30 de junho de 2013

Joinville é uma cidade criativa?


Os territórios criativos

Ao mesmo tempo que há quem acredite que é melhor uma sociedade mais homogênea, há quem defenda que uma sociedade mais heterogênea contribui mais para a criatividade, para a inovação e para o desenvolvimento. Apostar ou não por uma cidade criativa é uma decisão estratégica e terá impacto a curto, médio e longo prazo.

A sociedade não é criativa por decreto. A criatividade estrutura-se em princípios concretos. O primeiro é que uma sociedade criativa precisa de uma “classe criativa” que se constrói em torno de três T‟s, identificados como Tecnologia, Talento e Tolerância. Há uma preferência dos indivíduos e das organizações “criativas” por lugares diferenciados, tolerantes e abertos a novas ideias. É justamente nesses ambientes, nos que é possível identificar níveis mais elevados de inovação e desenvolvimento tecnológico. Só uma boa conjugação destes fatores permite às cidades atrair e reter pessoas criativas. 

Além dos 3 T´s, é necessário identificar “ indicadores de criatividade”, se bem é possível escolher diversos indicadores, os principais, no modelo proposto por Richard Florida, no seu livro: “A ascensão da Classe Criativa” são:

 O índice gay, baseado na ideia de que a atitude relativamente à homossexualidade é um bom elemento de avaliação da tolerância para com a diferença. Mede a percentagem de casais homossexuais existente numa determinada cidade; 

·       O índice de boemia, é o que tem como objetivo medir a dinâmica “boemia” de uma região, ou seja, contabiliza a quantidade de artistas (escritores, arquitetos, realizadores de cinema e de teatro, músicos, etc.), e também representa uma medida direta de produtores culturais e de recursos e condições para o desenvolvimento da criatividade; 

·         O índice de Coolness, baseia-se no índice de boemia, mas inclui a dinâmica da vida social e cultural, nomeadamente a “vida noturna” e locais onde existe um ambiente “energético e vibrante”. Este índice mede na população com idade entre os 22 e os 29 anos a sua diversidade, as suas tendências em termos de vida noturna e cultural e; 

·         O índice de melting pot, mede a percentagem da população nascida no estrangeiro. Nem preciso dizer que quanto maior, melhor.


Interessante a partir destes dados e indicadores fazer uma leitura do nível de criatividade ou do potencial criativo de Joinville. Logo, logo surgem os que incluirão a nossa Via gastronômica entre um dos pontos a ajudar a melhorar os índices locais. Já vou avisando. Não é disso que estamos a falar. O tema é mais serio do que isso. Se aspirarmos a ser uma cidade criativa e quisermos estar inseridos numa bacia criativa temos muito trabalho a fazer. E se olhamos para o que estamos fazendo, pode ser necessário pensar até numa correção importante de rumo. Coisa de 180 graus, por exemplo.

Publicado no jornal A Notícia de Santa Catarina

Na Folha de São Paulo de hoje - Elio Gaspari

ELIO GASPARI

A passeata de 1968 foi o fim de um ciclo

É bom lembrar: naquele dia o fato relevante foi o atentado ao QG do 2º Exército, que matou um soldado

Na semana passada, enquanto as multidões continuavam nas ruas, ecoou a memória da Passeata dos Cem Mil, de 26 de junho de 1968. A geração daqueles dias, com sua magnífica experiência, atribuiu-se uma capacidade de explicar o presente fazendo paralelos com o que viveu. Assim, além de não se explicar o presente, frequentemente se muda o passado.

No dia 26 de junho de 1968 aconteceram duas coisas. Às 4h30, de madrugada, o soldado Mario Kozel Filho, de 18 anos, estava na guarita de sentinela do QG do 2º Exército, no parque do Ibirapuera, e viu uma caminhonete C-14 vindo em direção ao portão do quartel. Desgovernada, ela parou num muro. O soldado foi ver o que era, e a C-14, com 50 quilos de dinamite, explodiu e matou-o. Horas depois, numa bela tarde do Rio, a passeata saiu pela avenida.

Contavam-se nos dedos as pessoas que gritavam "o povo unido jamais será vencido" dando importância à Vanguarda Popular Revolucionária, que explodira a bomba no Ibirapuera.
Seis meses depois o governo baixou o AI-5, ninguém foi para a rua, e o Brasil entrou no seu pior período ditatorial. Não foi a passeata que levou a isso. Ela era o fim de um ciclo. A bomba e o interesse do governo em subverter a precária ordem constitucional da época foram o início de outro.

Festejando-se a memória da passeata, varreu-se para baixo do tapete a lembrança de um erro catastrófico. Passaram-se 45 anos e centenas de pessoas que participaram de atos terroristas se maquiaram como combatentes da causa democrática. Lutavam contra uma ditadura, em busca de outra, delas.


É o caso de perguntar o que é que isso tem a ver com o que está acontecendo no Brasil de hoje. Nada. O professor Pedro Malan já disse que no Brasil não só o futuro é imprevisível, mas também o passado. O sumiço da bomba do Ibirapuera na memória do 26 de junho de 1968 mostra que ele tem razão. Quem queria golpear a democracia? Cada um tem direito a responder como bem entender. O que não se pode é achar que há 45 anos tanto o marechal Costa e Silva como os tripulantes do comboio que levou a bomba ao QG do Ibirapuera quisessem defendê-la.

