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27 de março de 2016

Deterioro urbano [1]

Quando o carro passa a ter a prioridade absoluta e invade a calçada que é o espaço reservado ao pedestre se inicia um processo irreversível de deterioro da qualidade de vida na cidade.
Quando essas mudanças são feitas com o apoio e a anuência do poder público é evidente que os valores que devem reger o planejamento e a gestão do espaço urbano estão completamente desvirtuados.

Essa é a Joinville de hoje.




Se você não achou nada de errado nestas imagens é porque já perdeu o referencial do que esta certo e errado quanto a qualidade de vida e segurança do pedestre se refere. 

19 de julho de 2013

Teoria das janelas quebradas

TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor. Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de
Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. 
Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.

Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.

É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e da esquerda).Contudo, a experiência em questão não terminou aí.

Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores quebraram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como o "vale tudo". Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa
ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.

Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.

Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar um semáforo vermelho) e elas são permitidas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas
pessoas forem adultas.

Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor a criminalidade), estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A Teoria das Janelas Quebradas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: graffitis deteriorando o lugar, sujeira das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens.

Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro. Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York. A expressão 'Tolerância Zero' soa a uma espécie de solução
autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia, de fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero. Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.

Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana. Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na vila ou condomínio onde vivemos, não só em cidades grandes.

A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.

Recebi e compartilho porque acredito que tem tudo a ver com nossa cidade e o seu processo de deterioração  começando pelos espaços públicos e se espalhando por todos os bairros.

3 de novembro de 2010

7 de abril de 2010

Segurança no transito



Cinto de segurança pode salvar a sua vida, use sempre

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2 de dezembro de 2009

Em quanto aqui cortamos mais arvores a cada dia


Estudo da Universidade de Illinois prova que a arborização urbana melhora a saúde e reduz a criminalidade.

Não é de hoje que estudos provam que cidades mais arborizadas tem menos violência, que cidades com parques e praças bem cuidados tem melhor qualidade de vida.

Clique no link, para acessar ao texto completo

10 de março de 2009

Roubo de Carros no América




Está preocupado com a violência nas ruas de Joinville?

Cansado de perder seu carro nas chuvas de verão?

Preocupado com os buracos das ruas?

Irritado por ter que dar dinheiro para o flanelinha?

Quer passear mais tranqüilo na Faixa de Gaza?

Seus problemas acabaram! Chegou o Knight XV!

Tamanho:

6 metros de comprimento, com 3,57 m de entre-eixos,

2,48 m de largura e expressivos 2,54 m de altura.

Blindagem:

Vidros de 6,4 cm de espessura, além de materiais compostos, como aramida, kevlar, aço de alta resistência e alumínio balístico. Até os pneus são blindados -- radiais de uso misto, Mickey Thompson Baja -- e podem continuar rodando mesmo após terem sido atingidos. As rodas, feitas de alumínio forjado, têm aro 20.

Motor:

V10 6.8, capaz de gerar 405 cv de potência e 69,1 kgfm de torque.

Propulsor ecológico e com sistema flex..

Itens de segurança:

- Câmeras capazes de captar imagens térmicas na frente e na traseira. Esse dispositivo assinala, através da detecção do calor emitido, imagens mais nítidas que um sistema infravermelho tradicional;

- A circulação de ar pode ser interrompida, acionando cilindros de oxigênio no porta-malas;

- Pode ser equipado com geradores de fumaça, nas laterais e na traseira;

- Detector anti bombas na parte inferior do veículo, que funciona em conjunto com a partida do motor por meio de controle remoto;

Outras características:

- Tanque de combustível comporta 151 litros;

- Possui tração nas quatro rodas e reduzida, de acionamento eletrônico por meio de um botão giratório no painel;

- Telas de cristal líquido e DVD;

- Frigobar;

- Umidificador de charutos;

- Cortinas elétricas nas portas e janelas;

- Podem ser instalados bancos traseiros 100% reclináveis (como de avião);

- Dois tetos-solares (blindados);

- PlayStation 3!!!

Equipado com tudo isso, ele faz o Hummer H2 parecer um brinquedo!

