais precisará contratar consultorias "carimbadas" essas que para aumentar os
"lucros divididos"  e garantir a aprovação dos projetos, convidam os próprios funcionários analistas para elabora-los.  Esse "esquema" criou as 4 horas
diárias em um so turno de prestação de serviços dos servidores públicos para com os contribuintes. Foi uma sacanagem perfeita muito bem bolada
e os contribuintes nunca se aperceberam disso. Fui funcionário publico por 7 anos e aprendi "tintin por tintin" as motretas contra os contribuintes.
SEGUNDO BENEFICIO com a redução da concorrência dos servidores públicos - que sempre elaboraram projetos para os contribuintes com problemas
no executivo e " garantia facilidades na aprovação", as consultorias certamente retornarão aos velhos tempos com opções éticas, opções de concorrência
honesta e a qualidade dos serviços tecnicos que foram sendo perdidas. A concorrência desleal obrigava o rebaixamento do nivel técnico dos trabalhos
intelectuais, única forma de tambem se manter no mercado corrupto. Caso as 8 horas aconteça, voltarão os tempos éticos e prósperos, elevando o moral
para os profissionais autônomos, micro empreendedores, uma turma que deixou de estudar, de se profissionalizar, de investir no negocio, etc. tudo para
beneficiar o cliente. 
TERCEIRO BENEFICIO - Os contribuintes que compram nessas consultorias éticas projetos e serviços, tem o beneficio da qualidade das obras e serviços
tem o responsável técnico o tempo todo do seu lado, tem o profissional acompanhando as obras, tem o profissional fiscalizando a qualidade dos materiais
aplicados nas obras, e muito mais.O resultado positivo assim aparece.
Caro Eng. Borges, antes da sua posse, haviam empresas de poda em Joinville contratadas pela FUNDEMA, realizando o trabalho de extirpação da árvores sadias
para diversas contribuintes sem obedecer  regulamentos, mesmo por que os contratos celebrados certamente não entravam nessas responsabilidades e deveres.
Centenas de cortes foram realizados em nome da "FUNDEMA". Flagrei um desses crimes e apresentei o flagrante real do corte de uma sibipiruna de 5 metros
cortada sem qualquer justificativa plausivel e técnica e apresentei as imagens em programa de TV com 4 reprises.No momento em que tomava as cenas telefonei
para o Eng. Agr. Eni Voltolini relatando ao vivo o que acontecia. Não tive retornos do meu trabalho de voluntário e de cidadão membro do Conseg Floresta.
A FUNDEMA TAMBEM NÃO PEDIU DESCULPAS AOS CONTRIBUINTES pelo grosseiro ato de destruição da arborização publica que foi plantada
com dinheiro do contribuinte.
Voltando ao  cidadão Jordi Castan, que tem uma visão diferente da qualidade de vida do cidadão que gosta de carnaval, samba, Planeta Antártica, Futebol, paga caro
para frestear a Universidade do SEXO EXPLICICO do BBB, esses mesmos que tambem  frequentam os restaurantes populares de R$ 2,00 pilotando o carro do ano. O
cidadão tem Jordi, vem mostrado generosamente as tecnologias mundiais, entre elas a da poda, da manutenção das árvores, controles fitossanitarios, etc. e no entanto, 
todo esse sacrifício de doar-se para a coletividade como cidadão, não encontra dos eleitos pelo povo, o  correto aproveitamento e encaminhamento. Muito pelo contrario -
pessoas que oferecem tecnologias modernas para melhoria da qualidade de vida para nossa cidade, são simplesmente ignoradas, rejeitadas e pior, muitos desses
são severamente criticados.
Sabe-se que esse processo sordido de desacreditar a cidadania, vem de longa data e é o que se tem feito neste pedaço do planeta,  transformando-o campeão do roubo,
campeão dos crimes hediondos, campeão do narcotráfico, o campeão da corrupção,o campeão da tolerância e ligações espúrias com  criminosos e  bandidos,
e tudo com a forte colaboração do  judiciário, salvo raríssimas excessões. A impunidade é o grande MOTE de que as coisas devem continuar e até piorem para
beneficiar os oportunistas.
Mas sabemos que o Governo Udo, tem dado sinais de fraquezas. Poderá - pelos sintomas que infelizmente notamos, enveredar para a mesmice. Forças ocultas
não  permitirão realizar o que prometeu em campanha. Muitos dos sorrateiros maquinadores o cercam,  fazem de tudo para  que dobre os joelhos.  
As boas ideias vindas graciosamente do contribuinte são assim, jogadas no lixo.
Jordi Castan é um viageiro que tem prestado serviços internacionais para órgãos supranacionais em diversas nações ricas e pobres, e tem todo o direito
e outorga de fazer recomendações tecnicas, mesmo por que profissionalmente atua no ramo com muita competência.
Fica o meu registro. Mais um.
Uma mensagem como essa, não sensibiliza e não desencadeia a cidadania positiva.
Muito pelo contrario é uma ameaça ao establishment instituido.
Boas festas de Páscoa.
Acho que o Coelinho da Pascoa não existe.