29 de junho de 2013

A revolta não para


Muitas das faixas e cartazes exibidas pelos manifestantes fazem referencia ao gasto de dinheiro publico para a construção dos estádios que sediarão a copa do mundo em 2014. O que indigna é tanto o abuso de poder, e nesse caso a FIFA tem exercido um poder emblemático e o governo brasileiro tem até adaptado a legislação nacional aos interesses da própria FIFA, no que poderia ser visto como um ato de lesa-pátria ou de perda de soberania frente a uma entidade privada e principalmente de gastança de recursos públicos.

Em 2007, quando o Brasil foi escolhido para receber a copa do mundo de 2014, o Ministro do Esporte, Orlando Silva afirmou: “Não haverá um único Real do governo federal para a construção dos estádios” Tolo quem acreditou. Já esta na hora de deixar de acreditar nas tolices que os políticos dizem. Dos R$ 7,03 bilhões gastos até agora na construção dos novos estádios, só R$ 612 milhões são de empresas privadas.


Recursos públicos que poderiam e deveriam ter sido destinados a construção e equipamento de novos hospitais, a reforma dos atuais ou para escolas e outros serviços públicos.

A gente não quer só...









"A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA

A GENTE QUER COMIDA, DIVERSÃO E ARTE

A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA

A GENTE QUER INTEIRO

E NÃO PELA METADE..." Titãs

28 de junho de 2013

A palavra de hoje é...

Extraordinário

[Do lat. extraordinariu.]
Adj.
 1. Não ordinário; fora do comum; excepcional, anormal: acontecimento extraordinário.
 2. Raro, singular, notável: indivíduo extraordinário; inteligência extraordinária.
 3. Esquisito, extravagante; esdrúxulo: Os hippies usavam roupas extraordinárias.
 4. Admirável, espantoso.
 5. Muito grande ou elevado; excessivo: número extraordinário de visitantes.
 6. Que só ocorre em dadas circunstâncias; não rotineiro; imprevisto: A despesa extraordinária atrapalhou meu orçamento.
 7. Encarregado de tarefa ou missão especial: embaixador extraordinário.  [Sin. ger. (p. us.): transordinário.]

~ V. edição --a, onda --a, raio -- e recurso --.

 S. m.
 8. Qualquer despesa fora do comum, ou do orçado.
 9. Aquilo que não se faz habitualmente.
10. Acontecimento fora do comum, imprevisto ou inesperado. 

Usar para reuniões EXTRAORDINÁRIAS do Conselho da Cidade

Como anda a saúde no Maranhão?


Conselho da Cidade ( No AN de hoje)

O Leitor Randolfo Christiano Köster de Joinville escreve sobre a esdruxula situação do Conselho da Cidade. A lei que alterou a composição do Conselho da Cidade de Joinville, aumentou o percentual de participação da sociedade e permitiu que o cargo de presidente do conselho, que antes era privativo do presidente do IPPUJ, pudesse ser exercido por qualquer membro do conselho.

O resultado da eleição, ou seria mais adequado falar de indicação, pelo peso que representam os 20 votos dos representantes do poder publico? É um indicador claro de qual é o jogo de interesses envolvidos e pode servir para garantir a permanência no cargo de presidente do IPPUJ ao atual presidente do Conselho. Porque hoje o eleito é o Sr. Vladimir Tavares Constante, não o presidente do IPPUJ.


 Conselho da Cidade

O presidente do Ippuj foi eleito também presidente do Conselho da Cidade. O Conselho da Cidade é um órgão consultivo-deliberativo que deveria atuar no sentido de discutir questões que são de interesse de toda Joinville, sendo em última instância um contraponto a eventuais excessos do poder público. A forma como a gestão anterior quis aprovar a LOT só não foi possível porque o conselho foi o fiel da balança. Notou-se naquela oportunidade o lobby e a vontade do presidente do Ippuj, que automaticamente era o presidente do conselho, com as pretensões do Executivo.

Como a presidência do Ippuj é cargo de livre nomeação, caso seja exonerado por qualquer razão, continuará este a ser presidente do Conselho da Cidade, considerando que o mesmo foi eleito com os votos do Executivo. Presidente do Ippuj jamais deveria ser o presidente do Conselho da Cidade. São cargos conflitantes com interesses diferentes. É o mesmo joguinho de cartas marcadas contra o qual o povo tem ido às ruas protestar.

Randolfo Christiano Köster,
Joinville

Hotel Rwanda

Lembra do filme Hotel Rwanda? A historia se situa no ano de 1994, o diretor de um hotel de propriedade da companhia aérea belga Sabena. Hospeda no hotel de centenas de Tutsis e os salva da morte certa as mãos das milicias Hutus. A historia é real, o nome do hotel, que continua funcionando é Hotel des Mille Colines (hotel das mil colinas) o nome com que é promovido e divulgado turisticamente o pais



Hotel des Mille Collines - Kigali



Homenagem aos funcionários do hotel assassinados durante o genocídio

27 de junho de 2013

Leitura sugerida

Recebi e repasso :

Didático texto do Anatoli sobre a  aplicação em nosso país da tática de COMUNIZAÇÃO recomendada pelo Gramsci um pensador italiano que divergia das teses truculentas de tomada do poder preconizadas pelo Lenin e Stalin.

Recomendada​ a leitura até o final para que tenham uma ideia, lamentavelmente do que está se passando em nosso país. 

O povo infelizmente não tem consciência do que seja um estado comunista e suas repercussões em sua liberdade. Ainda é tempo para mudarmos esta escalada cínica ao comunismo que estamos vivendo.



