29 de janeiro de 2016

Elefantes

Parque Nacional Akagera - Ruanda



Os elefantes passaram por aqui 



Elefantes se escondem facilmente entre as arvores




Você não me vê



7 de janeiro de 2016

Bobagem

Impressiona a capacidade desse pessoal para dizer e escrever bobagem, que quer dizer "mobilidade ativa", Por acaso há mobilidade passiva?

6 de janeiro de 2016

O prefeito não quer se reeleger

O prefeito não quer se reeleger

Por muito que diga que será candidato,  por mais que seu partido e os comissionados apostem na sua candidatura, Udo Dohler não será de novo prefeito de Joinville. É dele e de ninguém mais que dele a responsabilidade da sua não reeleição. O prefeito tem se esforçado em dinamitar todas as possiblidades de reeleição.

Dificilmente conseguira entre o quadro efetivo de funcionários da prefeitura os votos que obteve em 2012. Atrasou salários. Retirou benefícios. Não reduziu o tamanho da maquina pública. Manteve comissionados. Atrasou os repasses ao Ipreville. Conseguiu a união da classe em duas greves e a maioria dos funcionários públicos não escondem a sua frustração e descontentamento com o seu modelo de gestão.

Transformou Joinville em Buracoville.  Entre os 292 mil motoristas habilitados é consenso que as ruas nunca estiveram tão mal. Sem uma proposta concreta para o problema da mobilidade. As obras públicas previstas não saíram do papel e as que ainda se alastram a passo de cágado, são remendos do que Joinville precisa e merece. Menção especial merecem as crateras que tem convertido as ruas da cidade  numa paisagem lunar. É cada vez maior o número de motoristas que lembram do nome do prefeito, não sempre com carinho, quando estoura um, ou pior dois pneus, no mesmo buraco. Nada deteriora mais a imagem do administrador público que o estado de abandono da cidade. A imagem do prefeito, como sindico é uma imagem cada vez mais forte e nem entre os seus defensores mais fervorosos há como negar que Joinville nunca esteve pior . É bom lembrar que 292 mil motoristas são votos demais para ser desprezados.

Tampouco esta melhor a sua imagem entre os usuários do transporte coletivo. Joinville tem hoje a tarifa de ônibus mais cara do Brasil. Este fato por si só já evidencia a falência do modelo de transporte coletivo. É inaceitável que a tarifa de ônibus aqui seja mais cara que em São Paulo ou no Rio por citar dois exemplos. Ser noticia a nível nacional por ter a tarifa mais cara do pais envergonharia qualquer administrador, e é ainda um atestado de incompetência na gestão da cidade. A revolta do usuário deverá se traduzir também em menos votos.

Os ciclistas são outro dos coletivos que dificilmente apoiarão a reeleição do prefeito. De nada servem os quilômetros e quilômetros de ciclofarsas. São só estatísticas que não enganam ninguém. Quem anda de bicicleta enfrenta riscos constantes pelo péssimo estado de conservação, pela má sinalização e pela ausência de um projeto estruturado que ligue uma parte da cidade a outra. Hoje o traçado das ciclofarsas liga o nada à coisa nenhuma, ameaça à vida dos ciclistas e tem ocasionado graves acidentes, inclusive fatais.

Tem mérito conseguir, em pouco mais de três anos, a quase total unanimidade, o número de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum é cada dia maior, o mais interessante é que esta posição é também cada dia mais aberta, mais clara. Ninguém mais esconde a sua decepção com quem se apresentou como um administrador com experiência e conhecimento. Para quem chegou dizendo que o problema de Joinville não era de dinheiro e sim de gestão e hoje atrasa o pagamento de salários e de fornecedores, tem havido um rápido deterioro da sua imagem de homem público, de gestor e de empresário. Na eleição passada pesou na decisão do eleitor essa imagem, e o eleitor, que ainda não o conhecia, acreditou nela. Agora, o eleitor o conhece e sabe o quanto era só imagem e quanto é verdade.


3 de janeiro de 2016

Inação, você vê por aqui.

Para entender a inação do governo municipal é bom seguir a sua logica.

Não da para pintar as faixas de pedestres, na frente de escolas, porque o asfalto esta em mal estado, antes precisa remendar o asfalto. Não da para remendar porque chove. Chove porque é ano de El Niño, é ano do El Niño porque a terra gira. Logo não podemos pintar as faixas de pedestres frente às escolas porque a terra gira em torno do sol.

O resultado é que acaba não se fazendo nada.

Outro bom exemplo. O mirante do Morro do Boa Vista será inaugurado em 9 de março de 2015. Não será. Houve um atraso na obra. Houve alterações no projeto. Choveu muito e isso atrapalhou o avanço da obra. Não há como prever uma nova data. O IPPUJ não trabalha mais com nenhuma previsão de data. Quando fique pronto será inaugurado. Planejamento sem prazo e sem respeitar orçamento é o modelo de planejamento sambaquiano. É possível que o Mirante que não foi inaugurado na gestão anterior, acabe não sendo tampouco inaugurado nesta, mas como esta gestão não é capaz de definir nenhuma data, não há problema.

O projeto de duplicação da Avda. Santos Dumont, não pode ser executada como planejado, porque não há recursos previstos para as desapropriações necessárias. O projeto não tinha previsto as desapropriações? Que raio de projeto é esse que esquece, ignora ou não considera algo tão básico? É possível confiar num projeto como esse? E nos técnicos que elaboraram o projeto? Houve irresponsabilidade, inépcia, enganação ou todas as anteriores? O que era para ser uma duplicação será um engendro que misturara binário, com duplicação, com enjambração.

Sobre a corrupção é oportuno lembrar que aquele que aceita um cargo publico para o que não tem a competência requerida esta também sendo corrupto. Um tipo de corrupção moral que não é punida mas que custa fortunas ao erário público. Em tempo, erário publico, tesouro ou dinheiro publico são sinônimos para chamar de “dinheiro dos seus impostos”.

Depois quem questiona a eficiência e honorabilidade desta “geston” é acusado de arruaceiro e de outras coisas piores.


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