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22 de outubro de 2016
14 de setembro de 2016
6 de janeiro de 2016
O prefeito não quer se reeleger
O prefeito não quer se reeleger
Por muito que diga que será candidato, por mais que seu partido e os comissionados
apostem na sua candidatura, Udo Dohler não será de novo prefeito de Joinville.
É dele e de ninguém mais que dele a responsabilidade da sua não reeleição. O
prefeito tem se esforçado em dinamitar todas as possiblidades de reeleição.
Dificilmente conseguira entre o quadro efetivo de funcionários
da prefeitura os votos que obteve em 2012. Atrasou salários. Retirou benefícios.
Não reduziu o tamanho da maquina pública. Manteve comissionados. Atrasou os
repasses ao Ipreville. Conseguiu a união da classe em duas greves e a maioria
dos funcionários públicos não escondem a sua frustração e descontentamento com
o seu modelo de gestão.
Transformou Joinville em Buracoville. Entre os 292 mil motoristas habilitados é
consenso que as ruas nunca estiveram tão mal. Sem uma proposta concreta para o
problema da mobilidade. As obras públicas previstas não saíram do papel e as
que ainda se alastram a passo de cágado, são remendos do que Joinville precisa
e merece. Menção especial merecem as crateras que tem convertido as ruas da
cidade numa paisagem lunar. É cada vez
maior o número de motoristas que lembram do nome do prefeito, não sempre com
carinho, quando estoura um, ou pior dois pneus, no mesmo buraco. Nada deteriora
mais a imagem do administrador público que o estado de abandono da cidade. A
imagem do prefeito, como sindico é uma imagem cada vez mais forte e nem entre
os seus defensores mais fervorosos há como negar que Joinville nunca esteve
pior . É bom lembrar que 292 mil motoristas são votos demais para ser
desprezados.
Tampouco esta melhor a sua imagem entre os usuários do
transporte coletivo. Joinville tem hoje a tarifa de ônibus mais cara do Brasil.
Este fato por si só já evidencia a falência do modelo de transporte coletivo. É
inaceitável que a tarifa de ônibus aqui seja mais cara que em São Paulo ou no
Rio por citar dois exemplos. Ser noticia a nível nacional por ter a tarifa mais
cara do pais envergonharia qualquer administrador, e é ainda um atestado de incompetência
na gestão da cidade. A revolta do usuário deverá se traduzir também em menos
votos.
Os ciclistas são outro dos coletivos que dificilmente apoiarão
a reeleição do prefeito. De nada servem os quilômetros e quilômetros de
ciclofarsas. São só estatísticas que não enganam ninguém. Quem anda de
bicicleta enfrenta riscos constantes pelo péssimo estado de conservação, pela má
sinalização e pela ausência de um projeto estruturado que ligue uma parte da
cidade a outra. Hoje o traçado das ciclofarsas liga o nada à coisa nenhuma, ameaça
à vida dos ciclistas e tem ocasionado graves acidentes, inclusive fatais.
Tem mérito conseguir, em pouco mais de três anos, a quase
total unanimidade, o número de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum
é cada dia maior, o mais interessante é que esta posição é também cada dia mais
aberta, mais clara. Ninguém mais esconde a sua decepção com quem se apresentou
como um administrador com experiência e conhecimento. Para quem chegou dizendo
que o problema de Joinville não era de dinheiro e sim de gestão e hoje atrasa o
pagamento de salários e de fornecedores, tem havido um rápido deterioro da sua
imagem de homem público, de gestor e de empresário. Na eleição passada pesou na
decisão do eleitor essa imagem, e o eleitor, que ainda não o conhecia, acreditou
nela. Agora, o eleitor o conhece e sabe o quanto era só imagem e quanto é
verdade.