A TOMADA DO PODER

GRAMSCI E A COMUNIZAÇÃO DO BRASIL

Por Anatoli Oliynik

Em lugar algum no mundo o pensamento de Gramsci foi tão disciplinadamente aplicado como está sendo no Brasil, agora pelo PT, cuja nomenklatura governamental segue com rigor as orientações emanadas dos intelectualóides uspianos que dirigem o Foro de São Paulo e que têm como cartilha os Cadernos do Cárcere, de Gramsci.

Quem não está familiarizado com as ideologias políticas, por certo estará perguntando: Quem foi Gramsci e qual sua relação com o comunismo brasileiro?

Antonio Gramsci (1891-1937), pensador e político foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano em 1921, e o primeiro teórico marxista a defender que a revolução na Europa Ocidental teria que se desviar muito do rumo seguido pelos bolcheviques russos, capitaneados por Vladimir Illitch Ulianov Lênin (1870-1924) e seguido por Iossif Vissirianovitch Djugatchvili Stalin (1879-1953).

Durante sua prisão na Itália em 1926, que se prolongou até 1935, escreveu inúmeros textos sobre o comunismo os quais começaram a ser publicados por partes na década de 30, e integralmente em 1975, sob o título Cadernos do Cárcere. Esta publicação, difundida em vários continentes, passou a ser o catecismo das esquerdas, que viram nela uma forma muito mais potente de realizar o velho sonho de implantar o totalitarismo, sem que fosse necessário o derramamento de sangue, como ocorreu na Rússia, na China, em Cuba, no Leste Europeu, na Coréia do Norte, no Camboja e no Vietnã do Norte, países que se tornaram vítimas da loucura coletiva detonada por ideólogos mentecaptos.

Gramsci professava que a implantação do comunismo não deve se dar pela força, como aconteceu na Rússia, mas de forma pacífica e sorrateira, infiltrando, lenta e gradualmente, a ideia revolucionária.

A estratégia é utilizar-se de diplomas legais e de ações políticas que sejam docilmente aceitas pelo povo, entorpecendo consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, imperceptível aos mais incautos que, a priori, representam a grande maioria da população, de modo que, entorpecidos pelo melífluo discurso gramsciano, as consciências já não possam mais perceber o engodo em que estão sendo envolvidas.

A originalidade da tese de Gramsci reside na substituição da noção de “ditadura do proletariado” por “hegemonia do proletariado” e “ocupação de espaços”, cuja classe, por sua vez, deveria ser, ao mesmo tempo, dirigente e dominante. Defendia que toda tomada de poder só pode ser feita com alianças e que o trabalho da classe revolucionária deve ser primeiramente, político e intelectual.

A doutora Marli Nogueira, juíza do trabalho em Brasília, e estudiosa do assunto, nos dá a seguinte explicação sobre a “hegemonia”:

“A hegemonia consiste na criação de uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite ser correta esta ou aquela medida, este ou aquele critério, esta ou aquela ´análise da situação´, de modo que quando o comunismo tiver tomado o poder, já não haja qualquer resistência.Isto deve ser feito, segundo ensina Gramsci, a partir de diretrizes indicadas pelo ´intelectual coletivo´ (o partido), que as dissemina pelos ´intelectuais orgânicos´ (ou formadores de opinião), sendo estes constituídos de intelectualóides de toda sorte, como professores – principalmente universitários (porque o jovem é um caldo de cultura excelente para isso), a mídia (jornalistas também intelectualóides) e o mercado editorial (autores de igual espécie), os quais, então, se encarregam de distribuí-las pela população”.

Quanto à “ocupação de espaços”, pode ser claramente vislumbrada pela nomeação de mais de 20 mil cargos de confiança pelo PT em todo o território brasileiro, cujos detentores desses cargos, militantes congênitos, têm a missão de fazer a acontecer a “hegemonia”.

Retornando a Gramsci e segundo ele, os principais objetivos de luta pela mudança são conquistar, um após outro, todos os instrumentos de difusão ideológica (escolas, universidades, editoras, meios de comunicação social, artistas, sindicatos etc.), uma vez que, os principais confrontos ocorrem na esfera cultural e não nas fábricas, nas ruas ou nos quartéis. O proletariado precisa transformar-se em força cultural e política, dirigente dentro de um sistema de alianças, antes de atrever-se a atacar o poder do Estado-burguês. E o partido deve adaptar sua tática a esses preceitos, sem receio de parecer que não é revolucionário.Isso o povo brasileiro não está percebendo, pois suas mentes já foram entorpecidas pelo governo revolucionário que está no poder.

Desta forma, Gramsci abandonou a generalizada tese marxista de uma crise catastrófica que permitiria, como um relâmpago, uma bem sucedida intervenção de uma vanguarda revolucionária organizada. Ou seja, uma intervenção do Partido. Para ele, nem a mais severa recessão do capitalismo levaria à revolução, como não a induziria nenhuma crise econômica, a menos que, antes, tenha havido uma preparação ideológica. É exatamente isto que está acontecendo no presente momento aqui no Brasil: A preparação ideológica. E está em fase muito adiantada, diga-se de passagem.

