2 de agosto de 2016
Preservação
2 de julho de 2014
Livros nos fazem mais livres
12 de fevereiro de 2013
10 de julho de 2012
9 de maio de 2012
Criatividade albanesa
4 de maio de 2012
Cultura e humor

Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.
Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena e Hermes tomou a forma de seu escravo Sósia, para montar guarda no portão.
Com a gravidez de Alcmena, uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.
No fim, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida do deus.
Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules. A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe em casa".
Portanto, ANFITRIÃO é sinônimo de CORNO MANSO e FELIZ!
RESUMINDO:
QUANDO DISSEREM QUE VOCÊ É UM BOM ANFITRIÃO FIQUE DE ORELHA EM PÉ.
15 de março de 2012
Apostas
A alternativa com maiores chances é o Gabinete do Prefeito.
Na área cultural as opções são minimas. Não há mais prédios que possam ser interditados.
24 de maio de 2011
Para pensar acordado
Toda cultura nasce da mescla, do reencontro, do choque. Ao contrário, é do isolamento que morrem as civilizações.
Octavio Paz (1914-1998), escritor mexicano
7 de novembro de 2010
Para pensar acordado
16 de setembro de 2010
2 de junho de 2010
A perigosa elite (*)

Não se trata de uma elite intelectual, porque escrever um texto de 1.900 toques, não pode ser considerado um grande esforço intelectual. Deve ser encarado, como máximo, como um exercício de redação, que deve estar ao alcance de um aluno que tenha concluído o segundo grau. Não muito mais do que isto. A idade, em alguns casos, acrescenta a experiência, para identificar os temas sobre os que vale a pena escrever.Os leitores são quem conferem ou não a credibilidade ao texto.
Mas expor idéias e abrir para o debate temas que interessam a sociedade é perigoso e desperta temores, porque pode levar as pessoas a pensar, e o que é pior a fazer do exercício de pensar um habito. Tem gente que consegue fazer isto inclusive regularmente. Alguns radicais fazem do pensar um costume diário, quase corriqueiro. Esta gente é perigosa, porque além de ler e escrever, tem ainda desenvolvido uma capacidade critica, que faz que não acreditem em tudo o que é dito. Ousam questionar as verdades oficiais. Apresentam outros argumentos, incluso provas que refutam discursos triunfalistas e os exageros habituais dos políticos de plantão.
Ainda bem que só uma minoria, menos de 1 de cada 4 brasileiros, tem acesso a estes textos, que se estivéssemos no Irã já teriam sido proibidos faz muito tempo. Estas elites perigosas, precisam ser vigiadas de perto, suas leituras, seus comentários, suas opiniões devem ser monitorados, porque representam um perigo real e imediato, para o vicejar da ignorância.
Uma sociedade que não lê, é uma sociedade que desaprende a pensar. A leitura de jornais, semanários e principalmente livros faz as pessoas mais livres e menos manipuláveis, desenvolve cidadãos mais responsáveis e mais críticos. A quem pode interessar uma sociedade como esta? Ou a quem pode não interessar?
(*) Lembre se você leu e compreendeu, você também forma parte desta elite perigosa
22 de maio de 2010
APRENDA O CORRETO:
E a gente pensa que repete corretamente os “ditos populares” - Dicas do Prof. Pasquale:
No popular se diz: Esse menino não pára quieto, parece que tem bichocarpinteiro. Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro?
Correto: Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro. Tá aí a resposta para meu dilema de infância! EU NÃO SABIA. E VOCÊ?
Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.
Enquanto o correto é: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão. Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?
Cor de burro quando foge.
O correto é: Corro de burro quando foge! Esse foi o pior de todos! Burro muda de cor quando foge? Qual cor ele fica? Porque ele muda de cor?
Outro que no popular todo mundo erra: Quem tem boca vai a Roma. Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!
O correto é: Quem tem boca vaia Roma. (isso mesmo, do verbo vaiar).
Outro que todo mundo diz errado, Cuspido e escarrado - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é: Esculpido em Carrara. (Carrara é um tipo de mármore).
Mais um famoso! Quem não tem cão, caça com gato. Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!
O correto é: Quem não tem cão, caça como gato, ou seja, sozinho!
Vai dizer que você falava corretamente algum desses?
18 de janeiro de 2010
Um jeito divertido de promocionar a cultura
As pessoas gostam de boa musica e não deveria ser preciso pagar verdadeiras fortunas. É possível em ambientes menos sofisticados, sem cenários fabulosos, sem orçamentos impagáveis, oferecer um espectáculo de alta qualidade.
21 de dezembro de 2009
Lula é cultura
O sempre surpreendente presidente, nos ofereceu hoje um PORCAMENTE remunerados. Como Lula, sempre é cultura, buscamos a verdadeira definição....a mensagem presidencial deveria querer dizer PARCAMENTE...mas como ele repetidamente tem tido problemas com a utilização de algumas letras a mensagem pode ter chegado truncado a imprensa, que sempre maldosa, se diverte mostrando a natureza ignara do nosso lider maior.
MAL E PORCAMENTE
A expressão original seria “mal e parcamente”, unindo o substantivo mal, com sentido de sofrimento físico e moral (como doença, desgraça ou infortúnio), à ação das deusas Parcas, que presidiam a vida humana (o termo de composição “mente” indicando modo, intenção, fim). Sendo assim, o sentido da frase seria o de precisar que se as coisas não iam bem, a responsabilidade por isso deveria ser atribuída à ação das deusas que cuidavam da sorte dos homens. Elas eram três fiandeiras - Cloto, Láquesis e Átropos -, filhas da Noite e de Érebo, ou de Júpiter e de Têmis, ou ainda da Necessidade e do Destino, e tão velhas quanto a Terra e o Céu. A primeira – Cloto, cujo nome significa “fiar” – produzia o fio dos destinos humanos; a segunda – Láquesis, ou “ver a sorte, examinar a sorte” – colocava o fio no fuso; e a terceira – Átropos, que quer dizer “a inflexível” – cortava sem dó nem piedade o fio que media a vida de cada mortal.
As deusas habitavam um lugar nas regiões olímpicas, de onde dirigiam não apenas a sorte dos mortais, mas também o movimento das esferas celestes e a harmonia do mundo. Merecedoras de grandes honrarias por parte dos gregos e dos romanos, as fiandeiras divinas também determinavam o nascimento dos homens, além de conduzir e fazer sair do Tártaro, abismo situado no fundo do Inferno, os heróis que se atreviam a penetrar naque-las paragens terríveis.
Mas o tempo foi modificando o sentido da expressão. Primeiramente, o “mal” perdeu o seu significado original e passou a representar o defeituoso, o incorreto, o imperfeito. Em seguida, o “parcamente” desvinculou-se das deusas Parcas e adquiriu a conotação de pouca coisa, de algo reduzido e moderado, mas em razão de o termo “parco” ser pouco usado em nosso linguajar diário, mais o fato de que os apressados pronunciam “porcamente” com mais facilidade do que “parcamente”, a frase-feita se transformou em “mal e porcamente”, na intenção de indicar coisas feitas de qualquer jeito.
Alguns estudiosos da nossa língua garantem que o porco entrou de gaiato nessa história. E com justa razão, porque porcaria é sinônimo de sujeira e imundície, enquanto o suíno, na verdade, talvez seja melhor apreciador de limpeza que muita gente boa que anda por aí. Por exemplo: sempre que lhe é possível, ele procura um cantinho afastado da baia para se desfazer daquilo que o seu aparelho digestivo não tem mais como aproveitar, ao invés de ficar andando e fazendo, como muita gente desinformada pode pensar.
FERNANDO KITZINGER DANNEMANN
8 de dezembro de 2009
Detalhes

