19 de janeiro de 2011

As azaleias da JK são agora a bola da vez


O pior ficou pior


Já começamos a aceitar que não tem jeito que desta equipe que aqui esta não da para esperar mais, que estão fazendo o máximo que podem e que não tem competência para fazer mais ou para fazer melhor.


Que alguns dos máximos expoentes do planejamento urbano da cidade têm alergia ao verde, não é mais um segredo. Primeiro a birra com as figueiras da beira-rio, depois as arvores da rua XV, cortadas intempestivamente para ser substituídas por nada. O trecho da Rua XV entre as Ruas Blumenau e João Colin não receberam nenhuma arvore nova para substituir as que foram cortadas. Agora a penúltima investida são as azaléias da rua JK, , o objetivo é retira-las e no seu lugar colocar uma grade de ferro e canteiros de flor de época. Incompreensível esta ânsia psicótica pelo corte e supressão.


Será preciso explicar que as azaléias são conhecidas pela sua resistência a poluição do ar, dizer que poucas plantas seriam mais adequadas para uma situação como aquela, com fluxo intenso e constante de veículos. O objetivo das plantas neste local é formar uma cerca viva que proteja os motoristas do ofuscamento das luzes dos veículos no fluxo contrario e impedir, como de fato impedem a travessia de pedestres fora dos lugares permitidos.


A idéia que a troca não teria custo para o município, porque seria feita pela empresa que adotou a rua, é um atentado a inteligência da empresa que adotou o espaço e para os joinvilenses, porque a troca permanente de canteiros de flor representa um custo alto, desnecessário e exporá os jardineiros a um risco desnecessário tendo que trabalhar em condições de risco.


Desnecessário lembrar aos amantes das flores e dos jardins da cidade, que a chuva impede manter canteiros de flor de época floridos e que o mais aconselhável é manter canteiros de plantas de flor perenes, que não precisam troca e florescem ao longo do ano. Se as azaléias da JK florescem pouco é porque a pode é mal feita e a adubação inexistente, dois problemas que facilmente teriam solução se tivesse alguém que entendesse do tema.


Lembrando que a cerca metálica prevista, poderia ser melhor serventia em locais perigosos, como frente e próximo as escolas, hospitais e locais de afluência de publico. Neste caso é claramente um desperdício de recursos públicos que um contribuinte mais atento poderia considerar como um caso de imoralidade administrativa ou de incompetência compulsiva

3 comentários:

  1. Jordi, embora entenda o seu raciocínio do custo ou do desperdício, não me agrada o bloqueio visual que as azaléias criam na JK. Também não sou adepto das barreiras artificiais como gradis, pois aqui em Joinville, logo, logo, elas vão servir de outdoor. Mas é necessário repensar o tratamento paisagístico da JK avaliar alternativas que permitam segurança aos milhares de pedestres que transitam por este trecho da cidade. Eu vejo hoje a JK como um divisor da cidade, um obstáculo a integração da área central com a parte norte da cidade que hoje tem vigor e pode contaminar positivamente o centro.
    Assim acontece também com a Procópio Gomes que ilhou o Bucarein. Talvez algumas soluções inteligentes que preservem parte das azaléias e integrem os espaços da área central com o espaço contíguo ao norte, elevando a pista a altura dos passeios, forçando a redução das velocidades, controlando melhor os fluxos e dando prioridade aos pedestres, possa ter efeitos praticos mais atraentes. dar prioridade aos pedestres significa que as barreiras perdem efeito. Mas concordo que a substituição da massa vegetal por barreiras metálicas é uma solução absurda e burra.

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  2. Sérgio, ja expliquei, inclusive ao pessoal da Embraco que adotou a rua que a poda que é feita das azaleias da JK esta errada. As plantas estão altas demais,só precisaria alguem que entendesse para que a poda fosse feita na altura e na epoca certa.

    A JK não esta pior que muitas outras ruas da cidade. Mantem o padrão a que estamos nos acostumando. Engraçado se é que tem alguma coisa engraçada neste acumulo de incompetência é que algo que se resolveria com uma pode adequada e pouco mais,acaba se convertendo numa polêmica, por algo tão simples como o fato da prefeitura não fazer o que deve fazer, fiscalizar os espaços verdes adotados por empresas, Como a prefeitura não estabelece padrões, porque parece que não os conhece, o pouco verde que temos se deteriora e se perde.

    O objetivo do texto é muito simples e você identificou corretamente, não se justifica a troca das azaléias por uma grade de ferro e o plantio de flor de época, de curta duração e trocas constantes. É um absurdo.

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  3. Não importa quem 'adotou' o canteiro, a responsabilidade continua sendo da Conurb, seja por fiscalizar ou manter um padrão visual da cidade (que hoje é baseado na cor cinza).
    Parece que o poder público vai contra os desejos da população, que pedem cada vez mais flores e verdes na cidade. Além de não possuir nenhuma política pública para honrar o nome 'Cidade das Flores', ainda conseguem arrancar as poucas sobreviventes. Realmente lastimável.
    Deixo minha sugestão, para a tradicional festa de Joinville mudar de nome, de Festa das Flores para Festa do Capim, ou Festa do Mato pois é a 'flor' padrão que a administração atual mantém.

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