Segundo a doutora Marli Nogueira:

“Uma vez superada a opinião que essa mesma sociedade tinha a respeito de várias questões, atinge-se o que Gramsci denominava ´superação do senso-comum´, que outra coisa não é senão a hegemonia de pensamento. Cada um de nós passa, assim, a ser um ventríloquo a repetir, impensadamente, as opiniões que já vêm prontas do forno ideológico comunista. E quando chegar a hora de dizer ´agora estamos prontos para ter realmente uma ´democracia´ (que, na verdade, nada mais é do que a ditadura do partido), aceitaremos também qualquer medida que nos leve a esse rumo, seja ela a demolição de instituições, seja ela a abolição da propriedade privada, seja ela o fim mesmo da democracia como sempre a entendemos até então, acreditando que será muito normal que essa ´volta à democracia´ se faça por decretos, leis ou reformas constitucionais”.
Lênin sustentava que a revolução deveria começar pela tomada do Estado para, a partir daí, transformar a sociedade. Gramsci inverteu esses termos: a revolução deveria começar pela transformação da sociedade, privando a classe dominante da direção da “sociedade civil” e, só então, atacar o poder do Estado. Sem essa prévia “revolução do espírito”, toda e qualquer vitória comunista seria efêmera.

Para tanto, Gramsci definiu a sociedade como “um complexo sistema de relações ideais e culturais” onde a batalha deveria ser travada no plano das idéias religiosas, filosóficas, científicas, artísticas etc. Por essa razão, a caminhada ao socialismo proposta por Gramsci não passava pelos proletariados de Marx e Lênin e nem pelos camponeses de Mão Tse Tung, e sim pelos intelectuais, pela classe média, pelos estudantes, pela cultura, pela educação e pelo efeito multiplicador dos meios de comunicação social, buscando, por meio de métodos persuasivos, sugestivos ou compulsivos, mudar a mentalidade, desvinculando-a do sistema de valores tradicionais, para implantar os valores da ideologia comunista.

Fidel Castro, com certeza, foi o último dinossauro a adotar os métodos de Lênin. Poder-se-á dizer que Fidel é o último dos moicanos às avessas considerando que seus discípulos Lula, Morales, Kirchner, Vasquez e Zapatero, estão aplicando, com sucesso, as teses do Caderno do Cárcere, de Antônio Gramsci. Chávez, o troglodita venezuelano, optou pelo poder força bruta e fraudes eleitorais. No Brasil, por via das dúvidas, mantêm-se ativo e de prontidão o MST e a Via Campesina, como salvaguarda, caso tenham que optar pela revolução cruenta que é a estratégia leninista.

Todos os valores que a civilização ocidental construiu ao longo de milênios vêm sendo sistematicamente derrubados, sob o olhar complacente de todos os brasileiros, os quais, por uma inocência pueril, seja pelo resultado de uma proposital fraqueza do ensino, seja por uma ignorância dos reais intentos das esquerdas, nem mesmo se dão conta de que é a sobrevivência da própria sociedade que está sendo destruída.

Perdidos esses valores, não sobra sequer espaço para a indignação que, em outros tempos, brotaria instantaneamente do simples fato de se tomar conhecimento dos últimos acontecimentos envolvendo escancaradas corrupções em todos os níveis do Estado.

O entorpecimento da razão humana, com o conseqüente distanciamento entre governantes e governados, já atingiu um ponto tal que, se não impossibilitou, pelo menos tornou extremamente difícil qualquer tipo de reação por parte do povo.

Estando os órgãos responsáveis pela sua defesa – imprensa, associações civis, empresariado, clero, entre outros – totalmente dominados pelo sistema de governo gramsciano que há anos comanda o País, o resultado não poderia ser outro: a absoluta indefensabilidade do povo brasileiro. A este, alternativa não resta senão a de assistir, inerme e inerte, aos abusos e desmandos daqueles que, por dever de ofício, deveriam protegê-lo em todos os sentidos.

A verdade é que os velhos métodos para implantação do socialismo-comunismo foram definitivamente sepultados. Um novo paradigma está sendo adotado, cuja força avassaladora está sendo menosprezada, e o que é pior, nem percebido pelo povo brasileiro.

O Brasil está sendo transformado, pelas esquerdas, num laboratório político do pensamento de Gramsci sob a batuta de Lula, o aluno aplicado, e a tutela do Foro de São Paulo.


26 de junho de 2013

Verde urbano


E você o que acha?

Recebi e repasso.

Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.

Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:

· Voto facultativo? SIM!
· Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
· Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
· Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!
· Reduzir os 39 Ministérios para 12? SIM!
· Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!
· Fidelidade partidária absoluta? SIM!
· Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
· Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
· Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!
· Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público (elevando-se para a categoria de crime hediondo? SIM!.
Atualização dos códigos penal e processo penal? SIM!
· Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
· Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um quinto? SIM!
· Voto em lista fechada? NÃO!
· Financiamento público das campanhas? NÃO!
· Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
· Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!
 # Hora do Brasil? NÃO!


Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!


Texto da nova constituição brasileira


Há um século o historiador Capistrano de Abreu propôs a mais sucinta Constituição para Pindorama:

"Artigo 1º: Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.

Artigo 2º Revogam-se as disposições em contrário."

Na hora em que a rua perdeu a vergonha de gritar, a doutora diz que o problema e a sua solução estão noutro lugar.

