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10 de julho de 2013

Fabula sobre o mercado de ações

Melhor história que eu já li, definindo quem comprou as ações do Eike. A historia circula também com outros animais desde macacos e papagaios, mas mantem os mesmos princípios e logica.

Uma vez, num pequeno e distante vilarejo, apareceu um homem anunciando que compraria burros por R$10,00 cada. Como havia muitos burros na região, os aldeões iniciaram a caçada. O homem comprou centenas de burros a R$10,00, e como os aldeões diminuíram o esforço na caça, o homem anunciou que pagaria R$20,00 por cada burro. Os aldeões foram novamente à caça, mas logo os burros foram escasseando e os aldeões desistiram da busca. A oferta aumentou então para R$25,00 e a quantidade de burros ficou tão pequena que já não havia mais interesse em caçá-los. O homem então anunciou que compraria cada burro por R$50,00! Como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos burros. Na ausência do homem, seu assistente propôs aos aldeões: - "Sabem os burros que o homem comprou de vocês? Eu posso vendê-los a vocês a R$35,00 cada. Quando o homem voltar da cidade, vocês vendem a ele pelos R$50,00 que ele oferece, e ganham uma boa bolada". Os aldeões pegaram suas economias e compraram TODOS os burros do assistente. Os dias se passaram, e eles nunca mais viram nem o homem, nem o seu assistente, somente burros por todos os lados." 

6 de abril de 2013

Mercado popular, produtos artesanais




Queijos, salames, azeitonas, fuets produtos da terra.

A venda de produtos de boa qualidade direto do produtor é um atrativo adicional para o turista que busca além de cultura, diversão e lazer outros atrativos como a gastronomia.

24 de fevereiro de 2013

Caderno de viagem

Mercado direto do produtor



Para proteger o pequeno produtor dos grandes mercados e para colocar na mesa produtos mais frescos e mais econômicos os mercados Direto do produtor são boas alternativas, muito populares na maioria das cidades europeias. É importante não confundir este tipo de proposta com as feiras livres, espaços em que quem vende são os feirantes

25 de outubro de 2011

Mercado de oferta e procura



A sociedade moderna esta construída na base de um mercado de oferta e procura, tem sempre alguém ofertando e alguém procurando.  Fazer o encontro entre o que uns procuram e aqueles que oferecem é o principio do desenvolvimento. A diversidade da humanidade permite que o mercado se mantenha permanentemente movimentado, que haja uma entrada constante de novos produtos, que produtos tradicionais continuem em alta e que todos sejamos ao mesmo tempo ofertantes e demandantes.

Os preços são estabelecidos pela livre concorrência, a maior oferta preços mais baixos, a maior demanda os preços aumentam. Algumas vezes se produzem desequilíbrios que são aproveitados pelos oportunistas que conseguem, em pouco tempo, grandes fortunas. Alguns produtos que ultimamente tem tido os seus preços alterados de forma significativa no mercado local são:

- Valores morais de detentores de cargos públicos, o seu valor de mercado é elevadíssimo pela raridade. Em alguns casos estes valores se consideram extintos e alcançam a categoria de produtos míticos, equivalentes ao preço da grama de chifre de unicórnio.

- Eleitores de pré-candidato a prefeito. De continuar o ritmo teremos mais pré-candidatos que eleitores. Tem caso de candidato a prefeito que deve ter menos voto que muito suplente de vereador.

- Obras municipais concluídas no prazo e no orçamento, são mais raras por aqui que o leopardo do Amur. Os mais críticos as consideram tão pouco comuns como os trolls e as fadas, o seu preço caso sejam encontradas seria o de dezenas de milhares de votos.

- Verde urbano, nem com a inauguração do primeiro e único parque da cidade, se minimiza o impacto de anos de descaso com o verde urbano. Arborização urbana em Joinville é produto em risco de extinção. Greenpeace propõe que seja incluído no livro vermelho das espécies ameaçadas.

Outros produtos tem tido os seus valores totalmente depreciados, ninguém paga nada por um buraco na rua, uma rua completamente esburacada não é mais noticiada. Um dia com índice pluviométrico acima da media histórica dos últimos cinco ou dez anos é tão comum que também perdeu o seu valor. Poderíamos também incluir nesta lista mudanças de zoneamento para atender interesses pontuais, são hoje tão corriqueiras que as audiências publicas são feitas no atacado, com vários temas importantes sendo colocados numa única audiência, num trabalho de alta eficiência, para dar conta do, que no passado, era tratado como excepcionalidade.


Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

25 de janeiro de 2009

A crise ( 2)

A partir de um texto publicado neste blog, recebemos esta nova versão mais completa, que reproduzimos.

A crise

:: O texto original foi publicado em 24 de fevereiro de 1958 em um anúncio da Quaker State Metais Co. Em novembro de 1990 foi divulgado pela agência ELLCE, de São Paulo ::


“Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia o melhor cachorro quente da região. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava. As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses. E o negócio prosperava e prosperava . . . Seu cachorro quente era o melhor!

Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu, e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo, agradando e prosperando e teve uma séria conversa com o pai:

- Pai, então você não ouve radio? Você não vê televisão? Não acessa a Internet e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar.

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou:

Bem, se meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode estar com a razão!

Com medo da crise, o pai procurou um Fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior). Começou a comprar salsichas mais baratas (que era, também, a pior).

Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia na melhor Faculdade… quebrou.

