24 de junho de 2010

Joinville Cidade do Lazer

Joinville Cidade do Lazer



Com freqüência os joinvilenses manifestam com veemência as poucas oportunidades de lazer que a cidade oferece. Parte das criticas são pertinentes, porem aparecem a cada dia oportunidades para que possamos fazer mais turismo interno e desfrutar de mais opções de lazer.


O jornal A Noticia dedicou duas paginas da sua edição dominical a divulgar algumas destas oportunidades. A matéria aparentemente dedicada a coleta seletiva, encerra grandes oportunidades para promover o lazer e principalmente o turismo na cidade. Na forma de uma simpática gincana, os joinvilenses são convidados a contribuir para reduzir a produção de lixo, combater a poluição e ao mesmo tempo passar um tempo bem entretido, percorrendo a cidade de um extremo ao outro.


A brincadeira inicia com a separação do lixo, inicialmente em orgânico e inorgânico, depois em reciclável e não reciclável, finalmente separando vidro, plástico, papel e metal. Aqueles que conseguem passar desta fase, adquirem o direito de alcançar a fase seguinte, nesta etapa se incorporam outros critérios e o lixo é separado por pilhas e baterias que formam um conjunto. Tijolos, telhas e material de construção são incluídos em outra categoria. Pneus e lixo industrial pertencem a dois grupos diferentes e tem destinos distintos. Moveis e animais mortos a pesar de aparentemente bem diferentes estão incluídos na mesma categoria. Finalmente o lixo informático, os eletrodomésticos e os celulares são classificados de acordo com o seu local de destino.Se consideramos que cada uma das categorias deve ser encaminhada a locais diferentes, temos um bom programa para um final de semana.


Os locais de destino do lixo reciclável estão bem distribuídos por toda a cidade, desde o distrito industrial na zona norte, a sede da Fundema na região central ou também nos Bairros Gloria, Bucarein, Costa e Silva, Vila Nova ou Jardim Sofia o que faz que a entrega de dois ou três materiais de categorias diferentes, nos permitam atravessar a cidade de um extremo ao outro.

Existiria o risco que estes serviços algum dia fossem organizados e coordenados de uma forma lógica e racional, o que acabaria com a divertida gincana em que temos convertido a coleta seletiva e deixaríamos a nossa cidade com menos opções de lazer.


Publicado no jornal A Noticia

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