27 de fevereiro de 2009

In –Segurança


Cada vez que se quebra o frágil equilíbrio entre segurança e insegurança, aparecem textos, artigos e opiniões para comentar, com maior ou menor atino, os problemas recorrentes da nossa segurança.
Eu prefiro falar de in-segurança, porque faz muito tempo que não tenho me sentido seguro, ao entrar, ao sair, ao cruzar com alguém na calçada, nem ao entrar em casa estou mais seguro.

O fácil seria culpar a policia. É verdade que a migração de uma boa parte dos policiais militares, para outras funções, como os serviços administrativos, o transito, o policiamento ambiental, o serviço de guarda vidas nas praias, o serviço de paramédicos e inclusive o combate ao fogo, que com tanta competência e seriedade é desempenhado por corporações civis, com sucesso. Tem reduzido o numero de policiais para policiamento ostensivo e para os serviços de prevenção.

Tampouco nos fazemos a nossa parte, poucos de nos conhecemos os nossos vizinhos e frente a uma situação suspeita, na maioria das vezes damos graças a Deus que não é conosco e fechamos a janela. Evitamos chamar a policia e nos envolver. Nos bairros em que os vizinhos se conhecem, em que os muros são mais baixos e as portas e janelas ainda permanecem mais tempo abertas que fechadas, o risco de roubos e assaltos é menor, porque as pessoas se conhecem. Pagamos e pagaremos um preço ainda maior, pela nossa omissão e silencio.

Gostaria de deixar no ar um questionamento, quando com 8 ou 9 anos, comecei a brincar na rua, a sair para ir na padaria, a ir a pé para escola, o primeiro conselho da minha mãe, foi: Se você se perder ou alguma coisa lhe acontecer, procure um policial e diga o seu nome, não se preocupe, ele cuidara de você e fique com ele até que nós cheguemos. Alguém de vocês deu um conselho como este ao seus filhos? Porque será, que não confiamos na nossa policia?

26 de dezembro de 2008

Caso continue o Motim da Policia Militar




o
governo do estado poderia optar por pedir ajuda a policia holandesa. Em lugar de requerer os serviços da Força Nacional de Segurança e principalmente no litoral, para reforçar a tradicional Operação Veraneio, agentes de policia da Holanda, como esta da imagem, seriam muito bem recebidas pelos turistas, e porque não, também receberiam o aplauso dos próprios catarinenses. Fica aqui a sugestão.

15 de novembro de 2008

Segurança, tem solução?


Impressionante o depoimento do Jonerval, Fica muito difícil resolver o grave problema da segurança publica se a sociedade não faz a sua parte.
Porque se ficar esperando que o poder publico faça, pode ser que a solução chegue muito tarde ou nem chegue.
Em quanto a sociedade não se organize, o unico organizado parece ser o crime. E ainda fica orgulhoso do que esta fazendo.

13 de setembro de 2008

Faixas de pedestres


Já no mês de Março, este blog se manifestava sobre o abandono em que se encontram as faixas de pedestres, especialmente na frente das escolas. E as Faixas de pedestres na frente das escolas?
Nesta recta final das eleições, quando o governo municipal parece que esta jogando a casa pela janela, com o objetivo claro de influenciar o eleitor a votar no candidato da situação. Poderíamos imaginar que uma parte dos recursos que tem sido gastos, na implantação das obras eleitoreiras de final de mandato, poderia ter sido destinado a pintura e repintura das faixas de pedestres na frente das escolas.
Ledo engano, a prefeitura não parece interessada em melhorar a segurança das crianças, pode pensar, que ainda não estejam em idade de votar.
Lamentável o estado de abandono, em que se encontra a sinalização horizontal. Pior ainda se lembramos que os recursos provenientes das multas de transito, podem e devem ser destinadas a segurança, educação no transito e sinalização.
Estamos dando um péssimo exemplo para as gerações futuras. Um exemplo de descaso e abandono.

25 de agosto de 2008

Lei seca


Este é um país de extremos, de contrastes e de contra-sensos. Depois da publicação da lei seca que reduz a zero, o teor de álcool permitido, podemos acompanhar como mudou a atuação da nossa policia, em particular e das autoridades do transito em geral.

A forma adotada é a da punição, ficou no caminho o bom senso e a educação, mesmo que o Código Brasileiro de Transito diga explicitamente que o objetivo do código é primeiro a educação e só depois a fiscalização.

