24 de janeiro de 2011

Um calendário e um relógio (*)


Um calendário e um relógio

Alguma alma caritativa deveria oferecer ao prefeito quanto antes um relógio e um calendário. Tanto ele como, especialmente, sua equipe mostram uma enorme dificuldade em entender e praticar conceitos simples de tempo. O relógio nos permite acompanhar o tempo mais imediato, serve para marcar horas, minutos e segundos. Duas voltas completas do ponteiro pequeno equivalem a 24 horas e num calendário é registrado como sendo um dia completo. Para períodos de tempo maiores que 24 horas o calendário é mais aconselhável. Tem vários modelos, alguns utilizam uma folha para cada dia, ou as 24 horas do relógio, outros uma folha a cada mês.

Independentemente do modelo escolhido, seja um relógio analógico o digital, ou seja um calendário de um dia por folha ou de um mês por folha, o objetivo é o mesmo, nos ajudar a ter noção do tempo. Do tempo transcorrido, do tempo que falta. Das horas que faltam para que conclua a jornada, ou os dias que já transcorreram desde que iniciou o mandato, ou os dias que faltam até a próxima eleição.

O tempo a todos nos iguala, todos têm 24 horas por dia para usar como convier, ou 1440 minutos para ficar olhando o infinito e filosofar sobre o tempo e como passa rápido ou para trabalhar, amar, prosperar, para usar ao bel prazer.

Antes de o prefeito ser candidato já sabia que a concessão do transporte coletivo de Joinville venceria em 2012. Ao assumir como prefeito tinha o conhecimento que seria na sua gestão que seria preciso fazer a nova licitação. Teria ainda a oportunidade de corrigir todos os erros e todas as malandragens que o modelo atual incorporou ao longo de anos. E agora somos informados que quatro anos não será tempo suficiente para que a nova licitação fique pronta. Nos parques, no asfalto, nos buracos, nos binários, as escusas para não cumprir os prazos são as chuvas ou a necessidade de desapropriações. No caso da licitação nem a chuva, nem as desapropriações são justificativas validas.

Fica muito difícil para a população entender que em quatro anos não seja possível fazer uma licitação tão esperada como a do transporte publico. Quando foi informado, que se criou uma comissão interna na prefeitura, formada pelos mesmos órgãos e setores que tem dificuldade em cumprir prazos para trabalhos simples e prosaicos, os joinvilenses entenderam rapidamente que a licitação do transporte coletivo, como tantas outras obras, ficou, com sorte, para o próximo prefeito.

Um comentário:

  1. DEPOIS DA SAUVA... INCOMPETENCIA E CORRUPÇÃO SÃO OS MALES QUE ASSOLAM O BRASIL!

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