Por Elio Gaspari 

25 de junho de 2013

23 de junho de 2013

O Brasil levantou do sofá

Finalmente o brasileiro levantou do seu berço esplendido, ou melhor, dizendo abandonou o conforto do seu sofá e foi para as ruas. O espaço que até a pouco estava restrito a uma minoria barulhenta e politizada passou a ser tomado por uma amalgama de pessoas diversas, de movimentos, de interesses e de sentimentos encontrados. É bom para o país que finalmente se crie consciência da força política que a sociedade tem. É muito positivo que as ruas sejam de volta um espaço de todos, em que caminhe lado a lado todo o espectro da sociedade. Desde os representantes do MPL, aos defensores da moralidade pública, os que não suportam mais o mau uso dos recursos públicos, os que são contrários à homofobia, os que defendem uma educação publica de qualidade, os que querem mais segurança e os que buscam a paz e a justiça social.

Pelo inusitado e principalmente pelo pouco habituados que estamos a exercer os nossos direitos o movimento tem surpreendido a todos. Os primeiros a não perceber que há no ar um vento de mudança têm sido os políticos, que nos três níveis, continuam alheios a realidade do país. Os políticos parecem ter perdido completamente o contato com a realidade do país. O loteamento do poder para atender os interesses dos diversos partidos e dos seus lideres são um escárnio. A nomeação do ultimo dos 39 ministros foi a gota demais num copo que já estava cheio.

O estouro do orçamento da reforma do Maracanã e a sua posterior entrega para a iniciativa privada, junto com a entrega de uma obra inconclusa e mal acabada, concluiu com uma vaia sonora retransmitida ao vivo pela televisão e foi outra gota, num copo que já estava derramando.

Mas o que o brasileiro não parece suportar mais é a volta da inflação, o aumento dos preços, a falta de transporte público de qualidade, o estado da saúde, a situação das escolas ou a insegurança nas ruas. Todos têm exemplos próximos de gente à espera de um exame, de escolas interditadas ou da violência sem sentido.

 A voz das ruas e principalmente a força que adquiriu a sociedade com o uso das redes sociais, da internet e da quebra do monopólio da informação, mudou de forma definitiva a forma de ter acesso ao que sucede, democratizou o acesso à informação e proporciona voz a quem até ontem não a tinha. Contribui ao amadurecimento político mais que a alienação. O Brasil  não vive uma primavera árabe, porque a nossa realidade não é a mesma. O maior risco é que todo o esforço e a mobilização sejam um desperdício inútil de energia ou acabem se convertendo numa alegre quermesse, que passe a ser incluída no calendário turístico das maiores cidades do país, que os seus participantes formem blocos e vistam abadas. Mas há sim uma mudança no ar. Se esta mudança será consistente, duradoura e promoverá as mudanças que o país e a sociedade precisam só o tempo dirá.

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

22 de junho de 2013

Livros nos fazem mais livres


4,5,6 Milhões de habitantes em Joinville?

No A Notícia de hoje

AINDA HÁ MUITO ESPAÇO

A volta do debate sobre a Lei de Ordenamento Territorial (LOT) vai retomar a discussão sobre os limites de crescimento de Joinville. Espaço tem, desafio é ter infraestrutura para todos. Nos mapas e explicações sobre a LOT, disponíveis no site do Ippuj após decisão judicial, há um dado sobre o potencial construtivo em Joinville, isto é, quais os limites de metragem que podem ser construídos na cidade. Hoje, seria possível construir 444 milhões de m2. É o máximo do máximo: seria como se todo o Centro de Joinville tivesse somente prédios de 18 andares, com exceção dos imóveis públicos e tombados, por exemplo. Com a LOT, o máximo de área construída seriam 256 milhões de m2. A informação está lá, provavelmente, para tentar responder a críticos que acusam a LOT de “liberar quase tudo”. Mas mesmo com esse potencial construtivo menor, ainda é muito espaço. E depois da LOT, vem o IPTU progressivo, o que pode estimular a ocupação, embora os impactos só venham a ser sentidos na próxima década.


Já construído
Em 2008, o Ippuj apontou Joinville com área construída de 27,7 milhões de m2. Pega-se a metragem liberada pela Seinfra nos últimos anos e atualiza-se para 32 milhões de m2. A média anual tem sido 1 milhão de m2, desde casas até indústrias.

Uma fração
Portanto, mesmo levando em conta a LOT, só 12,5% do potencial são aproveitados. Claro que não dá para transformar toda Joinville em Copacabana ou Balneário Camboriú, dois dos locais mais adensados. Mas há muito para expandir.

Nas faixas
O potencial construtivo será concentrado, se a LOT passar, nas faixas viárias. E reduzido nas chamadas áreas internas dos bairros, aqueles miolos onde não passam vias de maior tráfego. Os críticos da LOT se queixam de que nem todas as faixas viárias têm estrutura para receber o adensamento.

Para 5 mi
Pelas contas do Ippuj, pelas regras atuais de ocupação, caberiam 9 milhões de pessoas (isso mesmo, nove) em Joinville. Mas teria de ter a construção máxima permitida em todos os lotes, quase uma impossibilidade. Com a LOT, vai ficar algo entre 4 milhões e 5 milhões – também no improvável limite do limite.


21 de junho de 2013

Por um bairro jardim


Inteligencia, energia e integridade

You’re looking for three things, generally, in a person: Intelligence, energy, and integrity. 

And if they don’t have the last one, don’t even bother with the first two. I tell them, ‘Everyone here has the intelligence and energy—you wouldn’t be here otherwise. 

But the integrity is up to you. You weren’t born with it, you can’t learn it in school.”

