31 de março de 2009

100 Dias

100 dias são um tópico, como o foram, graças a Deus os 1.000 anos do Terceiro Reich. Mas 100 dias é o tempo que de forma geral as empresas precisam para avaliar adequadamente um novo funcionário, o período de tempo que recebe o nome de Período de Experiência, caso seja renovado, chega a 90 dias, tempo mais que suficiente para poder definir si se efetiva ou não o novo funcionário.


O nosso processo eleitoral não permite, o que as vezes penso que é uma pena, porque muitos dos eleitos não passariam no período de experiência e seriam dispensados. Não sou inocente ao ponto de entrar na choradeira das viúvas da administração anterior, para dizer que em três meses não foram feitas obras, que nada foi inaugurado, que esta administração é uma decepção e outras frases do mesmo teor. A minha preocupação é identificar as mudanças de perfil da atual administração, o que ela sinaliza como vai administrar a cidade. Isto é o essencial que deve ser avaliado pelo cidadão.


Destes primeiros 100 dias, já é possível extrair varias conclusões, algumas boas, outras nem tanto e outras definitivamente preocupantes, para que ainda vai ser governado por esta administração pelo menos durante mais de três anos.


De fato, escutar esta se convertendo numa característica desta gestão petista, todos os setores da administração estão escutando e escutando sem descanso, o que em principio é bom para uma população que tem sido tratada com arrogância e descaso nos últimos anos. O risco esta em ao escutar a todos, acabar não decidindo, deixar de agir para não deixar de escutar a cada um. Seria como se os bombeiros numa emergência, tomassem o cuidado de consultar a todos, organizassem uma comissão para analisar as alternativas e quando estivessem preparados para agir, todos os bens já tivessem sido consumidos.


Parte da decepção que alguns setores já foi objeto de comentário neste espaço, quando alertamos para o excesso de esperança. Esperar demais traz em geral grandes decepções.

2010

30 de março de 2009

H. L. Mencken

· Todo homem decente se envergonha do governo sob o qual vive.

O Independente

Para superar a sua primeira edição, o jornal optou por aumentar a quantidade de materias jornalisticas e a qualidade dos textos dos seus colunistas ancora, e fez que O Independente tenha pago um alto preço.

A linha editorial e a isenção continuam as mesmas da primeira edição.

A sua segunda edição O Independente não conseguiu sair na data prevista, os leitores ficaram amargando uma longa espera. Um ponto que arranha a imagem do jornal. Pontualidade e uma característica inegociável de um jornal. Isenção e Credibilidade são outras caracteristicas que no caso do Independente parecem distantes e inalcançaveis. A falta das outras a pontualidade já teria sido um bom inicio.

28 de março de 2009

Na volta da viagem de ferias


Uns turistas brasileiros, se queixaram a sua agencia de viagens. Na volta de uma viagem ao exterior.

Numa importante cidade norte- americana, Eles compraram uns óculos Ray Ban a um vendedor na rua, e pagaram o equivalente a R$ 15,00 por cada par de óculos.

Quando chegaram ao hotel descobriram que os óculos eram falsos e se sentiram enganados.

Depoimento real.

2010

27 de março de 2009

Os brancos de olhos azuis

A inesgotável capacidade de falar bobagens parece ganhar novas forças e novos estímulos a cada dia, o nosso preclaro lider máximo, afirmou que a marolinha que ameaça se converter num tsunami, é de responsabilidade dos brancos de olhos azuis, frase infeliz, que traz consigo uma forte conotação racista.

Quaisquer intento de colocar colocar cor a pele o aos olhos dos responsáveis, alem de infeliz, contribui só a aprofundar a separação que de forma estulta este governo esta se empenhando em criar primeiro e em aumentar depois.

Personalizar a responsabilidade da crise, da forma como o fez o nosso presidente, tem o objetivo claro de estimular e consolidar um conceito maniqueista de bem e mal, de brancos e pretos, de olhos claros e olhos escuros.
Um caminho perigoso, que uma vez iniciado pode levar a destinos não previstos.

25 de março de 2009

O MEDO CAUSADO PELA INTELIGÊNCIA


Correm muitos textos interessantes pela internet, de um leitor assíduo deste blog recebi este, que gostaria de compartilhar com vocês. alinhado com o nosso permanente combate a estupidez, que não pode ser confundida com a ignorância. Esta ultima se combate com educação, com formação, com leitura, a estupidez, parece ter vencido a luta na nossa sociedade.


O MEDO CAUSADO PELA INTELIGÊNCIA

Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas.

O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal: “Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável ! Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta".

Ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pôde dar ao pupilo que se iniciava numa carreira difícil.

Isso, na Inglaterra. Imaginem aqui, no Brasil. Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa:


“Há tantos burros mandando em homens de inteligência,que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma Ciência”.

A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência.
Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições.

Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder.

Mas, é preciso considerar que esses medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar.

Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis às legiões dos lúcidos.

Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do "Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdam, somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida.

É pecado fazer sombra à alguém, até numa conversa social.

Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota, automaticamente, a entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras, à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar.

Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas...

Enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender.

É um paradoxo angustiante !
Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida.
Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues... "Finge-te de idiota,
e terás o céu e a terra".

O problema é que os inteligentes gostam de brilhar! Que Deus os proteja, então, dos medíocres!...

23 de março de 2009

Corrupção

A corrupção não conhece limite.
Mas prospera somente em solo fértil.

Ainda a UFSC


É impressionante como o tema não se esgota, quanto mais o tempo passa mais aparecem novos componentes que merecem ser analisados, debatidos e trazidos a luz.
Divulgou a imprensa esta semana que a UFSC solicitou que a terraplenagem do terreno fosse assumida pela prefeitura Municipal de Joinville, isto quer dizer por você e por mim.

Vários especialistas já alertaram que o terreno escolhido não era o adequado, por todos os problemas que são amplamente conhecidos, também alertaram que o custo da infra-estrutura num terreno que não é adequado será alto e complexo. Confesso que já que a bobagem estava feita, preferiria que o prejuízo fosse socializado com mais gente, por exemplo, com todos os brasileiros e não só com os joinvilenses. No modelo atual já custeamos uma parte do terreno e conseguimos compartilhar o prejuízo com todos os catarinenses.

O ideal seria que todos os que se beneficiaram com a mudança do zoneamento de uma área rural para uma área com uso urbano, possam contribuir com o empreendimento, em nome do qual foi feita a alteração do zoneamento.
A prefeitura com o cadastro técnico tem como saber quem são os proprietários das áreas em volta da UFSC e também dos que adquiriram terras na região nos meses imediatamente anteriores e posteriores a alteração do zoneamento.
Imaginar que Joinville ainda deve enterrar mais dinheiro naquele brejo é uma ousadia.

O nosso Senado



É fácil ficar escandalizado com os 181 diretores do Senado Federal, é impensável que exista um mínimo de economicidade ou de bom senso numa organização que tenha 81 senadores e 181 diretores. Consegue, com esta estrutura, consumir 5,4 milhões de reais por dia, que convenhamos tem muito mérito. Porque pode não parecer fácil, mas o Senado Federal consegue fazer isto com uma naturalidade que a todos deve impressionar.


Aqui a nossa Câmara de Vereadores, não alcança valores tão significativos, mas mantendo as proporções não faz feio, o orçamento da Câmara de Vereadores de Joinville, permite que a cada mês sejam gastos mais de 1 milhão e setecentos cinqüenta mil, dos nossos, Reais, o que mesmo para Joinville não deixa de ser um valor significativo.


Em quanto ao numero de diretores, estamos longe de alcançar a media de mas de dois diretores por cada vereador, que ostenta o nosso Senado, mas com esforço e um trabalho constante de criação de novas vagas e mordomias, estamos no caminho de ter um diretor para cada vereador. Nenhuma destas informações seria significativa se o nosso legislativo fosse um exemplo de proficiência e de trabalho. No que vai de ano, nada de importante foi votado pelos nossos vereadores.


Só com uma maior participação da sociedade no seguimento das ações do legislativo, poderá ser possível que os vereadores, deputados e senadores, se sintam mais comprometidos com os seus representados, que somos nós. Existe inclusive que as características e virtudes que só se manifestam numa pequena minoria de todos os eleitos, passem a ser a media e o padrão que utilizemos para avaliar o trabalho de todos.

22 de março de 2009

Agua


São necessários 10 litros de agua para fazer uma folha de papel,
pense nisso!

Planejamento Urbano e Transporte Coletivo

Quando Joinville discute, uma e outra vez a cidade, o planejamento urbano ou a falta dele e abre um debate sobre o transporte coletivo, o aumento da tarifa e os projetos para o seu aprimoramento e desenvolvimento futuro.

Vale a pena ler o texto publicado no jornal Folha de São Paulo neste domingo. É recomendável ler também o post anterior



"É impossível pensar a cidade apenas a partir do transporte público"

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

Mais jovem entre os dez arquitetos convidados para o projeto de renovação urbana de Paris, Djamel Klouche, 42, nasceu na Argélia e desde os 18 vive na França, onde é professor na Escola de Arquitetura Versailles. Na semana que vem, embarca para o Brasil, onde desenvolve uma parceria com a PUC-Rio e a Universidade Federal do Rio de Janeiro para a revitalização urbana da zona norte da cidade. Ainda em Paris, conversou com a Folha sobre seu projeto para a capital francesa.

FOLHA - Você é bastante jovem em relação aos arquitetos selecionados. Essa diferença se manifesta na hora de repensar a Grande Paris?
DJAMEL KLOUCHE
- Ser a equipe mais jovem inclui uma certa responsabilidade nesse processo de reflexão. A ideia de planejar a partir do zero, como muitos arquitetos dos anos 60, é atualmente inviável. O que me pareceu mais importante nesse processo foi pensar a Paris que de fato já existe, com métodos de reciclagem arquitetônica e rearticulação de territórios.