22 de junho de 2012

Arborização urbana (Joinville)

Aqui se cortam as arvores porque as suas raízes destroem calçadas, mas são plantadas em buracos pequenos demais para o seu desenvolvimento, não recebem nenhum tipo de manutenção regular e não são feitas as podas necessárias para que mantenham o seu porte e tamanho para possam desenvolver nos diminutos espaços urbanos que se lhes destinam.







As imagens deste post foram tomadas numa caminhada de 15 minutos, ao longo de quatro quadras, na região central de Joinville e mostram o descaso com que a arborização urbana é tratada pelo poder público que tem a responsabilidade de manter as arvores localizadas nas calçadas e vias públicas.

6 de janeiro de 2012

Sobre o corte da vegetação ciliar do Rio Cachoeira


Depois de denuncias a Fundema reconhece publicamente que o trabalho de corte raso da vegetação ciliar das margens do Rio Cachoeira estava sendo feita de forma errada e da suas recomendações. Não teria sido melhor fazer isto antes?

Em azul nota da Assessoria de Imprensa da Fundema

Fundema faz recomendações para limpeza no rio Cachoeira

A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) recomendou à Secretaria de
Infraestutura (Seinfra) a continuidade do serviço de limpeza
hidrosanitária no rio Cachoeira. Quanto à supressão da vegetação fica
suspenso o corte de árvores e arbustos.

O documento reforça que a vegetação rasteira deverá ser apenas roçada nas
proximidades das calçadas para manter a segurança de caminhantes e
ciclistas. Próximo ao rio deve-se manter o corredor ecológico de fauna,
não podendo ser realizada a capina rasa. A Fundema solicitou ainda o
plantio de espécies nativas ao longo do trecho onde o trabalho já foi
executado.

A equipe técnica do setor de licenciamento ambiental da Fundema fez uma
vistoria no local durante esta quinta-feira (05/01). “O relatório será
para a Seinfra com as recomendações de proteção ao meio ambiente e de
limpeza hidrosanitária”, explica a gerente de licenciamento da Fundema,
Marta Beatriz Maccarini.

A resolução 369 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que
especifica as intervenções em áreas próximas de rios, diz que o “órgão
ambiental pode autorizar intervenção em APP quando caracterizada atividade
de proteção sanitária”.

O trabalho de limpeza nos rios em Joinville vem sendo realizado pela
Seinfra desde 2010 para proteger a população das enchentes. No rio
Cachoeira a limpeza iniciou em dezembro conforme noticiado pela imprensa.
Foram retirados resíduos como pneus, alumínio, geladeiras, bicicletas e
sofás.

18 de dezembro de 2011

Arborização urbana ou comédia de erros?