8 de dezembro de 2015
4 de maio de 2015
O proximo pode ser ainda pior
O problema de Lucrecio
Há uma disputa no ar para identificar qual tem sido a pior administração dos últimos tempos, no âmbito local, os ânimos andam acessos e ha apoiadores fervorosos em favor e contra deste ou daquele candidato. Comissionados de este e viúvas daquele disputam todos os espaços disponíveis para mostrar que o outro foi pior
É preciso voltar décadas, no tempo, para encontrar um prefeito que seja reconhecido, pela maioria, como um bom gestor. O problema é que as nossas referencias são muito pobres, mais que pobres são paupérrimas. Andamos como Diógenes a busca de um administrador honesto, que também seja competente é esperar demais. Nos contentamos com tão pouco que é só olhar os nomes que estão começando a se assanhar para 2016. A lei de Murphy explica que não há nada tão ruim que não possa piorar, a luz dos nomes que circulam pelos bastidores, Joinville tem uma relação de amor apaixonado com a dita lei. Seguiremos como Diógenes buscando um homem honesto, a historia não menciona se Diógenes desistiu de buscar um que fosse competente e se contentou com buscar um homem honesto, que, alias, não encontrou.
O filosofo é poeta latino Lucrecio definiu bem a atual situação que estamos vivendo. Explicava ele, que os tolos acreditam que a maior montanha que existe é a mais alta que conhecem, e não imaginam que possam existir outras maiores, porque seu mundo não vai além dos limites da sombra da torre da igreja da vila. Ao avaliar as coisas unicamente a partir do pouco que conhecemos, a nossa capacidade de juízo e avaliação fica comprometida. Buscamos soluções para os problemas que Joinville enfrenta, em candidatos medíocres, com pouca ou nenhuma capacidade para resolver os problemas que já são graves, sem prever que poderão ficar muito piores se seguimos elegendo mal os nossos administradores.
Nos preparamos para o pior conhecido, sem perceber que o próximo prefeito poderá ser pior que o pior que já tivemos, enfrentamos continuamente o paradoxo do chamado "pior possível" o pior conhecido é superado por outro ainda pior. Corremos o serio risco de que a frase: "Não pode ser pior" nos remeta a padrões de gestão tão terríveis que não estejamos preparados para enfrenta-los e sejam ainda muito piores que os que até agora conhecemos.
Há uma disputa no ar para identificar qual tem sido a pior administração dos últimos tempos, no âmbito local, os ânimos andam acessos e ha apoiadores fervorosos em favor e contra deste ou daquele candidato. Comissionados de este e viúvas daquele disputam todos os espaços disponíveis para mostrar que o outro foi pior
É preciso voltar décadas, no tempo, para encontrar um prefeito que seja reconhecido, pela maioria, como um bom gestor. O problema é que as nossas referencias são muito pobres, mais que pobres são paupérrimas. Andamos como Diógenes a busca de um administrador honesto, que também seja competente é esperar demais. Nos contentamos com tão pouco que é só olhar os nomes que estão começando a se assanhar para 2016. A lei de Murphy explica que não há nada tão ruim que não possa piorar, a luz dos nomes que circulam pelos bastidores, Joinville tem uma relação de amor apaixonado com a dita lei. Seguiremos como Diógenes buscando um homem honesto, a historia não menciona se Diógenes desistiu de buscar um que fosse competente e se contentou com buscar um homem honesto, que, alias, não encontrou.
O filosofo é poeta latino Lucrecio definiu bem a atual situação que estamos vivendo. Explicava ele, que os tolos acreditam que a maior montanha que existe é a mais alta que conhecem, e não imaginam que possam existir outras maiores, porque seu mundo não vai além dos limites da sombra da torre da igreja da vila. Ao avaliar as coisas unicamente a partir do pouco que conhecemos, a nossa capacidade de juízo e avaliação fica comprometida. Buscamos soluções para os problemas que Joinville enfrenta, em candidatos medíocres, com pouca ou nenhuma capacidade para resolver os problemas que já são graves, sem prever que poderão ficar muito piores se seguimos elegendo mal os nossos administradores.
Nos preparamos para o pior conhecido, sem perceber que o próximo prefeito poderá ser pior que o pior que já tivemos, enfrentamos continuamente o paradoxo do chamado "pior possível" o pior conhecido é superado por outro ainda pior. Corremos o serio risco de que a frase: "Não pode ser pior" nos remeta a padrões de gestão tão terríveis que não estejamos preparados para enfrenta-los e sejam ainda muito piores que os que até agora conhecemos.
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