A atitude de emboscar os condutores na saída de bares, restaurantes e similares, com forte aparato policial, para multar, prender e rebocar. Alias nada que a policia não poderia ter feito antes da implantação da chamada lei seca, quando os teores de álcool permitidos para os motoristas, mesmo sendo maiores que os atuais, eram tão baixos que muitos países desenvolvidos ainda os continuam permitindo.

O bom senso leva a supor, que se as autoridades do transito tivessem feito antes o que a lei autorizava e permitia já no passado os números de acidentes de transito causados por excesso de álcool já teriam reduzido e o nosso transito seria hoje mais seguro. Os nossos hospitais teriam recebido menos feridos e as unidades de emergência e traumatismo teriam tido muito menos trabalho. A omissão do passado, tem nos conduzido aos excessos do presente.

Nada impediria a uma policia voltada a educação e a prevenção, circular pelos estacionamentos de bares e restaurante e usando o bafômetro de modo preventivo, identificar os motoristas que não teriam condições de dirigir. Com menor truculência e aparatosidade conseguiriam o efeito pretendido, evitar que aqueles que tenham bebido possam dirigir.

Claro que o numero de multas e prisões diminuiriam sensivelmente. Mas o objeto da lei deve ser prioritariamente o da educação e a busca de segurança no transito.

Identificar os motoristas que não estejam dentro dos limites da lei, antes que possam dirigir, alem de ser mais seguro para todos, ajuda a construir uma sociedade que trata ao individuo com respeito e prioriza a educação. A opção pela punição e pela multa, nos traz a um modelo de sociedade em que o valor pecuniário se antepõe ao valor do individuo.

Ao final qual é o objetivo que queremos, um transito mais seguro? Ou arrecadar mais com multas mais altas?

Publicado no A Noticia

29 de junho de 2008

O meio fio sumiu


As obras eleitoreiras que a prefeitura municipal esta realizando as presas antes de entrar de cheio na campanha eleitoral, tem em comum vários pontos.
O açodamento da sua execução, trabalhos feitos as presas, sem muito planejamento e quase sempre pela metade, entregues inclusive incompletos e principalmente o padrão de qualidade, a que esta administração de uma forma pertinaz tem nos acostumado.
A recente repavimentação asfaltica realizada entre outras, na rua João Colin e um dos melhores exemplos, soterrado por camadas e camadas de asfalto, o anterior e o atual, o meio fio a deixado de existir.
O meio fio tem a importante missão entre outras de proteger em ultima instância o pedestre que se aventura a caminhar as nossas calçadas, frente a um veiculo que perca o controle. Permite o direcionamento das águas de chuva, para os bueiros, que eventualmente tenham permanecido operacionais e cumpram a sua função.
A desaparição dos meio fios, tem convertido nossa cidade num lugar menos seguro, os carros podem subir nas calçadas em praticamente quaisquer ponto da rua, sem que seja preciso o rebaixamento da guia, não existe lugar seguro para os pedestres.
Aos poucos depois da quase extinção dos ciclistas a cidade inicia a caça ao pedestre, esta espécie que se empenha em sobreviver no ambiente hostil em que Joinville tem se convertido.
As ruas sem sombra de árvores, as calçadas convertidas em pistas de obstáculos, agora podemos acrescentar a falta dos meio fios.
Sem a contenção precária que o meio fio oferecia os carros podem tomar os espaços que antes pertenciam aos pedestres, os dos ciclistas já faz tempo foram tomados e a cidade vai se convertendo aos poucos num ambiente menos humano, mais agressivo, menos habitável.

7 de outubro de 2007

Viver sem muros é menos perigoso

Pesquisa: viver sem muros é menos perigoso

Pesquisa feita pela Polícia Militar do Paraná mostra que assaltantes preferem agir em casas que têm muros.

Segundo a Folha de S.Paulo, o levantamento, feito em Curitiba, indica que 60% das casas assaltadas eram cercadas por paredes e 25%, por grades.

A pesquisa mostra que apenas 15% das residências que sofreram com assaltos eram abertas para a rua. De acordo com os dados, 71% dos assaltantes preferem assaltar casas com muros porque eles ocultariam melhor a ação.

Redação Terra

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