Leitor atento deste blog avisa sobre o plantio das árvores na Marquês de Olinda. Ele acha que está tudo errado. Outro leitor, poucos dias depois, também entra em contato e dá detalhes mais precisos. Desta vez, toca mesmo dar uma olhada. A arborização urbana não é tarefa tão complexa. Nas ruas há dois lados, o direito e o esquerdo, aliás praticamente todas as ruas tem esta característica.

No caso de Joinville, em algumas ruas a fiação elétrica, que é aérea, está em um ou outro lado e é preciso prestar atenção. Os técnicos municipais determinaram que, no lado que não tem fiação elétrica, se plantem árvores maiores e no lado com fiação elétrica se opte por árvores menores. Parece simples.

A prefeitura escolheu uma lista de árvores adequadas para arborização urbana e se estabeleceu que devem ser nativas. Definido, árvores de porte maior de um lado e as de porte menor do outro, aonde tem fiação elétrica, que é facilmente visível, até porque há postes de concreto que ajudam a identificar qual é cada lado.

Então vamos lá. Na avenida Marques de Olinda a prefeitura optou por plantar Canelinha e Magnólia Amarela, árvores de porte, de um lado, e Murta, que é um arbusto de pequeno porte, no outro. Aparentemente tudo resolvido? Não. Tanto a Magnolia Amarela (Michelia campacha) como a Murta (Murraya paniculata) são plantas exóticas. Originárias da Ásia, vizinhas das figueiras da Beira-Rio, pelo que não é difícil imaginar que no futuro próximo grupos de puristas proponham também o seu corte e a sua troca por outras árvores nativas.  É este o problema mais grave? Claro que não. Os vizinhos estão esperando que a Celesc venha trocar os postes e a fiação de lado, porque as árvores de porte maior foram plantadas em baixo da fiação e as menores no outro lado da rua. Como os técnicos da prefeitura não cometem erros, ou tem dificuldade em reconhecê-los quando esta eventualidade acontece, devem ser os da Celesc os que erraram ao colocar a fiação do lado errado faz uns quinze anos.

Não é preciso elogiar as ações de esta administração municipal. A prefeitura conta com um nutrido grupo de assessores de comunicação que diariamente produzem notícias divulgando, elogiando e às vezes até exagerando um pouco os logros desta gestão.

Destacar o lado negativo - o que se faz ou deixa de fazer - é cansativo, tanto para quem escreve, como principalmente para quem um dia sim e outro também se depara com notícias e informações diversas divulgadas pelos meios oficiosos e pelos canais oficiais. E acaba desorientado, sem saber muito bem em quem o em que acreditar.

Mesmo as tarefas e empreitadas aparentemente mais singelas se convertem em tarefas árduas para o detentor de cargo público. O pior ainda é que a sociedade está cada dia mais atenta, fotografa, escreve, se manifesta. E as críticas adquirem uma força nunca antes imaginada pelos que, durante décadas, se acostumaram a fazer calar, a não deixar que opiniões contrárias tivessem eco e fossem divulgadas, ficando praticamente na clandestinidade.

Faz muito bem a prefeitura em se sentir injustamente criticada, porque nesta administração não se fazem as coisas como eram feitas no passado. Agora são bem feitas. A população que é excessivamente critica e exige uma perfeição inatingível 

9 de fevereiro de 2011

IVC protocola manifesto de apoio a presidente da Fundema


O IVC (Instituto Viva Cachoeira) protocolou manifesto de apoio a permanência no cargo do presidente da Fundema. Nos últimos dias os boatos sobre a saída de Marcos Schoene tem sido insistentes.

As discrepâncias entre o modelo de desenvolvimento defendido pela Fundema e o proposto pelos órgãos de planejamento. As ultimas enchentes tem evidenciado a necessidade de promover mudanças no modelo atual, ainda que tem gente dentro da prefeitura que acha que é mais fácil trocar as pessoas.