O pai, triste, então falou para o filho:

- Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso:

- 'Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise …'

Aprendemos uma grande lição:

Vivemos em um mundo contaminado de más noticias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más noticias nos influenciarão a ponto de roubar a prosperidade de nossas vidas.”

Pontos para reflexão:

1. Nós sempre encontramos aquilo o que procuramos, uma boa “visão” é fundamental; nós criamos nossa realidade. E, não se esqueça, há muitos míopes no mercado;

2. As más notícias propagadas por “doutores” são as mais devastadoras, eles são formadores de opinião no mundo moderno. Olhe primeiro para o seu próprio negócio, não se preocupe em demasia com o mundo à sua volta. Às vezes, sem saber, você é o mais sensato, é o ponto de referência que “deveria” ser perseguido. Preconceito às avessas é um problema a ser atacado;

3. Às vezes, métodos formais de “escutar” o mundo nos remetem à mesma forma viciada de buscar soluções, o que, conseqüentemente, nos remeterá aos mesmos resultados. Não fique batendo sempre na mesma tecla.

4. Conhecimento e sabedoria são coisas distintas, e nem sempre caminham lado a lado.

5. Escute os doutores, mas saiba identificar os sábios ao seu redor.

6. Faça diferente dos outros... enquanto todo mundo se lamenta estude bem as oportunidades e saiba transformar ideias criativas e ousadas em açoes... pois lembre-se que tá todo mundo lá atrás pensando na crise e você está saindo dela trabalhando e fazendo a diferença.

17 de janeiro de 2008

Feiras Livres


O blog esta começando a ficar conhecido, por uma parte, alcançamos a cifra inacreditável de mais de 1000 acessos, pelo outro começamos a receber contribuições, sugestões e criticas, com uma certa freqüência, o que nos estimula a continuar com esta empreitada, uma vez mais obrigado.
Jordi

Recentemente fui à Europa a qual resolvi chamar de “tour gastronômico”, em homenagem ao meu companheiro de viagem e membro da Confraria do Príncipe, Arno Kuhlem. Meu roteiro iniciou na Espanha, em Barcelona, seguindo ao litoral Sul da França até Cassis, depois rumamos ao interior francês na Provence, onde se encontram excepcionais produtos agrícolas para a culinária além de ótimos bistrôs. Uma passadinha na Itália, Suíça, de volta à França onde passamos por Dijon para comprar sua famosa mostarda, finalizando a primeira etapa em Paris, cidade que sempre é uma grande fonte de inspiração. Ávidos por bons pratos, seguimos nossa exploração até Trier, já na Alemanha e depois Roterdam na Holanda e Brugge na Bélgica. Alguém diria: “que cara mais bobo, usando o jornal para se exibir”. Nada disto. Minha narrativa é para falar sobre as feiras livres que em todas as cidades da Europa, das maiores às minúsculas, são um atrativo à parte. Oriundas na Idade Média resultantes do excedente de produção agrícola, as feiras livres mantém-se até hoje num nível de qualidade impecável. Produtos de excelente qualidade com procedência controlada, muitos dos quais exibem selos de qualidade emitidos pelas agencias que controlam as cooperativas de produtores. Em síntese, um espetáculo à parte da viagem. No Brasil, temos cidades que são igualmente reconhecidas pela qualidade das suas feiras livres e cito o Rio de Janeiro, com mais de 200 feiras semanais ou São Paulo, com cerca de 320 feiras semanais. Usando esta proporção, Joinville deveria ter, pelo menos, 20 feiras semanais. Além de oferecer produtos agrícolas e artesanais de ótima qualidade, as feiras proporcionam a proximidade do consumidor com o produtor e o exercício da barganha pela concorrência direta entre feirantes. Como fator mais relevante, as feiras livres são grandes incentivadoras de pequenos produtores rurais ou mesmo urbanos que podem, sem intermediários, oferecer produtos saudáveis, com preços justos, garantindo o sustento de uma ou mais famílias. Além disto, fazer a feira é uma verdadeira terapia e, no meu caso europeu, fazer turismo. Em Joinville já não existem feiras-livres. Lembro-me do Onévio Zabot e do Anselmo Cadorin como grandes incentivadores ao renascimento das feiras livres com apoio e incentivo da Fundação 25 de Julho. Não prosperaram e, sem um programa, sem incentivo, o pequeno produtor não terá sucesso e não veremos tão cedo alguma feira livre por aqui. Como golpe de misericórdia a esta idéia e, no entender do IPPUJ na sua formulação do Plano Diretor, as nossas propriedades rurais farão parte da chamada Zona de Expansão Urbana, que deverão virar chácaras, sitos, golfes, country clubes e condomínios fechados para afortunados, exterminando os poucos e resistentes produtores existentes, para deleite dos especuladores imobiliários. As poucas propriedades produtivas já não têm como principal fonte de sustento a agricultura, fazendo parte de um passado cada vez mais distante. Uma pena. Voltando à Europa, em Freiburg na Alemanha, conversei com um feirante e ele disse-me que a atividade de pequeno produtor e feirante já estava na família há quatro gerações sendo o principal sustento para 8 pessoas com excepcional nível de renda e qualidade de vida. Quem sabe nossos governantes, em suas incontáveis viagens ao exterior, pudessem um dia visitar uma destas feiras livres e voltarem inspirados.

Sérgio Guilherme Gollnick

Arquiteto e urbanista

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