FOLHA - Quais foram suas principais influências?
KLOUCHE
- Tenho uma relação próxima com Tóquio e com alguns japoneses da equipe. Não posso dizer que tomo essa cidade por modelo, mas ela me serve como referência para pensar a relação centro/periferia. A França, e mesmo a Europa, costumam criticar os bairros unicamente residenciais. Eu, ao contrário, gosto de repensar a ideia da casa metropolitana e me inspiro em alguns bairros da capital japonesa e no relacionamento entre zonas comerciais e residenciais.

FOLHA - Seu projeto foi criticado por dar muita atenção aos carros...
KLOUCHE
- Muitos arquitetos gostam de pensar que a cidade funcionará inteiramente baseada no transporte público. É impossível. Penso em carros elétricos, menores e não poluentes. Articulados, sim, ao transporte público e às bicicletas.

FOLHA - Como lidar com o dilema da modernização contra a preservação arquitetônica?
KLOUCHE
- Gosto especialmente de pensar o centro de Paris. Muitos falam na construção de torres, mas não sou a favor. É preciso criar maneiras de fazer com que esse material histórico desempenhe um papel contemporâneo, reformulando os interiores e repensando o significado da arquitetura

FOLHA - Como você vê a nova rede de trens proposta pelo secretário do Desenvolvimento?
KLOUCHE
- Não acho que seja uma solução de todo ruim. É evidente que prefiro trens de superfície a trens subterrâneos, não resta dúvida.
Mas ainda acredito que seja possível conciliar as duas coisas -trechos de superfície e trechos subterrâneos. Ele se propõem a construir 130 quilômetros de metrô em dez anos.
Se conseguir, é algo revolucionário. Não podemos pensar como se se tratasse de um trem para turistas da Disney.

Paris 21 -Folha de São Paulo

Paris 21

DEZ RENOMADOS ARQUITETOS, COMO RICHARD ROGERS E JEAN NOUVEL, PROPÕEM SOLUÇÕES QUE PODEM LEVAR A CAPITAL DA FRANÇA A PASSAR POR UMA DAS MAIORES RENOVAÇÕES URBANAS DA HISTÓRIA

GABRIELA LONGMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

Um ano atrás, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, convocou dez dos mais importantes escritórios de arquitetura e urbanismo da Europa com uma encomenda ao mesmo tempo fluida e precisa: traçar planos para o futuro de Paris, a partir de duas prioridades -integração centro-periferia e forte preocupação ambiental.

Cada equipe recebeu 200 mil e total liberdade para identificar problemas, estudar, planejar, imaginar o que seria "a metrópole do século 21 pós-Protocolo de Kyoto" num prazo de 20 a 40 anos.

Associados a grandes universidades e centros de pesquisa, os arquitetos tiveram a colaboração de economistas, sociólogos, geógrafos e engenheiros para formular seus projetos.


O resultado foi apresentado no dia 13 e foi tema de um debate público na última terça.
Entre os envolvidos está o britânico Richard Rogers, o alemão Finn Geipel e os três "caciques" da arquitetura francesa: Jean Nouvel, Yves Lion e Christian de Portzamparc -este último responsável pelo projeto da Cidade da Música, no Rio de Janeiro.


Mas não se trata de uma competição, pois, ao que consta, nenhum dos projetos será "selecionado" para se transformar em realidade.


A ideia foi, ao contrário, criar uma "enciclopédia" de soluções possíveis que ajude nas futuras decisões políticas ligadas à gestão urbana, espécie de "dossiê do território" que permita gerir como e para onde a cidade irá crescer.


O mapa atual mostra uma divisão marcada entre a Paris "oficial" (administrada pela Prefeitura de Paris) e a Grande Paris (cidades-satélite inclusas). Separadas pelo bulevar Périphérique (anel viário que cerca a cidade), a Paris de "dentro" -turística, patrimonial e bem servida por transportes e áreas de lazer- não se parece em nada com a outra, de fora, onde estão os grandes escritórios, os bairros-dormitórios e a maior parte da população -a cidade "real".


"Não conheço nenhuma outra cidade em que o coração esteja tão separado de seus membros", declarou Rogers, cuja proposta prevê um trem de superfície ocupando o lugar do Périphérique e a construção de 400 quilômetros de área verde sobre os telhados da cidade.

Poesia
Se algumas equipes deram ênfase aos relatórios técnicos, outras fizeram planos mais imaginativos.


Antoine Grumbach, por exemplo, propôs um crescimento horizontal, margeando o Sena, aproveitando "os potenciais econômicos, ecológicos e poéticos" do rio.


No projeto de Yves Lion, dois enormes "central parks" combateriam o aquecimento global previsto -cálculos da agência Méteo France estimam que, em 2100, o clima de Paris será semelhante ao de Córdoba, no sul da Espanha.


Baseado em tudo o que viu e ouviu dos arquitetos, Sarkozy prepara o que será o "seu" plano para a Grande Paris, com anúncio oficial marcado para o próximo domingo.