O prefeito, de acordo com a sua forma tradicional de resolver os conflitos, tem optado por não fazer nenhuma opção. O que gera desconforto entre a equipe e promove desgastes desnecessários.

Veja no link:

5 de fevereiro de 2011

Esquema de inventarios florestais falsos na Fundema

O blog Servidor Publico informa do processo administrativo contra funcionarios da Fundema que estariam envolvidos num esquema para a elaboração de inventarios florestais falsos.

"A Prefeitura Municipal de Joinville através da Secretaria de Gestão de Pessoas/Área de Procedimento Administrativo Disciplinar, abre um processo para apurar suposto envolvimento de servidores púbicos muncipais: Fernando Salles Tavares, matrícula 24.352 - Geólogo, Laércio Copanski, matrícula 17.647 -Técnico Florestal e Engenheiro Sanitarista Pedro Ivo Barnack, matrícula 12.798, na facilitação na aprovação de licenciamentos ambientais bem como o senhor Fernando Salles Tavares, supostamente envolvido no esquema de realização de inventários florestais falsos e enganosos, concessão de preferências no trâmite dos pedidos de licenciamento no órgão ambiental - FUNDEMA (Fundação Municipal do Meio Ambiente)."

A pressão para forçar a saida do Presidente da Fundema, que tem se empenhado em moralizar e gerenciar tecnicamente a Fundação Municipal de Meio Ambiente que no passado recente já esteve sob suspeita de outras irregularidades, pode ter uma relação direta em que voltem esquemas que permitiam que determinados empreendedores e contribuintes tivessem trato preferencial.

Importante acompanhar de perto os próximos desdobramentos.

30 de janeiro de 2011

Planejamento Urbano para leigos


Para socializar o conhecimento sobre planejamento urbano divulgamos conceitos básicos, que podem ser compreendidos inclusive por crianças de curta idade e com menor conhecimento do tema.


A proposta de hoje é a de superpor duas plantas (mapas) do Município de Joinville, as plantas que devem estar na mesma escala, permitem comparar os projetos de adensamento e verticalização defendidos com encômio pelos técnicos do IPPUJ com o mapa anexo que mostra as áreas alagadas e alagáveis de Joinville.


O bom senso diz que esta planta ou os mapas das áreas de risco e alagáveis da Defesa Civil deveriam formar parte do Plano Diretor e deveriam ser incorporadas ao acervo técnico não só da Câmara de Vereadores de Joinville, como também de todos os órgãos técnicos do município. O objetivo deste singelo exercício é evitar que a cidade cresça com a chancela oficial e o amparo de leis feitas sem os estudos técnicos correspondentes e sem o embasamento adequado em direção as encostas e as áreas sabidamente sujeitas a alagamento.


Este tipo de exercícios permite identificar as contradições antes que elas aconteçam e permitem evitar que o numero de joinvilenses afetados pelas enchentes aumente a cada dia. Explicar que o aterro de áreas baixas, que serviam para deposito de enxurradas, gerara aumentos constantes da cota de inundação é complexo e a maioria dos responsáveis pelo planejamento urbano, que evidenciam uma dificuldade incompreensível em juntar dados e informações e fazer os correspondentes diagnósticos, para tomar as decisões corretas.


Em quanto o planejamento urbano da cidade seja visto e tratado como aula de desenho em jardim de infância, quando as crianças ainda não dominam a técnica de desenhos complexos, desenhando figuras planas e abusando das cores, para “zonear” a cidade os resultados continuarão sendo, ocupação de áreas alagáveis, construção em áreas de risco e aumento do numero de atingidos pela próxima catástrofe.

19 de janeiro de 2011

As azaleias da JK são agora a bola da vez


O pior ficou pior


Já começamos a aceitar que não tem jeito que desta equipe que aqui esta não da para esperar mais, que estão fazendo o máximo que podem e que não tem competência para fazer mais ou para fazer melhor.