É engraçado como as coisas mais simples ganham às vezes uma importância desproporcional a sua simplicidade. Um beiral, por exemplo, um detalhe singelo de uma construção que pode fazer toda a diferença.
Em alguns casos, esquecemos das coisas que sabemos, o que sabemos determina a nossa historia e os nossos referenciais, a nossa cultura define o que somos e o que seremos. Em outros casos desaprendemos o que gerações levaram anos para aprender, a perda do conhecimento acumulado, nos deixa mais pobres cultural e intelectualmente.
O que tudo isto tem a ver com os beirais? Nada ou tudo, dependendo de com que atenção olhemos as coisas. Que Joinville é uma cidade chuvosa, não é novidade, que os beirais cumprem uma função arquitetônica que os avos e bis avos conheciam e dominavam muito bem, tampouco é novidade.
Quando as construções apresentam em poucos meses um aspecto de abandonado, sujo e lambido, tem quem ainda se pergunta por que não ter colocado um beiral, uma pingadeira, um simples detalhe que protegeria a construção das inclemências do tempo. Ao não prestar atenção às coisas mais simples acabamos desaprendendo o que levou décadas para aprender.
Destinamos a manutenção desnecessária recursos, que fazem falta para investimentos que a nossa sociedade tanto precisa. O resultado de obras mal projetadas, pior executadas e sem atenção para os detalhes é um custo maior para todos.
Os beirais representam uma parte da nossa cultura, da nossa identidade e aos poucos vamos perdendo os nossos referenciais, pintando e repintando fachadas e muros. Desperdiçando recursos, que por limitados mereceriam uma administração mais cuidadosa. E nem estamos falando da cidade, hoje o texto faz referencia a cada um de nós.
Publicado no Jornal A Noticia
30 de agosto de 2009
Cultura popular

Por outro lado a perda destes valores e a sua descaracterização, levam a perda destes referenciais culturais y a aceitação de outros, que se convertem em caricatura da cultura popular das suas tradições.
31 de dezembro de 2008
26 de agosto de 2008
Contas para iniciantes

Os valores das contas publicas são sempre herméticos, difíceis de entender e de mensurar para quem como a gente esta acostumado a lidar com valores menores no quotidiano.
Um exemplo interessante, a prefeitura informou que o contrato da troca do piso das praças no centro de Joinville deverá custar R$ 1.500.000, sem contar os possíveis e prováveis aumentos do contrato, que tão comuns tem sido nas obras publicas. Um valor significativo em quaisquer lugar.
O governo federal lançou ontem o Programa de Qualificação de Museus para o Turismo. Na primeira etapa serão beneficiadas sete instituições, entre elas o Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, o Museu de Arte Sacra de Salvador (BA), a Casa das Artes do Divino (GO), o Museu da Inconfidência (MG), o Museu Emilio Goeldi (PA), o Museu do Homem do Nordeste (PE) e o Museu Oceanográfico (RS). O Valor total é de R$ 2.000.000, seria o equivalente a troca do piso das praças e o pedacinho de Boulevard.
Podemos achar que alhos não tem nada a ver com bugalhos, e até que pode ser verdade, para uma cidade rica como a nossa. Mas ninguém pode nos negar que em paver nos gastamos mais que em cultura.
Não vamos ganhar nenhum prémio cultural, nem os nossos museus receberão grandes investimentos, mas em cimento, não tem pra ninguém.