A obra-símbolo do projeto, no entanto, já foi divulgada por seu secretário de Desenvolvimento da região capital, Christian Blanc: trata-se de uma linha de trem circular de 130 quilômetros de extensão integrando os principais subúrbios, os aeroportos de Orly e Charles de Gaulle e La Défense (principal centro financeiro).


Os números são monumentais: o novo arco ferroviário prevê de dez a 12 anos de trabalho, com custos estimados em 15 bilhões a serem financiados em 50 anos no sistema PPP (parceria público-privada).


O sistema deverá funcionar 24 horas, com "segurança total" e trens conduzidos automaticamente "para evitar greves". O projeto original previa que os trens fossem subterrâneos, o que gerou protesto da parte dos arquitetos.


"Não enterramos as pessoas para que se desloquem", contestou Jean Nouvel em entrevista ao "Le Monde". Os urbanistas fazem coro: para alguém se sentir parte de uma metrópole, é preciso poder descobri-la ao atravessá-la.


Mas a verdade é que ninguém sabe ainda se a gritaria vai surtir efeito. Em declarações à imprensa, Blanc explicou que o trem em túnel "evita os procedimentos de consulta pública que alongam muito os prazos de realização".

Grandes obras


Todos os últimos presidentes da França deixaram monumentos na capital, a começar por Georges Pompidou -o Beaubourg.
Já François Mitterrand é associado ao prédio da Bibliothèque Nationale de France (por Dominique Perrault, 1996), enquanto o reinado de Jacques Chirac ficou marcado pelo Musée du quai Branly (por Jean Nouvel, 2006).


Mas os paralelos não param aí. Ao pensar em reformular toda a estrutura urbana, a atitude de Sarkozy vem sendo comparada à de Napoleão 3º.
Muito bem impressionado com o que vira em Londres entre 1846 e 1848, o imperador juntou-se ao então prefeito de Paris, Georges Haussmann, para uma completa reconfiguração urbana da cidade.


Centrada na construção de largas avenidas (para impedir as barricadas), as reformas de Haussmann enterraram o caráter medieval da cidade e deram à capital francesa o traçado imponente que até hoje conserva.
Para o bem ou para o mal, a escala das obras previstas tem levado a imprensa francesa a formular um diagnóstico: Nicolas Sarkozy não pretende deixar o Palácio do Eliseu tão cedo. Por hora, restam os croquis apresentados para o deleite dos amantes de arquitetura.



As propostas do projeto Grande Paris farão parte de exposição na Cidade da Arquitetura e do Patrimônio, em Paris, de 29/4 a 22/11.

21 de março de 2009

14 Projeto (Fazendo) Arte na Calçada

Inicialmente agradecer a contribuição dos nossos fieis colaboradores que nos enviam fotografias para este projeto. O Conselho Tecnico Artistico, analisa em movimentadas reuniões ocasionais, cada um dos trabalhos apresentados e depois de longas diatribes, só os melhores são selecionados.

O trabalho que apresentamos hoje expressa uma força e o faz com uma intensidade que é impossível que o espectador não se impressione.
O autor busca com isto claramente chocar, impressionar, criar impacto. O consegue sem nenhuma duvida. A obra que traz por título "A porta de Cerbero" faz a ligação direta entre o céu, a terra e o inferno. Cerbero ou Cerberus era na mitologia grega um monstruoso cão de múltiplas cabeças e cobras ao redor do pescoço que guardava a entrada do Hades, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem.
O autor conseguiu reproduzir a porta do nosso Hades Urbano e ainda teve a delicada sutileza de apresentar no trabalho a imagem da cidade moderna, que reúne ao mesmo tempo o transporte coletivo, representando a mobilidade, a grelha metálica da boca de lobo, indicando a existência, mesmo que virtual de esgoto e drenagem, a tampa metálica que representa os serviços públicos de telefonia e electricidade, complementando o trabalho pelo poste que simboliza a luz da iluminação publica. Alguns dos serviços que configuram a cidade. A gestão publica representada pela porta do Hades, o buraco sem fundo em que a incompetência nos mergulha e nos suga, como num mundo paralelo infinito.
Trabalho de muito boa qualidade, que tem lugar de destaque no nosso projeto, que deverá estar entre os selecionados para a proxima bienal internacional do Projeto (Fazendo) Arte na Calçada.


( Esta iniciativa cultural não conta com o apoio da FCJ - Fundação Cultural de Joinville e tampouco recebe nenhum tipo de incentivo ou subvenção, nem é custeada com recursos públicos )

20 de março de 2009

Para pensar acordado

Slide 8

Lamentar o passado é correr atrás do vento.

Provérbio



As perguntas não são nunca indiscretas.

As respostas, as vezes sim.

Oscar Wilde



A língua resiste porque é mole;
os dentes cedem porque são duros.
Provérbio Chinês


Dinheiro perdido, nada perdido;
Saúde perdida, muito perdido;
Caráter perdido, tudo perdido.