Que alguns dos máximos expoentes do planejamento urbano da cidade têm alergia ao verde, não é mais um segredo. Primeiro a birra com as figueiras da beira-rio, depois as arvores da rua XV, cortadas intempestivamente para ser substituídas por nada. O trecho da Rua XV entre as Ruas Blumenau e João Colin não receberam nenhuma arvore nova para substituir as que foram cortadas. Agora a penúltima investida são as azaléias da rua JK, , o objetivo é retira-las e no seu lugar colocar uma grade de ferro e canteiros de flor de época. Incompreensível esta ânsia psicótica pelo corte e supressão.


Será preciso explicar que as azaléias são conhecidas pela sua resistência a poluição do ar, dizer que poucas plantas seriam mais adequadas para uma situação como aquela, com fluxo intenso e constante de veículos. O objetivo das plantas neste local é formar uma cerca viva que proteja os motoristas do ofuscamento das luzes dos veículos no fluxo contrario e impedir, como de fato impedem a travessia de pedestres fora dos lugares permitidos.


A idéia que a troca não teria custo para o município, porque seria feita pela empresa que adotou a rua, é um atentado a inteligência da empresa que adotou o espaço e para os joinvilenses, porque a troca permanente de canteiros de flor representa um custo alto, desnecessário e exporá os jardineiros a um risco desnecessário tendo que trabalhar em condições de risco.


Desnecessário lembrar aos amantes das flores e dos jardins da cidade, que a chuva impede manter canteiros de flor de época floridos e que o mais aconselhável é manter canteiros de plantas de flor perenes, que não precisam troca e florescem ao longo do ano. Se as azaléias da JK florescem pouco é porque a pode é mal feita e a adubação inexistente, dois problemas que facilmente teriam solução se tivesse alguém que entendesse do tema.


Lembrando que a cerca metálica prevista, poderia ser melhor serventia em locais perigosos, como frente e próximo as escolas, hospitais e locais de afluência de publico. Neste caso é claramente um desperdício de recursos públicos que um contribuinte mais atento poderia considerar como um caso de imoralidade administrativa ou de incompetência compulsiva

29 de novembro de 2010

Plantando arvores


A Folha de São Paulo publica a noticia que o jovem Elano Ferraz já plantou 5.000 arvores em Minas Gerais. A proposta deste blog é trazer este jovem para Joinville, para que de uma aula de como se faz, para as nossas autoridades locais.

Nos últimos 10 anos o numero de arvores, realmente plantadas pelo poder publico nos parques e praças de cidade dificilmente deve chegar a um décimo disto. Perder de goleada para um adolescente deveria deixar os nossos técnicos locais envergonhados.

Adolescente contabiliza 5.000 árvores plantadas em Minas

ELIDA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

Com pás e enxadas nas mãos, Elano Ferraz, 16, plantou, com amigos, 5.000 árvores no centro-oeste de Minas. Somadas numa única área, elas ocupariam 11 mil metros quadrados -pouco mais que um campo de futebol.


Envolvido na criação de um parque no centro da cidade em que mora, Bom Despacho (168 km de Belo Horizonte), Ferraz dá palestras até em universidades sobre preservação ambiental.


Ele conta que sua ação já se espalhou por quatro Estados e dois países.
Ferraz foi emancipado pelos pais para fundar a ONG Peca (Projeto de Educação e Conscientização Ambiental), que tem nove filiais. Além de Bom Despacho, há unidades, em BH, Rio, Salvador, Fortaleza, Canadá e EUA.


A "aventura" ecológica começou quando ele tinha 13 anos. Mais experiente, fundou a ONG e começou aos poucos o plantio das mudas.


Apesar dos três anos de palestras, o público universitário ainda lhe causa insegurança. "Falar para adultos deu um frio na barriga", diz.

