8 de janeiro de 2011

Joinville esta melhor? (2)


Por conta de uma reforma que se alastra por anos, a tradicional Rua XV mostra este estado de abandono. Para completar a degradação do espaço urbano, o espaço é ocupado novamente por ambulantes, com vistosas barracas e que vendem alimentos com precárias condições de higiene.


As frondosas arvores que proporcionavam sombra aos pedestres foram cortadas faz mais de um ano, nenhuma foi replantada e as que foram mantidas, porque na opinião dos técnicos da Fundema são as adequadas para Joinville apresentam depois de mais de 10 anos de plantadas um estado lastimável, magras, raquíticas e sem ter visto nenhuma poda ou manutenção em mais de uma década. É provavel que os tecnicos não tenham percebido ainda que as condições urbanas não são as mesmas que as naturais e que não todas as arvores e plantas que crescem e vicejam nos morros são adequadas para plantio em calçadas e ruas. Perceber isto pode levar outra década ainda.



Novos canteiros e floreiras substituiram os tocos das arvores cortadas, o projeto das floreiras, ganhador de algum premio de desenho em algum concurso interno da própria prefeitura, mostra o elevado nível técnico e a seriedade com que o tema paisagismo é tratado em Joinville, pelos órgãos competentes


A vistosa combinação de cores permite integrar sem maiores dificuldades a barraca artesanal, desenvolvida a partir das rígidas especificações técnicas dos órgãos competentes (será mesmo que tem algum?) Furar a calçada, estragar ainda mais o petit pave ou pendurar o lixo formam parte do novo projeto de requalificação do centro e da nova paisagem urbana prevista para a região central de Joinville. Me diga você, será que estamos melhor mesmo?

Um comentário:

  1. Jordi,

    Vale a pena ver essa reportagem do Globo Repórter que passou recentemente na Globo.

    http://g1.globo.com/videos/globo-reporter/v/brasil-tem-que-aprender-muito-sobre-abastecimento-de-agua-com-mendoza/1395510/#/Edi%C3%A7%C3%B5es/20101217/page/1

    Mostra como temos muito que aprender a respeitar as árvores.

    Att,
    Marlon Quandt

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