Provérbio

17 de março de 2009

E - Governo



A internet avança em todas as frentes, os governos também tem aderido as vantagens do que se há dado em chamar a E-Governo. Como não poderia deixar de ser a utilização esta voltada a facilitar a vida do governo e não do governado. Pode ser por isto que as áreas governamentais que tenham incorporado esta tecnologia sejam principalmente as voltadas a arrecadação e tributação. Seja a Nota fiscal Eletrônica, o pagamento de Impostos sem sair do escritório e outros avanços unilaterais.


Ainda esta modalidade esta engatinhando e uma negativa de débitos, requer um deslocamento para a prefeitura e o correspondente pagamento de taxa, uma consulta amarela, também precisa ser feita fisicamente, e a maioria dos tramites e solicitações utilizam procedimentos tão primitivos, que mais parecem do inicio do século XX..


No caso de Joinville a prefeitura inovou ao abrir um blog, para democratizar e dar maior transparência ao debate sobre o transporte coletivo e a majoração da tarifa, transcorrido um tempo prudencial, é possível verificar que não é a ferramenta que é importante e sim o conteúdo. O blog do transporte coletivo, não tem permitido aprofundar o debate, praticamente não tem contribuições da sociedade e não é o canal que o executivo imaginava. Falta interatividade, falta conteúdo e falta profundidade do debate. Devemos queimar a iniciativa? Com certeza que não. Devemos sim aprender com os erros e identificar de que forma podemos fazer da internet e do E- Governo uma ferramenta para melhorar a relação com o cidadão.


Neste aspecto temos sim muito para melhorar, aumentar a transparência das ações de governo, permitir que a sociedade se manifeste e possa opinar e fazer destas criticas e elogios, indicadores de qualidade, são caminhos a serem melhor explorados por todos.


Os contribuintes que esperam durante horas a fio, para ser atendidos. Os joinvilenses que não encontram os médicos e os remédios que precisam, na rede municipal de saúde. Os funcionários públicos que atendem bem e também os que atendem mal, podem ser identificados e premiados e punidos, de acordo com o seu desempenho.


O E-Governo, não pode ser só uma ferramenta de arrecadação e sim um caminho para a democratização e o acesso de todos a informação. O caminho é longo e estamos começando a engatinhar nele.


Publicado no Jornal A Noticia

16 de março de 2009

Discurso de Campanha

Agora que a eleição ja passou e que a proxima ainda vai demorar...é bom lembrar que:

EM CAMPANHA
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.

DEPOIS DE ELEITO
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA

OH TEMPUS, OH MORES! - Ó TEMPOS, Ó COSTUMES!


OH TEMPUS, OH MORES!

Ó TEMPOS, Ó COSTUMES!

A nossa ACIJ, publica nesta segunda feira um texto intrigante em que, sinal dos tempos, discorre em verso e prosa sobre a importância do lazer e da cultura. Sobre a necessidade de dispor de locais adequados para o solaz da classe operaria e dos demais joinvilenses e sobre a importância de preservar e valorizar a cultura e a historia local.


Claro que o texto é irretocável e poderá até ser aplaudido em pé. Falta saber o quanto de verdadeiro, esta plasmado nele.

O histórico recente da entidade empresarial. Pode levar a uns e outros a tecer duvidas sobre a sinceridade do manifesto. Se tomarmos em conta as ações que a ACIJ tem desenvolvido recentemente. Fica a impressão, provavelmente errada, que a entidade tem se centrado mais em retirar ou impedir o andamento de todo e quaisquer projeto que tivesse como objetivo ou a preservação histórica ou do verde e que com certeza não apoiou a criação dos parques e áreas de lazer que agora defende com tanta veemência.


Nada do que este escrito nele poderia ser questionado, por qualquer um que tiver dois dedos de bom senso, exceção feita da proposta de utilizar o patrimônio da cidade como um conjunto de peças que podem ser montadas e desmontadas, retiradas do seu entorno e relocadas em quaisquer outro local, sem prejuízo para a historia e a cultura.. O intrigante é que seja postado na coluna semanal que a entidade empresarial de Joinville publica no Jornal A Noticia, espaço destinado a defesa dos interesses empresariais mais altos e importantes.


Pode ser que ao igual que Saulo, que de forma milagrosa caiu do cavalo e passou a enxergar com outros olhos, também a ACIJ, tenha se dado conta que os tempos são outros e que um discurso mais voltado a promoção da qualidade de vida, do lazer e da valorização do nosso patrimônio cultural, é mais adequado, que a tradicional atitude fundamentalista e intransigente em prol do desenvolvimento a quaisquer preço. Alguns leitores podem ter dificuldade em enxergar a entidade com esta nova imagem de paladino da cultura, a preservação e o verde.

Para pensar...

Francisco de Ayala: "A incompetência é tanto más danhina quanto maior for o poder do incompetente".

15 de março de 2009

2010

Do site do Kibeloco

Para pensar....


Se Carlito antes de começar a governar tem que arrumar tudo o que o Tebaldi deixou. Ficará sem tempo para governar.

Muito Cuidado.


Fazer previsões neste momento conturbado da economia mundial é um atrevimento que entidades serias não deveriam cometer. Faze-lo de modo triunfalista sem conhecimento, parece um desserviço aos associados e a sociedade. Em períodos de alta volatilidade da credibilidade e de mais desinformação que informação, acreditar em discurso de políticos e economistas, transmite o mesmo nível de segurança que quiromantes, adivinhos e outros engabeladores.