- Warren Buffett

20 de junho de 2013

Caderno de viagem

Escultura em parque em Pogradec - Albânia
Há espaço para tudo ou para quase tudo, obras de arte, peças de gosto duvidoso e até para simpáticas esculturas que lembram outras mais famosas e conhecidas. Como esta escultura no parque as margens do Lago Ohrid em Pogradec na Albânia.
Já teve gente puritana que quis cobrir vestir esta escultura para evitar que gente com olhares mais sensíveis ficassem impressionados. 

19 de junho de 2013

Quentinha, saida do forno

Galera uma vitoria da Cidadania, Juiz Nega Tutela antecipada, solicitado por vereador, que queria imediata retirada da postagem da professora do facebook!

 Juiz Gustavo Marcos de Farias deu uma aula de Democracia e cidadania na sentença, uma das exposições do Juiz na sentença que fala por si:

 " In casu, a meu ver, na qualidade de Presidente da Câmara de Vereadores desta Cidade, o requerente assumiu cargo de notoriedade e de cunho político. Assim, entendo ser inerente a tal função maior tolerância a manifestações de pensamento de eleitores. Por certo esta tolerância não significa liberdade irrestrita do eleitor em expor seu pensamento, porquanto o direito de expressão tem limites: mérito da presente ação. No entanto, a pretensão liminar de proibição de exposição do pensamento da primeira ré e de dados que constam da fonte: Portal da Câmara de Vereadores de Joinville, não há como ser deferida porque, conforme já referido, um político deve tolerar com maior benevolência revoltas e inconformismos explanados através de críticas. 

Quem quiser ver na Integra segue o Link do TJ

 http://esaj.tjsc.jus.br/cpo/pg/search.do?paginaConsulta=1&cbPesquisa=NUMPROC&tipoNuProcesso=UNIFICADO&dePesquisaNuUnificado=08023354520138240038 

A arvore da vida

A arvore da vida

No Sahel e em outras regiões da Africa, o Baobá (Adansonia digitatta) é a arvore da vida. Acreditam os senegaleses que o dia que o Baobá desapareça também desaparecerá o homem da terra.

Tudo nele é aproveitável, as folhas, os frutos, a casca. Das folhas se fazem remédios, Dos frutos alimentos, sucos, farinha e doces. Da casca, cordas, coberturas para as construções e também remédios.

17 de junho de 2013

Caderno de viagem

 Gaudi Cripta - Colonia Guell - Barcelona

Detalhe vitrais - Antoni Gaudí, Colonia Guell


Politico ladrão é redundante?

Ladrões e marginais tem o seu próprio código de ética e evitam roubar ou assaltar crianças, mulheres gravidas, velhinhas e doentes.

Políticos corruptos não poupam aposentados, doentes e gravidas quando desviam recursos destinados a saúde, a aposentados ou para a educação.

Desenvolveram a capacidade de afastar da sua mente a imagem dos rostos das pessoas que sofrem com o resultado das suas ações. Fazendo da corrupção algo impessoal, neutro e asséptico, para eles corrupção e apropriação de dinheiro público envolve SÓ dinheiro.

Esquecem também, convenientemente, que não há dinheiro público, há só dinheiro dos contribuintes.

16 de junho de 2013

O tudo e o nada

A primeira vez que chegamos a um lugar ficamos atentos a tudo o que nos rodeia, numa rua somos capazes de identificar mais de mil detalhes, os paralelepidos do calçamento, as flores na janela, as cores das fachadas, as texturas da parede, uma bromelia crescendo teimosamente no beiral, os carros estacionados, os rostos das pessoas, o olhar perdido de um aposentado, um ciclista com seu pedalar ritmado,  a tinta gasta da passagem de pedestres, os desenhos que forma o vidro do sinaleiro, o musgo que cresce no tronco seco, a passagem de um ônibus meio vazio nesta hora do dia.

Com o tempo deixamos de perceber os detalhes e nos concentramos naquilo que nos interessa. O espaço urbano se converteu só num espaço de passagem para ir de aqui até ali. Perdemos a sensibilidade de olhar e ver com atenção. E nos concentramos só em ir rapidamente de um lugar a outro. Os detalhes perdem nitidez, os rostos desaparecem e o musgo no tronco seco da arvore acaba ficando invisível. Passamos em pouco tempo do tudo ao nada.

Sem a sensibilidade para enxergar cada coisa nos seus menores detalhes, perdemos tambem a capacidade de analisar o nosso entorno próximo. passamos então a olhar a cidade com olhos menos atentos. Ficaremos também sem a capacidade de olhar e entende-la na sua complexidade. Os contornos indefinidos ocupam o lugar que antes ocupavam os detalhes arquitetônicos da fachada, as imperfeições da telha ou a mudança de tonalidade das cores ao longo das horas do dia ou das diversas estações. Quando perdemos a sensibilidade nos embrutecemos. Perdemos capacidade de sentir, de filosofar, de pensar a cidade com profundidade e passamos a tratar, temas complexos e densos, com pressa e de forma superficial, o resultado é a simplificação do debate e de novo a perda da capacidade de refletir.

  Há um nivelamento para baixo, que nos leva sempre a níveis inferiores, dos que dificilmente conseguiremos sair. transferimos esta perda de sensibilidade a forma como vemos e percebemos o nosso entorno e como nos relacionamos com ele e com as pessoas.  Ao despersonalizar  e esquecer que a cidade só é importante na medida que atenda os anseios e seja um espaço adequado paras pessoas que nela moramos. São essas pessoas as que lhe conferem a sua alma, o seu sentimento e a sua personalidade.