30 de agosto de 2010

Arborização das calçadas do 62 BI


Arborização urbana

Arborizar ruas e praças ajuda a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Melhora a permeabilidade do solo, reduzindo o efeito das enxurradas e principalmente ameniza o calor, chegando a reduzir em alguns graus a temperatura em ruas arborizadas se comparadas com ruas sem arvores.

Nada disto deve ser novidade, porem o efeito negativo de projetos mal executados é maior que os benefícios pretendidos. A criação de áreas de gramado paralelas ao meio fio, representam aumentos do custo de manutenção da cidade, sem chegar a apresentar vantagens significativas, quando a largura das faixas é igual ou menor que 80 cm. Ainda a implantação de faixas de grama, que requerem cortes constantes, em geral devem ser calculados 12 cortes ao ano, ou um por mês, fazem a cidade menos sustentatvel, aumentam a poluição sonora, pelo barulho ensurdecedor das maquinas roçadeiras, e pela poluição dos motores de dois tempos, que na maioria de países não são mais permitidos para este tipo de trabalhos.

A forma amadorista, como continua sendo tratado o verde urbano é preocupante. Sem profissionais com experiência especifica o passivo que as cidades estão adquirindo fica mais e mais caro e difícil de resolver.

A escolha das melhores soluções paisagísticas devem incluir os componentes de sustentabilidade, para que nossas cidades sejam mais verdes, tenham maior qualidade de vida e mais eco-eficientes.

24 de agosto de 2010

Arvores e ambiente urbano


É possível manter um equilíbrio entre arvores e ambientes construídos, sem que seja sempre preciso cortar as arvores.

A realização de ajustes, permitirá cidades mais verdes e ambientes urbanos mais sadios.

13 de agosto de 2010

Arvores e ambiente urbano




É possível equilibrar arborização e fiação aérea. É só querer.

Pode até dar mais trabalho, mas o resultado compensa. Não é preciso cortar as arvores.

26 de julho de 2010

Fiscalização da Fundema

Interessante é pertinente a proposta que a Fundema inicie a fiscalização de emissão de poluentes com os veículos públicos e aos que prestam serviço para a Prefeitura Municipal de Joinville.

Nada poderia ser mais justo, pois se trata de veículos que servem ao município e por tanto a todos os joinvilenses

15 de julho de 2010

Reflorestando a Beira Rio

Aos poucos começam a ser replantadas algumas arvores na Avda. Beira Rio, a iniciativa que é digna de elogio, vem também com algumas inconsistências, provavelmente na esteira da febre ambientaloide que toma conta de alguns gabinetes de Joinville.

Confundir arborização urbana com reflorestamento ou recuperação ambiental é um erro comum, motivado quase que a partes iguais pelo desconhecimento e pela ansia de recuperar décadas de descaso ambiental. Em geral se recomenda que na arborização urbana se utilizem para a escolha das arvores, critérios que facilitem a manutenção. Em geral todas as arvores de uma rua são da mesma espécie, o que permite programar as podas e as manutenções na mesma época do ano. Também a racionalização da escolha permite que todas tenham um desenvolvimento semelhante o que ajuda a obter um resultado melhor.

Imaginar que numa faixa de pouco mais de um metro de largura seja possível recriar a biodiversidade da mata atlântica, não parece boa idéia, ainda mais quando a poucos metros viceja ainda a diversidade do maior pulmão que Joinville preserva, o Morro do Boa Vista.

Fazer as escolhas corretas ajuda e evitar problemas futuros e permitirá utilizar melhor os recursos públicos.

6 de junho de 2010

Paciência e atenção. (*)


Paciência e atenção.


Pela insistência com que o tema do macrozoneamento esta sendo tratado pelo IPPUJ, e pela imagem que esta sendo projetada, como sendo a solução para a Joinville do futuro. Tem gente oferecendo metal brilhante como sendo ouro, o risco é que seja Ouro de Tolo. Ouro de Tolo é o nome que recebe a pirita, um mineral que pela sua cor dourada, pode ser usado para enganar tolos, que podem acreditar que se trata de ouro verdadeiro. Por semelhança se usa o termo ouro de tolo, para identificar algo que é mostrado como sendo diferente do que na realidade é em geral, aparentando ter maior valor que o real.