Que uma entidade como a ACIJ emita pareceres sobre a situação econômica é uma atitude elogiável, que ao faze-lo se converta em porta-voz oficioso do discurso oficial compromete a sua credibilidade e não ajuda os seus associados a se posicionar adequadamente.

A seguir em azul texto publicado no Jornal A Noticia no dia 9 de Fevereiro. O alinhamento entre a entidade e o discurso oficial se superpõem e confundem. É perigoso um discurso ufanista sem outra base que as informações divulgadas pelo governo federal, que ainda defende a tese que estamos frente a uma marolinha ou uma pequena gravidez. Que de modo algum devemos nos alarmar. Que a banda pode continuar tocando as marchinhas de sempre.

Depois em vermelho o texto publicado pela CNI no dia 12 de Março, por tanto pouco mais de 30 dias depois do primeiro texto publicado pela ACIJ. A partir de pesquisa feita entre os próprios empresários, a CNI sinaliza numa direção oposta ao otimismo inconseqüente da entidade empresarial joinvilense. E mostra os primeiros sintomas de uma crise de gravidade e conseqüências superiores ao que esta sendo anunciado e divulgado.

Seria aconselhável que os associados da ACIJ e a sociedade em geral, siga com muita parcimônia, quaisquer analise feito pela entidade e que reduzir o risco de tomada de decisões erradas, outras fontes de consulta sejam consideradas. A nossa sugestão é que alem de economistas, ex-presidentes do Banco Central e ex-ministros da Fazenda, se incluam no rol de assessores com alta credibilidade a oráculos, magos e leitores de búzios, alem de quiromantes e adivinhos.


Um grande projeto de retomada do crescimento

As medidas que vem sendo anunciadas pelo Governo Federal para estímulo da economia,se efetivamente concretizadas,podem estabelecer um novo patamar de crescimento para o Brasil em 2009.

Adição de recursos ao PAC (de R$ 504 bilhões para R$ 642 bilhões),R$ 72 bilhões para novas unidades habitacionais (com a construção imediata de 500 mil casas), programa para substituição de refrigeradores, incentivo para revendas de automóveis usados, se somam a outras medidas já exitosas, como a redução do IPI para carros novos, que já reaqueceu o setor.

Diante disso, talvez não cheguemos aos 4% de crescimento preconizados pelo Ministro Guido Mantega, mas passamos a ter boas chances de aumentar o Produto Interno Bruto além dos 2%, meta até então considerada otimista.

Os mais diferente analistas internacionais concordam que os países do chamado BRIC (Grupo de nações em desenvolvimento composto pelo Brasil, Rússia,Índia e China) devem vencer mais rapidamente este período de insegurança e intranqüilidade no mercado.

O Brasil, com um importante mercado consumidor e fonte quase que inesgotável de recursos naturais, é apontado como um dos vetores fundamentais de superação da crise econômica internacional.

Ou seja, reunimos todas as condições de dar a volta por cima e colocar o país novamente nos trilhos, retomando os índices de desenvolvimento aos quais já vinhamos nos acostumando.

Claro que ajustes no orçamento são fundamentais, a medida que algumas demandas diminuem. Mas, a expectativa é de que a crise possa ser vencida mais rapidamente do que esperávamos,se Governo e Empresários trabalharem em cima de um grande projeto, que possa dotar o país de uma infraestrutura condizente com a sua capacidade produtiva.


Pesquisa Consulta Empresarial da CNI
Efeitos da crise agravaram-se nas indústrias


Brasília - Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 431 empresários mostra que, para mais da metade deles, os impactos da crise internacional sobre as indústrias aumentaram no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses de 2008.

Além disso, quatro entre cinco empresários disseram que os impactos da crise sobre a economia brasileira também cresceram no mesmo intervalo de comparação.

Segundo os resultados da Consulta Empresarial, realizada entre os dias 4 e 10 de março mês e divulgada nesta quinta-feira, 12 de março, 17% dos entrevistados disseram que os efeitos sobre as próprias empresas industriais aumentaram muito. Outros 38% disseram que os impactos sobre as empresas aumentaram no período.

Para 35% deles, os impactos se mantiveram nesse intervalo de comparação, enquanto que para 8% diminuíram, e para 2% diminuíram muito.

Com relação aos efeitos da crise sobre a economia brasileira, 58% responderam que houve aumento; 21% que aumentaram muito no primeiro trimestre de 2009 ante o último trimestre do ano passado. Para 13% deles, os impactos foram semelhantes. Outros 7% acreditam que os efeitos sobre a economia do País diminuíram e 0,5% avaliaram que diminuíram muito; 0,7% não souberam avaliar).

Em relação às medidas tomadas pelas empresas para driblar a crise, 54% dos entrevistados responderam que demitiram empregados ou que suspenderam serviços terceirizados. Mais da metade (53%) disseram que suspenderam contratações planejadas, 32% informaram que concederam férias coletivas e 27% disseram ter adotado banco de horas. A pergunta foi feita para aquelas empresas que já adotaram alguma medida e permitia múltiplas respostas.