A forma como a cidade cresce, como se planeja e como se desenvolve reflete a forma como ela é vista pelos seus habitantes e pelos que tem a responsabilidade de administra-la. Ao perder a visão sobre os detalhes que compõem o tudo, acabamos ficando com a nada e deixamos de enxergar o essencial.

Publicado no jornal A Notícia de Joinville SC

Passe Livre

Na Folha de São Paulo.

O Movimento Passe Livre sustenta que o transporte público deve ser gratuito. É maluquice, mas o MPL do andar de cima, sustentado pela Viúva, existe e vai bem obrigado.

Num cálculo paternal há hoje pelo menos 15 mil maganos que não pagam transporte e têm motorista. Os governos simplesmente não sabem o tamanho de suas frotas.

Cada hierarca justifica a necessidade de ter carro e motorista. O que nenhum deles explica é porque na Corte Suprema dos Estados Unidos só o presidente do tribunal usufrui esse mimo.

Quando Lawrence Summers era o principal assessor econômico do companheiro Obama, queixou-se de que não tinha carro oficial. Continuou queixando-se, até ir embora.

Elio Gaspari


15 de junho de 2013

A historia do Tio Boris

Há algumas décadas, após muito sonhar e batalhar por isso, e graças a uma nova lei criada na ex-União Soviética, tio Boris, judeu russo, conseguiu permissão de emigrar para Israel, como estavam fazendo outros camaradas russos.

Ele se queixara muito da demora. Por fim, concordaram com sua saída.
No dia da partida, na alfândega, um oficial russo revistava as bagagens de tio Boris e, de repente, ao abrir uma delas, pergunta:
- Que é isso?
- Perdão - disse Boris - o senhor deve perguntar "Quem é este?". É um busto do camarada Stalin, nosso querido timoneiro e grande dirigente do partido. Eu o levo, para nunca esquecê-lo.
- É verdade - disse o oficial - ele pensava diferente dos judeus, porém lhe felicito. Passe.

Tio Boris chega a Tel Aviv e, quando revistado, o oficial israelense abre sua bagagem e pergunta:
- Que é isso?
- Perdão - disse Boris - o senhor deve perguntar "Quem é este?". É o maldito ditador anti-semita Stalin, responsável por muitos sofrimentos, tantas desgraças e misérias impingidas ao povo judeu. Trago este busto para não me esquecer e ensinar aos jovens quem nos fez tanto mal.
- Bem senhor, acalme-se! - disse-lhe o oficial - O senhor  já está em casa, em Israel. Pode passar. Sua família o espera. 


Tio Boris foi recebido com grande alegria por seus irmãos e toda a família. Fomos todos ao kibutz, onde havíamos preparado uma grande festa. 
Ao chegar, outro sobrinho o acompanha ao quarto e o ajuda com suas coisas.
Quando tio Boris abre a valise e coloca o busto sobre sua cama, o sobrinho, espantado, pergunta:
-Tio Boris, quem é este?
-Perdão - disse Boris - você deve perguntar "O que é isso?".
Isso, querido sobrinho, são doze quilos de ouro puro.

14 de junho de 2013

Caderno de viagem

Mesquita Hassan II - Casablanca



Jogo de cena


À tarde?
Em uma amostra dos embates que virão por aí, já há queixas em relação ao horário marcado para escolher o presidente do Conselho da Cidade. Será na tarde da quinta que vem. Em tal momento, pode complicar a presença dos representantes de entidades populares, afinal, muitos estão trabalhando. no horário.


Por causa das queixas, o Ippuj começou ontem a perguntar aos conselheiros qual o horário mais adequado. Também é lembrado que as inscrições para presidente do Conselho da Cidade podem ser feitas também na hora, isto é, no dia 20.


A pesar do que informa o jornalista Jefferson Saavedra no jornal A Notícia, a consulta (sic) feita pelo IPPUJ, já parte com ampla maioria favorável ao horário comercial. O bloco de representantes do poder publico preferiria este horário. 

12 de junho de 2013

Desenvolvimento


8000 AC - Chamamos isso de "cerca" para evitar a entrada de girafas, leões, elefantes, ...
2000 DC - Chamamos "Reserva de Vida Selvagem" e evita que saiam as girafas, leões, elefantes, ...

11 de junho de 2013

A Alemanha de hoje


Um somali chega em Berlim, Alemanha, como um imigrante.
Ele se dirige à primeira pessoa que vê andando na rua e diz:
- “Obrigado Sr. Alemão por me deixar ficar neste país, dando-me casa, dinheiro para comida, assistência médica grátis, educação grátis e nenhum imposto!”
A pessoa responde:
- “Você está enganado, eu sou afegão!”
O somali segue pela rua e encontra outro passante:
- “Obrigado por ter tão maravilhoso país aqui na Alemanha!”
O passante diz:
- “Eu não sou alemão, sou iraquiano!”
O recém chegado continua andando e a próxima pessoa que ele vê ele para, estende a mão e diz:
- “Obrigado pela maravilhosa Alemanha!”
A pessoa aperta a mão dele e diz:
- “Eu sou do Paquistão, eu não sou da Alemanha!”
Finalmente ele vê uma simpática senhora e pergunta:
- “A senhora é alemã?”
Ela diz:
- “Não, sou da Índia!”
Confuso, ele lhe pergunta:
- “Mas onde estão todos os alemães?”
A indiana olha para seu relógio e diz:
- ”Provavelmente trabalhando

10 de junho de 2013

Para pensar acordado








"Aprendi no berço com minha mãe que não há homem meio honesto ou meio desonesto. Ou são inteiramente honestos ou não o são." 

