A perigosa elite
Na semana passada, o presidente Lula reclamou da “elite que escreve colunas neste país”. E não é que ele esta certo. Num pais em que só 24 % da população é capaz de ler e compreender um texto simples, como uma coluna de jornal. Quem lê ou quem escreve uma coluna num jornal deve ser visto como uma elite e as elites parecem perigosas.
Não se trata de uma elite intelectual, porque escrever um texto de 1.900 toques, não pode ser considerado um grande esforço intelectual. Deve ser encarado, como máximo, como um exercício de redação, que deve estar ao alcance de um aluno que tenha concluído o segundo grau. Não muito mais do que isto. A idade, em alguns casos, acrescenta a experiência, para identificar os temas sobre os que vale a pena escrever.Os leitores são quem conferem ou não a credibilidade ao texto.
Mas expor idéias e abrir para o debate temas que interessam a sociedade é perigoso e desperta temores, porque pode levar as pessoas a pensar, e o que é pior a fazer do exercício de pensar um habito. Tem gente que consegue fazer isto inclusive regularmente. Alguns radicais fazem do pensar um costume diário, quase corriqueiro. Esta gente é perigosa, porque além de ler e escrever, tem ainda desenvolvido uma capacidade critica, que faz que não acreditem em tudo o que é dito. Ousam questionar as verdades oficiais. Apresentam outros argumentos, incluso provas que refutam discursos triunfalistas e os exageros habituais dos políticos de plantão.
Ainda bem que só uma minoria, menos de 1 de cada 4 brasileiros, tem acesso a estes textos, que se estivéssemos no Irã já teriam sido proibidos faz muito tempo. Estas elites perigosas, precisam ser vigiadas de perto, suas leituras, seus comentários, suas opiniões devem ser monitorados, porque representam um perigo real e imediato, para o vicejar da ignorância.
Uma sociedade que não lê, é uma sociedade que desaprende a pensar. A leitura de jornais, semanários e principalmente livros faz as pessoas mais livres e menos manipuláveis, desenvolve cidadãos mais responsáveis e mais críticos. A quem pode interessar uma sociedade como esta? Ou a quem pode não interessar?
(*) Lembre se você leu e compreendeu, você também forma parte desta elite perigosa
Não se trata de uma elite intelectual, porque escrever um texto de 1.900 toques, não pode ser considerado um grande esforço intelectual. Deve ser encarado, como máximo, como um exercício de redação, que deve estar ao alcance de um aluno que tenha concluído o segundo grau. Não muito mais do que isto. A idade, em alguns casos, acrescenta a experiência, para identificar os temas sobre os que vale a pena escrever.Os leitores são quem conferem ou não a credibilidade ao texto.
Mas expor idéias e abrir para o debate temas que interessam a sociedade é perigoso e desperta temores, porque pode levar as pessoas a pensar, e o que é pior a fazer do exercício de pensar um habito. Tem gente que consegue fazer isto inclusive regularmente. Alguns radicais fazem do pensar um costume diário, quase corriqueiro. Esta gente é perigosa, porque além de ler e escrever, tem ainda desenvolvido uma capacidade critica, que faz que não acreditem em tudo o que é dito. Ousam questionar as verdades oficiais. Apresentam outros argumentos, incluso provas que refutam discursos triunfalistas e os exageros habituais dos políticos de plantão.
Ainda bem que só uma minoria, menos de 1 de cada 4 brasileiros, tem acesso a estes textos, que se estivéssemos no Irã já teriam sido proibidos faz muito tempo. Estas elites perigosas, precisam ser vigiadas de perto, suas leituras, seus comentários, suas opiniões devem ser monitorados, porque representam um perigo real e imediato, para o vicejar da ignorância.
Uma sociedade que não lê, é uma sociedade que desaprende a pensar. A leitura de jornais, semanários e principalmente livros faz as pessoas mais livres e menos manipuláveis, desenvolve cidadãos mais responsáveis e mais críticos. A quem pode interessar uma sociedade como esta? Ou a quem pode não interessar?
(*) Lembre se você leu e compreendeu, você também forma parte desta elite perigosa
apesar de você achar que o povo é burro, quando lê editoriais, sabe muito bem que vocês defendem os "patrões" e que sempre se fode na visão do patrão é o trabalhador. Foi-se o tempo dos formadores de opinião, tirando essa pequena provincia no norte catarinense
ResponderExcluirO sempre inteligente Ivan Rocha,não se deu conta no seu texto, que por ler e compreender o que le, forma parte desta elite, que critica.
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