Sobre a possibilidade de adoção de outras ações para conter os efeitos da crise, 36% das que informaram que vão adotar alguma precaução responderam que vão demitir empregados ou suspender serviços terceirizados. Outros 24% disseram que vão diminuir a jornada de trabalho e os salários e 22% responderam que vão suspender contratações planejadas.

14 de março de 2009

Comentarios ao Blog

Em função do teor ofensivo de alguns comentários, enviados sem identificação.
Este blog toma a decisão de a partir de hoje, não permitir mais a publicação de comentários anônimos.
Os leitores podem fazer comentários sem precisar de cadastro, utilizando o OPEN ID, que pela sua facilidade de uso esta ao alcance de todos.
A Cidade Submersa
é o titulo do texto que o Jornal A Noticia publica no domingo dia 15 de março.
Com a clareza de sempre, Apolinario Ternes coloca o dedo na ferida.
Vale a pena ler.
Um alerta sobre como a freqüência e a gravidade das enchentes que acidade vive, tem responsáveis sim. O descaso, a irresponsabilidade e a incompetência de administrações recentes.
Que a sociedade e principalmente a administração atual possam aprender e não cometer os mesmos erros é importante para Joinville.

Acidente de Transito


Uma campanha inteligente, para alertar do risco de acidentes de transito por excesso de velocidade.
A mensagem clara é que o que você faça vai acompanha-lo por toda a sua vida.
Uma forma direta de lembrar a cada um da responsabilidade que tem ao dirigir.
“Eu não sou candidato a prefeito em 2012.
Nunca mais vou concorrer a prefeito.
Isso não vai mudar.
Em seis anos, fiz o que pude como prefeito.
Cumpri meu papel. Voltar para lá para quê?”.


Marco Tebaldi, Engenheiro Sanitarista e Ex-prefeito de Joinville.

Frase publicada no Jornal A Noticia pelo Jornalista Jefferson Saavedra.

12 de março de 2009

2010


Este blog inicia aqui a sua campanha particular para 2010. Já que ninguém parece preocupado com o fato que já tenha tomado as ruas o bloco da Mae do PAC e dado inicio campanha para 2010. Sistematicamente traremos aos nossos leitores imagens atuais da evolução da Campanha.

Exotismo


O Secretario da Fazenda do Município de Joinville, parece uma pessoa interessante, mesmo não o conhecendo pessoalmente, acompanho pela imprensa as suas manifestações e declarações. As ultimas que me chamaram a atenção se referiam ao fato, que alem das secretarias, também as fundações e autarquias, encerrarão as suas contas, quando o façam, no vermelho.

Que o secretario se surpreendesse com esta informação é no mínimo estranho, conhecedor que é da maquina publica e de complexo universo das suas contas e balanços.

É histórica a dificuldade de fundações e autarquias em gerenciar os seus recursos próprios. Gerar receitas adicionais, como resultado do seu trabalho ou desempenho se situa no campo da fantasia e do imaginário. A Conurb, por exemplo, em mais de 30 anos de existência, só teve um lucro digno de tal nome no final da década de 90, faz já mais de 10 anos. A distribuição de dividendos que fez naquela época, ficou no mundo do anedótico.

A estrutura publica, tem ao longo dos anos desenvolvido uma capacidade inesgotável de gastar, e vê o governo, seja ele municipal, estadual ou federal, como uma vaca de ubres fartas e infinitas. Os orçamentos públicos, são peças de ficção, que pouco ou nada tem a ver com a realidade. É conhecido de todos a constante transferência de recursos entre contas para cobrir prejuízos ou suplementar verbas. Neste mundo de faz de conta, em que nem o balanço é fechado no prazo, é interessante a visão do Secretário, que propõe a extinção das estruturas ineficientes e perdulárias, mesmo que a sua proposta, possa parecer exótica, merece maior credito, até porque levada a suas ultimas conseqüências poderá resultar numa estrutura publica bem mais enxuta.

A sensação que fica é que o Caixa da Prefeitura, esta menos para uma caixa forte e mais para uma caixa de Pandora, quanto mais o Secretário se aprofunde na sua analise, podemos esperar resultados surpreendentes.


Publicado no Jornal A Noticia

A crise segundo Einstein

"Não pretendamos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo.


A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.


A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura.


É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.


Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".


Quem atribue à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções.


A verdadeira crise, é a crise da incompetência.


O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.


Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.


Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um.


Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.


Em vez disso, trabalhemos duro.


Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"

Albert Einstein

10 de março de 2009

Rua Arnaldo Moreira Douat - Bairro Floresta

Faz meses que a Rua Arnaldo Moreira Douat, presenta este aspecto lamentável.

Até quando a população sofrera com a lama, que desce a cada nova chuva?

Até quando permanecerão entupidas as tubulações de drenagem pluvial?

Até quando a Secretaria Regional permitira que esta situação continue?