(Jânio Quadros)

9 de junho de 2013

As contas nunca fecham


Somos um grupo de cinco amigos que no mínimo uma vez por mês saímos para jantar, conversar e passar uns bons momentos. Escolhemos lugares aonde a comida seja boa, o local agradável e aonde a boa conversa seja o principal atrativo. Mas inevitavelmente ao final as contas nunca fecham. Sempre acabamos discordando e sempre tem alguém que não sai satisfeito. O problema é sempre o mesmo, o rateio da conta.

No outro dia mesmo a conta foi R$ 295,00. Foi feita a conta e tocaria a R$ 60 e poucos para cada um. Mas um não tinha bebido vinho e não achou justo ter que pagar por ele. Outro não pediu entrada. Dois não tomaram sobremesa. Outros dois racharam um file mignon delicioso e a verdade é que a porção dava facilmente para dois. Os três que chegaram mais cedo tinham tomado umas cervejas. Dois pediram um aperitivo e três finalizaram o jantar com um digestivo. O resultado é que a conta não poderia ser simplesmente dividida entre os cinco em partes iguais. O pior é que esta historia se repete invariavelmente a cada jantar.

Alguém salomonicamente propôs que simplesmente cada um pague a sua conta. E há três que não concordam Aonde se viu? Que cada um pague por separado, além da cara de poucos amigos que fazem os garçons quando alguém tem a ousadia de pedir contas separadas. Somos amigos, saímos para conversar, nos divertir, o rachar a conta é parte da nossa amizade, não é um jantar de negócios, e não deixam de ter parte de razão.  


Como no grupo há dos engenheiros e um deles é engenheiro de sistemas estão debruçados em desenvolver um logaritmo que rode num aplicativo para telefone que consiga fazer a divisão da conta dos nossos jantares de forma rápida e justa. Já levam um bom tempo, debruçados no problema, e até agora não há algoritmo que consiga resolver o problema. Se conseguirem alem de colocar o aplicativo na rede para que possa ser baixado é possível que alguma administração pública se interesse pela engenhoca e seja possível distribuir também as contas entre os contribuintes de forma mais justa, porque este sistema atual esta muito parecido com as nossas contas do restaurante, ninguém esta satisfeito com o resultado e o pior é que como nos nossos jantares a conta esta ficando mais cara cada mês e a quantidade de comida tem diminuído. Uns comem muito e pagam pouco e a maioria esta pagando muito caro pelo pouco que comeu.

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

8 de junho de 2013

James Bond vs Goldfinger



Caderno de viagem



Os onipresentes bunkers pipocam como cogumelos no meio dos campos floridos da primavera albanesa. Testemunhas silenciosos de um passado belicoso e conflitivo, afortunadamente cada vez mais distante.

6 de junho de 2013

A polemica do crematório



Dois pontos ainda não ficaram claros e precisariam ser melhor apresentados no debate sobre a instalação de um crematório no cruzamento das ruas Tuiuti com a Santos Dumont  Por um lado o numero cada vez maior de famílias joinvilenses que optam por cremar seus mortos em cidades próximas que contam com o serviço, mostra haver demanda aceitação pela cremação. Pessoalmente estou convicto que é o melhor método. A prova disso e que tanto meu pai, como minha irmã foram cremados.

Não me parece por tanto que esteja em discussão a necessidade ou não de instalar um crematório em Joinville. Os impactos ambientais provocados pelos cemitérios e a necessidade cada vez maior de espaço faz que sejam necessárias alternativas, e o crematório é uma delas, entre outras possíveis.

O verdadeiro debate que se desenrola esta na oferta de apenas uma possibilidade de localização  e dos interesses ou vantagens que podem ser distribuídas. É evidente, ou deveria, que o debate para instalação ou não de um crematório em Joinville,fosse transparente, participativo e amplo, fugindo de cometer os erros cometidos até agora. O que esta sendo discutido é a instalação de um crematório num imóvel especifico e transferi-lo para outra esfera, não da forma clientelista e pontual como é tratado o planejamento urbano de Joinville.

Se o local previsto para sua instalação fosse as margens de uma BR, como já fizeram em Balneário Camboriu ou em Jaraguá do Sul, o debate estaria esvaziado.


Outro ponto que precisa também ser melhor esclarecido é a afirmação do Presidente do IPPUJ, que assevera: "O crematório é uma atividade institucional, não poluidora e de baixo impacto sobre a mobilidade".

A afirmação é estranha porque é difícil entender como um serviço prestado por uma empresa privada pode ao mesmo tempo ser considerada “institucional”. Interessante também que seja considerada não poluidora sem maior analise e com tanta tranquilidade e finalmente que seja considerada de baixo impacto para a mobilidade quando  quem já participou do velório, do enterro ou da cremação de uma pessoa conhecida e querida na sociedade deve lembrar bem do impacto no seu entorno, principalmente nesse quesito mobilidade. Mas como Joinville não tem pressa nem vontade em exigir o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) é mais cômodo dizer que não há impacto, ainda que seja uma irresponsabilidade sair fazendo este tipo de afirmações alegremente.

Caderno de viagem




Cerejas a fruta tipica da primavera no hemisfério norte. Doces em toda a gama de cores do amarelo ao vermelho intenso. 
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