Toda a discussão que o projeto do lei de macrozoneamento tem despertado e continuará a despertar, encerra vários aspectos que levam a alguns a acreditar no ouro dos tolos. A idéia que a criação de ARUCs e ATRs permitirá controlar melhor a ocupação irregular destas áreas, é de uma estultícia que ofende. A ocupação destas áreas até hoje tem se realizado a revelia da lei. A legislação atual não permite a ocupação de áreas rurais, menos ainda em áreas de preservação, em margens de rios ou em encostas. A proibição não tem impedido a ocupação destas áreas. Imaginar que uma legislação mais frouxa e permissiva servirá para restringir as ocupações destes espaços, é difícil de acreditar.


Esta correta a preocupação da Câmara de Vereadores e da Fundema, em não apoiar de forma irrestrita a aprovação de uma lei que seria uma porta escancarada a novas ocupações. Quanto maior a insistência do executivo, para que seja aprovada de forma expeditiva, maiores as duvidas e as suspicácias que o tema levanta. É importante lembrar que qualquer liberalidade ao permitir a ocupação de áreas frágeis e de relevância ambiental, será definitiva e irreversível, motivo pelo qual é mais do que nunca seja recomendável tratar o tema com a máxima parcimônia e a paciência, virtudes que estão faltando a uma das partes.

5 de maio de 2010

Um pouco de historia

O plantio de arvores adultas e o seu transplante não é uma técnica nova, para ter uma idéia a maioria dos parques é jardins projetados e construídos em 1.800 por tanto antes inclusive da fundação de Joinville já utilizavam esta técnica.

O Parque Central de Nova York, foi um dos projetos mais conhecidos que aproveitou a técnica do transplante de arvores de grande porte. Evitando que fossem cortadas e permitindo que continuassem desenvolvendo na sua nova localização.É provável que estas técnicas passem a ser utilizadas regularmente em Joinville as vésperas de 2050, quando a cidade tenha alcançado seus 200 anos e a pratica de uma política preservacionista e sustentavel comece a ser implantada de forma consistente. Até lá vamos continuar convivendo com a moto-serra e a ignorância.
Até lá, só nos queda contemplar estas imagens de uma época em que a natureza era tratada com maior atenção, mesmo não dispondo dos meios técnicos de que dispomos hoje.

1 de maio de 2010

Estacionamento Vertical


Tem evoluído a proposta de reduzir as vagas de estacionamento do Centreventos. Técnicos da Fundema estudam projeto alternativo, que permitiria aproveitar as poucas arvores que ainda permanecem em pé, para que possam servir de estacionamento.

A AJF (Associação Joinvilense dos Flanelinhas) deve participar de reunião com o IPPUJ nos proximos dias para analizar como poderão se adaptar ao novo modelo.

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29 de abril de 2010

Continuamos derrubando o verde urbano

A falta de conhecimento, a omissão e o descaso conduzem ao desastre e ao aborrecimento.
Foi cortada uma palmeira imperial na rua XV, uma Roystonea oleracea, de grande porte foi cortada impunemente.



Transplante de Palmeiras

As palmeiras são plantas fáceis de transplantar e com a técnica adequada e com os recursos disponíveis podem ser transportadas e relocadas em outro lugar, sem necessidade de cortes.

Corte de Palmeira na Rua XV

Imagem de Luiz Verissimo

As duas imagens mostram a palmeira cortada na rua XV e um trabalho de transplante de palmeiras de mesma espécie em Santa Catarina, executado por uma empresa de Joinville. Em quanto a responsabilidade da preservação do verde continue em mãos de desavisados, o resultado serão mais cortes e derrubadas desnecessários.

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