Roubo de Carros no América




Está preocupado com a violência nas ruas de Joinville?

Cansado de perder seu carro nas chuvas de verão?

Preocupado com os buracos das ruas?

Irritado por ter que dar dinheiro para o flanelinha?

Quer passear mais tranqüilo na Faixa de Gaza?

Seus problemas acabaram! Chegou o Knight XV!

Tamanho:

6 metros de comprimento, com 3,57 m de entre-eixos,

2,48 m de largura e expressivos 2,54 m de altura.

Blindagem:

Vidros de 6,4 cm de espessura, além de materiais compostos, como aramida, kevlar, aço de alta resistência e alumínio balístico. Até os pneus são blindados -- radiais de uso misto, Mickey Thompson Baja -- e podem continuar rodando mesmo após terem sido atingidos. As rodas, feitas de alumínio forjado, têm aro 20.

Motor:

V10 6.8, capaz de gerar 405 cv de potência e 69,1 kgfm de torque.

Propulsor ecológico e com sistema flex..

Itens de segurança:

- Câmeras capazes de captar imagens térmicas na frente e na traseira. Esse dispositivo assinala, através da detecção do calor emitido, imagens mais nítidas que um sistema infravermelho tradicional;

- A circulação de ar pode ser interrompida, acionando cilindros de oxigênio no porta-malas;

- Pode ser equipado com geradores de fumaça, nas laterais e na traseira;

- Detector anti bombas na parte inferior do veículo, que funciona em conjunto com a partida do motor por meio de controle remoto;

Outras características:

- Tanque de combustível comporta 151 litros;

- Possui tração nas quatro rodas e reduzida, de acionamento eletrônico por meio de um botão giratório no painel;

- Telas de cristal líquido e DVD;

- Frigobar;

- Umidificador de charutos;

- Cortinas elétricas nas portas e janelas;

- Podem ser instalados bancos traseiros 100% reclináveis (como de avião);

- Dois tetos-solares (blindados);

- PlayStation 3!!!

Equipado com tudo isso, ele faz o Hummer H2 parecer um brinquedo!

9 de março de 2009

O Independente (2)




Nada
melhor que ser testemunha do nascimento de um novo jornal, " O Independente" alias nasce com um nome forte e carregado de responsabilidade, porque se manter independente, hoje em dia não é nada fácil, e para um jornal que esteja ao serviço de um projeto político, será ainda mais dificil.

Para os leitores do blog, transcrevo um texto de Henry Louis Mencken, que pode ser de importante ajuda, para compreender melhor os objetivos e a linha editorial do novo jornal.

Boas vindas a O Independente.


Henry Louis Mencken (1880-1956)
Extraído de “O livro dos insultos de H. L. Mencken”, Companhia das
Letras, seleção, tradução e prefácio de Ruy Castro

Os proprietários dos jornais marrons são, de fato, os únicos jornalistas verdadeiros que restam no país. Geralmente, são sujeitos cínicos, com uma aguda compreensão das limitações intelectuais do proletariado, mas muitos deles não têm nenhum motivo ulterior para alarmá-lo ou tapeá-lo — todo o seu lucro vem dos disparates que despejam sobre ele.

O problema dos jornais do primeiro escalão é que quase todos estão hoje nas mãos de homens que vêem o jornalismo como uma espécie de linha auxiliar para empreitadas maiores e mais lucrativas — como um meio conveniente de enrolar e anestesiar um público que, de outra forma, se voltaria contra eles. (O que, de certa forma, acontece quando os jornais marrons se voltam contra eles e os expõem.)

A exata natureza destas empreitadas maiores e mais lucrativas nem sempre é muito óbvia. É fácil, naturalmente, somar dois e dois quando um rico empreiteiro, latifundiário ou banqueiro compra um jornal, ou quando outro é comprado por alguém notoriamente de olho numa carreira política. Mas, de vez em quando, o comprador é um sujeito cujo negócio é mais ou menos respeitável e quer não demonstra uma esganação pelo Senado. Então, por quê? Por que arriscaria tanto dinheiro em tal jogo?

A resposta costuma ser encontrada, acredito, em seu descarado Wille zur Match (Vontade de Poder)— sua aspiração, perfeitamente humana, de tornar-se importante e poderoso em sua comunidade, ser cortejado pelos figurões locais, ditar as leis, fazer e desfazer funcionários públicos, atar e desatar cordões políticos.

Outras vezes, sua ambição (ou talvez, mais exatamente, de sua mulher) é meramente social. Quer jantar em certas casas, ser convidado para festas e, acima de tudo, receber certos convidados em sua reluzente mansão em Gold Hill. Bem, um homem que controla um jornal importante não tem a menor dificuldade para conseguir essas ninharias. As chaves do escândalo estão em seus bolsos. Ele é poderoso. Pode premiar ou punir, direta ou indiretamente. As esperanças de todos os outros homens em sua jurisdição estão em seu poder. Se for capaz de se lembrar que a lavanda à sua frente não é para ser bebida, entrará para a sociedade a hora que quiser.



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