25 de janeiro de 2009

A crise ( 2)

A partir de um texto publicado neste blog, recebemos esta nova versão mais completa, que reproduzimos.

A crise

:: O texto original foi publicado em 24 de fevereiro de 1958 em um anúncio da Quaker State Metais Co. Em novembro de 1990 foi divulgado pela agência ELLCE, de São Paulo ::


“Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia o melhor cachorro quente da região. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava. As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses. E o negócio prosperava e prosperava . . . Seu cachorro quente era o melhor!

Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu, e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo, agradando e prosperando e teve uma séria conversa com o pai:

- Pai, então você não ouve radio? Você não vê televisão? Não acessa a Internet e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar.

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou:

Bem, se meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode estar com a razão!

Com medo da crise, o pai procurou um Fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior). Começou a comprar salsichas mais baratas (que era, também, a pior).

Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia na melhor Faculdade… quebrou.

O pai, triste, então falou para o filho:

- Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso:

- 'Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise …'

Aprendemos uma grande lição:

Vivemos em um mundo contaminado de más noticias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más noticias nos influenciarão a ponto de roubar a prosperidade de nossas vidas.”

Pontos para reflexão:

1. Nós sempre encontramos aquilo o que procuramos, uma boa “visão” é fundamental; nós criamos nossa realidade. E, não se esqueça, há muitos míopes no mercado;

2. As más notícias propagadas por “doutores” são as mais devastadoras, eles são formadores de opinião no mundo moderno. Olhe primeiro para o seu próprio negócio, não se preocupe em demasia com o mundo à sua volta. Às vezes, sem saber, você é o mais sensato, é o ponto de referência que “deveria” ser perseguido. Preconceito às avessas é um problema a ser atacado;

3. Às vezes, métodos formais de “escutar” o mundo nos remetem à mesma forma viciada de buscar soluções, o que, conseqüentemente, nos remeterá aos mesmos resultados. Não fique batendo sempre na mesma tecla.

4. Conhecimento e sabedoria são coisas distintas, e nem sempre caminham lado a lado.

5. Escute os doutores, mas saiba identificar os sábios ao seu redor.

6. Faça diferente dos outros... enquanto todo mundo se lamenta estude bem as oportunidades e saiba transformar ideias criativas e ousadas em açoes... pois lembre-se que tá todo mundo lá atrás pensando na crise e você está saindo dela trabalhando e fazendo a diferença.

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